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Salvador – Bahia
Junho, 2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO – UFOP
Trabalho apresentado
ao Professor André Felipe Pinto Duarte
Regentes da Disciplina
Estagio Supervisionado II
Por:
Salvador – Bahia
Junho, 2010
“Que lei é essa que impede o filho enterrar seus pais assassinados?
Que lei eu transgredi impedindo de Leandro ser assassinado?
Eu sei que vou ser julgada, por que fugi com uma criança. Não importa, eu fiz
isso pra salvar uma vida.
Essa é a lei que me orienta, vou lutar para que os culpados recebam punições
tão pesadas quanto as que me impuseram. O FUTURO COM LEANDRO SERÁ
MELHOR!”
Essa é a ultima fala da personagem Verônica, a professora que dá a vida pelo
menino Leandro. Quantos professores dariam a vida por um aluno? Quantos
educadores são preparados para viver uma situação igual a da professora Verônica?
Porém vemos situações iguais ou até piores quase todos os dias em salas de aulas;
estão estampados quase sempre em jornais e telenoticiários tragédias em salas de
aulas - lugares para se trabalhar a cidadania, a construção de um indivíduo
eloquente, honesto, um cidadão que conhece os seus direitos e deveres, mas a
escola ou qualquer outra instituição educacional está inserida em uma sociedade,
nela, inevitavelmente, irão aflorar as deficiências dessa sociedade.
O filme aborda a questão do dia a dia da nossa sociedade, porém com ações quase
que extintas não só pelos educadores, mas pelo ser humano em si, o Amor ao
próximo; fica a pergunta: quem se envolveria em uma situação dessas se não
tivesse nutrido um imenso amor ao próximo? Se a professora não amasse tanto o
Leandro será que ela agiria dessa forma pelo simples fato de ser correto? Com
certeza não, pois entregá-lo ao conselho tutelar não estaria errado. A personagem
Verônica não estava mais preocupada somente em seguir as leis, mas em salvar a
vida do menino, só faz isso quem ama! Quem ama se entrega, se doa sem querer
nada em troca, entrega sua vida pelo ato do amor, essa sentimento foi o ponto
culminante da relação do menino com a professora; não se pode fechar os olhos,
são atitudes quase extintas. Penso que pela conjuntura social numa sociedade
capitalista, o egoísmo que é alimentado pela desigualdade social, fazendo os
indivíduos se voltarem para seus próprios problemas.