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“Informação não é doença virótica passível de ser transmitida. Se assim for encarada possivelmente poderá ser
tratada e banida do indivíduo. Sua função é de conscientização e ninguém repassa consciência. Ela deve ser
criada, desenvolvida e incentivada a tal processo. Para tanto é necessário que se trabalhe com a noção de
sentido. A informação deve se posicionar de tal forma frente ao indivíduo que ele possa relacioná-la com sua
vida. É este gancho que garante sua posse, elaboração e o desejável efeito de transformação.”
Roberto Chateubriand - GAPA/MG
A chave que abre o baú do nosso ser são técnicas específicas para esse fim e esta é a direção
para onde nos propomos caminhar quando iniciamos este trabalho. Para que tudo isso
aconteça de forma saudável, faz-se necessário criarmos um ambiente lúdico, onde a
confiança, o humor, a criatividade e a espontaneidade prevaleçam. A partir daí, os bloqueios,
as barreiras e os paradigmas, tornam-se mais fáceis de serem superados, prevalecendo a
reflexão, a aprendizagem e o desenvolvimento.
Cabe acrescentar que o jogo como estratégia de prevenção deve incluir elementos essenciais
como: informação básica sobre HIV/AIDS; acesso a serviços de saúde; reflexão sobre as
atitudes sociais e os comportamentos que permitam a cada indivíduo desenvolver sua própria
sexualidade de modo seguro e saudável. Os jogos não só dão informações como desafiam as
pessoas a pensarem sobre todos os aspectos o seu estar no mundo.
Sobre Jogos
Jogos são atividades estruturadas com objetivo de aprendizado cujo conteúdo ou processo
difere da consumação da atividade em si. Os jogos oferecem o resgate do lúdico e da
espontaneidade, onde a resposta do indivíduo a uma situação nova torna-se uma nova resposta
a uma situação velha.
2 - O Facilitador de Jogos
Como coordenador das atividades deve:
· estabelecer uma relação que propicie a formação de vínculo com o grupo em questão, a
fim de obter um relacionamento saudável, espontâneo.
· conhecer e dominar a teoria sobre os jogos que pretende utilizar. Para isso, recomendamos
ao profissional interessado em trabalhar com Dinâmica de Grupos o aprofundamento
através de leituras para validação de seu trabalho prático.
· ter disposição e abertura frente ao outro para trocar, compartilhar e, acima de tudo,
aprender.
3 - Os Integrantes do Grupo
Devemos ter em mente que:
· há pessoas que prejulgam o jogo com muitas barreiras, mas com a condução adequada,
percebemos que essa resistência inicial pode ser facilmente transposta.
· cada grupo apresenta uma natureza própria pois o contexto grupal é estruturado de acordo
com as características de cada um, sendo bastante peculiar a forma de percepção e
comunicação nos grupos.
· os comentários decorrentes devem permitir uma liberdade de expressão acerca da
experiência vivida para que cada um exponha seu modo de pensar, sentir e perceber.
· existem participantes que denotam condutas e ações extremamente inadequadas. Neste
caso, o facilitador deve ter sensibilidade e uma postura adequada, direcionando os
comentários aos objetivos do jogo em questão.
· é importante permitir que as pessoas possam perceber suas dificuldades sem se sentirem
ameaçadas.
Bunker
OBJETIVOS: Promover discussão a cerca de julgamentos morais e preconceitos.
TEMPO : 60 minutos
PROCEDIMENTO:
1. Distribua cópias das instruções aos participantes, e dê-lhes 30 minutos para chegarem a
uma decisão. Um grupo numeroso pode ser dividido em dois. Impressione o grupo com
a emergência da situação, avisando quanto tempo falta a cada cinco minutos. Esclareça
as instruções, se necessário, mas não acrescente nada às informações dadas.
2. Ponha em discussão em que se basearam para chegar a uma decisão. Você poderá fazer
alguns comentários sobre o processo do grupo, se tiver observado.
COMENTÁRIO:
Você pode ter de modificar o material para atender às necessidades do grupo. Alguns
participantes às vezes criticam este exercício, dizendo que é pouco realista, visto que as
decisões precisam ser tomadas com base em dados insuficientes. Alguns fatos sobre o grupo
foram cuidadosamente equilibrados (sexo, filhos, etc) e outros foram deliberadamente
deixados vagos (como a religião). Você poderá perceber que os participantes fazem
suposições sobre os ítens vagos.
VARIAÇÕES:
1. Aloque os papéis dos sobreviventes em potencial aos participantes, e peça para que
defendam sua causa pela sobrevivência.
2. Outros cenários para tomada de decisões podem ser elaborados.
3. Você pode fazer com que alguns dos personagens tenham relações (familiares, sexuais,
emocionais ou profissionais) com os participantes.
INSTRUÇÕES
Daqui a 30 minutos, um cometa irá destruir toda a vida humana na Terra, a qual entrará num
período três meses de frio e escuridão. Os cientista acham que a Terra não terá condições de
manter a vida humana. Vocês estão seguros, num bunker que os manterá em condições
apertadas, mas toleráveis, durante seis meses, passados os quais poderão sair e tentar viver lá
fora. Até onde sabem, vocês são as únicas pessoas do mundo que irão sobreviver. O bunker
tem capacidade para mais cinco pessoas, e as portas só se fecharão quando a capacidade
estiver completa. Há onze pessoas lá fora, dentro as quais vocês terão que escolher os outros
sobreviventes:
Malditas suposições
OBJETIVOS: Avaliação dos preconceitos e das reações aos mesmos.
MATERIAIS: Cartões preparados (um por participante). Cartões em branco (um por
participante). Canetas.
COMENTÁRIO:
Há um elemento de risco em deixar os participantes se insultarem mutuamente com base em
qualidades que possam efetivamente se aplicar a eles. É crucial, portanto, que este exercício
seja processado até o fim, e que todas as emoções suscitadas sejam plenamente discutidas. É,
contudo, uma maneira bem poderosa de se examinar a sensação de ser vítima de preconceitos.
VARIAÇÕES:
1. As categorias podem ser geradas pelo próprio grupo, antes do início do jogo.
2. Os participantes podem efetuar uma troca de cartão, se não se sentirem à vontade com o
que tiverem tirado.
MATERIAIS: Nenhum.
TEMPO : 20 minutos.
PROCEDIMENTO:
1. Diga aos participantes para imaginarem que você está dando uma festa. Você, é o
anfitrião, mas está tão ocupado que só tem tempo de pôr um drinque na mão do co-
instrutor/cúmplice e apresentá-lo a um participante dizendo: “Este é o Fulano. Tenho
certeza de que vocês têm muita coisa em comum. Com licença ...”
2. Peça aos participantes para pensarem em que perguntas irão fazer para descobrir mais
sobre aquela pessoa.
VARIAÇÕES:
Este exercício pode ser usado para avaliar as formas de comunicação.
1. Processe a diferença entre as perguntas que foram feitas:
2. Avalie como cada pergunta pede um tipo de respostas que pode bloquear o canal de
comunicação.
3. Reflita sobre as possíveis consequências disto em situações diversas: consulta médica;
compra e venda de produtos; encontro casual; atendimento à clientes, etc.
Tipos de perguntas:
Aberta: Aonde você foi nas férias?
Fechada: Você foi à Flórida nas férias?
Múltipla: Você foi à Flórida nas férias, foi em excursão ou não, e levou a família?
Reflexiva: Então você foi à Flórida nas férias. O que achou?
Retórica: Então, você voltou de uma viagem de férias, né?
Dirigida: Você está ansioso para viajar nas férias, não está?
Está na cara
OBJETIVOS: Identificação de rótulos através das reações que eles provocam.
TEMPO : 20 minutos.
PROCEDIMENTO:
1. forme pares com os participantes, sem incluir o instrutor. Avise que você irá pôr uma
etiqueta na testa de cada um deles, a qual fornecerá instruções sobre como aquela
pessoa deve ser tratada pelas outras. Faça isso. Cada um não deverá ter a chance de ver
a própria etiqueta.
2. Peça aos participantes para discutirem sobre um assunto pertinente ao treinamento por 10
minutos, cada um reagindo ao outro como se os dizeres na etiqueta fossem verdadeiros.
3. Passados os 10 minutos, interrompa a conversa, reúna todos e discuta em grupo como
cada um conseguiu adivinhar o que estava escrito na própria etiqueta. Peça para que
conte casos análogos dam própria experiência. Como essas mensagens poderiam ser
transmitidas? Eles estão conscientes de estar enviando esse tipo de mensagens às outras
pessoas?
VARIAÇÕES:
Uma outra tarefa para os pares pode ser persuadir a outra pessoa a ir a algum lugar de sua
escolha; manter relações sexuais sem preservativo; usar mesma seringa, etc.
TEMPO : 20 a 30 minutos.
PROCEDIMENTO:
1. Exponha sobre a mesa, em blocos, os bonequinhos.
2. Solicitar que cada participante escolha o(s) seu(s) retrato(s). Depois pedir para cada um,
individualmente, apresente sua(s) escolha(s) e justifique.
COMENTÁRIO:
Este exercício pode ser usado para identificar os modos de sentir diante de situações adversas
(resultado positivo de exame anti-HIV próprio ou de alguém próximo; perda de pessoas
queridas; quando vítima de preconceitos; etc).
Outro modo é usá-lo no início do treinamento/oficina para levantar como cada pessoas se
sente diante do assunto em questão; e ao final, você notará como as formas de pensar e sentir
se modificam de um momento a outro.
VARIAÇÕES:
Além de escolher para si, cada participante escolhe um retrato para seu colega à direita e o
feedback é feito em conjunto.
Expressando opiniões
OBJETIVOS: Avaliação das manifestações da sexualidade.
TEMPO : 30 minutos.
PROCEDIMENTO:
Trabalho individual
1. Pedir aos participantes que pensem em algo que tenham visto, ouvido, falado ou sentido
sobre sexualidade.
2. Solicitá-los a guardar esses pensamentos para si. Não é necessário escrever.
Trabalho em grupo
1. Formar grupos de 5 e solicitar que conversem sobre diferentes situações em que a
sexualidade é manifestada pelas pessoas no ambiente social.
2. Entregar revistas, jornais, cartolinas, canetas, tesouras, e cola aos grupos.
3. Solicitar aos grupos a montar um painel com figuras, anúncios e textos que estejam
relacionados com a sexualidade.
4. Após a elaboração do painel, pedir a cada grupo que eleja um representante para explicar
como foi o processo de discussão e de montagem do painel.
5. Cada representante de grupo coloca seu painel em uma parede da sala e explicará para o
grande grupo o seu real significado.
6. Após as apresentações, abrir um debate com todos os participantes.
7. O facilitador poderá fazer uma síntese dos tópicos apresentados e incentivar a reflexão
sobre as manifestações da sexualidade em diferentes culturas.
VARIAÇÕES:
1. Poderão ser discutidos vários tópicos: exames; soropositividade; comportamento de risco;
sexo seguro; crenças e mitos; medos; etc.
Guardando segredos
OBJETIVOS: Avaliação da importância da confiança e do sigilo.
TEMPO : 30 minutos.
PROCEDIMENTO:
1. Inicie o exercício apresentando a questão do sigilo. Lembre ao grupo que as pessoas se
sentem mais à vontade para discutir problemas e sentimentos pessoais se tiverem
certeza de que o orientador não vai comentar seu caso com mais ninguém sem sua
autorização.
2. Divida o grupo em duplas. Peça a cada um pensar em alguém de sua confiança e escrever
dez palavras descrevendo essa pessoa tais como: amiga, íntima, honesta, cúmplice, etc.
3. Peça a cada dupla para ler suas palavras para todo o grupo e escrevê-las em uma folha
grande de papel, marcando as palavras comuns.
4. Divida o grupo em grupos menores de até três ou quatro participantes para discutir as
seguintes perguntas:
· O que precisa dizer e fazer, quando está orientando alguém, para ajudá-lo a confiar em
você?
· O que precisa fazer para que a pessoa continue a ter confiança em você?
· O que poderia acontecer se o sigilo não fosse mantido?
· Quais os benefícios de manter o sigilo?
Convide uma pessoa de cada grupo para falar sobre as conclusões do mesmo.
1. Apresente a cada grupo menor uma situação e peça-lhes para discutir suas reações e
sentimentos se estivessem naquela posição.
Sugestões:
· Você foi diagnosticado como HIV+. O orientador prometeu não contar a ninguém sobre o
diagnóstico sem sua permissão. Três dias depois, você recebe um telefonema de um
amigo que quer confirmar a notícia de que você está com HIV +. Seu amigo soube pelo
orientador.
· Você trabalha em uma fábrica e o grupo de coleta de sangue chega. Enquanto está
preenchendo o questionário, você menciona para a enfermeira que foi tratado de uma
doença sexualmente transmissível há 4 meses. Seu sangue não é coletado. Depois, um
amigo lhe diz que a pessoa atrás de você na fila de doação viu seu questionário e está
espalhando entre todos que você tem AIDS.
MATERIAIS: Nenhum.
TEMPO : 90 minutos.
PROCEDIMENTO:
1. Pedir aos participantes que fiquem de pé formando um círculo. Então aperte a mão de
uma pessoa, explicando que durante este jogo um aperto de mão significa uma relação
sexual sem proteção. Arranhar levemente a palma da mão ao apertá-la significa que o
corpo da outra pessoa foi exposto ao HIV. Demonstre isso à pessoa cuja mão você está
apertando e peça às outras para passar isso em torno do círculo.
Lembre aos participantes que, como acontece com todos os vírus, ser exposto ao HIV nem
sempre significa que a pessoa se torne infectada. Entretanto, há uma grande chance de
que a exposição leve à infecção.
2. Peça a todos para fechar os olhos e explique que você vai andar em volta do círculo várias
vezes e tocar uma pessoa no ombro. Durante o resto do exercício essa pessoa será
considerada soropositiva e não deverá contar a ninguém.
3. Depois de tocar uma pessoa, peça a todos que abram os olhos e pergunte se sabem quem
tem o HIV.
Lembre a todos que não é possível saber quem tem HIV só olhando. O que sentiram
enquanto você estava andando em torno deles?
4. Explique que os participantes devem andar e falar uns com os outros e se quiserem, apertar
as mãos. Cada pessoa pode apertar as mãos de até 3 pessoas. O “soropositivo” deve
arranhar as mãos de todas as pessoas com quem trocar um aperto de mão.
5. Quando terminarem os apertos de mãos, peça às pessoas para formarem de novo o círculo.
Peça a todos que tiveram sua palma da mão arranhada e à pessoa cujo ombro foi tocado
para ficarem dentro do círculo. Os demais podem sentar-se num círculo externo.
Pergunte se alguém preferiu não apertar mãos.
6. Peça as pessoas do círculo interno para se sentarem e lembre que no jogo seus corpos
foram expostos ao HIV, mas elas não sabem ainda se foram infectadas.
Como se sentem? Contariam a alguém? Quem? Que tipo de apoio desejam? Continuariam
a fazer sexo sem proteção? O que as pessoas do círculo externo acham das que estão no
círculo interno?
7. Fale sobre a diferença entre infecção pelo HIV e a AIDS, sobre como funciona o teste para
HIV e sobre a necessidade de aconselhamento antes e depois do teste. Pergunte o que as
pessoas sentem a respeito de submeter-se ao teste para o HIV.
Por que elas decidiram receber aconselhamento e fazer o teste ou não.
8. Peça às pessoas no círculo interno para imaginar que decidiram fazer o teste. Assegure-se
de que elas sabem sobre serviços de aconselhamento e testes disponíveis na região,
assim como sobre quantos dias esperam pelo resultado. Entregue um cartão a cada
pessoa, mas não peça-lhes para olharem ainda.
Como se sentem enquanto esperam pelo resultado?
9. Peça a cada pessoa para ler seu cartão. Aquelas com cartões NEGATIVO podem juntar-se
ao círculo externo.
O que elas sentem? Discuta se seria possível reduzir seu risco e como poderiam fazer isso.
10. Pergunte às pessoas no círculo interno com cartões POSITIVO como estão se sentindo.
Contariam a alguém? Quem? Mudariam seu comportamento? Isso seria fácil ou difícil? O
que poderiam fazer e que tipo de apoio desejariam?
11. Depois peça a cada um para dizer como se sentiram durante o jogo.
COMENTÁRIOS:
Neste exercício, as pessoas frequentemente experimentam reações emocionais fortes.
Contatos pessoais
OBJETIVOS: Avaliação das manifestações da sexualidade.
TEMPO : 30 minutos.
PROCEDIMENTO:
Trabalho individual
1. Pedir aos participantes que pensem em algo que tenham visto, ouvido, falado ou sentido
sobre sexualidade.
2. Solicitá-los a guardar esses pensamentos para si. Não é necessário escrever.
Trabalho em grupo
1. Formar grups de 5 e solicitar que conversem sobre diferentes situações em que a
sexualidade é manifestada pelas pessoas no ambiente social.
2. Entregar revistas, jornais, cartolinas, canetas, tesouras, e cola aos grupos.
3. Solicitar aos grupos a montar um painel com figuras, anúncios e textos que estejam
relacionados com a sexualidade.
4. Após a elaboração do painel, pedir a cada grupo que eleja um representante para explicar
como foi o processo de discussão e de montagem do painel.
5. Cada representante de grupo coloca seu painel em uma parede da sala e explicará para o
grande grupo o seu real significado.
6. Após as apresentações, abrir um debate com todos os participantes.
7. o facilitador poderá fazer uma síntese dos tópicos apresentados e incentivar a reflexão
sobre as manifestações da sexualidade em diferentes culturas.
VARIAÇÕES:
1. Poderão ser discutidos vários tópicos: exames; soropositividade; crenças e mitos; medos;
etc.
A Escada
OBJETIVO: Identificar e refletir sobre os valores de vida.
MATERIAIS: Sala ampla, folhas de papel sulfite, pincéis atômicos, fita crepe.
TEMPO : 30 minutos
PROCEDIMENTO :
1. O facilitador solicitará que os participantes caminhem pela sala e pensem sobre: “ O que é
mais importante na sua vida”?
2. O facilitador pedirá a cada participante que pegue uma folha de papel e um pincel atômico.
3. O facilitador pedirá que a folha seja dividida em 3 partes, no sentido do comprimento.
4. A seguir, o facilitador pedirá que, em cada tira de papel, seja escrita uma palavra que
corresponda a um valor da vida do participante.
5. Enquanto isso, o facilitador marcará no chão da sala, com fita crepe, 3 degraus de uma
escada.
6. Certificando-se de que todos terminaram, o facilitador pede a cada participante que vá até
os degraus e coloque uma tira da palavra escrita em cada degrau, em ordem decrescente
de importância.
TEMPO : 40 minutos.
PROCEDIMENTO :
1. Dividir a turma em grupos de cinco participantes.
2. Entregar para cada grupo um descrição de uma situação diferente, para que o grupo discuta
e tome uma decisão a respeito.
3. Solicitar ao grupo que desenvolva as seguintes atividades:
4. Apontar as vantagens, desvantagens, alternativas e conseqüências para cada uma das
situações propostas na página seguinte;
5. Identificar uma única decisão sobre o caso.
EXEMPLOS DE SITUAÇÕES
Situação 1
“Quando conheci meu vizinho, éramos só amigos. Com o passar do tempo acabamos saindo
juntos e, hoje, apesar de já ter se mudado, ele vem todos os dias na minha casa. Como está
estudando, não quer se prender a ninguém. Só quer transar, mas não somos namorados. Será
que se eu transar, ele fica comigo?”
(Revista Meu Amor, nº 39)
Situação 2
“Tive uma criação muito repressora. Meus pais não me deixam namorar, nem sair com meus
amigos. Agora, estou apaixonada por um garoto que me curte um monte, só que ele usa
drogas e eu quero ajudá-lo a sair dessa.”
Situação 3
“Alex, 16 anos, namora Marina, de 17 anos há quase um ano. Ele está terminando o 2º grau e
está em dúvida se vai para a Universidade ou começa a trabalhar. Seus pais não são ricos e às
vezes até enfrentam dificuldades. Há uma semana, Marina lhe contou que acha que está
grávida. Agora Alex tem que tomar uma decisão em sua vida.
Situação 4
“Tenho 15 anos, estudo e estou gostando de um cara mais velho. Minhas amigas dão a maior
força para ficarmos juntos. Ele também está a fim. Tenho medo de me envolver e depois não
dar certo. O que devo fazer?
(Revista Querida, Ano VI nº 100)