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Panaroma Biblico Antigo e Novo Testamento - Hélio O. Silva
Panaroma Biblico Antigo e Novo Testamento - Hélio O. Silva
Panorama
Bíblico
Antigo e Novo Testamento
Goiânia-GO,
Março de 2003
Plano do Curso
SEXTA - NOITE
INSTRUÇÕES A PROFESSORES DA ED
A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS
MANUSEIO DA BÍBLIA
VERSÕES DA BÍBLIA
SÁBADO - MANHÃ
O ANTIGO TESTAMENTO
SÁBADO - TARDE
O NOVO TESTAMENTO
PARTE I
INTRODUÇÃO BÍBLICA
A Singularidade da Bíblia
I. O QUE É UMA INTRODUÇÃO BÍBLICA ?
Definição:
É o estudo sistemático do pano de fundo dos livros bíblicos , dentro do qual se deve
entender os livros da Bíblia de forma correta.
a) Conteúdo:
A Bíblia é a revelação escrita do único Deus verdadeiro ao homem.
b) Propósito:
Ela tem por propósito a glorificação do nome de Deus e o anúncio da
salvação do homem por meio do sacrifício substitutivo de Jesus Cristo realizado na Cruz.
c) Historicidade comprovada:
Autoria Divina – II Tm 3.16,17; Sl 19; Ex 20.
Profecias cumpridas :
1. De Micaías quanto a Josias – c. de 250 anos antes (II Rs).
2. De Isaías quanto a Ciro – c. de 250 anos antes (Is). Quanto ao Messias – C. de 700 anos
antes (Is 42; 45; 53; 61 etc.).
3. De Daniel quanto aos impérios mundiais (Dn).
4. De Jeremias quanto ao Cativeiro Babilônico (70 anos). O cumprimento é citado em
Daniel.
5. O Messias – Sl 16; 22; Is 42; 45; 53; 61; Mq 5; Ag 2.
6. O derramamento do Espírito Santo – Ez 36; Jr 33; Jl 2.
Descobertas arqueológicas:
1. Nínive – Bota (1.843) – O trono de Sargão II (Is 20.1). as inscrições contendo o nome de
reis de Israel (Acabe, Onri e Jeú).
2. Ugarite – (1.929-37) – Os heteus; a poesia dos Salmos. A gramática do Hebraico do AT.
3. Qunran – Os Manuscritos do Mar Morto (1.948) – A datação dos livros do AT foi recuada
mais 1.000 anos, entre 400 a.C. e 100 d.C.
4. Ebla – (1.964) – 350 tabuinhas de argila – comprovando o período de Abraão.
5. Egito – As cartas de Amarna. Túmulo de uma menina (anos 90) – um manuscrito de
Salmos datado de c. 450 a.C.
Concluímos que a mensagem bíblica é historicamente comprovada e tem
relevância e valor históricos.
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acerca das Escrituras como um todo. Apresentamos a seguir algumas razões para a fé na
Inspiração Bíblia.
1. Unidade Interna.
Há uma unidade de propósito e programa marcante, evidenciando a atuação de uma
mente única, a mente de Deus.
2. Epistemologia Logicamente Defensível.
De todas as religiões universais, só a hebréia-cristã oferece uma ciência do
Conhecimento religioso logicamente defensível. Nenhuma proposta de salvação é tão clara e
incisiva quanto a da Bíblia.
Os textos bíblicos exigem a exclusividade de Deus e de sua revelação. A pessoa de Deus
e a revelação que faz de si mesmo são inegociáveis.
A pesquisa científica não pode chegar a Deus sem a Revelação. O conhecimento de Deus
é revelado (Mt 16; Sl 19) e não deduzido pura e simplesmente da observação empírica das leis da
natureza.
A Bíblia é a revelação escrita (especial) de Deus. “Revelação divina em linguagem
humana”, para que o homem possa conhecer a Deus.
3. O Cumprimento de Suas Profecias, e a Clareza de Suas Proposições Historicamente
Colocadas.
Os demais livros religiosos estão salpicados de inconsistências, inexatidões e
incoerências
históricas. (ex. O Livro de Moroni; O Corão).
4. A Transformação de Vidas.
Através da Bíblia, Deus tem transformado vidas de forma real, clara e definitiva.
O que pode mudar a personalidade ? A conversão cristã é uma incógnita para a
Psicologia.
Com o advento da Neo-ortodoxia (início do séc. XX), propôs-se que o homem fosse o
juiz do que é certo ou errado na Bíblia . Há dois conceitos básicos:
1. O Modernismo: a Bíblia contém a palavra de Deus. Partes da Bíblia é divina e
verdadeira, outras são humanas e possuem erros.
2. A Neo-Ortodoxia. A Bíblia torna-se a Palavra de Deus. Na visão de Karl Barth, a
palavra de Deus seria um princípio dinâmico divino que opera somente quando há um encontro
vivo ou existencial entre o crente e Deus. a verdade é considerada mais relacional que
PROPOSICIONAL . A implicação é declarar que os autores bíblicos, sendo pecadores humanos,
trouxeram erro para dentro das Escrituras, o texto bíblico. Para eles, não importa os erros de
transmissão e escrita, mas somente a mensagem que foi transmitida (o Kerigma – pregação,
mensagem).
Observação: Esse tipo de interpretação é muito bem elaborada no filme: “A Última Tentação de
Cristo”.
Para os neo-ortodoxos, Deus usa o texto mesmo cheio de erros e entra num
relacionamento salvador com os homens. Querendo salvaguardar a mensagem das Escrituras dos
ataques à sua historicidade, acabaram por negar a revelação proposicional das Escrituras (que
Deus se revela por meio de palavras formuladas em sentenças). Segundo eles, a revelação não
passa de apenas um encontro direto entre Deus e o homem através de uma crise existencial. A
1
Norman Geisler & W. Nix., Introdução Bíblica, p. 11.
2
Ibid., p.10.
3
Ibid., p.11.
6
veracidade do que está escrito não tem importância histórica, apenas religiosa. São “lendas
piedosas”, que Deus usa para falar a nós.
A grande dificuldade desse ponto de vista é colocar a autoridade das Escrituras num nível
de fé que não se pode averiguar objetivamente. A fé aceita ser inconsistente e incoerente, pois a
verdadeira base dela fica sendo a subjetividade da experiência pessoal de cada um.
VI. LEITURAS SUPLEMENTARES:
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O Manuseio da Bíblia.
I. NOMES E SIGNIFICADO:
Bíblia (ta biblia = livros) = plural de livro (bibloj).
1.
2. Escrituras.
3. Palavra de Deus.
4. A Lei de Deus.
A Bíblia é a Palavra de Deus. ele falou (e fala) através dos livros que Ele mandou
escrever.
II. MANUSEIO:
Todos os livros da Bíblia são divididos em capítulos e versículos:
João (Jo) 14.6
Nome do livro ou abreviatura (Jo).
Número do capítulo (grande).
Número do versículo (pequeno)
III. DIVISÕES:
1. Antigo Testamento (AT) = Escrito antes do nascimento de Jesus Cristo.
2. Novo Testamento (NT) = Escrito Após a ressurreição e ascensão de Jesus Cristo.A
7
palavra testamento significa aliança ou pacto. Não são duas alianças distintas, uma nova e outra
velha, mas uma mesma aliança em duas dispensações distintas. O NT está escondido no AT e o
AT está revelado plenamente no NT. O AT é sombra ou figura do NT (Hb 8.5; Cl 2.16,17). Veja o
gráfico:
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As Versões da Bíblia
Introdução:
Existem hoje no mercado várias edições da Bíblia. Não é difícil perceber algumas
diferenças nelas. Isso se deve, na maioria dos casos a questões de estilo e tradução. Nessa aula
vamos entender um pouco melhor porque isso acontece.
I. Os Idiomas da Bíblia:
A Bíblia não foi escrita originalmente em Português, mas ela veio até nós
por meio de traduções e revisões dessas traduções. As línguas nas quais a Bíblia foi escrita
originalmente são:
1. O Antigo Testamento: Na sua maioria em HEBRAICO (semítica) e pequenas
partes em ARAMAICO (partes de Esdras, Neemias e Daniel).
O hebraico originalmente era uma língua não vocalizada na escrita. Por isso tornou-se
uma língua morta, ou seja não falada. Somente com o trabalho dos Massoretas, que vocalizaram
a língua é que o hebraico voltou a ser falado.
O Alfabeto hebraico:
A B G D H V Z H ? Y Kk L M N S
a b g d h w z, j y l m n s
‘ P TS Q R SH S TH
u p x q r c c t
4
Alguns estudiosos creditam a autoria de Hebreus ao apóstolo Paulo.
9
O Alfabeto grego:
A B G D E Z H TH I K L M N
a, A B, B g, G d, D e, E z, Z h, H q, Q i, I k, K l, L m, n, N
M
X O P R S S T Y F CH PS Ô
x, X o, O p, P r, R s, S j t, T u, U f, F c, C y, Y w,
final W
5
Bíblia, Edição Revista e Atualizada, 2ª edição, p.5.
6
TIDWELL, J.B., Visão Panorâmica da Bíblia, p.30.
10
VI. Conclusão:
As novas versões são sempre bem vindas, desde que expressem o sentido original do
texto bíblico, numa linguagem acessível, mas fiel ao original.
11
Existem cerca de 5.500 línguas faladas no mundo de hoje. Cerca de 260 têm a Bíblia
completa. 300 têm somente o NT. Aproximadamente 1.000 têm apenas porções traduzidas e
cerca de 3.000 a 3.200 não têm nada da Bíblia em sua língua7.
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7
Essa estatística é de 1.993. Veja EKDAHL, Elizabeth M., Versões da Bíblia, p.115.
12
PARTE II
ANTIGO TESTAMENTO
A Geografia da Palestina:
A Palestina se divide naturalmente em quatro áreas:
Principais Planícies:
Planície Marítima ou da Filístia. Nela ficavam as cinco cidades dos filisteus (Gaza, Ecrom,
Azoto, Ascalom e Gate);
Planície da Fenícia: Entre Tiro e Sidom.
Planície de Sarom; Entre o Monte Carmelo e Jope (I Cr 27.29; Ct 2.1,2).
Planície do Acre (Jesreel ou Esdraelon): Entre os montes de Samaria e Galiléia (Js 17.16; Jz
1.31; 6.33) . Muitas batalhas importantes aconteceram ali: Gideão venceu os midianitas (Jz
6.33; 7.1); a derrota de Sísera (Jz 4); Morte de Saul e seus filhos (I Sm 31); Morte de rei
Josias (II Rs 23); vitória de Jeú sobre Acabe (II Rs 10).
Planície do Sefelá (terras baixas): Entre a Planície da Filístia e as montanhas de Judá. “É uma
região politicamente estratégica e economicamente importante”8.
Principais Planaltos:
Planalto de Basã: Sl 22.12, 68.15, Ez 39.18.
Planalto de Gileade: Jr 8.22. Na época do NT é conhecido como Peréia.
Principais Montes:
Líbano: 3060 m. (I rs 5.1,6,9,13-15,18). De lá foi tirada a madeira de cedro para a construção
do templo de Salomão.
Tabor: Js 19.22, Jz 4.6,14.
Carmelo: è citado 21 vezes no AT. Lugar onde Elias confrontou os profetas de Baal (I Rs
18.17-40).
Ebal (924 m.) e Gerizim (853 m.): Dt 11.29. situados na Samaria e separados por um
pequeno vale.
8
Ivete M. Pereira, Geografia Bíblica, Seminário Betel Brasileiro, 1998, p. 7. Trabalho não publicado.
13
Sião (800 m.): Leste de Jerusalém. Citado 151 vezes na Bíblia. Sl 48.2.
Moriá (744 m.): monte do templo de Salomão (II Cr 3.1). Fica a leste do Monte Sião.
Hermom: Jz 3.3; I Cr 5.23; Sl 133.3. O rio Jordão nasce entre as suas cordilheiras.
Principais Rios:
Jordão (“declive” ou “o que desce”): Principal rio da Palestina, divide-a em duas partes
distintas: Canaã e Transjordânia. Tem três trechos distintos: (1) Da nascente ao Lago
Merom. Profundidade de 3 a 4 m. (2) Do Lago Merom ao Mar da Galiléia. Profundidade de 8
a 15 m. (3) Do Mar da Galiléia ao Mar Morto. Região de muitas corredeiras. Percirre uma
distância de 117 Km, atingindo 25 a 35 m. de largura e somente 1 a 4 m. de profundidade.
Quisom: O mais importante depois do Jordão (Jz 5.21; I Rs 18.40). nasce das torrentes do
Monte Gilboa e do Tabor.
Soreque: nasce a sudoeste de Jerusalém e desemboca entre Jope e Ascalom (Jz 16.4). Seu
vale é famoso por seus vinhedos (Jz 14.1-5).
Besor: deságua ao sul de Gaza (I Sm 30.9,10).
Principais Desertos:
Neguebe: Sl 126.4. Fica ao sul da Palestina.
Deserto da Judéia: Jz 1.16, Mt 3.1.
Jericó: Lc 10.30-35.
Principais Estradas:
Real: Mencionada em Nm 20.17; 21.22.
Via Maris: saía de Damasco em direção a Ptolemaida no Mediterrâneo.
Estrada do Centro: Eram duas estradas que saiam de Jerusalém, uma para o norte e outra
para o sul. A estrada do sul se bifurcava, indo um ramal para Gaza (Filipe evangelizou o
eunuco nessa estrada) e o outro para Berseba.
Estrada da Costa: saía do delta do Nilo no Egito e seguia por uma região deserta por 120 Km
até chegar no Mediterrâneo. É chamada do “caminho dos filisteus” em Ex 13.17.
Estrada do Leste: saía de Jerusalém em direção a Damasco pelo caminho de Betânia. Nessa
estrada, Paulo foi encontrado por Cristo (At 9).
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Introdução:
O Pentateuco diz respeito aos primeiros cinco livros da Bíblia atribuídos a Moisés (Gn,
Ex, Lv, Nm, Dt). A palavra significa literalmente “livro de cinco volumes”. É designado no TM
como “a Lei – hattôrâ”.
No AT o Pentateuco é chamado de:
• (1) Lei – Js 8.34; Ed 10.3.
• (2) Livro da Lei – Js 1.8; II Rs 22.8.
• (3) Livro da Lei de Moisés – Js 8.31; Ne 8.1.
• (4) Livro de Moisés – Ed 6.18; II Cr 25.4.
• (5) Lei do Senhor – Ed 7.10; I Cr 16.40.
• (6) Lei de Deus - Ne 10.28,29.
• (7) Livro da Lei de Deus – Js 24.26; Ne 8.18.
• (8) Livro da Lei do Senhor – II Cr 17.9; 34.14.
9
Ângelo Gagliardi, Panorama do VT, p. ?
14
I. A Autoria do Pentateuco:
Há evidência Bíblica suficiente para crermos que Moisés foi o autor humano do
Pentateuco. Isso não quer dizer que Moisés tenha escrito cada palavra como temos hoje, mas que
é seu autor fundamental e real. É possível que Moisés tenha se utilizado de fontes anteriores e
que revisões posteriores tenham ocorrido debaixo da inspiração do Espírito Santo, atualizando
informações geográficas e históricas para facilitar sua leitura e entendimento.
a. No próprio Pentateuco: Ex 17.14, 24.4-8, 34.27; Nm 33.1,2; Dt 31.9,22 e ainda Dt 1.1,5.
b. No restante do AT: Josué está repleto (8.31,32,34;11.15,20; 14.2; 21.2, 22.5,9; 23.6 dentre
outras); Jz 3.4, I Rs 2.3; II Rs 14.6; II Rs 21.8; Ed 6.18; II Cr 34.14; Dn 9.11-13.
c. No NT: Mt 10.5; Mt 19.8; Mc 1.44; Lc 5.14; At 3.22; Rm 10.5-9; I Co 9.9; Ap 15.3.
Análise de Gênesis:
Informações Gerais:
χ Propósito:
15
δ Esboços:
A Criação:
A duração dos dias da criação ainda é ponto discutido:
♣ Eles nunca existiram – evolucionista.
♣ Os dias representam eras (Evolucionista-Teísta).
♣ Os dias são literais – 24 horas.
A Queda:
O pecado da queda foi a desobediência motivada por um desejo de tornar-se como Deus.
“Deus proveu peles de animais para lhes servirem de vestes, o que envolveu o abate de
animais, em favor do homem pecaminoso”10.
Caim O primeiro homicida.
Lameque O primeiro polígamo
Enos Começa-se a invocar a Deus (oração).
Enoque Foi arrebatado.
Jubal Invenção da música através de instrumentos musicais.
Dilúvio:
Medida da Arca. Tomando-se o côvado como 46 cm = !37 m. (comprimento) / 22,5 m.
(largura) e13,5 m. (altura). Deslocamento de água de 50 mil toneladas.
Novo Começo:
10
Samuel J. Shultz, A História de Israel no AT, p. 14.
16
A Era Patriarcal:
A narrativa desse período está contida em Gênesis 12-50. Novas
descobertas arqueológicas (Mari, Nuzi e Ugarite) têm trazido luz para esse período. O mundo
patriarcal está identificado com o “Crescente Fértil” (Mesopotâmia, Palestina e Egito).Sua
história está associada aos desenvolvimentos dos Sumérios e acadianos na Mesopotâmia e dos
Egípcios no Egito.
Quatro personagens bíblicos recebem destaque: Abraão, Isaque, Jacó e José.
A vida de Abraão tem três fases distintas:
1. Partida de Ur e estabelecimento em Canaã (12.1 – 14.24).
2. Espera do filho prometido (15.1 –22.24).
3. Provimento para sua posteridade (23.1 – 25.18).
A vida de Isaque se mistura ao relato da vida de Jacó (25.19 – 35.29).
A vida de Jacó:
1. Jacó adquire de Esaú a Primogenitura – cap. 25.
2. Jacó rouba a Benção de Esaú – cap.27.
3. Jacó e Labão – cap. 28 – 32.
4. Jacó retorna a Canaã – cap.32 – 35.
ε Implicações do Livro:
Gênesis questiona:
1. O ateísmo – Existe um Deus que é criador de tudo.
2. O Panteísmo – Deus, embora imanente (presente na criação), é transcendente a ela (é
separado da criação). Deus não é a criação, a natureza.
3. O politeísmo – Existe apenas um Deus, que é o SENHOR (Javé).
4. O Deísmo – Esse Deus intervêm na história da sua criação e a governa.
5. O materialismo – Deus não é a matéria, mas o seu criador (Ex nihilo – do nada).
A queda do homem explica:
1. a miséria do homem.
2. O vazio existencial do homem (quem sou? Donde vim ? Para onde vou ?).
11
Ibid., p. 16.
17
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I. Composição:
Os livros históricos compreendem doze livros, que vão de Josué a Ester. A organização
do TM segue uma linha diferente. Diferem do Pentateuco quanto à sua ênfase. O Pentateuco
traça a história redentora da criação à morte de Moisés, destacando à aliança da Lei e aos
alicerces legislativos de Israel como povo da aliança. Os livros históricos, por outro lado
demonstram o movimento histórico de Israel na Palestina na sua obediência ou não à Lei e à
aliança divina.
Josué, Juízes, I e II Samuel, I e II Reis = Os Profetas Anteriores (Primeiros
Profetas). Essa designação é feita para contrastar com os profetas posteriores (Isaías, Jeremias,
Ezequiel e os doze profetas menores). O termo não se refere a uma cronologia histórica, mas
simplesmente ao seu lugar no cânon. “Enfatiza o fato de que apresentam uma história religiosa
ou com um objetivo religioso. Eles “contém dados históricos escolhidos numa perspectiva
profética”12. O elemento histórico está sempre ligado à mensagem espiritual. Os primeiros
Profetas são históricos; os Últimos são exortativos”13 Os Profetas Anteriores enfatizam o
assentamento em Canaã e à Monarquia, os Profetas Posteriores enfatizam os séculos finais dos
dois reinos, especialmente Judá. A diferença fundamental entre ambos está no fato de os
Anteriores serem “constituídos de narrativas”14.
Esdras, Neemias, Ester, I e II Crônicas = Os Escritos.
Rute é contado entre os cinco Rolos.
II. Autoria:
Os livros históricos têm em sua maioria autoria anônima, porém certamente foram
compilados por: Josué, Samuel, Jeremias e Esdras. Também haviam cronistas que eram
oficialmente encarregados de relatar os fatos históricos para registro oficial; além do que, há
outros escritores que narraram histórias específicas.
Davi = Samuel, Natã e Gade (I Cr 29.29).
Salomão = Natã, Aías e Ido (II Cr 9.29).
Roboão = Semaías e Ido (II Cr 12.15).
Baruque era o escrivão de Jeremias. Outros documentos históricos, não inspirados,
foram utilizados como fonte (Js 10.13 – O livro dos Justos. I Rs – A História dos Reis
de Israel e Judá).
Período Duração
N Datas
º
1º Juizado Da entrada em Canaã até o estabelecimento da 1.406 – 1.044 a.C.
Monarquia.
12
Leslie C. Allen, “Os Profetas Anteriores”. Em: Introdução ao AT, p.143.
13
Stanley A. Ellisen, Conheça Melhor o AT, p.63.
14
Leslie C. Allen, op.cit., p.143.
18
V. Auxílios Gráficos:
1. Livros do AT, Conheça Melhor o AT, Stanley A. Ellisen, p.10.
2. Os Livros Históricos - Mapas, Gráficos, Cronologias e Ilustrações, p.22.
3. Teologia:
1. A fidelidade de Deus: Deus sempre cumpre as suas promessas, apesar dos nossos pecados
(21.45). Ele também nos dá a vitória e ela é pela fé somente.
2. A santidade de Deus: Deus castiga a iniqüidade dos cananeus através de Israel, mas também
exige santidade de seu povo para executar a sua vontade (Cap. 7 – O pecado de Acã).
3. A salvação de Deus: Josué significa “JEOVÁ é salvação”. Ele é um tipo de Cristo no AT, no
sentido que levou o povo de Deus ao descanso da terra prometida (Cf. Hb 3.7-4.11).
2. Tema.
O tema é “Opressão e Livramento”. 7 apostasias; 7 opressões e 7 livramentos. O livro
narra os fracassos de Israel por causa da transigência (conformação).
Verso chave: 17.6 ou 21.25 – “Naqueles dias não havia rei em Israel; Cada um fazia o que
achava mais reto”.
Eúde Canhoto
Sangar Arma insignificante (queixo de boi).
Débora Uma mulher
Gideão Medroso
Jefté Filho de uma prostituta
Jair Polígamo
Sansão Carnal (mundano)
Como explicar a derrota de Sansão?
(1)Desperdiçou seus dons. (2) Buscou seus próprios interesses. (3) Entregou-se a desejos carnais.
4. A Explicação da Decadência.
Eles não expulsaram os inimigos como Deus ordenara, mas se conformaram com o
que já tinham conquistado e se acomodaram satisfeitos, perdendo o ânimo para completar a obra
(1.19,21,27,29-31,33,34).
Há um padrão notável na narrativa de Juízes:
20
PECADO LIVRAMENTO.
CASTIGO SÚPLICA
5. Teologia.
1. Deus é Justo. Uma nação que abandona o Senhor, rebaixa e compromete os seus
padrões, não pode Esperar a benção de Deus.
2. Deus é Soberano. Ele não depende do poder humano para atuar, mas humilha-o
utilizando-se de Instrumentos desprezíveis a seus olhos. A vitória é sempre de Deus no
final!
3. Deus é magnânimo e Cheio de Graça. “A paciência de Deus e a maravilhosa
possibilidade de um novo começo, mediante Sua graça faz ressoar uma nota alegre neste
livro”17 (Cundall & Morris).
4. A Fé é Importante. Os Juízes não tinham grandezas morais que nos inspire, mas notamos
que há neles um tipo de fé que coopera com Deus, através da qual Ele revela o seu poder
(Hb 11.32,33).
4. Teologia.
1. Deus acolhe não israelitas na aliança. “Rute, a moabita”.
2. A benevolência é o estilo de vida correto para o povo de Deus. Rute nos mostra de modo
prático o que o estilo de vida hesed (Benevolência - dispor-se a ir “além da obrigação”).
17
Cundall & Morris, Juízes, Introdução e Comentário, Vida Nova / Mundo Cristão, p. ?
21
3. Deus é providente e sempre cumpre seus decretos. A linhagem real de Davi e a linhagem do
Messias.
4. O parente redentor (go’el) como tipo ou prenúncio do Messias.
1. Ser um parente de sangue Cristo se aparentou com a raça humana por meio de um
nascimento virginal.
2. Possuir o valor necessário para adquirir a Só Cristo possuía o mérito suficiente para pagar o preço
herança perdida. em prol dos pecadores.
3. Dispor-se a resgatar a herança perdida. Cristo entregou sua vida livremente.
4. Dispor-se a casar-se com a esposa do parente falecido. Tipifica o relacionamento de noivo e noiva entre Cristo e
a Igreja.
5. Esboço Básico.
A Vida de Rute, a Moabita.
1 2 3 4
Rute decide voltar. Rute serve a Noemi. Rute descansa Rute resgatada,
aos pés de Boaz. Casa-se com Boaz.
18
Samuel J. Shultz, História de Israel no AT, Vida Nova, p.150.
22
Amom Nabopolassar
Josias Nabucodonosor
Jeocaz Jeremias
640 Jeoaquim Hulda
Joaquim
Zedequias
(Ezequiel)
586 Queda de (Daniel)
Jerusalém
O Ministério Profético
Introdução:
O TM divide os profetas em Profetas Anteriores (Josué, Juízes, Samuel e Reis) e os
Profetas Posteriores, que são os profetas propriamente ditos, indo do livro de Isaías até
Malaquias. Estes, por sua vez, são divididos em Profetas Maiores (Isaías a Ezequiel) e Profetas
Menores (Os doze). Essa subdivisão está baseada unicamente no tamanho dos livros.
Nessa aula vamos tratar mais especificamente do movimento profético de Israel, uma vez
que é tema de grande importância e debate nos dias atuais. Nossa intenção é refletir sobre sua
importância para o AT.
19
G. L. Archer Jr., Merece Confiança o AT? P. 222.
20
Ibid., p.223.
21
J. A. Motyer, “Profecia, Profetas”. NDB II, p.1.319.
23
O profeta também podia ser chamado de “homem de Deus” (‘ish Elõhim), ressaltando
o grau de intimidade do profeta com Deus.
Uma passagem importante na definição desses termos é I Samuel 9.9, onde é dito
claramente que houve mudança no uso dos termos profeta e vidente.
sobrevir quando a santidade é satisfeita no tocante ao pecado”24. Para jeremias, os falsos profetas
tinha um testemunho emprestado, uma autoridade fingida e de um ministério auto-declarado
(v.30-32).
Ezequiel concorda com Jeremias substancialmente, acrescentando que ao crer em
mentiras o povo ficava desprotegido em tempos de tribulação (13.4-7). Uma vez que a falsa
profecia procura ser isenta de conteúdo moral, se torna insultuosa para os justos e encorajadora
para os ímpios.
V. A Mensagem Profética:
Pode ser classificada em três grupos principais25:
1. Profecias a respeito do destino interno de Israel. Declaram o juízo divino contra o
pecado (falta de fé e iniqüidade) e a promessa de restauração após o exílio.
2. Profecias Messiânicas. Proclamam a vinda do redentor.
φ 3. Profecias Escatológicas. Referem-se aos últimos dias, quando o reino de Deus será
estabelecido na terra.
----------------------------------------------------------------------------
Introdução aos Profetas Menores:
Os profetas eram porta vozes de Deus ao seu povo, para faze-lo cumprir a aliança,
relembrando o povo do seu compromisso diante de Deus. Ressaltavam as bênçãos decorrentes da
obediência e os castigos da desobediência como selo da soberania Divina.
Invariavelmente, sua mensagem era marcada por:
1) Confrontação do pecado.
2) Chamada ao arrependimento.
3) Convite para se voltar para Deus.
Atestavam que “uma fé salvadora incluía uma vida santificada”.
Como vimos antes, a mensagem profética não visava apresentar uma mensagem voltada
somente para a revelação do futuro (embora isso acontecia), antes almejavam o retorno da nação
à obediência à Lei de Deus, a fim de viver em comunhão com Ele.
Na boca dos profetas “Deus falou na história e acerca da história”, por isso, “o
conhecimento das condições sócio-econômicas, políticas e religiosas da época dos profetas é
24
Ibid., p.1.324.
25
A Lamorte e G.F. Hawtorne.Profecia, “Profeta”; Enc. Histórico teológica da Igreja Cristã, vol.III, p.189.
25
Juízo
Oséias Yaweh salva 725 Israel O Senhor 6.7
te ama
I.
Joel Yaweh é Deus 722 Judá O dia do Senhor 2.1
vem!
II. Graça
Amós Carregador (?) 722 Israel Prepara-te 4.12
fardo28 Ó Israel !
Obadias Servo de Yaweh 722 (?) Judá Edom 1.21
Jonas Pombo 722 Israel Nínive 4.11
Miquéias Quem é como 722 Judá Quem é como o 7.18
Yaweh Senhor ?
Naum Consolação 586 Judá Nínive 1.15
Habacuque Abraço Ardente 586 Judá O justo viverá da 2.4
fé
Sofonias O Senhor Escondeu 586 Judá Está perto o Dia 1.7
do Senhor
Ageu Festivo 538 Judá A glória 2.9
do Senhor
Zacarias Yaweh se Lembrou 538 Judá Não por força 4.6
Malaquias Mensagem 538 Judá O anjo da aliança 3.1
de Yaweh
I. A Poesia Hebraica:
A poesia hebraica é lírica31 por definição, podendo ser classificada nos seguintes termos32:
Shir: Com ou sem instrumento acompanhante. Mizmôr: Salmo ou hino (acompanhada com
instrumentos). Qinäh: Elegia ou lamento. Tehillâ: Hino de louvor. Mãshãl: Provérbio ou
“cântico satírico”.
Os salmos são a maior coleção de poesia hebraica conhecida.
1. Formas Poéticas.
A principal característica da poesia hebraica é o Paralelismo. O paralelismo é uma
forma de compensação da rima por “um ritmo de pensamento ou de sentido33”, que se refere “à
prática de contrabalançar um pensamento ou frase por outro que contenha aproximadamente o
mesmo número de palavras, ou, pelo menos, uma correspondência de idéias34”.
O paralelismo pode se manifestar de inúmeras formas, e os estudiosos cada dia inventam
ou descobrem uma nova; contudo destacamos as seguintes formas básicas:
a) Sinônimo: No paralelismo sinônimo, cada linha poética expressa o mesmo
pensamento em linguagem equivalente. Exemplos:
30
Robert L. Hubbard, “A Poesia Hebraica”. Em: Introdução ao AT (IAT), p.249.
31
W. J. Martin, “Poesia”. Em: Novo Dicionário da Bíblia (NDB), vol. II, p.1299.
32
Ibid.
33
F. F. Bruce, “A Poesia do Velho Testamento”. Em: Novo Comentário da Bíblia (NCB), vol. I, p.42.
34
G. L. Archer Jr., Merece Confiança o AT?, p.383.
27
Outra forma da poesia hebraica digna de nota é o Acróstico; Aplicado como ajuda
mnemônica, onde cada letra do alfabeto hebraico encabeça um dos versos. Seus exemplos mais
conhecidos são o Salmo 119, organizado no padrão 8 X 1, e Lamentações 3, organizado no
padrão 3 X 1.
NA Seqüência Numérica, acontece o padrão (x, x + 1). Seu efeito literário é destacar um
item crucial, específico; “a gota que fez o copo transbordar”41. Exemplos:
35
Robert L. Hubbard, “A Poesia Hebraica”. Em: IAT, p.252.
36
G. L. Archer Jr., Merece Confiança o AT?, p.384.
37
F. F. Bruce, “A Poesia do VT”. Em: NCB, vol I., p.43.
38
ibid, p.384.
39
F. F. Bruce, “A Poesia Hebraica”, NCB, vol. II, p.42.
40
G. L. Archer Jr., Merece Confiança o AT? p.384, 385.
41
Robert L. Hubbard, “A Poesia Hebraica”. Em: IAT, p.258.
28
II. Canonicidade:
Os principais argumentos em favor da inclusão dos Apócrifos no Cânon do AT estão
relacionados com a autoridade atribuída aos manuscritos da LXX.
Observamos, porém, que os Targuns aramaicos e a Pesita siríaca e os grandes unciais do
quarto e quinto séculos não contém os Apócrifos em seus manuscritos, mas somente a LXX.
Mesmo na LXX sua presença é incerta.
Defende-se um “Cânon Alexandrino” paralelo ao “Palestiniano”, contudo é certo que
nem todos os livros da LXX eram considerados canônicos entre os cristãos de fala grega. Filo de
Alexandria era contrário à sua inclusão.
Apela-se às citações que o NT faz do AT, usando a LXX, mas percebe-se que nenhum
Apócrifo é citado. Também é importante colocar que a mera citação não atesta a inspiração, visto
que livros pagãos ( At 17.28 - Phaenomena de Arato; I Co 15.33 – Thaís de Menander) e até
Pseudoepígrafos também são citados ( Jd 14,15 - I Enoque).
Pelo quadro acima, percebe-se que até mesmo entre os três manuscritos mais antigos da
LXX há incerteza quanto à canonicidade dos Apócrifos.
Outro argumento são as citações dos Apócrifos feitas por alguns dos Pais Apostólicos.
Contudo, a mera citação não garante que defendiam sua canonicidade. I Clemente, a Epístola de
42
Veja mais em NDB I, J. N. Birdsall, “Apócrifos”, p. 91-94.
29
Barnabé e Agostinho de Hipona os defendiam. Agostinho de uma forma um tanto ambígua, ora
defendendo, ora depreciando. Atanásio e o próprio Jerônimo eram contrários à inclusão.
Os Apócrifos recebem um tratamento contrário em muitos documentos importantes:
1) Contra Apionem 1.8 de Josefo: “Desde Artaxerxes até nossos dias, tudo
tem sido registrado, mas não tem sido considerado digno de tento crédito quanto aquilo que
precedeu esta época”.
2) Prólogo Galeatus de Jerônimo: “Este prólogo, pode ser aplicado a todos os
livro que traduzimos do Hebraico para o Latim, de tal maneira que possamos saber que tudo que
é separado destes deve ser colocado entre os apócrifos. Portanto, a Sabedoria comumente
chamada de Salomão, o livro de Jesus bem Siraque, e Judite e Tobias e o pastor (supõem-se ser o
de Hermas) não fazem parte do Cânon... e assim, da mesma maneira pela qual a Igreja lê Judite,
Tobias e Macabeus (no culto público) mas não os recebe entre as Escrituras canônicas, assim
também sejam estes dois (Sabedoria e Eclesiástico {?}) úteis para a edificação do povo, mas não
para estabelecer as doutrinas da Igreja”.
3) A Lista do Bispo Melito de Sardes: com a exceção da Sabedoria (que
também pode ser Provérbios), não cita nenhum Apócrifo.
4) História Eclesiástica de Eusébio de Cesaréia: Cita em VI.25 uma lista feita
por Orígenes de Alexandria, onde com a exceção da aparente inclusão da Epístola de Jeremias é
igual à de Josefo.
Um fato interessante é que a Igreja grega, em 1672, reduziu a quatro o número dos
Apócrifos reconhecidos por ela ( Eclesiástico, Sabedoria, Tobias e Judite).
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30
PARTE III:
O NOVO TESTAMENTO
Cronologia do Novo Testamento.
I. O judaísmo da Palestina:
1) O Sinédrio
A Judéia era governada por procuradores romanos, mas assuntos internos eram
resolvidos pelo Sinédrio, que era o mais alto tribunal judaico durante o período da dominação
helenística e romana sobre a Palestina. Segundo o Talmude, era formava um concílio de 71
sábios, cuja função principal era interpretar a Lei judaica, com algumas tarefas políticas e
judiciais Foi composto inicialmente, durante a dominação persa, por sacerdotes aristocratas; mais
tarde, pelos saduceus, e alguns influentes fariseus (At 23.1-10). Os escribas vieram
eventualmente a tomar parte devido à sua influência.
Era presidido por um sumo sacerdote. No tempo do NT era composto pelos “principais
dos sacerdotes” (membros das famílias aristocráticas, dentre os quais o sumo sacerdote em
exercício poderia ser escolhido), pelos “escribas” (homens versados na lei de Moisés e na
interpretação oral da mesma) e pelos “anciãos. O NT menciona o nome de alguns membros do
Sinédrio, como Nicodemus, José de Arimatéia, Gamaliel, e alguns sumo sacerdotes, como
Ananias, Caifás e Anás. O Sinédrio sobreviveu até o século V.
31
43
Ver H.E. Dana, El Mundo del Nuevo Testamento, pp. 116-126.
32
A vida religiosa dos judeus da Dispersão concentrava-se nas sinagogas, lugar de culto e
instrução religiosa. A língua da sinagoga era o grego, e mesmo as Escrituras eram lidas na LXX.
O procedimento era o mesmo das sinagogas da Palestina com orações, leitura das Escrituras (um
texto da Lei, outro dos Profetas), uma explicação e a bênção final. Havia liberalidade para com
visitantes que quisessem e tivessem preparo (não necessariamente técnico) para falar. Paulo usou
muitas destas oportunidades.
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I. Os Evangelhos:
1) A natureza dos Evangelhos
a) Relatam os fatos históricos da vida, morte e ressurreição de Jesus, e os Seus
ensinos durante a Sua vida terrena. O termo grego euangelion (Evangelho), significa “boas
novas”.. No contexto bíblico as “boas novas” dizem respeito à história da salvação. É por isso
que Paulo se refere ao evangelho como tendo sido prometido por Deus através dos profetas nas
Sagradas Escrituras do AT (Rm 1:2-3); falando de Cristo. Ele é o conteúdo do evangelho.
b) Os Evangelhos não são apenas biografias. Os dados biográficos de Jesus são
escassos, nos evangelhos. Não há uma descrição detalhada de Sua vida nem uma exata
seqüência cronológica dos fatos. João, por exemplo, ocupou-se com muito pouco tempo da vida
de Jesus. Os evangelhos representam um novo estilo ou gênero literário, sem paralelos até então.
c) Os Evangelhos são o registro autorizado, em forma escrita, dos atos e das
palavras de Jesus, feito pelas Suas testemunhas oculares (apóstolos)ou por pessoas ligadas a
elas. Esse registro é uma proclamação de e sobre Jesus Cristo, com o objetivo de despertar e
fortalecer a fé (Jo 20:30,31).
d) Até certo o ponto, a narrativa dos quatro evangelistas é semelhante nos
aspectos principais do ministério público de Jesus: Começa com o batismo, continua com
Seus atos e ensinos e termina com Sua morte e ressurreição. Mas cada um tem característica
própria e objetivos específicos, na sua apresentação. A seleção do material a ser registrado e a
forma de abordá-lo, diferem algumas vezes, o que aponta para ênfases peculiares. Os três
primeiros (Mateus, Marcos e Lucas) são mais semelhantes entre si, razão por que são chamados
de “sinóticos” (do grego synoptikos = “que se ve em conjunto” ou “que tem a mesma visão). O
quarto evangelho (João) tem peculiaridades próprias. Segue uma orientação diferente.
33
andar por cima das águas. Como vimos acima, quase todo o seu material não se encontra nos
demais evangelistas.
4) Na identificação dos adversários de Jesus:
Nos sinóticos, os adversários de Jesus são geralmente identificados: ora os fariseus e
escribas, ora os saduceus e sacerdotes; e às vezes ambos conjuntamente: Alguns exemplos em
Mateus (os outros sinóticos seguem o mesmo padrão): (a) Escribas e fariseus: Mt 5:20; 12:38;
15:1; 23:2,13,14,15,23,25,27,29. (b) Só fariseus: Mt 9:11,14,34; 12:2,14,24; 15:12; 19:3;
22:15,41. (c) Fariseus e saduceus: Mt 3:7; 16:1,6,11,12; 22:34. (d) Fariseus e sacerdotes: Mt
21:45; 27:62. (e) Só saduceus: Mt 22:23.
Para João, os adversários de Jesus são os judeus (sem que sua categoria seja
especificada): 2:18,20; 5:10,15,16,18; 6:41,52; 7:1,13,15,35; 8:22, 31,48,52,57; 9:18,22;
10:19,24,31,33; 11:8,19,31,33,36,46,54; 12:9,11; 13:33; 18:12,14,31,36,38; 19:7,12,20,38;
20:19.
5) Na forma ou extensão das narrativas e discursos:
Os sinóticos apresentam um número maior de narrativas (tanto de fatos como de
ensinos), mas geralmente de caráter breve, que freqüentemente culminam com uma declaração
marcante de Jesus. Incluem mais ação e menos reflexão.
João apresenta um número bem menor de narrativas (faltam-lhe, dentre outras, as do
nascimento de Jesus, Sua genealogia, apresentação no templo, batismo, tentação, transfiguração
e ascensão) mas suas seções são geralmente longas, como o diálogo com a mulher samaritana
(cap.4), a cura do cego de nascença (cap.9) e a ressurreição de Lázaro(cap.11); e às vezes
acompanhadas de reflexões e conclusões teológicas. Comparecem-se as narrativas (ou discursos)
de Lucas. 15:1-7 com João 10, sobre o ovelha perdida e o bom pastor.
III. As Cartas
1) São cartas reais, nascidas das necessidades locais das igrejas ou de circunstâncias da
época. Somam um total de 21. Já era costume escrever cartas naquela época.
2) O maior número delas foi escrito por Paulo (14 – se incluirmos Hebreus).
3) Seguem, até certo ponto, o padrão redacional das cartas do contexto de sua época
(greco-romano): destinatário, saudação, corpo e conclusão e/ou nova saudação. Com freqüência
incluem também votos de saúde (como em 3 João). No NT, esses votos são muitas vezes
substituídos por ações de graças (em quase todas as cartas paulinas - apenas Gl, 2 Co, 1 Tm e Tt
não têm) ou bênçãos (2 Co; Ef e 1Pe). As cartas do NT geralmente terminam com saudações ou
doxologia.
4) Umas são longas, outras muito breves. Têm suas características próprias e nem sempre
podem ser comparadas, em formato, às cartas greco-romanas. O tom de autoridade que possuem
as distingue em grande medida das demais cartas ou epístolas não canônicas (seculares).
5) Seu conteúdo é variável: desde tratados doutrinários (Romanos e Hebreus) até cartas
pessoais, como Filemon e Timóteo.
6) Totalizam 21 livros do NT subdivididos em duas categorias:
35
Epístolas Paulinas:
(a) a Igrejas: Romanos, I e II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I e II
Tessalonicenses.
(b) (b) A pessoas (Pastorais): I e II Timóteo, Tito e Filemon.
As epístolas de Paulo também podem ser subdivididas em quatro grupos45, que são:
Anti-judaicas: escritas em função de suas controvérsias com os judeus e o Evangelho (I e Ii
Corítios, Gálatas e Romanos). São datadas geralmente na sua terceira viagem missionária.
Cristológicas: Centralizam seu ensino no caráter e obra de Cristo (filipenses, Filemom,
Colossenses e Efésios). Escritas durante seu aprisionamento em Roma.
Escatológicas: Tratam da Segunda vinda de Cristo (I e II Tessalonicenses). Escritas de
Corinto por volta dos anos 62 ou 63.
Pastorais: escritas aos seus auxiliares mais jovens (I e II Timóteo e Tito). Tratam de
instruções práticas aos pastores e da organização das Igrejas.
Epístolas Gerais: Hebreus46, Tiago, I e II Pedro, I, II e III João e Judas.
1. Romanos.
Paulo escreveu Romanos por volta dos primeiros dias do ano 5747. Seu objetivo era triplo:
Doutrinário. Expor seu pensamento a respeito da obra da graça de Deus por meio de Jeus
Cristo na Cruz. O próprio Paulo chama romanos de meu evangelho (Rm 2).
Pastoral. Deseja conhecer a Igreja de Roma a fim repartir com eles “algum Dom” (Rm 1).
Missionário. Quer implantar uma base de apoio para a evangelização da Espanha (Rm 14).
O tema da epístola é a apresentação do Evangelho de Cristo. Verso chave: Rm 3.23,24.
Esboço da epístola48:
Cap. 1.1-17 1.18-3.20 3.21-8.39 9-11 12.1-15.13 15.14-16.27
Introdução. A revelação da A graça de Deus O plano de Relacionamentos A providência
O Evangelho de ira de Deus no Evangelho Deus para transformados de Deus no
Deus contra a judeus e segundo a vontade ministério.
humanidade. gentios. de Deus Conclusão.
2. Tiago:
É muito provável que o autor dessa epístola seja Tiago, o irmão do Senhor (Mt 13.55; At
12.17; Gl 1.19; 2.9-12). Segundo Josefo, historiador judeu, ele foi apedrejado por volta de 62,
acusado de se afastar da lei judaica49.
A carta foi escrita aos judeus cristãos da dispersão (1.1; 2.1), com o objetivo de trazer
consolo e fortalecimento em tempos de provação (1.2; 2.6-7; 5.1-6), bem como corrigir erros na
pessoal dos crentes e da Igreja (1.19-21; 2.14-26; 4.1-5.11). É possível que tenha sido uma das
primeiras a serem escritas no Novo Testamento (entre 40 e 61 d.C)50. Douglas Moo defende a
data entre 45 e 48 d.C51.
Esboço Básico:
1.1-18 1.19—2.26 3.1-4.12 4.13-5.6 5.7-20
Introdução. O verdadeiro As dissensões dentro Várias repreensões. Exortações finais.
As provações e a cristianismo da comunidade cristã.
maturidade cristã. e suas obras.
45
J. B. Tidwell, Visão Panorâmica da Bíblia, Vida Nova, p.176, 177.
46
Alguns estudiosos creditam a autoria de Hebreus ao apóstolo Paulo.
47
F.F. Bruce, Romanos, Introdução e Comentário, Vida Nova/ Mundo Cristão, p.14.
48
John R. W. Stott, Romanos, ABU, p.5,6.
49
J. B. Tidwell, Visão Panorâmica da Bíblia, Vida Nova, p. 211.
50
J. B. Tidwell, Visão Panorâmica da Bíblia, Vida Nova, p. 212.
51
Douglas J. Moo, Tiago, Introdução e Comentário, Vida Nova/ Mundo Cristão, p. 34.
36
3. I João:
foi escrita pelo apóstolo João por volta de 80-85 d.C. de Éfeso, onde era pastor. Seus
destinatários certamente eram as igrejas da Ásia Menor. O propósito da carta é deixar evidente
como podemos saber que temos a vida eterna? (5.13), e combater a heresia que negava a
encarnação de Cristo (docetismo. Dokéo = “aparência”. Cf: 1.2,4). Enfatiza a obra expiatória de
Cristo na Cristo a nosso favor e suas implicações práticas na vida Cristã (1.7; 2.1,2; 4.10).
Esboço básico:
1.1-4 1.5-2.2 2.3-5.5 5.6-12 5.13-17 5.18-21
Prefácio A mensagem Obediência, amor e fé. As três A nossa Três afirmações e
apostólica Igreja e mundo. testemunhas conseqüente conclusão
Implicações e aplicações segurança
IV. Apocalipse:
João escreve por volta do ano 95 d.C., cerca de 40 anos após Paulo ter ministrado na
escola de Tirano em Éfeso. Pastorear uma Igreja de 40 anos de tradição, por onde já passaram
muitos pastores é um grande desafio. Nesse tempo há coisas que ficam e coisas que se perdem da
Igreja original. Seu objetivo principal é trazer conforto às Igrejas debaixo de perseguição e
mostrar que deus tem tudo sob seu controle soberano.
Esboço de Apocalipse
1 2,3 4,5 6,7 8-11 12-14 15,16 17,18 19,20 21.1-22.6 22.6-21
52
W. Hendricksen, Mais que Vencedores, CEP, p.51.
37
Além disso, Pérgamo era também devota à cultura. Sua biblioteca só perdia em tamanho
para a de Alexandria. Seu nome era derivado da palavra “pergaminho”, que eram rolos de couro
tratado e curtidos especialmente para a escrita.
A grande tentação para a Igreja de Pérgamo é um velho conhecido nosso: O
Mundanismo. Mundanismo é quando queremos a fé, mas sem abrir mão dos prazeres da vida.
O mundanismo se manifesta:
No materialismo – O desejo de ter.
Na cultura popular – Aquilo que todos aceitam como comum.
No consumismo – A satisfação de qualquer desejo a qualquer custo.
que ela já havia pago.
Na falta de convicções doutrinárias sólidas – O último livro que leu dita o seu
comportamento cristão.
2. Sua indústria têxtil produzia a partir da lã de ovelhas negras um tecido de lã aveludada de cor
violeta escura que era o orgulho da cidade.
3. Era um centro médico importante. Tinha uma escola de medicina, com médicos bem
conhecidos, cujos rostos eram cunhados em moedas da época. Ali era produzida uma pomada
para cura dos ouvidos e o “pó frígio” utilizado na fabricação de colírios.
Ao lermos a carta, em comparação com as demais, percebemos que nada é dito de
perseguições, problemas com judeus ou tribulações. É bem provável que a Igreja prosperasse
seguindo os ventos da cidade e, sem dúvida, deve ter sido isso que a fez se afastar de seu Senhor.
Segundo lemos em Cl 4.16,17, Paulo escreveu uma carta a essa Igreja que foi perdida
(provavelmente é a Epístola aos Efésios), deixando a entender que Arquipo era pastor ali, e que
ele tinha uma presença meio dúbia na Igreja, negligenciando certos aspectos de seu ministério.
Paulo o exorta a ser zeloso por seu ministério. Colossenses foi escrita por volta de 60 d.C., a uns
35-40 anos antes de João escrever o Apocalipse. A falta de zelo de um pastor no início da
formação de uma Igreja pode levar essa Igreja a uma frouxidão tal, que Deus precise disciplinar
a Igreja algum tempo depois.
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Bibliografia:
1. SCHULTZ, Samuel J., A História de Israel no AT, Ed. Vida Nova,1.986.
2. HALLEY, H. H., Manual Bíblico de Halley - Ed. Vida Nova. Obra de referência. Recentemente revisado, suas
informações são de grande valor pelo tipo de abordagem empregada.
3. Mapas, Gráficos, Cronologias e Ilustrações. Ed. Cultura Cristã, 1.999. Vários auxílios para ministração de aulas
criativas e apresentação de trabalhos.
4. TIDWELL, J. B., Visão Panorâmica da Bíblia, , Ed. Vida Nova. 1991. Uma abordagem panorâmica e
superficial, mas bastante prática da Bíblia.
5. GUNDRY, Robert H., Panorama do NT, Ed. Vida Nova, 1.987.
6. ROBERTSON, O. Palmer, Terra de Deus: o Significado das terras Bíblicas Para os Planos e Propósitos de Deus,
Ed. Cultura Cristã, 1.998.
7. PACKER, J. I., TENNEY, M. C., WHITE JR., W., o Mundo do AT, Ed. Vida. 1.988.
8. ____________, O Mundo do NT, Ed. Vida, 1.991.
9. ____________, Vida Cotidiana nos Tempos Bíblicos, Ed. Vida, 1.984.
10. BAXTER, J. Sidlow, Examinai as Escrituras, 6 vols., Ed. Vida Nova, 1.998. Uma abordagem panorâmica e
pastoral da Bíblia.
11. de MONEY, Netta K., Geografia Histórica do Mundo Bíblico, Ed. Vida, 1.998.
12. RONIS, Osvaldo, Geografia Bíblica, JUERP, 1.981.
13.GAGLIARDI Jr., Ângelo, Cronologia do Velho Testamento, VINDE, 1.984.
14. ____________, Panorama do Velho Testamento, VINDE, ano ? Um manual prático e simples para aulas no AT,
preparado para a Escola Dominical.
15. DOWLEY, Tim. Atlas Vida Nova da Bíblia e da História do Cristianismo. Ed. Vida Nova, 1.998.
16. A BÍBLIA, Terra, História e Cultura dos Textos Sagrados, 2 vols. Grandes Impérios e Civilizações, Ed. del
Prado, 1.997.
17. IRONSIDE, H.A., Quatrocentos Anos de Silêncio, CEP, 1.988.
18. DOUGLAS, J.D., O Novo Dicionário da Bíblia, Ed. Vida Nova, 2 vols., 1.984. Vários tópicos são pertinentes à
introdução bíblica. Obra de referência.
19. DAVIDSON, F., (NCB) - Novo Comentário da Bíblia, 3 vols. - Ed. Vida Nova. 1.963. Obra de referência. A
primeira parte contém vários assuntos introdutórios de estudiosos importantes.
20. COOK, Randall K., Jerusalém nos Dias de Jesus, Ed. Vida Nova, 1.992.
21. KELLER, Werner, ... E a Bíblia Tinha Razão, Círculo do Livro, 1.987. Obra escrita por um anti-sobrenaturalista.
Seu valor está na apresentação de vários aspectos arqueológicos e na gama de interpretações diferenciadas das
ortodoxas. Fonte de muitas descrições interessantes do contexto do AT.
22. AMADIO, Ítalo, ed., A Bíblia em Cores – O Velho Testamento, Ed. Rideel Ltda,1993
40
23. ____________, ed., A Bíblia em Cores – O Novo Testamento, Ed. Rideel Ltda,1993
24. Bíblias de Estudo em geral (Genebra, Vida Nova, Shedd, Thompsom, Jerusalém etc). Trazem vários assuntos
pertinentes a uma introdução ao panorama bíblico.
25. DANIEL-ROPS, Henri, A Vida Diária nos Tempos de Jesus, Ed. Vida Nova, 1.986.
26. ARCHER JR., Gleason L, Merece Confiança o Antigo Testamento?, Ed. Vida Nova.1986, 4ª ed. Trata de
questões textuais por meio de uma avaliação mais crítica dos livros do AT. Obra de referência.
27. ____________, Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas, Ed. Vida, 1.998. Responde a dúvidas quanto a textos do
AT que envolvem problemas textuais e hermenêuticos.
28. LA SOR, William, e Outros (IAT) Introdução ao AT, Ed. Vida Nova. 1999. Faz uma abordagem mais leve ao
AT, contudo tende a aceitar conceitos e avaliações liberais.
29. YOUNG, E. J., Introdução ao A.T., Ed. Vida Nova. 1.964 (xerox até a p.161). Discorre longamente sobre as
hipóteses documentárias, procurando responder a cada uma delas. É um clássico ortodoxo. Não é publicada
atualmente.
30. GEISLER, Norman e William NIX, Introdução Bíblica, Ed. Vida. 1.997. Um excelente livro sobre a Introdução
Bíblica. Sua abordagem é contemporânea, clara, cheia de detalhes e profunda.
31. Comentários Bíblicos da Ed. Vida Nova / Mundo Cristão. 22 volumes do AT e 20 do NT. Vários assuntos são
tratados com profundidade antes do comentário. Sua ênfase é mais exegética que homilético-pastoral. Os
comentários visam em primeiro lugar a exegese.
32. Comentários Bíblicos ABU: “A Bíblia fala Hoje”. Vários autores comentam pastoralmente vários livros do AT
e do NT.
33. Comentários Bíblicos de William Hendricksen: A nossa editora publicou alguns volumes do NT.
34. (EHTIC) - Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã (3 Vols.) - Ed. Vida Nova. 1.990. Tópicos
relacionados ao AT. Obra de referência.
35. FERREIRA, Júlio A., Conheça a Sua Bíblia, , Ed. Aloisi Ltda, Piracicaba-SP, 1ª ed., 1.962.
2ª ed. Em 7 fascículos; Luz Para o Caminho, São Paulo-SP, 1.992. Trás muitos gráficos estilizados
interessantes para o estudo do AT, principalmente com a Igreja.
36. ELLISEN, Stanley A., Conheça Melhor o AT, Ed. Vida, 1998. Uma abordagem pentecostal do AT. Muito
superficial. Sua relevância está nos gráficos e por tratar de vários assuntos de uma perspectiva diferente.
40. BORCHERT, Otto, O Jesus Histórico, Ed. Vida Nova, 1.990.
41. HARRIS, R. L., G. L. Archer Jr. e B. K. Waltke, Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento.
Ed. Vida Nova. 1.998. Análise de palavras do AT com implicações claras para a Introdução. Obra de referência.
42. FEE, Gordon & STUART, Douglas, Entendes o que Lês? Ed. Vida Nova. Um manual de interpretação bíblica
seguindo a ordem das categorias bíblicas. Sua interpretação do Apocalipse é preterista, contudo, é uma obra
excelente mesmo assim.
43. ORRÚ, Gervásio, Os Manuscritos de Qunran e o N.T. - Ed. Vida Nova. 1.993. Avalia as descobertas de Qunran
como pano de fundo para o entendimento do NT. Sua relevância para o estudo do AT é quando alista vários dos
manuscritos bíblicos do AT descobertos.
44. COMFORT, Philip W., A Origem da Bíblia –– Ed. CPAD, 1.998. Atualíssima abordagem a vários assuntos do
AT com apresentação de uma discussão bastante contemporânea e extremamente relevante.
45. MOISÉS, Salvador, Os Escritos Apócrifos, Apostila do IBEL. Material publicado pelo CEIBEL. 16p.
46. ANGLADA, Paulo, Sola Scriptura –, Ed. Os Puritanos, 1.998. Uma defesa da suficiência das Escrituras,
tratando assuntos diversos tais como Revelação e Inspiração, na perspectiva da Confissão de Fé de Westminster.
Seus conceitos sobre a Inspiração são importantes para a IAAT.
47. PAPE, Dionísio, Justiça e Esperança Para Hoje: A Mensagem dos Profetas Menores. Ed. ABU, 2ª edição,
1.983. Uma abordagem condensada dos 12 profetas menores, mostrando a relevância de sua mensagem para os
nossos dias.
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Fitas de Vídeo VHS:
1. A Terra Santa – Documentário. VHS DO0103 – 30 min., Cosmos Vídeo Gravações, Manaus, 1988.
2. O Templo de Jerusalém - Documentário. VHS DO0087 – 58 min., Cosmos Vídeo Gravações, Manaus, 1988.
3. Imagens da Terra Santa I e II – Uma Viagem Espiritual Através do Tempo.VHS- 30 min. Starvision Multimídia,
São Paulo, ano?