Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) : Uma Instituição de Referência No Atendimento À Saúde Mental
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) : Uma Instituição de Referência No Atendimento À Saúde Mental
ABSTRACT: The aim of this paper is to discuss the creation and evolution of the Center for
Psychosocial Care (CAPS) in Brazil. The methodology used is the literature of exploratory
nature from books, scientific papers and existing laws that address the issue. The results
showed that since its inception the CAPS revealed a new paradigm for with care to patients
with mental disorders where the lives of these were being increasingly studied and best cared
for by these findings. Also noticed a greater scope for a large part of society. It is concluded
that the CAPS activities in Brazil meets the main proposal of the Psychiatric Reform, which is
the humanization of care to the person in psychological distress.
INTRODUÇÃO
1
Acadêmicas do segundo período de Enfermagem da Faculdade São Paulo – FSP
2
Professor Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR, Docente do Departamento de
Enfermagem da Faculdade São Paulo – FSP, e-mail: eraldo.cb@hotmail.com
______________________________________________________________________
Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 4, n. 1, jan./jun., p. 72-86, 2016. ISSN: 2358-0909
73
Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 4, n. 1, jan./jun., p. 72-86, 2016. ISSN: 2358-0909
74
MÉTODO
Na Grécia antiga, os loucos eram pessoas valorizadas pela sociedade, haja vista que os
médicos e filósofos os consideravam de tal modo que os templos e hospitais eram construídos
de maneira a permitir que, quando institucionalizados, desfrutassem de ar fresco, água pura,
luz solar. A expressão da sua fala e comportamentos diferentes eram considerados um grande
atributo de se comunicar com as divindades e isso conferiu ao louco uma valorização de
ocupar o lugar no Olimpo, que era destinado aos deuses (MIRANDA, 1994; FOUCAULT,
2002).
Na idade média, os loucos eram vistos como indivíduos, porém passaram a ser vistos
como pessoas pobres de espírito e doentes da alma (FOUCAULT, 2002). No final da Idade
Média se inicia uma nova visão de sujeito, a pessoa com transtorno mental começa, pouco a
pouco, a perder sua autonomia e seus direitos, e a sociedade passa a incorporar a imagem que
a igreja construiu, submetendo esse indivíduo a rituais religiosos de exorcismo ou adorcismo 3.
Nesse contexto religioso o médico Johan Weyer já tentava desmitificar a crença de possessão
sobrenatural como causa dos problemas mentais, e arriscou demonstrar que o comportamento
que caracterizava o louco era oriundo de uma doença (WAIDMAN, 1998).
Já na Idade Moderna, ocorreu uma grande mudança no conceito de loucura, e os que
não trabalhavam e não produziam riquezas, eram considerados marginais e improdutivos, não
podendo compartilhar o espaço nessa nova sociedade. A Revolução Francesa, ao difundir
novas ideias relativas à defesa do ser humano, permitiu a Philippe Pinel, médico pioneiro no
tratamento das pessoas com transtornos mentais, lançar as bases da moderna assistência
psiquiátrica (TUDIS; COSTA, 2000).
3
O adorcismo de possessão refere-se às manifestações diabólicas, as irrupções involuntárias do mal.
Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 4, n. 1, jan./jun., p. 72-86, 2016. ISSN: 2358-0909
75
[...] não há o que ser corrigido. Há o que ser escutado. Não há o que ser abolido. Há
o que ser recuperado. Há o que ser construído”. Freud estimula a pensar que: “não
somos iguais, há muitos diferentes. Há muitas diferenças. É preciso tratar do
sofrimento decorrente da diferença, quando é o caso, sem, no entanto, aboli-la”
(CARREIRO et al., 2005).
Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 4, n. 1, jan./jun., p. 72-86, 2016. ISSN: 2358-0909
76
Psiquiátrica nos anos 70, eclodiu em favor das mudanças de modelo de atenção e gestão de
atuação em saúde, em busca de produção de tecnologias de cuidado. O autor supracitado
ainda afirma, que tendo uma história própria, num contexto internacional de mudanças e
resultado de esforços dos movimentos sociais pelos direitos dos pacientes psiquiátricos,
compreendeu-se num conjunto de transformações de práticas, saberes e valores sociais e
culturais num processo marcado por impasses conflitos e desafios.
Como indicação de momentos práticos de reversão do modelo manicomial, podemos
citar a intervenção na Casa de Saúde Anchieta, em Santos, o Centro de Atenção Psicossocial
Dr. Luís da Rocha Cerqueira, ambos localizados em São Paulo, e o Centro Comunitário de
Saúde Mental de São Lourenço do Sul, Rio Grande do Sul, conhecido como “Nossa Casa”. A
Casa de Saúde Anchieta, é considerada um marco na história da psiquiatria brasileira, por se
tratar de uma experiência inovadora, em que ocorreu uma intervenção médico legal num asilo.
Esta pode ser considerada a primeira experiência concreta de desconstrução do aparato
manicomial no Brasil, e de construção de estruturas substitutivas (HIRDES, 2007).
Dessa forma, milhares de leitos foram, após muitas lutas fechados e está sendo
implantado uma significativa rede de serviços e dispositivos de saúde mental em todo
território nacional, com destaque especial para os CAPS que hoje são uma referência
importante para o acolhimento das pessoas em sofrimento psíquico onde foi aprovada a Lei
10,216/01, a Lei da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Assim, as iniciativas de natureza cultural
demarcam um novo contexto histórico da reforma psiquiátrica no qual a cultura se torna meio
e fim da transformação do lugar social da loucura (BRASIL, 2001).
De acordo com Amarante (2008), a história da saúde mental no Brasil, assim como a
saúde em geral foi marcada por muitas lutas e desafios. Com o advento da Reforma
Psiquiátrica Brasileira evidenciada nos anos 70, pelo Movimento dos Trabalhadores em Saúde
Mental com o lema “Por uma sociedade sem Manicômios”, surgem avanços e processos de
intervenção depois de uma era marcada por mitos, maus-tratos e muitas mortes.
Diante dessa realidade cruel, era de extrema necessidade o surgimento de um novo
modelo de contribuição, que viabilizasse uma rede que substituísse o modelo
“hospitalocêntrico”, sendo que no ano de 1986 é criado o primeiro CAPS no Brasil, amparado
pela lei 10.216/02, resultado de uma luta social que durou doze anos, atualmente, existem
cerca de 1.981 Centros espalhados pelo país como mostra o gráfico a seguir.
No próximo tópico será abordado de forma mais abrangente a criação e evolução do
CAPS no que concerne o seu surgimento, sua forma de atendimento, suas funções,
Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 4, n. 1, jan./jun., p. 72-86, 2016. ISSN: 2358-0909
77
populações atendidas, as atividades e oficinas que são oferecidas, tipos de CAPS e por fim os
profissionais que podem atuar nesses Centros de Atendimento Psicossociais.
Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 4, n. 1, jan./jun., p. 72-86, 2016. ISSN: 2358-0909
78
todos tem o direito a uma vida digna a respeito de doença mental ou outras limitações, sejam
sociais e econômicas (PITTA, 1994).
A criação do Núcleo de Atenção Psicossocial (NAPS) em Santos, e do CAPS, em São
Paulo, demonstrou a indiscutível influência direta dessas experiências na política nacional em
saúde mental. A publicação da Portaria do MS nº 224/92, em vigor desde janeiro de 1992, que
estabeleceu diretrizes e normas para a assistência em saúde mental, foi um exemplo. Ela
reafirmou os princípios do SUS, instituiu e regulamentou a estrutura de novos serviços em
saúde mental, orientados nas experiências do CAPS e do NAPS (L’ABBATE S.; LUZIO C.
A.; 2006).
Os novos serviços, denominados pela portaria como CAPS/NAPS, foram definidos
como unidades de saúde locais e regionalizadas, a partir de uma população segundo a sua
localização, e que deveriam oferecer cuidados intermediários entre o regime ambulatorial e a
internação hospitalar (BRASIL, 1997).
Os CAPS/NAPS podiam constituir-se, ainda, em porta de entrada da rede de serviços
para as ações relativas à saúde mental, considerando sua característica de unidade de saúde
local e regionalizada. Atendiam, também, a pacientes referenciados de outros serviços de
saúde, dos serviços de urgência psiquiátrica ou egressos de internação hospitalar. Deveriam
estar integrados a uma rede descentralizada e hierarquizada de cuidados em saúde mental
(CRIVES, 2003).
Dessa maneira, observa-se que a Reforma Psiquiátrica não foi uma simples reforma de
serviços prestados para indivíduos que têm problemas de saúde mental, mas sim, trata-se de
uma desinstitucionalização, como proposto por Franco Basaglia. Para Amarante (2008),
alguns setores, entendem a desinstitucionalização como desospitalização, ou, ainda, como
desassistência – abandonar os doentes à própria sorte. O autor considera que neste rol estão
incluídos determinados segmentos atavicamente conservadores, resistentes a qualquer ideia
sobre direitos de grupos minoritários.
Para Amarante (1996), há, ainda, um grupo que tem interesses econômicos em jogo e
opõe se à desinstitucionalização em virtude dos interesses constituídos. Coloca que a
tendência contra-desinstitucionalizante assume maior magnitude após o Projeto de Lei Paulo
Delgado - 3.657/89, que propõe a substituição progressiva dos hospitais psiquiátricos por
outras modalidades de assistência.
Dadas essas grande mudanças periódicas, veio a se levantar grandes problemas no que
diz respeito aos custos e a reaprendizagem dos psiquiátricas que cuidavam daqueles leitos
hospitalares. Contudo, foi estabelecido caminhos para se construir percursos e trajetórias a
Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 4, n. 1, jan./jun., p. 72-86, 2016. ISSN: 2358-0909
79
[...] a acolher os pacientes com transtornos mentais, estimular sua integração social e
familiar, apoiá-los em suas iniciativas de busca da autonomia, oferecer-lhes
atendimento médico e psicológico. Sua característica principal é buscar integrá-los a
um ambiente social e cultural concreto, designado como seu “território”, o espaço da
cidade onde se desenvolve a vida quotidiana de usuários e familiares. Os CAPS
constituem a principal estratégia do processo de reforma psiquiátrica (BRASIL,
2004).
Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 4, n. 1, jan./jun., p. 72-86, 2016. ISSN: 2358-0909
80
Os CAPS têm seus próprios espaços adequados, que são: consultórios para atividades
individuais (consultas, entrevistas, terapias), salas para atividades grupais, espaço de
convivência, oficinas, refeitório, sanitários e área externa para oficinas, recreação e esportes.
As pessoas atendidas nos CAPS são aquelas que apresentam intenso sofrimento psíquico,
preferencialmente, pessoas com transtornos mentais severos e/ou persistentes (BRASIL,
2005). Cada usuário de CAPS tem seu projeto terapêutico individual, durante a permanência
diária no serviço, segundo suas necessidades; conforme as determinações da Portaria GM
336/02:
a) Atendimento Intensivo: trata-se de atendimento diário, oferecido quando a pessoa se
encontra com grave sofrimento psíquico. Esse atendimento pode ser domiciliar, se
necessário;
b) Atendimento Semi-Intensivo: o usuário pode ser atendido até 12 dias no mês. Essa
modalidade é oferecida quando o sofrimento e a desestruturação psíquica da pessoa
diminuíram; pode ser domiciliar, se necessário;
c) Atendimento Não intensivo: à pessoa que não precisa de suporte contínuo da equipe
para viver em seu território; também pode ser domiciliar.
Os CAPS oferecem diversos tipos de atividades terapêuticas como mostra o quadro 1.
As atividades podem ser desenvolvidas fora do serviço, como parte de uma estratégia
terapêutica de reabilitação psicossocial, que poderá iniciar-se ou ser articulada pelo CAPS,
mas que se realizará na comunidade, no trabalho e na vida social.
Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 4, n. 1, jan./jun., p. 72-86, 2016. ISSN: 2358-0909
81
Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 4, n. 1, jan./jun., p. 72-86, 2016. ISSN: 2358-0909
82
CAPS PROFISSIONAL
CAPS I 1 médico psiquiatra ou médico com formação em saúde mental;
1 enfermeiro;
3 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: psicólogo, assistente social,
terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico;
4 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo,
técnico educacional e artesão.
CAPS II 1 médico psiquiatra;
1 enfermeiro com formação em saúde mental;
4 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: psicólogo, assistente social,
terapeuta ocupacional, pedagogo, professor de educação física ou outro profissional necessário ao
projeto terapêutico;
6 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo,
técnico educacional e artesão.
CAPS III 2 médicos psiquiatras;
1 enfermeiro com formação em saúde mental;
5 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: psicólogo, assistente social,
terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário de nível superior;
8 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo,
técnico educacional e Artesão.
CAPSi 1 médico psiquiatra, ou neurologista ou pediatra com formação em saúde mental;
1 enfermeiro;
4 profissionais de nível superior entre as seguintes categorias profissionais: psicólogo, assistente
social, enfermeiro, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, pedagogo ou outro profissional
necessário ao projeto terapêutico;
5 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo,
técnico educacional e artesão.
CAPSad 1 médico psiquiatra;
1 enfermeiro com formação em saúde mental;
1 médico clínico, responsável pela triagem, avaliação e acompanhamento das intercorrências
clínicas;
4 profissionais de nível superior entre as seguintes categorias profissionais: psicólogo, assistente
social, enfermeiro, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto
terapêutico;
6 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico administrativo,
técnico educacional e Artesão.
Fonte: BRASIL, 2004.
Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 4, n. 1, jan./jun., p. 72-86, 2016. ISSN: 2358-0909
83
6% 6% Centro-Oeste
34% 36% Nordeste
Sul
18%
Sudeste
Norte
Fonte: <http://www.ebc.com.br/noticias/saude/2013/05/saude-mental-em-numeros-cerca-de-23-milhoes-de-
brasileiros-passam-por>.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Grande proposta que toda essa revolução/evolução - no que diz respeito à história da
saúde mental - se deu através de muitas lutas e desafios com vários nomes de relevância
social envolvidos e fazendo a diferença para conseguir a adaptação dos pacientes em lugares
que realmente sejam propícios para lhes promover um melhor tratamento e mantê-los em
constante vínculo familiar. Dessa forma nasceu o CAPS.
Com a criação dos CAPS no Brasil, e com suas sucessivas adaptações, foi
desenvolvido um ambiente onde um os portadores de doenças mentais pudessem ser ajudados
corretamente, sem serem desassociados da sociedade, possibilitando que o mesmo permaneça
ao lado de sua família durante o tratamento.
Desse modo, podemos dizer que a reforma psiquiátrica construiu ao longo de um
período, onde não se imaginava que era possível, um novo paradigma de instituição para
pessoas com transtornos mentais graves ou não, e, dessa forma, também veio proporcionando
grande avanço à população em geral com a forma de olhar para tais indivíduos, onde durante
séculos foram jogados à margem da sociedade.
Entende-se que o objetivo maior se encontra onde os Centros de Atenção Psicossociais
são imprescindíveis à vida de sofredores de problemas mentais, de forma que visam interagir
com o paciente reabilitando-o para a vida social, reintegrando-o ao meio, proporcionando
tratamento adequado - uma vez que os dispositivos fornecem atividades diversas como
estratégia aleatória para a reabilitação psicossocial do individuo, articulada nos Centros, mas
desenvolvidas na comunidade e em sua vida, sendo que existe cinco tipos diferentes de
Centros para melhor cuidar do necessitado.
No CAPS são vistos diversos tipos de tratamentos, de acordo com a necessidade de
cada paciente, como o atendimento intensivo, semi-intensivo e não intensivo, e também o
atendimento individual, familiar, comunitário e etc., onde proporcionam maior controle e
cuidado com os mesmos.
Assim retomamos que a participação dos profissionais em conjunto com as práticas de
reinserção social do CAPS pode tornar-se uma ferramenta adicional à vida adequada e digna
merecida por tais indivíduos, e que também existe a necessidade de maiores investimentos
aos Centros de Atenção Psicossociais, de modo estrutural, medicamentos e materiais.
Todavia, nota-se ainda a necessidade de novos estudos onde possa estar concedendo
melhorias e maior difusão em sentido especial à quem ainda não sabe do que se trata o CAPS
Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 4, n. 1, jan./jun., p. 72-86, 2016. ISSN: 2358-0909
85
REFERÊNCIAS
______. Ministério da Saúde. Portaria nº. 224 de 29 de janeiro de 1992 que estabelece
diretrizes e normas para o atendimento ambulatorial e hospitalar em saúde mental. Brasília:
Ministério da Saúde, 1992.
______. Lei 10.216 de 06 de abril de 2001: Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas
portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.
Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 4, n. 1, jan./jun., p. 72-86, 2016. ISSN: 2358-0909
86
HIRDES, A. A reforma psiquiátrica no Brasil: uma (re) visão. Ciência & Saúde Coletiva, v.
14, n. 1, p. 297-305, 2009. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/csc/v14n1/a36v14n1.pdf>. Acesso em: 21 set 2015.
L’ABBATE S.; LUZIO C., A. A reforma psiquiátrica brasileira: aspectos históricos e técnico-
assistenciais das experiências de São Paulo, Santos e Campinas. Interface, Comunic, Saúde,
Educ, v.10, n.20, p.281-98, jul/dez; Assis-SP, 2006.
RIBEIRO, A. M. Uma reflexão psicanalítica acerca dos CAPS: alguns aspectos éticos,
técnicos e políticos. Psicol. USP, v. 16, n. 4, p. 33-56. 2005. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.1590/S0103-65642005000300003>. Acesso em: 17 set. 2015.
Rev. Saberes, Rolim de Moura, vol. 4, n. 1, jan./jun., p. 72-86, 2016. ISSN: 2358-0909