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CURSO DE
Contabilidade para Micros e
Pequenos Empresários
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
Contabilidade para Micros e
Pequenos Empresários
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
Módulo I
1. Introdução
2. Formas de Organização das Empresas
2.1 Aspectos Tributários Relacionados com as Empresas
3. A Contabilidade
4. Relatórios Contábeis
4.1 Balanço Patrimonial
4.1.1 A Estrutura das Contas do Balanço Patrimonial
4.2 Demonstração do Resultado do Exercício
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1. INTRODUÇÃO
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O módulo três tem como objetivo apresentar a terminologia e a classificação
utilizada em custos.
Finalmente, o objetivo geral do módulo quatro é apresentar o método
utilizado para a operacionalização do processo contábil.
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2. FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS
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As sociedades empresárias exercem atividade econômica organizada para a
produção ou circulação de bens ou de serviços e com o objetivo de lucro. A
Sociedade Empresária constitui-se, de modo geral, por um dos seguintes tipos
societários: sociedade limitada ou sociedade anônima.
Na sociedade limitada o capital é dividido em quotas ou cotas, enquanto que
na sociedade anônima o capital é dividido em ações, onde cada ação representa
uma parte do capital.
As sociedades em comum não têm contrato registrado no órgão competente,
logo são consideradas sociedades não personificadas, por não estarem
juridicamente constituídas como pessoa jurídica. Na verdade, suas atividades são
desenvolvidas de maneira informal.
Fortes (2003) afirma que “essa informalidade não lhe tira a essência da
existência da sociedade, que não é necessariamente o mesmo que pessoa jurídica”.
É o tipo de sociedade não recomendada, pois a mesma fere a legislação por não
estar devidamente registrada.
O novo Código Civil, no artigo 967, determina que seja obrigatória a
inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva
sede, antes do início de suas atividades.
Salienta-se que, de modo geral, no Brasil, as empresas desenvolvem suas
atividades de maneira formal, com o respectivo registro no órgão competente.
As sociedades em conta de participação diferenciam-se das sociedades em
comum, por estarem dispensadas do arquivamento dos seus atos constitutivos no
órgão competente. Essa sociedade não possui patrimônio próprio e nem
personalidade jurídica, sendo formada para realizar negócios de curta duração,
extinguindo-se após a execução.
De acordo com o Código Civil, na sociedade em conta de participação, a
atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo,
em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando
os demais dos resultados correspondentes. A joint venture e as representações
comerciais são exemplos de sociedades em conta de participação.
O Consórcio Simples, onde poderão participar as microempresas e as
empresas de pequeno porte, que optaram pelo Simples Nacional, pode ser
considerado como um exemplo para sociedades em conta de participação.
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Conforme o art. 2º do Decreto 6451, de 12 de maio de 2008 – que
regulamenta o artigo 56 da Lei Complementar nº 123, o Consórcio Simples não tem
personalidade jurídica e as consorciadas somente se obrigam nas condições
previstas no respectivo contrato, cada uma respondendo por suas obrigações, sem
presunção de solidariedade, salvo se assim estabelecido entre as consorciadas.
O Consórcio Simples pode ser constituído por tempo indeterminado, e ter
como objeto a compra ou a venda de bens ou serviços para o mercado nacional e
internacional. Destaca-se que o consórcio simples não poderá ser
concomitantemente de venda e de compra, salvo no caso de compra de insumos
para industrialização, de acordo com o art. 1º do Decreto referido.
O quadro a seguir mostra as principais mudanças que ocorreram com as
formas societárias em função do Novo Código Civil.
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empresário, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no
Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme classificação apresentada a seguir.
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O Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (SEBRAE)
classifica assim as empresas:
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Esse fato não acontece quando optam pelo Lucro Real, caso em que pagam
o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro, com base no lucro. Pois
assim, pagam esses impostos apenas se tiverem lucro. É necessário que o
empresário tenha uma contabilidade devidamente organizada, que possibilite o
cálculo preciso das receitas, dos custos e das despesas.
A grande dificuldade encontrada pelos empresários de menor porte para
opção pela tributação com base no Lucro Real é que eles geralmente não têm
controles internos e muitas vezes não emitem notas fiscais sob a alegação de que
assim pagarão menos impostos. Fato esse, que pode ser contraditório e para isso é
importante elaborar um planejamento tributário que permita uma análise mais
acurada sobre a melhor forma de tributação da empresa.
O Lucro Presumido é aplicável pelo contribuinte ou pela autoridade tributária,
nos casos em que a empresa deixar de cumprir as obrigações acessórias relativas à
determinação do lucro real ou do lucro presumido.
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3. A CONTABILIDADE
O Código Civil Brasileiro, em seu art. 1179, destaca que “todas as empresas
são obrigadas a manter um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base
na escrituração uniforme de seus livros e em documentação comprobatória”.
Destaca-se que o pequeno empresário – o empresário individual,
caracterizado como microempresa, que aufira receita bruta anual de até R$
36.000,00 (trinta e seis mil reais) está desobrigado da escrituração contábil, com
base na Lei Complementar 123/2006, em seu artigo 68.
A Contabilidade para cumprir o seu papel, recebe dados, processa-os e
evidencia a situação patrimonial das entidades, sejam elas, com ou sem fins
lucrativos, por meio dos relatórios contábeis. Sendo assim, torna-se muito
conveniente conceituá-la como um sistema de informação.
Algumas definições de Contabilidade:
AUTORES DEFINIÇÃO
Fipecafi (2003, p. 48) Contabilidade é objetivamente, um sistema
de informação e avaliação destinado a
prover seus usuários com demonstrações e
análises de natureza econômica, financeira,
física e de produtividade, com relação à
entidade objeto de contabilização.
D´Auria, apud D´Amore (1967, p. 50) Contabilidade é a ciência que estuda e
pratica as funções de orientação, controle e
registro relativos aos atos e fatos da
administração econômica.
Hendriksen, apud Padoveze (2005, p. 4) A Contabilidade é um processo de
comunicação de informação econômica para
propósitos de tomada de decisão tanto pela
administração como por aqueles que
necessitam fiar-se nos relatórios externos
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vale salientar que está enquadrada como Ciência Social, visto que, tem como
objetivo principal, evidenciar para a sociedade a situação patrimonial das entidades.
Padoveze (2003, p. 45) afirma que: “A Ciência Contábil se traduz
naturalmente dentro de um sistema de informação. Poderá ser argüido que fazer um
sistema de informação contábil com a Ciência da Contabilidade é um vício de
linguagem, já que a própria Contabilidade nasceu sob a arquitetura de um sistema
informacional”.
A ciência contábil surgiu para gerar informações para controle e tomada de
decisão. A Contabilidade vem sendo atualmente chamada também de Controladoria,
em função do alargamento do seu campo de atuação, por isso a Controladoria é o
atual estágio evolutivo da Contabilidade.
Moscove (2002, p. 24) diz que “em muitos aspectos, a contabilidade em si é
um sistema de informações. Ela é um processo comunicativo que coleta, armazena,
processa e distribui informações para os que precisam delas.”
O Sistema de Informação Contábil (SIC) é um sistema de informação que
cobre a empresa toda, focalizando os processos de negócio.
A visão do SIC como um sistema de informação para a empresa toda
considera as ligações entre os sistemas de informações gerenciais e a Contabilidade
Financeira. A Contabilidade é o principal produtor e distribuidor de informações da
entidade.
A Contabilidade tem como funções principais: coletar dados e informações,
armazenar, processar e distribuir a informação para os tomadores de decisão. A
figura seguinte apresenta essas funções com destaque.
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O SIC possui dois componentes informacionais básicos: Contabilidade
Financeira e Contabilidade Gerencial.
A Contabilidade Financeira fornece principalmente informações para
usuários externos. Dentre os usuários de informações financeiras incluem-se
investidores atuais e potenciais, órgãos fiscais federais e estaduais, credores,
sindicatos, instituições financeiras, dentre outros.
Ainda que a Contabilidade Financeira forneça informações para os usuários
externos, muitas pessoas dentro de uma entidade, como por exemplo, os gerentes,
também as usam para planejar, tomar decisões e controlar a empresa. Desse modo,
um gerente encarregado de determinada departamento estaria interessado na
lucratividade desse segmento da entidade. Gerentes podem usar as informações
sobre a lucratividade para tomar decisões quanto a investimentos futuros. A
comparação entre a lucratividade passada e a lucratividade atual da empresa pode
ajudar a controlar melhor as despesas.
O componente formado pela Contabilidade Gerencial de um SIC tem como
principal objetivo fornecer informações relevantes para os gerentes de uma
empresa. A Contabilidade Gerencial pode ser formada pela Contabilidade de
Custos, orçamento e estudos de sistemas, que são os três componentes do sistema
gerencial de uma empresa.
A Contabilidade Gerencial nasceu da necessidade do empresário em
explorar mais os dados constantes em seu Sistema de Contabilidade, por isso
fornece principalmente informações para os usuários internos.
Carlberg (2003, p. 4) afirma que “para usar as informações contábeis para a
tomada rotineira de decisão, não é preciso explorar em profundidade as nuanças e
os detalhes técnicos da profissão da contabilidade”. O importante é entender essas
informações o suficiente para usá-las rotineiramente.
Os dois componentes do Sistema de Contabilidade fazem parte de um todo,
que é a ciência contábil. Os componentes da Contabilidade Gerencial e Financeira
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não são mutuamente exclusivos; isto é, as informações do componente de
Contabilidade Financeira são utilizadas dentro do componente de Contabilidade
Gerencial e vice-versa.
4. RELATÓRIOS CONTÁBEIS
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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido,
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos,
Demonstração do Fluxo de Caixa.
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Aplicações financeiras 5.000
Dinheiro em caixa 600
Edifício 100.000
Contas a receber 3.000
Total (bens+direitos) 168.600
B - Relação de dívidas (obrigações)
Financiamento do carro 8.000
Contas a pagar 30.000
Total obrigações 38.000
C – PATRIMÔNIO LÍQUIDO (A – B) 130.600
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Diante disso, pode-se visualizar a equação fundamental da Contabilidade:
ATIVO = PASSIVO
Ou
Exemplo de contas que fazem parte do Ativo e Passivo para uma empresa.
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No Ativo as contas devem ser apresentadas em ordem decrescente de grau
de liquidez. Assim são apresentadas, em primeiro lugar, as contas que representem
o dinheiro da empresa e depois aquelas que tenham maior possibilidade de se
transformar em dinheiro para a empresa. Por isso, geralmente aparecem no
Balanço, como contas de Ativo, as contas Caixa, Bancos, Duplicatas a receber e
Estoques.
O Passivo é composto pelas obrigações contraídas perante terceiros, como
as dívidas com os fornecedores, com instituições financeiras, com o governo, com
os funcionários da empresa, dentre outras.
O Patrimônio Líquido corresponde aos recursos próprios da entidade, ou
seja, ao recurso entregue pelos proprietários ou sócios para a formação da entidade.
Esses recursos entregues pelos sócios estão sujeitos aos acréscimos e reduções,
conforme a empresa venha a incorrer em lucros ou prejuízos durante o período
correspondente.
O Passivo evidencia a origem dos recursos e o Ativo evidencia a aplicação
desses recursos.
A empresa pode obter recursos por meio dos sócios, ou por meio de
terceiros, instituições financeiras, por exemplo.
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O BP de acordo com as determinações da Lei 6404 está dividido nos
seguintes grupos e subgrupos de contas, conforme apresentado na figura 8.
A Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, é a Lei das Sociedades Anônimas,
mas regulamenta normas para todas as empresas, inclusive para as sociedades
limitadas. Essa lei recentemente recebeu alterações, por meio da Lei 11.638 de 28
de dezembro de 2007.
ATIVO CIRCULANTE
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Composição do Ativo Circulante
Sendo assim, a regra geral
para essa classificação é
considerar-se circulante o período
de doze meses ou o Ciclo
Operacional, valendo o maior.
O Exercício Social
corresponde ao período de tempo,
geralmente de um ano, coincidente
como o ano civil, durante o qual se
processam as atividades operacionais da empresa.
Disponibilidades
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Neste subgrupo do Ativo são registrados os direitos realizáveis após o
término do exercício seguinte. São exemplos, as contas a receber que tiverem
vencimento a longo prazo, geralmente com vencimento superior a um ano.
ATIVO PERMANENTE
Ativo
Permanente
Investimentos
Imobilizado
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destaca que: “Devem ser contabilizados na conta do ativo imobilizado, os direitos
que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da
companhia ou exercidos com esta finalidade, inclusive os decorrentes de operações
que transfiram à companhia, os benefícios, riscos e controle destes bens”.
Sendo assim, este grupo pode ser representado pelas seguintes contas:
máquinas de uso da empresa, móveis e utensílios, veículos utilizados nas atividades
operacionais.
É importante salientar que as depreciações e os gastos com a manutenção
de bens podem ser dedutíveis para fins de pagamento de impostos, desde que a
opção de pagamento do imposto de renda e da contribuição social, seja o lucro real.
Para que se calcule a depreciação é necessário um bom controle do Ativo
Imobilizado da empresa.
Intangível
Diferido
PASSIVO CIRCULANTE
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geral (energia elétrica, telefone, salários, encargos trabalhistas), empréstimos e
financiamentos, impostos.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
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A redação atual da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, eliminou a
possibilidade de existência de saldo positivo na conta lucros acumulados, no
encerramento do exercício social. Eventual saldo positivo remanescente na conta
Lucros ou Prejuízos Acumulados deve ser destinado para a conta Reserva de
Lucros, nos termos dos artigos 194 a 197 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de
1976, ou distribuído como dividendo, no caso das sociedades anônimas. Sendo
assim, todo o lucro líquido do exercício acaba tendo destinação legal.
A demonstração da movimentação da conta lucros acumulados deve ser
apresentada de forma isolada ou, no caso das companhias abertas, como parte da
Demonstração das Mutações de Patrimônio Líquido. Entretanto, a conta referida,
passou a ter natureza absolutamente transitória, e será utilizada para servir de
contrapartida às reversões das reservas de lucros e às destinações de lucro.
A Norma Brasileira de Contabilidade – NBC T 19.13, emitida pelo Conselho
Federal de Contabilidade, dispõe sobre a escrituração simplificada de micros e
pequenas empresas. A norma referida aplica-se à entidade definida como
empresário e sociedade empresária enquadrada como microempresa ou empresa
de pequeno porte.
Essa norma apresenta um modelo de Plano de Contas simplificado, com
requisitos mínimos para as microempresas e empresas de pequeno porte. Salienta-
se que, quando da elaboração do Plano de Contas, devem-se levar em conta as
especificidades, porte e natureza, bem como as necessidades informacionais da
empresa.
Destaca-se que as microempresas e as empresas de pequeno porte podem
adotar a escrituração contábil simplificada, porém isso não as desobriga de manter
uma escrituração contábil uniforme dos seus atos e fatos administrativos que
provocaram ou possam vir a provocar alteração do seu patrimônio.
De acordo com a norma referida, o Patrimônio Líquido pode ser composto
pelas contas apresentadas na figura a seguir:
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Composição do Patrimônio Líquido
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Descrição Regime de caixa Regime de competência
Receita com vendas $ 60.000 $ 200.000
( - ) custos e despesas ( $ 112.000) $ 160.000
( = ) Resultado ( $ 52.000) $ 40.000
De acordo com a Lei nº 6.404, Lei das Sociedades Anônimas, que dispõe
sobre normas não somente para as sociedades anônimas como também para as
demais sociedades, a Demonstração do Resultado do Exercício pode ser formada
pelas contas, conforme apresentadas a seguir.
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Custo das mercadorias e serviços vendidos
Lucro bruto
Despesas com vendas
Despesas financeiras deduzidas das receitas
Despesas gerais e administrativas
Outras despesas operacionais
Lucro ou prejuízo operacional
Receitas e despesas não operacionais
Resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda
Provisão para o imposto
Participação de debêntures, de empregados e administradores e de
instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados
Lucro ou prejuízo líquido do exercício
Fonte: Lei nº 6.404
Receitas: A Receita é todo recurso financeiro que a empresa recebe ou vai receber.
As receitas decorrem da prestação de serviços, da venda de mercadorias ou de
produtos. As receitas podem decorrer de aplicações financeiras, e assim recebem a
denominação de receitas financeiras.
Custos: Os custos constituem-se pelo valor gasto para produzir determinado bem,
quando da atividade industrial. Exemplos: materiais aplicados na produção, valor
gasto com a mão-de-obra, a depreciação das máquinas utilizadas na produção,
dentre outros.
O custo pode ser visualizado na atividade comercial, calculando-se todo o
valor gasto para adquirir o bem, ou a mercadoria que será vendida pela empresa.
Desse modo podem-se considerar os valores pagos ao fornecedor, os valores
gastos com o frete e seguros provenientes dessas mercadorias. Além disso, os
impostos que a empresa não possa recuperar também podem ser classificados
como custos.
Para a prestadora de serviços, consideram-se todos os gastos aplicados
para prestar os serviços.
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Despesas: As despesas, de modo geral, são os gastos aplicados para vender os
produtos, mercadorias e/ou
serviços oferecidos pela empresa. Classificação das despesas
Esses podem ser as despesas
para vender os produtos como as
despesas com a comissão e
salário dos vendedores.
As despesas podem ser
também classificadas como
administrativas, o salário e
encargos sobre a folha de
pagamento.
A depreciação pode ser classificada tanto como custo ou como despesa. Ela
consiste no reconhecimento, por meio do registro contábil, do desgaste ocorrido nos
bens materiais da empresa, classificados no Ativo Imobilizado. Esse desgaste pode
ocorrer nos veículos, máquinas, equipamentos de informática da empresa, dentre
outros.
A depreciação possibilita à empresa, optante pelo pagamento do imposto de
renda pelo Lucro Real, considerar como custo ou despesa o valor da depreciação, e
melhor ajustar o seu resultado do período. Para outras formas de tributação,
também é interessante registrar a depreciação dos bens. Quando a empresa registra
o valor da depreciação pode melhor conhecer os seus custos e/ou despesas.
De modo geral, micros e pequenas empresas, quando optantes pelo
Simples, deixam de registrar a depreciação; dessa forma, deixam de saber o custo
ou despesa da empresa e porventura deixam de conhecer o seu lucro ou o resultado
do período.
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A depreciação considerada como
custo decorre do desgaste ocorrido nos
ATIVO PERMANENTE
bens utilizados na produção, enquanto
Investimentos
que, a depreciação considerada como
Imobilizado
despesa decorre do desgaste ocorrido
Móveis e utensílios
nos bens não relacionados com a
Máquinas e equipamentos
produção.
Veículos
A depreciação acumulada
( - ) Depreciação acumulada
aparece no Balanço Patrimonial da
empresa conforme evidenciado na figura Diferido
ao lado. Intangível
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VALOR CONTÁBIL 22.500 15.000 7.500 0
Exemplo de composição do
Patrimônio Líquido
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informações suplementares. Essas são originadas dos demonstrativos contábeis,
porém não são obrigatórias para micros e pequenas empresas. As notas
explicativas podem conter informações financeiras sobre as divisões de negócios,
taxas de juros das obrigações de longo prazo, dentre outras.
FIM DO MÓDULO I
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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA
Portal Educação
CURSO DE
Contabilidade para Micros e
Pequenos Empresários
Aluno:
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CURSO DE
Contabilidade para Micros e
Pequenos Empresários
MÓDULO II
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
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MÓDULO II
Este módulo do curso tem como objetivo oferecer ferramentas para que o
gestor possa analisar as demonstrações contábeis e tomar conhecimento sobre a
saúde de sua empresa.
As demonstrações contábeis que servirão como fonte de informação são o
Balanço Patrimonial (BP) e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
Com base nisso, o gestor pode obter subsídios para o processo decisório,
ou seja, é possível o gestor transformar dados obtidos por meio dos relatórios
contábeis e transformá-los em informações úteis para o processo decisório.
As informações obtidas por meio da análise das demonstrações contábeis
podem ser utilizadas para melhorar o desempenho das empresas. Além disso,
Salazar e Benedicto (2004, p. 248) afirmam que a “análise das demonstrações
financeiras pode ser usada para: prever como as decisões estratégicas ou a
expansão das atividades econômicas de uma empresa são capazes de afetar os
desempenhos financeiros futuros”.
As demonstrações financeiras, como o BP e a DRE, serão chamadas neste
curso, de demonstrações contábeis.
As informações obtidas por meio da análise das demonstrações contábeis
podem ser utilizadas pelos gestores para melhorar e avaliar o desempenho das
atividades operacionais desenvolvidas pela empresa.
Além disso, a análise oferece informações visando comparar o desempenho
da empresa com o desempenho de outras do mesmo setor de atividade, avaliar
tendências nas operações de longo prazo. Auxilia o gestor no processo de
identificação dos pontos fracos, para que ele possa então empreender ações para
melhorar cada vez mais o desempenho. A análise das demonstrações contábeis tem
auxiliado os gestores de crédito na tarefa de decidir se vale a pena ou não conceder
créditos a seus clientes.
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Todas as demonstrações contábeis podem ser analisadas, mas maior
ênfase é dada para o Balanço Patrimonial (BP) e a Demonstração do Resultado do
Exercício (DRE).
Para este módulo, no intuito de melhor exemplificar as ferramentas utilizadas
para análise das Demonstrações Contábeis, toma-se como base um Balanço e uma
DRE de uma empresa fictícia. O BP está apresentado na Tabela 1, enquanto que a
DRE está apresentada na Tabela 2.
A Tabela 1 apresenta um exemplo de Balanço Patrimonial com os resultados
de uma empresa hipotética, obtidos nos anos X1 e X2. Ao passo que a Tabela 2
evidencia a DRE, com os resultados obtidos pela mesma empresa também nos anos
X1 e X2.
De posse desses dados, é possível aplicar as ferramentas de Análise das
Demonstrações Contábeis e verificar como está a saúde da empresa. Sendo assim,
nos próximos tópicos serão apresentados os indicadores e serão feitas algumas
simulações.
ATIVO
31.12.x1 31.12.x2
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ATIVO CIRCULANTE
Caixa $253.000,00 $245.641,00 5
Clientes $614.923,68 $614.923,68
PASSIVO
31.12.x1 31.12.x2
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores $55.359,56 $50.000,56
Impostos a recolher $15.847,00 $15.847,00
Salários a pagar $30.242,00 $30.242,00
Empréstimos a pagar $129,00 $129,00
Encargos sociais a recolher $2.645,00 $2.645,00
TOTAL CIRCULANTE $104.222,56 $98.863,56
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Empréstimos de longo prazo $12.000,00 $10.000,00
TOTAL EXIGÍVEL A LONGO PRAZO $12.000,00 $10.000,00
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Tabela 2 – DRE de uma empresa
$154.476,00
hipotética $154.476,00
Lucros acumulados $1.719.474,44 $2.409.866,24
TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO $1.873.950,44 $2.564.342,24
TOTAL PASSIVO $1.990.173,00 $2.673.205,80
(-) Dedução de
Vendas $452.264,87 $511.504,65
(=) RECEITA
LÍQUIDA $2.479.266,79 $2.803.496,35 AN02FREV001/REV 4.0
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(-) Custo das Mercadorias Vendidas $1.683.163,37 $1.903.473,54
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2. FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
31.12.x1 31.12.x2
Caixa $253.000,00 $245.641,00
31.12.x1 31.12.x2
Caixa 100,000% 97,091%
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2.1.2 Análise Vertical
31.12.x1 31.12.X2
Descrição Valor absoluto AV Valor absoluto AV
RECEITA BRUTA DE VENDAS $2.931.531,66 $3.315.001,00
(-) Dedução de Vendas $452.264,87 $511.504,65
(=) RECEITA LÍQUIDA $2.479.266,79 100,00% $2.803.496,35 100,00%
(-) Custo das Mercadorias Vendidas $1.683.163,37 67,89% $1.903.473,54 67,90%
(=) LUCRO BRUTO $796.103,42 32,11% $900.022,81 32,10%
(-) Despesas com vendas $99.646,26 4,02% $99.646,26 3,55%
(-) Despesas Administrativas $50.561,45 2,04% $50.561,45 1,80%
(-) Outras Despesas Operacionais $14.339,29 0,58% $14.339,29 0,51%
(=) LUCRO OPERACIONAL $631.556,42 25,47% $735.475,81 26,23%
(=) LUCRO ANTES DO IMP.
RENDA $631.556,42 25,47% $735.475,81 26,23%
(-) IRPJ e Contribuição Social $39.890,64 1,61% $45.084,01 1,61%
(=) LUCRO LÍQUIDO DO
EXERCÍCIO $591.665,78 23,86% $690.391,80 24,63%
Segundo Marion (2002, p. 36), “os índices são relações que se estabelecem
entre duas grandezas; facilitam sensivelmente o trabalho do analista, uma vez que a
AN02FREV001/REV 4.0
9
apreciação de certas relações ou percentuais é mais significativa (relevante) que a
observação de montantes, por si só”.
É essencial destacar também a importância de conhecer a natureza do
negócio, especialmente sua orientação de vendas, antes de interpretar o índice
(VASCONCELOS, 2005, p. 69).
Matarazzo (1995, p. 154) afirma que o importante não é o cálculo de grande
número de índices, mas de um conjunto de índices que permita conhecer a situação
da empresa, segundo o grau de profundidade desejada da análise.
A análise por meio de índices possibilita ao gestor avaliar a situação
econômica e financeira da empresa. A situação econômica da empresa pode ser
visualizada na DRE, bem como a situação financeira no BP.
Os índices podem ser classificados:
AN02FREV001/REV 4.0
10
empresa. O disponível são os recursos financeiros disponíveis para a empresa, só
que, o que acontece é que na maioria das vezes a empresa deixa seus recursos em
aplicações financeiras, que exigem certo tempo de carência, no intuito de obter
maiores rentabilidades.
A fórmula aplicável para cálculo desse índice é: Disponível dividido pelo
Passivo Circulante (PC) e multiplicado por 100, para se obter a percentagem.
AN02FREV001/REV 4.0
11
IMEDIATA DISPONÍVEL/PC 7,48
CORRENTE AC/PC 16,89
SECA AC- estoques/PC 17,53
GERAL AC+ARLP/PC+PELP 34,25
Este índice indicou que a empresa não depende das vendas para liquidar
seus compromissos, visto que o resultado foi de $ 17,53.
AN02FREV001/REV 4.0
12
2.2.3 Índices de Estrutura de Capitais
AN02FREV001/REV 4.0
13
É claro que é necessária uma análise mais aprofundada no momento do
endividamento, tendo em vista que as dívidas de longo prazo são onerosas para a
empresa; por isso devem ser avaliadas as despesas financeiras.
AN02FREV001/REV 4.0
14
Segundo Vasconcelos (2005, p. 138), no cálculo de indicadores de
rentabilidade, o analista poderá usar diversos conceitos de lucro (do lucro bruto ao
lucro líquido).
Para melhor entendimento das fórmulas apresentadas no Quadro 4
destacam-se alguns conceitos utilizados:
Índices de Rentabilidade
Índice Fórmula Revela
Giro do ativo VL Quanto a empresa teve de vendas líquidas (VL) em
relação ao seu investimento, ou seja, ao total do seu
AT
Ativo (A).
Margem líquida LL Quanto a empresa obtém de lucro líquido (LL) em
relação às vendas líquidas (VL)
VL
Rentabilidade do LL Quanto a empresa obtém de lucro em relação ao seu
Ativo Ativo Total (AT)
AT
Rentabilidade do LL Quanto a empresa obtém de lucro em relação ao seu
Patrimônio Patrimônio Líquido (PL).
PL
Líquido
AN02FREV001/REV 4.0
15
2.2.4.2 Margem líquida
AN02FREV001/REV 4.0
16
2.2.5 Índices de Prazos Médios
AN02FREV001/REV 4.0
17
O Ciclo Operacional mostra o prazo de investimento. Paralelamente ao Ciclo
Operacional ocorre o financiamento concedido pelos fornecedores, a partir do
momento da compra. Até o momento do pagamento aos fornecedores, a empresa
não precisa preocupar-se com o financiamento, o qual é automático. Se o Prazo
Médio de Pagamento de Compras (PMPC) for superior ao Prazo Médio de
Renovação de Estoques (PMRE), então os fornecedores financiarão também uma
parte das vendas da empresa.
O Ciclo Econômico se estende desde o momento da aquisição da matéria-
prima ou mercadoria até o momento da venda dos produtos ou mercadorias.
O Ciclo de Caixa, também chamado de Ciclo Financeiro, é a diferença entre
o Ciclo Operacional menos o PMPC.
O Ciclo de Caixa corresponde ao número de dias em que a empresa
financia, sozinha, o ciclo operacional.
Sendo assim, a conjugação dos três índices de prazos médios leva à análise
dos ciclos operacional e de caixa, elementos fundamentais para a determinação de
estratégias empresariais, tanto comerciais quanto financeiras, geralmente vitais para
a determinação do fracasso ou sucesso de uma empresa.
AN02FREV001/REV 4.0
18
O sucesso de qualquer empreendimento depende em grande parte da
gestão adequada do capital de giro. O capital de giro líquido ou capital de giro
próprio é o Capital Circulante Líquido (CCL), ou seja, a diferença entre o ativo e
passivo circulantes.
O Capital de giro possui duas fontes de recursos: próprios e de terceiros. O
Capital Próprio corresponde ao capital social, reservas de lucros. O Capital de
terceiros corresponde às operações de financiamento, empréstimos.
Quando uma empresa deixa de fazer o seu planejamento financeiro, os seus
efeitos são refletidos no índice de NCG.
Reclassificação do Circulante
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
ATIVO CIRCULANTE FINANCEIRO (ACF) PASSIVO CIRCULANTE FINANCEIRO (PCF)
caixa e bancos, aplicações de liquidez empréstimos bancários, operações não
imediata. decorrentes do operacional da empresa
AN02FREV001/REV 4.0
19
Descrição Interpretação
ACO > PCO A empresa necessita de capital de giro – quadro normal na maioria dos
negócios.
ACO < PCO A empresa não necessita de capital de giro.
ACO = PCO A empresa não necessita de outras formas de financiamento para o seu
giro – excesso de financiamentos operacionais.
AN02FREV001/REV 4.0
20
3. ALAVANCAGEM FINANCEIRA
Os três índices são: Retorno sobre o Ativo (RSA), custo da dívida (CD) e
Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RSPL).
O Retorno sobre o Ativo (RSA) evidencia qual é a rentabilidade do negócio,
por isso, quanto maior o índice, maior a eficiência.
O custo da dívida (CD) corresponde ao ônus que a empresa paga por utilizar
capitais de terceiros. Quando o CD for maior que o Retorno sobre o Ativo (RSA),
significa que os empresários estão cobrindo a diferença com sua parte de lucro, ou
até com o próprio capital. Quando o custo da dívida for menor que o RSA, significa
que os empresários ganham a diferença. A taxa de retorno sobre o patrimônio
líquido (RSPL), então, será maior que a taxa de RSA.
Por fim, o que interessa mesmo para a empresa é o RSPL. Os dois outros
índices, ou seja, o RSA e o CD correspondem à informação gerencial de como a
AN02FREV001/REV 4.0
21
empresa atingiu o retorno sobre o PL. São, no entanto, essenciais para a definição
de estratégias empresariais.
A razão entre as taxas de RSPL e de RSA chama-se grau de alavancagem
financeira (GAF). A Figura 2 apresenta a fórmula para cálculo do GAF.
AN02FREV001/REV 4.0
22
Para uma análise mais completa sobre o desempenho da empresa, é
importante que os índices sejam comparados historicamente dentro da própria
empresa.
A comparação pode ser feita com períodos anteriores, com os padrões
estabelecidos pelo empresário e também com os elaborados segundo metas
estabelecidas pela empresa. Pode-se também comparar com os índices de
empresas do mesmo ramo e padrões de atividade e da economia em geral.
FIM DO MÓDULO II
AN02FREV001/REV 4.0
23
AN02FREV001/REV 4.0
24
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA
Portal Educação
CURSO DE
Contabilidade para Micros e
Pequenos Empresários
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
1
CURSO DE
Contabilidade para Micros e
Pequenos Empresários
MÓDULO III
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
AN02FREV001/REV 4.0
2
SUMÁRIO
1. Definições Básicas
1.1 Custos e Despesas
1.2 Margem de Contribuição (Mc)
2. Métodos de Custeio
2.1 Custeio Variável ou Direto
2.2 Custeio por Absorção
3. Sistema de Acumulação dos Custos
4. Análise do Ponto de Equilíbrio
4.1 Cálculo do Ponto de Equilíbrio para Vários Produtos
5. Formação do Preço de Venda
5.1 Metodologia para Formação do Preço de Venda
5.1.1 Identificar os Custos e Despesas Fixas do Mês
5.1.2 Identificar o Valor Médio de Vendas do Mês
5.1.3 Calcular o Custo de Funcionamento da Empresa
5.1.4 Identificar os Custos e Despesas Variáveis
5.1.5 Identificar a Margem de Lucro Líquido Desejada
5.1.6 Identificar o Custo de Aquisição da Mercadoria
5.1.7 Identificar o Preço de Venda
6. Projeção da Demonstração do Resultado do Período
6.1 Identificação da Receita no Ponto de Equilíbrio
6.2 Análise de Sensibilidade
AN02FREV001/REV 4.0
3
MÓDULO III
INTRODUÇÃO
Com a globalização da economia, aumentou a concorrência entre as
empresas. Esse fato exige que as empresas se tornem cada vez mais eficazes e
eficientes. Dessa forma, os gestores precisam de uma constante atualização nas
diversas áreas das empresas.
As pequenas e microempresas sofrem com o impacto dessas mudanças e
precisam buscar alternativas para se manterem competitivas.
Os custos passam a ser um diferencial para a obtenção de vantagem
competitiva. Pois com o aumento da oferta dos produtos, o preço passa a ser
determinado pelo mercado; conseqüentemente, o lucro da empresa depende do
preço de venda.
Johnson e Kaplan (1996, p. 3) afirmam que o sistema de contabilidade
gerencial precisa fornecer informação oportuna e precisa, para facilitar os esforços
de controle de custos, para medir e melhorar a produtividade, e para a descoberta
de melhores processos de produção.
Martins (2000, p. 22) complementa que “a contabilidade de custos tem duas
funções relevantes: no auxílio ao controle e na ajuda às tomadas de decisões”.
O objetivo geral deste módulo é demonstrar ao micro e pequeno empresário,
informações relevantes para compor um sistema de custos no intuito de orientá-lo no
processo decisório.
AN02FREV001/REV 4.0
4
1. DEFINIÇÕES BÁSICAS
AN02FREV001/REV 4.0
5
Os custos, as despesas e os investimentos formam os gastos para a
empresa fabricar e vender.
Gasto é, na verdade, um termo abrangente e definido como os sacrifícios
com que a empresa tem de arcar, para obter bens ou serviços e desenvolver as
suas atividades. Esses sacrifícios são feitos mediante a entrega ou promessa de
entrega de parte de seu ativo. Esses ativos são, geralmente, representados por
dinheiro ou seus equivalentes.
Martins (2000, p. 25) afirma que custo é “gasto relativo a bem ou serviço
utilizado na produção de outros bens ou serviços”. Existem diversas classificações,
principalmente para custos, mas neste curso abordar-se-ão as classificações mais
relevantes para o entendimento de um sistema para controle dos custos.
Os custos e as despesas podem ser classificados de acordo com a sua
variabilidade, em fixos e variáveis.
Os Custos e as despesas fixas são aqueles que independem do nível de
atividade da empresa em curto prazo. Os custos não variam com alterações no
volume de produção, como o salário de gerentes de produção, a depreciação das
máquinas utilizadas na produção, o aluguel da fábrica, seguros, por exemplo.
Os custos variáveis, ao contrário, estão intimamente relacionados com a
produção, isto é, aumentam e diminuem, conforme o aumento ou diminuição do
nível de produção da empresa.
No caso de despesas, as fixas são aquelas que permanecem constantes,
independentemente do nível de vendas, como por exemplo, a parte fixa dos salários
dos vendedores. O oposto ocorre com as despesas variáveis, ou seja, variam
conforme o nível de vendas; como exemplo cita-se a comissão dos vendedores.
A segregação entre custos fixos e variáveis é fundamental para a tomada de
decisões. As decisões de curto prazo afetam os custos variáveis e decisões de
prazo maior podem afetar também custos fixos. “Esta categorização está
condicionada a um período de tempo, que seria o horizonte de planejamento da
decisão a ser apoiada pelas informações sobre custos” (BORNIA, 2002, p. 43).
Isso significa que, a longo prazo, todos os custos são variáveis, bem como
em curtíssimo prazo quase todos os custos são fixos.
AN02FREV001/REV 4.0
6
Esse exemplo cabe à Custos fixos e custos variáveis
indústria, à medida que
aumenta a sua quantidade
produzida, aumentam
também os seus custos
variáveis, ao passo que os
custos fixos permanecem
inalterados em curto prazo.
AN02FREV001/REV 4.0
7
Os custos indiretos estão sujeitos ao rateio, para que possam ser agregados
aos produtos. Existem diversas bases de rateio, que podem ser, com base na
matéria-prima, mão-de-obra direta, horas máquina, dentre outras.
A MP e a mão-de-obra direta são denominadas de custo primário. Outra
denominação para custos é – custo de transformação. São os custos incorridos para
transformar a MP em produto acabado. Portanto, são todos os custos de fabricação,
com exceção da MP.
Para guiar decisões, os gestores sempre desejam saber quanto custa o
objeto de custeio, como por exemplo, um novo produto, uma máquina, um serviço
ou um processo. Além disso, imperam as necessidades de controle e não apenas a
tomada de decisão. O levantamento do custo é importante também, para o caso de
comparação dos resultados atuais com os obtidos em períodos anteriores ou ainda,
para padrões orçados.
AN02FREV001/REV 4.0
8
contribuição, maior será a capacidade da empresa em cobrir os custos e despesas
variáveis.
É obtida por meio da diferença entre o preço de venda e os custos e
despesas variáveis.
Exemplo: Se o preço de venda unitário de um produto é $ 15,00, e os seus
custos e despesas variáveis, dentre eles a matéria-prima, é $ 12,00, a MC é de $
3,00.
AN02FREV001/REV 4.0
9
2. MÉTODOS DE CUSTEIO
Por este método, são atribuídos aos produtos ou serviços apenas os custos
e despesas variáveis, enquanto os custos e as despesas fixas são considerados, na
demonstração do resultado do período, como despesas.
DRE no
Custeio Variável
AN02FREV001/REV 4.0
10
Fonte: Bruni e Famá (2003).
Portanto, pode-se assim observar o cálculo da Margem de Contribuição, que
corresponde à diferença entre a Receita e os custos e as despesas variáveis, ou
seja, o que equivale a $ 2.580,00.
Este método atribui aos produtos ou serviços, somente os custos, sejam eles
fixos ou variáveis. A DRE pelo método do Custeio por Absorção é aquela
regulamentada pela Lei 6404.
AN02FREV001/REV 4.0
11
3. SISTEMA DE ACUMULAÇÃO DOS CUSTOS
AN02FREV001/REV 4.0
12
4. ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO
13
Os gastos totais são: os gastos variáveis mais os gastos fixos. Como gasto
variável total apresenta-se a seguinte formulação:
AN02FREV001/REV 4.0
14
Observa-se que se tem a receita total menos os gastos variáveis totais
igualando-se aos gastos fixos mais o lucro mínimo desejado. Na verdade, é o
mínimo de receita que a empresa precisa ter para cobrir seus gastos e obter-se o
lucro desejado, ou seja, a margem de contribuição (MC).
Portanto, para cálculo da quantidade das vendas no ponto de equilíbrio,
aplica-se a seguinte fórmula:
Nesse caso a empresa precisa vender no mês, 840 pizzas para que atinja
seu ponto de equilíbrio esperado. Dessa forma, a empresa consegue cobrir os seus
custos e despesas variáveis e ainda sobra o lucro de $ 402. Veja a prova real dessa
quantidade:
Demonstração do Ponto de Equilíbrio
AN02FREV001/REV 4.0
15
Demonstração do Resultado
valor em
Descrição $
Receita com a venda (840 X $ 12,00) 10.080,00
(-) Custos e desp. variáveis (840 X 9,20) 7.728,00
(=)MC 2.352,00
(-)Custos e desp. Fixas 1.950,00
(=) Lucro do período 402,00
AN02FREV001/REV 4.0
16
Dependendo da forma de tributação pela qual a empresa esteja inserida, o
imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro poderão ser considerados
como gastos fixos ou variáveis.
Se tributação pelo Lucro Real, esses gastos devem ser tratados como fixos,
se a tributação for pelo regime presumido, arbitrado ou simples, esses devem ser
considerados como gastos variáveis.
A fórmula vista anteriormente é válida somente caso a empresa comercialize
ou produza apenas um tipo de produto. A seguir, serão apresentados os resultados
do cálculo do Ponto de Equilíbrio de uma empresa que produz quatro produtos
diferentes.
AN02FREV001/REV 4.0
17
Preço de venda (unitário) 30,00 50,00 25,00 40,00
RECEITA TOTAL 15.000,00 10.000,00 2.500,00 16.000,00 43.500,00 100,00%
Custos e desp.var. (unit.) 12,00 20,00 8,00 16,00
C.D. VAR. (totais) 6.000,00 4.000,00 800,00 6.400,00 17.200,00 39,54%
Mc (unitário) 18,00 30,00 17,00 24,00
CUSTOS E DESP.FIXAS 10.000,00
LUCRO DESEJADO 400,00
MC.TOTAL 9.000,00 6.000,00 1.700,00 9.600,00 26.300,00 60,46%
% 34,22 22,81 6,46 36,50 100,00%
AN02FREV001/REV 4.0
18
calcular os seus custos e despesas variáveis, para então chegar na Receita, no
Ponto de Equilíbrio.
Finalmente, é mais que necessário ao micro e pequeno empresário,
conhecer bem o seu negócio, os seus clientes, para melhor gerenciar e atingir a sua
meta de lucro e cumprir a sua responsabilidade social.
AN02FREV001/REV 4.0
19
5. FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
Pode ser calculada uma média das vendas dos últimos 6 meses.
AN02FREV001/REV 4.0
20
Supondo que as despesas fixas do mês para uma empresa hipotética seja o
evidenciado no exemplo a seguir.
CF x 100
Valor de vendas médio AN02FREV001/REV 4.0
21
Aplicando-se a fórmula, com base nos dados da empresa hipotética, obtém-
se 17,86%, que representa a porcentagem de custos e despesas fixas em relação
às vendas.
Descrição %
Valor (em$)
ICMS 18,00 10.860,00
Comissão do vendedor 5,00 3.016,67
PIS 0,65 392,17
COFINS 3,00 1.810,00
Total 26,65 16.078,83
Os custos variáveis foram calculados, com base no valor médio das vendas
apresentado na tabela anterior.
É importante salientar que o custo da mercadoria adquirida, para o comércio,
também é considerado como custo variável, assim como o custo do produto
fabricado é custo variável para a indústria. Além disso, o custo do serviço prestado é
custo variável para a empresa prestadora de serviços.
O enquadramento dos custos referidos, como variáveis, deve-se em função
da sua variabilidade com relação ao nível de atividade da empresa.
AN02FREV001/REV 4.0
22
Para as simulações deste curso, será considerada uma margem de lucro
líquida de 20% sobre a receita com vendas estimadas para o mês, lembrando-se
que para essa estimativa pode ser feito um levantamento médio da receita com
vendas dos últimos 6 meses da empresa. Caso a empresa esteja iniciando suas
atividades, o cálculo pode ser feito com base em uma estimativa de vendas futura.
A margem de lucro líquido pode ser considerada para o cálculo do Ponto de
Equilíbrio da empresa, tanto se somando esse percentual aos custos variáveis,
como se adicionando um valor fixo aos custos fixos. Essa estratégia pode ser
definida quando o gestor deseja saber qual o nível de vendas necessário para que a
empresa possa cobrir os seus custos e despesas variáveis e ainda para se saber
sobre o lucro desejado ao final do período. Isto é chamado de Ponto de Equilíbrio
Econômico.
AN02FREV001/REV 4.0
23
Supõem-se ainda que os valores identificados pela empresa hipotética
referentes aos custos das mercadorias adquiridas totalizem:
AN02FREV001/REV 4.0
24
Descrição %
Preço de venda 100,00
( - ) Custo do funcionamento 17,86
( - ) Impostos e tributos sobre o faturamento 21,65
( - ) Comissões 5,00
2.100,00 x 100
35,49
AN02FREV001/REV 4.0
25
O preço de venda encontrado é de $ 5.917,16. Sendo assim, o preço de
venda é formado pelos gastos para fabricar e vender mais o lucro desejado pela
empresa.
AN02FREV001/REV 4.0
26
6. PROJEÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO PERÍODO
AN02FREV001/REV 4.0
27
feito para que se encontre um Ponto de Equilíbrio para a empresa, que possa cobrir
os custos e despesas variáveis e ainda sobrar uma margem de lucro líquido de 20%.
Dessa forma, a receita no Ponto de Equilíbrio Econômico, para a empresa
hipotética, é de $ 60.302,35. Esse cálculo foi feito da seguinte forma:
10.770,00 x100
17,86
AN02FREV001/REV 4.0
28
Tabela 15 - Análise de sensibilidade
Demonstração do Resultado
Descrição valor (em $) %
Receita com vendas 67.189,25 100
( - ) Custos e despesas variáveis 41.751,40 62
( = ) MC 25.437,85 38
( - ) Custos e despesas fixas 12.000,00 18
( = ) Lucro 13.437,85 20
AN02FREV001/REV 4.0
29
AN02FREV001/REV 4.0
30
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA
Portal Educação
CURSO DE
Contabilidade para Micros e
Pequenos Empresários
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
1
CURSO DE
Contabilidade para Micros e
Pequenos Empresários
MÓDULO IV
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
AN02FREV001/REV 4.0
2
SUMÁRIO
AN02FREV001/REV 4.0
3
MÓDULO IV
INTRODUÇÃO
AN02FREV001/REV 4.0
4
Esse método consiste no
entendimento de que para cada Visualização do Método das partidas dobradas
AN02FREV001/REV 4.0
5
2. PLANO DE CONTAS
AN02FREV001/REV 4.0
6
O nível 3 do PLAC consiste no desdobramento do nível 2, bem como o nível
4 consiste no desdobramento do nível 3.
Abaixo, um exemplo de desdobramento dos níveis 3 e 4 para as contas de
custos e despesas.
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) aprovou a NBCT 19.13, por
meio da Resolução 1.115, onde consta um modelo de Plano de Contas para as
microempresas e empresas de pequeno porte.
AN02FREV001/REV 4.0
7
3. LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
AN02FREV001/REV 4.0
8
Para as contas de resultado, despesas e custos, são sempre debitados; as
receitas são creditadas.
Destaca-se que, quando fazemos um depósito em conta corrente, em uma
instituição financeira, ela credita em nossa conta, pois para ela, esse valor
representa uma obrigação, e quando aumentam as obrigações da empresa, sempre
ocorre um crédito. Em contrapartida a esse evento, ocorre o aumento do caixa da
instituição,o que representa um aumento em uma conta do ativo, sinalizando assim
o débito na conta Caixa. Dessa forma ocorre o débito no caixa, conta de Ativo e um
crédito em uma conta do Passivo.
AN02FREV001/REV 4.0
9
4. CONTABILIDADE POR BALANÇOS SUCESSIVOS
4.1 Eventos
4.1.1 Evento A
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Patrimônio Líquido
Caixa.............................100.000 Capital Social................100.000
Total................................100.000 Total.................................100.000
4.1.2 Evento B
AN02FREV001/REV 4.0
10
No evento B, ocorre a movimentação na conta Estoque de Mercadorias, pela
aquisição de mercadorias para o estoque, bem como a redução da conta Caixa, pelo
pagamento da respectiva compra, no valor de $ 20.000. Na tabela abaixo esse
evento é registrado quando a empresa efetua o sistema de controle de estoque, o
que não ocorre na maioria das microempresas.
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Patrimônio Líquido
Caixa............................. 80.000 Capital Social............... .100.000
Estoque de mercadorias 20.000
4.1.3 Evento C
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Caixa............................. 80.000 Contas a pagar............... 12.000
Estoque de mercadorias 20.000
Ativo Permanente Patrimônio Líquido
Equip.informática............. 12.000 Capital Social............... .100.000
Total.............................. 112.000 Total............................. 112.000
4.1.4 Evento D
AN02FREV001/REV 4.0
11
No evento D ocorre um acréscimo de $ 5.000 na conta Caixa, em função do
Empréstimo obtido; a conta Empréstimos a Pagar no Passivo, representando a
obrigação da empresa de pagar o referido empréstimo.
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Caixa............................. 85.000 Contas a pagar............... 12.000
Estoque de mercadorias 20.000 Emprést. a pagar............ 5.000
Ativo Permanente Patrimônio Líquido
Equip.informática............. 12.000 Capital Social............... .100.000
Total.............................. 117.000 Total............................. 117.000
4.1.5 Evento E
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Caixa............................. 83.000 Contas a pagar............... 12.000
Estoque de mercadorias 20.000 Emprést. a pagar............ 3.000
Ativo Permanente Patrimônio Líquido
Equip.informática............. 12.000 Capital Social............... .100.000
Total.............................. 115.000 Total............................. 115.000
4.1.6 Evento F
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Caixa.............................. 3.000 Contas a pagar............... 12.000
Estoque de mercadorias 20.000 Emprést. a pagar............ 3.000
Banco c/movimento........ 80.000 Patrimônio Líquido
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Ativo Permanente Capital Social............... .100.000
Equip.informática............. 12.000
Total.............................. 115.000 Total............................. 115.000
4.1.7 Evento G
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Caixa............................. 18.000 Contas a pagar............... 12.000
Estoque de mercadorias 10.000 Emprést. a pagar............ 3.000
Banco c/movimento........ 80.000 Patrimônio Líquido
Ativo Permanente Capital Social............... .100.000
Equip.informática............. 12.000 Lucro do exercício....... 5.000
Total.............................. 120.000 Total............................. 120.000
AN02FREV001/REV 4.0
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Apuração do Resultado do Exercício; destaca-se que o saldo dessa conta é
transferido para a Conta Lucros ou Prejuízos Acumulados.
Contas de Ativo
CAIXA
DÉBITO CRÉDITO
100.000 20.000
5.000 2.000
15.000 80.000
Total ...........................................120.000 Total.............................................102.000
Saldo ............................................18.000
BANCO CONTA MOVIMENTO – BANCO DA PRAÇA
DÉBITO CRÉDITO
80.000
Saldo.............................................80.000
ESTOQUE DE MERCADORIAS
DÉBITO CRÉDITO
20.000 10.000
Saldo.............................................10.000
EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
DÉBITO CRÉDITO
12.000
Saldo.........................................12.0000
Contas de Passivo
CONTAS A PAGAR
DÉBITO CRÉDITO
12.000
Saldo...........................................12.000
EMPRÉSTIMOS A PAGAR
DÉBITO CRÉDITO
2.000 5.000
Saldo.............................................3.000
CAPITAL
DÉBITO CRÉDITO
100.000
Saldo.........................................100.000
Contas de resultado
CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA – CMV
DÉBITO CRÉDITO
10.000
Saldo............................................10.000
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As contas de resultado devem ser sempre zeradas ao final do exercício,
para que se possa fazer o levantamento do resultado, seja ele, lucro ou prejuízo.
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5. BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
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6 LIVROS CONTÁBEIS
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A maioria das empresas já se utiliza de sistemas informatizados para efetuar
tanto a escrituração contábil, quanto a fiscal e com a implantação do SPED contábil
o cumprimento da obrigação relacionada com o livro Diário se tornará ainda mais
fácil. Através do ambiente SPED, o envio do Livro Diário será por meio digital.
O ECD consiste na substituição dos livros de escrituração mercantil pelos
seus equivalentes digitais, possibilitando às empresas redução de custos com a
impressão do livro Diário.
O EFD consiste em um conjunto de escriturações de documentos fiscais e
de outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da
Secretaria da Receita Federal, bem como o registro da apuração dos impostos que
serão enviados por meio digital, via internet, pelo ambiente do SPED.
Segundo a Receita Federal, o Projeto Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) está
sendo desenvolvido, de forma integrada, pelas Secretarias de Fazenda dos
Estados e Receita Federal do Brasil.
Percebe-se que a meta das administrações tributárias da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios é atuar de forma integrada e com o
compartilhamento de cadastros e de informações fiscais.
Estão obrigadas a adotar o SPED, em relação aos fatos ocorridos a partir
de 01 de janeiro de 2008, as empresas sujeitas a acompanhamento econômico-
tributário diferenciado nos termos da Portaria RFB nº 11.211, de 7 de novembro de
2007, e sujeitas à tributação do imposto de renda pelo Lucro Real. Em relação aos
fatos ocorridos a partir de 01 de janeiro de 2009, as demais empresas ficam
sujeitas à tributação com base no Imposto de Renda pelo Lucro Real.
Observa-se assim, que se a micro ou pequena empresa for optante pela
tributação com base no Lucro Real, estará sujeita às normas do SPED.
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7. SISTEMAS DE CONTROLE DO ESTOQUE
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seguintes sistemas de controle de estoque: o inventário periódico e o inventário
permanente.
CMV ou CPV = Estoque Inicial (EI) + Compras (C) - Estoque Final (EF)
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Descrição Valor em $
Estoque inicial de Matéria-prima 10.000
Compras de matéria-prima 40.000
Mão-de-obra 60.000
Gastos gerais de fabricação 32.000
Estoque final de Matéria-prima 18.000
Estoque final de Produtos acabados 28.000
Com base nos dados apresentados na Tabela 10, o Custo dos Produtos
Vendidos da empresa é de $ 96.000.
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A utilidade gerencial para a tomada de decisão deste sistema é restrita, pois
só anualmente ou mensalmente o empresário ficará sabendo o valor do custo das
mercadorias vendidas (CMV) e o lucro ou prejuízo sofrido no período. Além disso, só
é possível apurar o Custo Unitário, se a empresa produzir um único tipo de produto.
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d) Em 25 de maio de 19X1, compra de mais 7 fogões, por $ 17 cada.
DIA / MÊS QTD. CUSTO C. TOTAL QTD. CUSTO C. QTD. C. UNIT. C. TOTAL
UNIT. UNIT. TOTAL
7.2.2 PEPS
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01/05/X1 15 50,00 750,00 15 50,00 750,00
15/05/X1 20 55,00 1.100,00 15 50,00 1.850,00
20 55,00
20/05/X1 10 50,00 500,00 5 50,00 1.350,00
20 55,00
25/05/X1 7 17,00 119,00 5 50,00 1.469,00
20 55,00
7 17,00
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apresenta um lucro bruto menor, o que seria mais vantajoso para a empresa; caso
ela estivesse enquadrada com a opção de pagamento do Imposto de Renda e
Contribuição Social, pelo Lucro Real, pagaria menos impostos nesse período.
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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
FIM DO MÓDULO IV
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Novo Código Civil Brasileiro. Lei º 10.406, de 10 de janeiro de 2002. São
Paulo: Escala, 2002.
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27
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a constituição
do Consórcio Simples por microempresas e empresas de pequeno porte optantes
pelo Simples Nacional.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Curso de Contabilidade para não
Contadores. São Paulo: Atlas, 1998.
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28
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
Novo Código Civil Brasileiro. Lei º 10.406, de 10 de janeiro de 2002. São Paulo:
Escala, 2002.
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FIM DO CURSO
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