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LOUVOR E ADORAÇÃO
(MÓDULO 1)
Mas observando a maneira como são empregadas na Palavra de Deus, podemos perceber que
muitas vezes são empregadas ao mesmo tempo: Louvai e adorai ao Senhor, louve e exalte o
seu santo nome...
Isso é porque nos textos originais são palavras diferentes que expressam significados que são
muito importantes para nós.
As palavras para louvor vêm do hebraico hãlal, que significa fazer ruído, yãdhâ que está
associada às ações e gestos corporais que acompanham o louvor e, zãmar, que é associada à
música tocada e cantada. No Novo Testamento a palavra grega eucharistein que significa
agradecer é mais utilizada que a palavra eulogein "bendizer".
Facilmente se percebe que a louvor está muito associado a oferta, aquilo que entregamos
a Deus.
Se cantamos, tocamos, dançamos, aplaudimos, estamos louvando. A Bíblia diz que toda a
natureza louva a Deus. Pois demonstra o Seu poder, criatividade, soberania.
Salmos 69:34 - Louvem-no os céus e a terra, os mares e tudo quanto neles se move.
Isaías 44:23 - Cantai alegres, vós, ó céus, porque o SENHOR o fez; exultai vós, as partes mais
baixas da terra; vós, montes, retumbai com júbilo; também vós, bosques, e todas as suas
árvores; porque o SENHOR remiu a Jacó, e glorificou-se em Israel.
Já a palavra hebraica para adoração é abhôdhâ e o grego latreia, ambos significam servir
com temor reverente, admiração e respeito. Adoração é ter intimidade!
Este vocábulo grego latreia origina palavras como idolatria: ao qual vemos bastante por aí,
sejam as romarias católicas ou as caravanas para assistir shows de rock, onde pessoas viajam
quilômetros para ver seus ídolos, compram tudo o que tenha sua imagem, fazem de tudo para
se identificarem com ele.
A verdadeira adoração restaura o caráter do adorador, pois é para isso que fomos criados,
para servir ao Deus verdadeiro ao qual fomos criados imagem e semelhança.
Adorar a Deus é servi-lo com devoção, admiração, zelo, enfim é a intenção e a motivação, com
que a oferta é feita.
Diante a tudo isto é perfeitamente possível que eu esteja louvando a Deus sem adorá-lo.
O Pai procura verdadeiros adoradores que o adorem em espírito e em verdade (Jo 4:23). Na
busca de Deus por adoradores, como Ele está se deparando diante de você?
Deixe que Ele encontre em seu coração o espírito devoto e sincero de um verdadeiro
adorador!
O livro do Genesis 29,34 fala de Levi, como sendo o terceiro filho de Jacó e Lia, e a tribo foi
eleita para exercer o culto em Israel. Tornou-se assim uma tribo, com tarefas especiais,
separada das outras tribos e mantinha em funcionamento os sacrifícios no templo de
Jerusalém. Durante a peregrinação no deserto tinham a incumbência de zelar pelo
tabernáculo, isto é desmanchar e montá-lo em outro lugar (Nm 1,47-54). Os levitas não são os
sacerdotes mas eram seus auxiliares diretos.
O serviço dos levitas começava coma idade de vinte e cinco anos até os cinquenta anos (Nm
8,24-26). Uma vez que a Arca possuía um local permanente a idade do serviço foi para os vinte
e cinco anos.
Os levitas não possuíam terras. O dízimo do povo os sustentava, enquanto que os sacerdotes
recebiam as porções das ofertas não consumidas pelos sacrifícios, os primogênitos do rebanho
bovino e ovino, e o dízimo levítico (Nm 18,2ss, Dt 18,1-4). O livro de Deuteronômio dá grande
mostra à responsabilidade do Povo de Deus para com os filhos de Levi (Dt 12,12)
O Ministério dos levitas em detalhes encontramos descrito no livro das Crônicas (ver 1 Cr 6).
- os cantores l, Hemã, Asafe e Etã, e filhos, encarregados por Davi da música do templo (1 Cr
6,16ss).
- A relação entre o oficio levítico e o ofício profético: Jaaziel, um levita profetizou a vitória de
Josafá (2 Cr 20,14); Jedutum, o levita, é chamado de vidente do rei (2 Cr 35,15).
Concluindo: A compreensão da origem da tribo de Levi suas funções e tarefas junto a Tenda do
Tabernáculo no deserto e depois no Templo de Jerusalém, passam pela leitura dos textos
Bíblicos, e também pela linha da história que situa a destruição do Templo de Jerusalém e a
diáspora Judaica, (70 dC. ) até nossos dias em que os Judeus ortodoxos sonham na
reconstrução do Templo de Jerusalém, e que os descendentes da tribo de Levi esperam serem
reconduzidos em suas funções. Sabemos que a atual conjuntura política e religiosa construiu
muros insuperáveis. Esperamos que um dia Judeus e árabes se darão as mãos num
cumprimento de Paz.
Arca da Aliança
A Arca da Aliança (no hebraico: ארון הבריתaróhn hab·beríth; grego: ki·bo·tós tes di·a·thé·kes")
é descrita na Bíblia como o objeto em que as tábuas dos Dez mandamentos e outros objetos
sagrados teriam sido guardadas, como também veículo de comunicação entre Deus e seu povo
escolhido. Foi utilizada pelos hebreus até seu desaparecimento, que segundo especulações,
ocorreu na conquista de Jerusalém por Nabucodonosor
Segundo o livro do Êxodo, a montagem da Arca da Aliança foi orientada por Moisés, que por
instruções divinas indicou seu tamanho e forma. Nela foram guardadas as duas tábuas da lei; a
vara de Aarão; e um vaso do maná. Estas três coisas representavam a aliança de Deus com o
povo de Israel. Para judeus e prosélitos a Arca não era só uma representação, mas a própria
presença de Deus.
No livro de Êxodo (Êx 25,10-22) a Bíblia descreve a Arca da Aliança da seguinte forma: caixa e
tampa de madeira de acácia, com 2 côvados e meio de comprimento (um metro e onze
centímetros ou 111 cm), e um côvado e meio de largura e altura (66,6 cm). Cobriu-se de ouro
puro por dentro e por fora, com uma bordadura de ouro ao redor. - (Êxodo 25,10-16)
Para seu transporte, necessário para um povo ainda nômade (nómada), foram colocadas
quatro argolas de ouro nas laterais, onde foram transpassados varas de acácia recobertas de
ouro. Assim, o objeto podia ser carregado pelo meio do povo.
Sobre a tampa, chamada Propiciatório "o Kapporeth", foi esculpida uma peça em ouro,
formada por dois querubins de frente um para o outro, cujas asas cobriam e formavam uma só
peça"com" a tampa,a Biblia não diz que eles estão ajoelhados, e nem que uma asa toca na
outra,(Êxodo 25,10-21; 37,7-9). Segundo relato do verso 22, Deus se fazia presente no
propiciatório no meio dos dois Querubins de ouro em uma presença misteriosa que os Judeus
chamavam Shekinah ou presença de Deus.
A Arca fazia parte do conjunto do Tabernáculo, com outras tantas especificações. Ela ficaria
repousada sobre um altar, também de madeira, coberto de ouro, com uma coroa de ouro ao
lado.
Outros relatos bíblicos se referem ao roubo da arca por outros povos inimigos de Israel
(filisteus), que sofreram chagas e doenças enquanto tinham a arca em seu poder. Homens que
a tocavam que não fossem levitas ou sacerdotes completamente puros morriam fulminados
instantaneamente. Diante dessas terríveis doenças causadas pela presença da ""Arca"" do
Senhor Deus de Israel, os filisteus se viram numa necessidade de se livrarem do objeto
sagrado; então, a mandaram para a cidade de Gate, e logo após para Ecron, sendo sempre
rejeitada, o que acarretou na sua devolução ao povo de Israel.
O Tabernáculo
A palavra tabernáculo vem do latim tabernaculum, "tenda", "cabana" ou "barraca" e designa o
santuário portátil onde durante o Êxodo até os tempos do Rei Davi os israelitas guardavam e
transportavam a arca da Aliança, a menorá e demais objetos sagrados. Em hebraico se
chamava mishkan, משכן, "moradia", (local da Divina morada). Também se denominava
mow'ed, מֹועֵ ד, "Tenda da Reunião". Era composto de três dependências: Átrio Exterior, Santo
Lugar e Santo dos Santos.[1]
No Átrio Exterior
Altar do Holocausto - onde eram oferecidos os sacrifícios a Deus.
Bacia - Onde os Sacerdotes lavavam os pés e as mãos simbolizando uma purificação para
entrar no Santo Lugar.
No Santo Lugar
Altar do incenso - Localizado do lado oposto a entrada, no fundo, pouco antes do véu que
separava do Santo dos Santos. Era usado para se queimar incenso pela manhã e à tarde pelos
sacerdotes.
Mesa dos Pães da Proposição - Ficava logo à direita da entrada. Tinha esse nome pois todo
Sábado eram colocados 12 pães, simbolizando as 12 tribos de Israel em cima dela.
Candelabro de Ouro - À esquerda da entrada, com sete hastes. Era diariamente enchido com o
melhor azeite, pelos sacerdotes para que ele nunca se apagasse, Somente enquanto estava
sendo levado.
Propiciatório - Nada mais do que a tampa da Arca. Era o lugar onde o Sumo Sacerdote, uma
vez ao ano, no dia da Expiação, aspergia o sangue pela remissão de seus pecados e pelos
pecados do povo.[2]
Tabernáculo pode também designar o sacrário, um pequeno cofre colocado sobre o altar das
Igrejas onde são guardadas a píxide ou a custódia, onde está a Eucaristia.
Davi o Salmista
DAVI, EXEMPLO DE UM ADORADOR
Ao estudarmos a biografia deste servo de Deus, observamos que Davi não foi apenas um
pastor que se tornou em um guerreiro, e, posteriormente, no rei de Israel. Ele foi também um
grande músico: compôs mais de 70 salmos, tocava muito bem a sua harpa e demonstrou
habilidade na organização do cântico ao assumir o reino de Israel. Vejamos porque ele é um
exemplo de adorador:
1. Davi foi conhecido como músico: Quando Saul estava sendo atormentado por um espírito
mau, ele disse: “Buscai-me, pois, um homem que toque bem, e trazei-mo”. Um dos seus servos
lhe respondeu: “… tenho visto um filho de Jessé, que sabe tocar …” (I Sm 16.17,18). Esta
expressão revela que o servo do rei conhecia a Davi, não apenas como um pastor de ovelhas,
mas também como músico.
2. Davi foi obediente quando convidado para tocar a sua harpa diante do rei: Como ele já
havia sido ungido rei de Israel, poderia negar-se a ser músico do rei. No entanto, ele não era
apenas um músico, ele era um músico obediente: veio, trouxe presentes a Saul (I Sm 16.20) e
tocou a sua harpa diante dele (I Sm 16.23).
3. Quando Davi dedilhava a sua harpa, o espírito mau se retirava de Saul: Qual será a razão
pela qual aquele espírito mau se retirava? Com certeza, as músicas que Davi tocava, e com
certeza, cantava, não eram músicas mundanas e superficiais, atendendo aos caprichos e
gostos humanos. Eram músicas sacras e inspiradas por Deus. Muitas estão a nosso dispor, no
livro dos Salmos.
O Louvor na História
O louvor a Deus está mencionado na bíblia desde os tempos mais remotos da humanidade, o primeiro
ministro mencionado na bíblia foi Jubal da descendência de Caim, pai de todos que tocam arpa e órgão
(Gn4:21) e em toda bíblia podemos ver a importância do louvor na vida do crente (Que Todo o ser louve
ao Deus Eterno, e que eu não me esqueça de nenhuma das suas bençãos! Sl 103:2 ) podemos ver
também que Deus exige seriedade no seu trabalho, pois um ministro tem que ter acima de tudo Deus
no coração, e a unção do espírito, no templo fundado por Moisés os Levitas, tribo de Leví da
descendência de Jacó, foram separados por Deus para dedicar suas vidas por completo para adorar a
Deus com seus instrumentos, sua única função era de ministrar o louvor, não trabalhavam e nem tinham
outra ocupação, as suas vidas eram dedicadas à Deus. "Crônicas 6:31 São estes os homensque o rei Davi
encarregou da música no lugar de adoração em Jerusalém, depois que a arca da aliança foi colocada
lá." e "1 Crônicas 16:4 Davi nomeou alguns levitas para dirigirem a adoração ao Eterno, o Deus de
Israel, cantando e louvando a Deus, em frente da arca da aliança."
E sempre a Bíblia deixou bem claro do poder que um louvor sincero pode ter em nossa vida, um dos
maiores exemplos disso foi da vitória de Jeosafá sobre os filhos de Amom e de Moabe nas montanhas
de Seir; quando ele pediu para que os cantores fossem louvando diante do exército e quando chagaram
diante os seus inimigos viram o poder de Deus atravez do louvor. Depois de consultar o povo, Josafá
ordenou que alguns cantores vestissem roupas sagradas e marchassem à frente do exército, louvando a
Deus e cantando assim: "Louvem ao Deus Eterno porque o seu amor dura para sempre." Logo que
começaram a cantar, o Deus Eterno causou confusão entre os moabitas, os amonitas e os edomitas, e
eles foram derrotados.(2Cr 20:21 e 22)
A música nasceu no reino dos céus, o homem recebeu a música como uma dádiva de Deus, uma vez que
somente o s anjos podiam tocar louvores à Deus (claramente no livro de Ezequiel) mas o homem, pra
não perder o "costume", desobedeceu à Deus e começou a usar a música de maneira errada, começou a
exaltar a mulher que amava, começou a exaltar a carne e hoje podemos ver como é que está a situação
da música. Por isso não caia na conversa fiada de que existe um estilo musical profano, pois pra começar
a conversa, no inferno nem música não tem. Deus é o pai de tudo, ele criou tudo, inclusive a música em
todos seus rítmos e estilos, a única coisa de que o diabo inventou foi a mentira! Ele se usa da música
para levar muitas pessoas para a perdição, pondo grupos e até no nosso meio se dizendo ser cristãos,
mas seu único objetivo é nos tirar dos caminhos de Deus, não se iluda com uma banda só por que tocam
bem e se dizem crentes, procure saber a origem e seu comportamento fora dos palcos , por isso
ministro de música, tome cuidado com a música que você escolhe para por na sua igreja, pois, ela tem
muito poder sobre a vida da pessoa.
- 1 Cr 25:1 “E DAVI, juntamente com os capitães do exército, separou para o ministério os filhos
de Asafe, e de Hemã, e de Jedutum, para profetizarem com harpas, com címbalos, e com
saltérios; e este foi o número dos homens aptos para a obra do seu ministério:”.
O significado costumeiro de profetizar é usar a voz para o serviço e glória de Deus sob o
impulso divino (predizer por inspiração divina). Aqui a palavra é usada no sentido de cantar e
tocar. Para o louvor de Deus.
A - ESCOLHA DO CHAMADO
1 – HOMENS APTOS – Homens com amadurecimento espiritual e habilidades específicas para o
Ministério.
(I Sm 16:16-18) “Diga, pois, nosso senhor a seus servos, que estão na tua presença, que
busquem um homem que saiba tocar harpa, e será que, quando o espírito mau da parte de
Deus vier sobre ti, então ele tocará com a sua mão, e te acharás melhor, Então disse Saul aos
seus servos: Buscai-me, pois, um homem que toque bem, e trazeis-mo. Então respondeu um
dos moços, e disse: Eis que tenho visto a um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é
valente e vigoroso, e homem de guerra, e prudente em palavras, e de gentil presença; o
SENHOR é com ele”.
(At 6:2-4) “ E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós
deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete
homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos
sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da
palavra.”
(1 Cr 23:25-32)
25 Porque disse Davi: O SENHOR Deus de Israel deu repouso ao seu povo, e habitará em
Jerusalém para sempre.
26 E também, quanto aos levitas, que nunca mais levassem o tabernáculo, nem algum de seus
aparelhos pertencentes ao seu ministério.
27 Porque, segundo as últimas palavras de Davi, foram contados os filhos de Levi da idade de
vinte anos para cima:
28 Porque o seu cargo era assistir aos filhos de Arão no ministério da casa do SENHOR, nos
átrios, e nas câmaras, e na purificação de todas as coisas sagradas, e na obra do ministério da
casa de Deus.
29 A saber: para os pães da proposição, e para a flor de farinha, para a oferta de alimentos, e
para os coscorões ázimos, e para as sertãs, e para o tostado, e para todo o peso e medida;
31 E para oferecerem os holocaustos do SENHOR, aos sábados, nas luas novas, e nas
solenidades, segundo o seu número e costume, continuamente perante o SENHOR;
Será que nós (da parte do Senhor) estamos na função em que realmente deveríamos estar?
Nosso ministério resulta de aprovação ou imposição? Os frutos confirmam a legitimidade do
nosso chamado? São perguntas que cada um deve fazer para si mesmo e buscar resposta da
parte de Deus.
O critério divino para escolha de obreiros e ministros é claro nas escrituras. Moisés, líder e
conselheiro do povo de Israel foi orientado por Jetro seu sogro, a procurar dentre o povo
auxiliares com as seguintes qualificações.
“E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que
odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de
cinqüenta, e maiorais de dez”;
Obs I Samuel 16: 17-18 “Então disse Saul aos seus servos: Buscai-me, pois, um homem que
toque bem, e trazei-mo. Então respondeu um dos moços, e disse: Eis que tenho visto a um filho
de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é valente e vigoroso, e homem de guerra, e prudente em
palavras, e de gentil presença; o SENHOR é com ele”.
“Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e
de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós
perseveraremos na oração e no ministério da palavra.”
“DEPOIS falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Eis que eu tenho chamado por nome a Bezalel, o
filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, E o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria, e de
entendimento, e de ciência, em todo o lavor, Para elaborar projetos, e trabalhar em ouro, em
prata, e em cobre, E em lapidar pedras para engastar, e em entalhes de madeira, para
trabalhar em todo o lavor. E em lapidar pedras para engastar, e em entalhes de madeira, para
trabalhar em todo o lavor. E eis que eu tenho posto com ele a Aoliabe, o filho de Aisamaque,
da tribo de Dã, e tenho dado sabedoria ao coração de todos aqueles que são hábeis, para que
façam tudo o que te tenho ordenado”.
Para a construção do tabernáculo Deus indicou a Moisés, Bazaleel e Aoliabe, aos quais encheu
de seu Espírito e de sabedoria em todo artifício e invenções.
Ser cheio do Espírito de Deus aqui se refere à dotação e a capacidade pelo Espírito Santo, para
serviço especial de Deus.
A escolha de Deus para o serviço no Tabernáculo, foram escolhidos Arão e seus filhos e a
descendência de Levi, a tribo de sacerdotes.
O apostolo Paulo em II Timóteo 2:15 ensina que o verdadeiro obreiro cristão tem as seguintes
características:
Por exemplo, não é aconselhável que uma pessoa desafinada exerça a função de músico, ou
uma sem coordenação motora o ministério de dança, ou ainda, uma que não ore no ministério
de intercessão, seria como se as mãos quisessem fazer a função que pertence aos pés. Cada
um tem uma função específica no Corpo de Cristo.
(Rm 12:3-4) “3 Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de
si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que
Deus repartiu a cada um. 4 Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem
todos os membros têm a mesma operação”
E – APTOS – 2 ASPECTOS
A palavra aptos do texto de 1 Cro 25 sugere-se pelo menos 2 aspectos básicos de
Aptidão para o ministério de música e louvor
“E DAVI, juntamente com os capitães do exército, separou para o ministério os filhos de Asafe,
e de Hemã, e de Jedutum, para profetizarem com harpas, com címbalos, e com saltérios; e este
foi o número dos homens aptos para a obra do seu ministério:”.
1. APTIDÃO ESPIRITUAL
O ministério de musica e louvor instruído por Davi era formado por levitas era a tribo
responsável pelo ensino da lei do povo (Ne 8:7-8-12) “E Jesuá, Bani, Serebias, Jamim, Acube,
Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã, Pelaías, e os levitas ensinavam o
povo na lei; e o povo estava no seu lugar. 8 E leram no livro, na lei de Deus; e declarando, e
explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse... 12 Então todo o povo se foi a comer,
a beber, a enviar porções e a fazer grande regozijo; porque entenderam as palavras que lhes
fizeram saber”.
Aptidão aqui significa idoneidade espiritual e moral é ter uma vida nova e santa que oferece
condições de ensinar a Palavra através do exemplo (Rm 15:18) “Porque não ousarei dizer coisa
alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para fazer obedientes os gentios, por palavra e
por obras”;
2. APTIDÃO MUSICAL
Implica no talento dado por Deus que confere ao indivíduo habilidade e técnica como
instrumentistas e dançarinos e cantores. Nesse caso ela é essencial ao ministério de música e
louvor. Aptidão musical fala muito de sensibilidade “E Quenanias, chefe dos levitas, tinha o
encargo de dirigir o canto; ensinava-os a entoá-lo, porque era entendido.” 1 Crônicas 15:22. O
normal é que o músico seja muito sensível a Deus e a música e dança. Precisamos de
sensibilidade para compor, arranjar, tocar e cantar.
1- Ex 15:20 “Então Miriã, a profetiza, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas
as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças”.
– Então Miriã a profetisa, irmã de Arão, tomou na mão um tamboril, e todas as mulheres
saíram dela com tamboris, e com danças. A dança de Miriã foi uma dança de gratidão, como se
poder ver ao continuar a leitura desse texto. Em muitas referências do velho testamento não
vemos desaprovação, só afirmação desta forma de adoração. As pessoas são exortadas a
louvar Deus, dançando, fazendo melodia a Ele com adufes e harpa. (Sl 149:3-4) “3 Louvem o
seu nome com danças; cantem-lhe o seu louvor com tamborim e harpa. 4 Porque o SENHOR
se agrada do seu povo; ornará os mansos com a salvação” e para que O louvasse com adufes e
dança (Sl 150:4) “4 Louvai-o com o tamborim e a dança, louvai-o com instrumentos de cordas
e com órgãos”. A dança como forma de adoração é uma tradição hebraica e era parte
integrante das celebrações dos israelitas antigos. A raiz freqüentemente usada para a palavra
dança no Testamento Velho é Hul que se refere ao redemoinho da dança e implica movimento
altamente ativo.
2 – Um dos exemplos mais conhecidos da Adoração a Deus com Danças é a do Rei Davi..., (II
Sm 6) “E Davi, e toda a casa de Israel, festejavam perante o SENHOR, com toda a sorte de
instrumentos de pau de faia, como também com harpas, e com saltérios, e com tamboris, e
com pandeiros, e com címbalos... – (14) E Davi saltava com todas as suas forças diante do
SENHOR; e estava Davi cingido de um éfode de linho. Assim subindo, levavam Davi e todo o
Israel a arca do SENHOR, com júbilo, e ao som das trombetas. E sucedeu que, entrando a arca
do SENHOR na cidade de Davi, Mical, a filha de Saul, estava olhando pela janela; e, vendo ao
rei Davi, que ia bailando e saltando diante do SENHOR, o desprezou no seu coração”....quando
a Arca da Aliança estava voltando para a nação de Israel. A palavra diz que Davi dançava com
todas as suas forças, implicando que devemos dar o nosso melhor para Deus em qualquer
situação, e a que Davi estava passando era de extrema alegria com o retorno da Arca para as
mãos do povo hebreu.
Ao questionarmos a data da publicação dos salmos, uma primeira pergunta se faz necessária:
de qual salmo especificamente estamos falando? Porquanto o Saltério é composto de salmos
que vão desde a época pré-exílica, passando por todo o tempo de cativeiro, até o pós-exílico.
O processo de descobrimento, seleção e formação da coletânea canônica dos salmos levou
vários séculos, e foi concluído somente no final do século III a.C.
Considerando que metade de todo o Saltério é de autoria de Davi (ou davídicos), e que quase
todos foram originados no período áureo de Israel e alguns até mais tarde, podemos datar as
primeiras publicações dos Salmos por volta do ano 1000 a.C.
AUTORES DOS SALMOS
Falamos de Salmos como sendo de Davi. Ele é considerado o autor principal, dá a nota
dominante, e a sua voz se sobressai às outras no coro sagrado. Mas houve outros autores além
dele.
De acordo com os títulos, Davi foi o autor de 73 salmos, Asafe foi autor de 12, os filhos de Coré
foram autores de 11, Salomão foi autor de 2, e Moisés e Etã foram autores de 1 salmo cada.
Nenhum autor é mencionado no caso de 50 dos salmos. A Septuaginta adiciona Ageu e
Zacarias como autores de 5 salmos.
Salmos de Davi: 3 a 9, 11 a 32, 34 a 41, 51 a 65; 68 a 70, 86, 101, 108 a 110, 122, 124, 132, 133,
138 a 145.
Salmos de Salomão: 72 e 127.
Salmos dos filhos de Coré: 42, 44 a 49, 84, 85, 87 e 88. Os filhos de Coré formavam uma
família de sacerdotes e poetas no tempo de Davi.
Salmos de Asafe: 50, 73 a 83. Asafe era um dos principais músicos de Davi. A família de Asafe
era encarregada da música de geração em geração.
Salmo de Etã: 89.
Salmo de Moisés: 90.
É provável que em alguns casos, o nome atribuído ao autor de certos salmos possa referir-se
melhor ao compilador do que ao autor.
ORGANIZAÇÃO DOS SALMOS
Já sabemos que os salmos 1 e 2 servem de introdução geral ao livro e que os salmos de ligação
são uteis para discernirmos o propósito do organizador. Que conclusões podem ser tiradas
deles quanto ao propósito e a mensagem do organizador?
O salmo 1 traça a distinção nítida entre a conduta do justo e a do ímpio. Também fala de seus
respectivos destinos. Percebemos que o organizador apresenta com precisão um dos temas
principais dos salmos: o interesse pelo galardão dos justo e o castigo dos ímpios.
O salmo 2 apresenta a idéia de que Deus escolheu o rei israelita e o defendeu das conspirações
dos reinos. Apresenta-se aqui o aspecto nacional em contraste com o aspecto individual.
Esse dois níveis de mensagem (individual e nacional) unem-se em Davi. Ele representa o justo
necessitado de apoio divino. Também é o rei de Israel por excelência, que representa não só
Israel, mas também todos os reis sucessivos de sua linhagem. Seu amor a Deus levou o Senhor
a escolhê-lo como rei e estabelecer a aliança do Reino com ele.
PROPÓSITO E MENSAGEM
Cada autor possuía um propósito especifico para compor um salmo. Os comentários mais
antigos sugerem a situação histórica por trás de cada salmo, mas essa prática era altamente
especulativa e não produziu resultados satisfatórios. É provável que muitas composições
tenham sido feitas para suprir necessidades litúrgicas.
Devemos estar dispostos a considerar toda a gama de situações possíveis. Alguns salmos
foram motivados possivelmente por acontecimentos históricos específicos, por exemplo, treze
deles citam ocorrências históricas no título: 3, 7, 18, 34, 51, 52, 54, 56, 57, 59, 60, 63 e 142.
Todos são da autoria de Davi. Outros devem ter sido escritos para ocasiões litúrgicas distintas.
Mas alguns podem ter sido meditações pessoais. A questão é que não há propósito unificado
ou mensagem identificada como uma linha de pensamento unificada nos salmos.
Na sua edição final, o Saltério continha 150 salmos. Quanto a isso, a Septuaginta e o texto
hebraico concordam, embora cheguem a essa cifra de modo diferente. A Septuaginta tem um
salmo a mais no fim (mas não com a numeração separada, como Salmo 151); além disso, une
os salmos 9 e 10 num só salmo, e faz o mesmo com os salmos 114 e 115, dividindo os salmos
116 e 147 em dois salmos cada um. É estranho que tanto a Septuaginta quanto o texto
hebraico numerem os salmos 42 e 43 como dois salmos, embora fique evidente que
originariamente eram um só.
O Saltério era dividido em cinco livros (Salmos 1 a 41, 42 a 72, 73 a 89, 90 a 108, 109 a 150),
cada um desses livros recebia uma doxologia final apropriada. Os dois primeiros livros eram
provavelmente pré-exílicos. A despeito dessa divisão em cinco livros, o Saltério era claramente
considerado uma só obra global, com uma introdução (Salmos 1 e 2) e uma conclusão (Salmos
146 a 150).
Os salmos do primeiro livro são atribuídos a Davi, exceto o primeiro, o segundo, o décimo e o
33º, que são chamados de órfãos por não se conhecerem o nome de seus autores. Na
Septuaginta, os salmos que compõem o primeiro livro são atribuídos a Davi, exceto o primeiro,
que serve de introdução, e o segundo. O décimo está incorporado ao nono e o 33º traz o
título, “A Davi”. O nome divino de Jeová aparece geralmente nos salmos que compõem esse
livro.
O segundo livro contém 31 salmos. Os primeiros oito fazem parte de uma coleção de cânticos
atribuídos aos filhos de Coré. O salmo 43, quer tenha sido escrito por eles, quer não, foi
composto para conclusão do salmo 42. Esse grupo é seguido de um salmo de Asafe. Vem
depois de um grupo de 20 salmos pertencentes a Davi, exceto dois, o 66 e o 67; este último,
porém, a Septuaginta o registra como sendo de Davi. O livro fecha com um salmo anônimo e
outro salomônico, 71 e 72. Nesse livro predomina a palavra Elohim para designar a pessoa
divina, e dois salmos são duplicados de outros dois do primeiro livro, nos quais a palavra Deus
é substituída pela de Jeová (52, 70, cf. 14 e 40.13-17).
O terceiro livro contém 17 salmos. Os primeiros 11 são atribuídos a Asafe, quatro aos filhos de
Coré, um a Davi e outro a Etã. Os salmos desse livro foram colecionados depois da destruição
de Jerusalém e do incêndio do templo (74.3,7,8; 79.1).
O quarto livro contém igualmente 17 salmos, o primeiro é atribuído a Moisés e dois a Davi; os
14 restantes pertencem a autores anônimos. A Septuaginta dá 11 a Davi, deixando apenas
cinco para autores anônimos, 92, 100, 102, 105 e 106.
O quinto livro contém 28 salmos anônimos, enquanto que 15 são atribuídos a Davi e um a
Salomão. As inscrições diferem muito na Septuaginta. A coleção dos salmos desse livro foi feita
tardiamente porque inclui odes que se referem ao exílio, 126 e 137. Observa-se pois, que a
composição dos salmos demandou grande período de tempo.
Dos 150 salmos, somente 34 não tem título. Esses chamados salmos “órfãos” acham-se
sobretudo do terceiro ao quinto livro, em que tendem em ocorrer em grupos pequenos:
salmos 91, 93 a 97, 99, 104 a 107, 111 a 119, 135 a 137 e 146 a 150. No primeiro e no segundo
livro, somente os salmos 1, 2, 10, 33, 43 e 71 não tem título e, na realidade, os salmos 10 e 43
são continuações dos anteriores.
TERMOS QUE EXPRIMEM O CARÁTER DO SALMO
A classificação detalhada dos salmos é de difícil definição, visto que são altamente poéticos, e
um salmo pode tocar em diferentes temas. Porém podemos sugerir diversas categorias:
Salmos teocráticos: 95 a 100.
Cânticos de degraus ou de romagem: 120 a 134. Cantados provavelmente, pelos peregrinos
subindo às festas anuais de Jerusalém.
Salmos de aleluia: 146 a 150.
Salmos acrósticos: 9,10, 25, 34, 37, 111, 112, 119 e 145. No hebraico a primeira letra de cada
linha, ou de cada estrofe, em ordem, segue a ordem do alfabeto hebraico. No Salmo 119, cada
estrofe tem 8 linhas e cada linha começa com a mesma letra hebraica da sua estrofe. Esse
salmo tem 176 versículos e em todos esses versículos, a não ser em 3, menciona-se a palavra
Deus. Referem-se a Palavra de Deus como: Lei, Prescrições, Caminhos, Mandamentos,
Preceitos, Juízos, Decretos e Testemunhos.
Salmos messiânicos: os hinos da vinda do Messias: 2, 8, 16, 22, 45, 72, 89, 110, 118, 132 e
outros.
Salmos penitenciais: 38,130, e 143.
Salmos imprecatórios: 69, 101, 137 e porções dos salmos 35, 55 e 58. Nesses salmos, Davi
pede a Deus, vingança contra seus inimigos e os inimigos de Deus.
Salmos históricos: 78,81, 105 e 106.
Salmos de louvor: Os hinos são facilmente reconhecidos pelo seu exuberante louvor ao
Senhor. Deus é louvado pelo que ele é e pelo seu poder e misericórdia. Salmos 8,24,29,33, 47
– 48.
Lamentos: os lamentos expressam uma emoção oposta àquela de louvor. No lamento, o
salmista abre seu coração honestamente a Deus, um coração muitas vezes cheio de tristeza,
medo ou mesmo ira. Salmos 25, 39, 51, 86, 102 e 120.
CARACTERÍSTICAS LITERÁRIAS
O Saltério é poesia do começo ao fim, embora contenha muitas orações. Os salmos são
apaixonados, vívidos e concretos; são ricos em figuras de linguagem, como por exemplo as
Assim como o Saltério foi composto durante o período do Antigo Testamento, assim também a
teologia dos salmos é tão abrangente como a teologia do Antigo Testamento. Martinho Lutero
denominou o Livro dos Salmos de: “Uma Pequena Bíblia e o Restante do Antigo Testamento”.
Os leitores cristãos dos Salmos dão atenção especial à relação entre estes cânticos antigos e
Jesus Cristo. Após sua ressurreição, Jesus falou a seus discípulos que “importava que se
cumprisse tudo o que sobre mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos ” (Lc
24.44). O Antigo Testamento, inclusive os Salmos, aguardavam a vinda de Cristo, o seu
sofrimento e a sua glória. Jesus e os escritores do Novo Testamento fazem extenso uso dos
Salmos para expressar seu sofrimento (Mt 27.46) e a sua glorificação (Mt 22.41 – 46). Além
disso, Jesus foi revelado como objeto de culto dos Salmos. Uma vez que Cristo é a Segunda
Pessoa da Trindade, os hinos e os lamentos dos Salmos são dirigidos a ele, assim como ao Pai e
ao Espírito. Jesus é ao mesmo tempo, cantor dos Salmos (Hb 2.12) e o seu principal tema.
SALMO 22 E O CALVÁRIO