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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO_________________________________________03
DEDICATORIA_________________________________________04
BIBLIOLOGIA__________________________________________05
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL__________________________16
TEÓLOGIA DO OBREIRO________________________________28
MISSÕES E EVANGELISMO______________________________64
RELIGIÕES SEITAS E HERESIAS_________________________81
HISTÓRIA DA ASSEMBLEIA DE DEUS MINISTERIO DE
MADUREIRA__________________________________________103
BIBLIOGRAFIA_________________________________________110
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INTRODUÇÃO
Vamos iniciar este Curso Preparató rio para obreiros citando
II Tm 2.15 ( Versã o Bíblia Viva) “ Trabalhe arduamente, para que Deus
possa dizer-lhe: “ Muito Bem”. Seja um bom obreiro, um obreiro que nã o
precisa ficar envergonhado quando Deus examina o seu trabalho. Saiba o
que a sua palavra diz e o que ela significa.” Se existe alguém que precisa
estar preparado esse alguém é o obreiro, preparado em tudo,
principalmente no manejo da palavra, hoje em dia muitos querem
ensinar mas poucos querem aprender por preguiça, descuido, falta de
humildade e relaxo quanto as coisas de Deus, minha pergunta é se Deus
examinasse hoje o que temos feito para ele na obra o que ele diria a nosso
respeito? e a qualidade do trabalho que prestamos para ele? Tem
obreiros que quando fala-se em Curso Preparató rio se zanga se
embrutece e até critica, mas digo a todos precisamos nos apresentar a
Deus aprovados como obreiros que nã o tem do que se envergonhar, é
triste vermos dentro das igrejas Obreiros relaxados, sem compromisso
com a palavra de Deus, a Bíblia diz “ Conheçamos e prossigamos em
conhecer o Senhor... Os 6.3, Paulo disse a Timó teo “ Persiste em Ler,
exortar e ensinar, até que eu vá . I Tm 4.13, o problema é que tem muitos
obreiros que nã o gostam de ler muito menos de estudar, e o resultado
sã o obreiros despreparados, incapacitados, relaxados mas a cobrança de
Deus em cima destes será severa, Jr. 48.10, o melhor seria é que os tais
entregassem suas credenciais e voltassem a qualidade de membros, mas
quem tem convicçã o da chamada de Deus em sua vida nã o perde a
oportunidade de aprender e investir no seu ministério, portanto
parabéns você esta investindo em sua chamada.
DEDICATÓRIA
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BIBLIOLOGIA
“ Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar,
para redarguir, para corrigir, para instruir em Justiça; Para que o
Homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa
Obra.” ( II Tm 3. 16-17)
Cerca de 500 anos apó s a chamada de Abraã o (1.500 A.C.), veio o tempo para
cumprir, em forma escrita, a revelaçã o de Deus que era incorporar à historia
precedente dos 2.500 anos anteriores, incluindo o relato da criaçã o, junto com as leis
de Deus, os preceitos, as promessas, as profecias, etc. foi para este propó sito que
Moisés foi preparado de uma maneira sobresselente ( At. 7.22; Hb. 11.24-27).
monte Sinai, até 97 d.C., quando o Apó stolo Joã o, um filho do Trovã o ( Mc. 3.17 ),
escreveu o Evangelho na Á sia menor.
O QUE É A BIBLIA
HISTORIA DA BIBLIA
4.1- MATERIAIS EM QUE A BIBLIA FOI ORIGINALMENTE ESCRITA
( Temos uma divida de gratidã o para com os Judeus, pelo o extremo cuidado que
tiveram na preparaçã o dos manuscritos Cristo aprovou as três divisõ es das
escrituras, veja Lc. 24. 27-44; Jo 12.14,15).
1- OS LIVROS APÓCRIFOS
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Sã o sete os livros apó crifos palavra que no sentido religioso significa “ não
genuíno”, “ espúrio” sã o os livros nã o inspirados por Deus, inseridos no
AT. A aprovaçã o deles foi feita pela a igreja cató lica no concilio de Trento
em 1546. Seus títulos sã o: Tobias; Judite; Sabedoria; Eclesiá stico; ( Nã o
confundir com Eclesiastes ), Baruque; I Macabeus e II Macabeus. Além
desses livros, as Bíblias de ediçã o Romana têm mais quatro acréscimos aos
livros Canô nicos, que sã o:
Ester n-( ao livro de Ester)
Câ ntico dos três santos ( ao livro de Daniel )
Historia de Suzana ( ao livro de Daniel)
Bel e o Dragã o ( ao livro de Daniel )
As Bíblias cató licas apresentam nomes diferentes de alguns livros da bíblia
protestante, conforme quadro demonstrativo abaixo:
A Bíblia Hebraica
Consiste apenas o AT., essa é a Bíblia dos Judeus. O arranjo dos livros é diferente,
num total de 24 em vez de 39, sendo vá rios grupos de livros contados como só
um, porém o texto é o mesmo. Sã o classificados em TRÊ S grupos, e que Jesus
referiu em Lc. 24.44, Leis, Profetas e Escritos.
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NOTA IMPORTANTE- Para ler a Bíblia toda em um ano basta ler 5 capítulos aos
domingos e 3 nos demais dias da Semana.
A ESTRUTURA DA BÍBLIA
a)- A divisão em partes principais: Sã o duas: Antigo Testamento e Novo
Testamento;
b)- Composição quanto aos Livros: Sã o 66 livros, sendo 39 no AT e 27 no NT, o
maior é o livro dos Salmos e o menor é a II Carta do Apó stolo Joã o.
c) – Composição quanto aos capítulos: Sã o 1.189, sendo 929 no AT e 260 no
NT, o maior em Ester 8.9 e o menor em Ê xodo 20.13 na versã o ARC e na versã o
ARA o menor versículo está em JÓ 3.2.
d)- Classificação dos Livros: Sã o 66 livros, estã o classificados por assuntos sem
ordem cronoló gica.
e)- O Antigo Testamento- 39 livros divididos em 4 classes:
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O tema central da Bíblia é JESUS CRISTO. Ele mesmo no-lo declarou em Lc.
24.27-44 e Jo. 5.39. Considerando isto, podemos resumir os 66 livros em 5
palavras, referentes a Cristo, da seguinte maneira:
NO APOCALIPSE- Está Escrito na sua Coxa “ Rei dos Reis e Senhor dos
Senhores”.
1. Leia a Bíblia Conhecendo o seu autor, Deus- Jr. 1.12; 34.16; pois ele
mesmo no-la revela, Lc. 24.45; I Co.2.10,12; Pv.1.23.
2. Leia a Bíblia Diariamente- Dt. 17.19
3. Leia a Bíblia com oraçã o- Ef.16.17; Sl.119.18.
4. Leia a Bíblia Aplicando-a a si pró prio
5. Leia a Bíblia toda.
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A ESCOLA DOMINICAL
A Escola Dominical tal como a temos hoje é uma instituiçã o moderna, mas tem
suas raízes aprofundadas na antiguidade do Velho Testamento, nas prescriçõ es
dadas por Deus aos patriarcas ao povo de Israel. A Escola Dominical como se tem
hoje nã o havia entã o, mas havia o principio fundamental- o do ensino bíblico
determinado por Deus aos fiéis e aos estranhos ao seu redor. Sempre pesou sobre o
povo de Deus a responsabilidade de ensinar a lei divina. A Escola Dominical é a fase
presente da instituiçã o bíblica milenar que sempre caracterizou o povo de Deus.
Estudemos em resuma, como se desenvolveu a instruçã o religiosa nos tempos
bíblicos e nos tempos modernos.
NO PÓS- CATIVEIRO
Nos dias de Esdras e Neemias, lemos que quando o povo voltou do cativeiro,
um grande avivamento espiritual teve lugar entre os Israelitas. Esse
Despertamento teve origem numa intensa disseminaçã o da Palavra de Deus e
incluiu um vigoroso ministério de ensino bíblico. É dessa época que temos o relato
do primeiro movimento de ensino Bíblico metó dico popular similar ao da nossa
Escola Dominical de hoje. O capítulo 8 do Livro de Neemias dá um relato de como
era a escola dominical popular de entã o- ou como chamamos hoje: ESCOLA
DOMINICAL. Esdras era o Superintendente ( Ne 8.2); o livro texto era a Bíblia ( vs
3); os alunos eram homens, mulheres e crianças ( Ne 12.43). Treze Auxiliares
ajudavam a Esdras na direçã o dos trabalhos ( vs 4) e outros treze serviam como
professores ministrando o ensino ( vs.7,8). O horá rio ia da manhã ao meio dia ( vs
3). Afirma o versículo 8 que os professores liam a Palavra de Deus e explicavam o
sentido para que o povo entendesse. É certo que ai há um problema linguístico
envolvido ( o povo falando aramaico ao tornar do exilio), mas o que sobressai
mesmo é o ensino da Palavra patente em todo o capitulo O resultado desse
movimento de ensino da palavra foi a operaçã o do Espirito Santo em profundidade
no meio do povo, conforme atesta todo o capítulo 9 e os subsequentes do livro de
Neemias. É o cumprimento da promessa de Deus em Isaias 55.11.
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B- O Ministério de Jesus era Tríplice: Ele pregava, ensinava e curava. Era, pois
um ministério de poder, de milagres. Pela a pregaçã o ele anunciava as boas Novas
de Salvaçã o; pelo o ensino, edificava a fé dos que criam, e pelo os milagres,
manifestava seu poder, sua divindade e glorificava ao Pai. Esse mesmo tríplice
Ministério foi ordenado e confiado à Igreja ( Mt 28.19; Mc 16.15-18)
C- Mais tarde vemos que a marcha do ensino Bíblico na igreja sofreu solução
de continuidade, devido a males que penetraram no seio da mesma. Houve
calmaria. A igreja ficou estacioná ria. Ganhou fama, mas perdeu poder.
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instruçã o moral e cívica. O ensino das Escrituras constituía quase sempre de leitura
e recitaçã o. Em seguida, teve inicio a pratica de comentar os versículos lidos. Muito
depois é que surgiu a revista da Escola Dominical, com liçõ es seguidas e
apropriada.
Apó s o dealbar do século XIX, muitos outros países adotaram a Escola Dominical,
sempre com excelentes resultados. A pró pria Inglaterra reconhece que foi
preservado de movimentos políticos extremistas e radicais, como a Revoluçã o
Francesa de 1789, graças ao despertamento espiritual através de Wesley e
Whitefield, e a educaçã o religiosa provida pela a Escola Dominical.
antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em cará ter interno e no idioma inglês,
entre os membros da comunidade Americana.
Remontando ao passado, as primeiras reuniõ es de instituiçã o Bíblica no
Brasil, do ponto de vista evangélico, ocorreram durante a permanência aqui dos
crentes calvinistas que desembarcaram em Guanabara em 1557. Nessa ocasiã o
realizaram o primeiro culto evangélico em terra do continente americano, em 10
de março do mesmo ano.
A segunda fase de tais reuniõ es deu-se durante o domínio holandês no
Nordeste, a partir de 1630, por crentes da Igreja Reformada Holandesa, quando
vá rios nú cleos evangélicos foram estabelecidos naquela regiã o. Na mesma época
foram realizados cultos na Bahia, por ocasiã o holandesa. Tudo isso cessou com o
fim dos mencionados domínios e a feroz campanha movida pela Igreja Romana de
entã o.
Mas em 1855, a Escola Dominical veio pra ficar. E ficou! E avançou como fogo
em campo aberto, impelida pelo o zelo de milhares de obreiros, inflamados pelo o
Espirito Santo. Sim, desde entã o , vem a Escola Dominical crescendo sempre entre
todas as denominaçõ es, e onde quer que estas cheguem, a Escola Dominical é logo
implantada, produzindo sem demora seus resultados na vida dos alunos. Na Igreja,
no Lar, na comunidade, e refletindo tudo isso na naçã o inteira. Foi assim o começo
da Escola Dominical- começo de um dos mais poderosos avivamentos da historia
da Igreja.
Lembremo-nos, a Escola Dominical nasceu como um movimento entre as
crianças. Depois os adultos ingressaram. Lembremo-nos ainda que a ordem de
Jesus é “ Ide a toda criatura”, inclui as crianças que sã o pequenas criaturas.
A posiçã o de Jesus quanto a criança, ele deixou- a bem claro.” No meio dos
discípulos” ( Mc 9.36), no meio, portanto da igreja”. Noutras palavras: no centro de
sua atençã o, interesse e cuidado. Enquanto Jesus fez assim, em muitas Igrejas hoje
a criança é ignorada ou fica por ú ltimo. Aprendemos com Jesus. O plano divino no
Antigo Testamento incluía também a criança ( Dt 31.12;Ne 12.43).
O Brasil enfrenta hoje muitos problemas espirituais, sociais e morais, idênticos
aos que precederam a fundaçã o da Escola Dominical na Inglaterra, mormente no
que tange a delinquência juvenil e a desagregaçã o da família. A soluçã o cabal para
esses males que tanto preocupam o governo e as autoridades em geral está na
regeneraçã o espiritual preconizada na Palavra de Deus, através da Escola
Dominical, a Igreja de Deus precisa, pois, explorar todo o potencial da Escola
Dominical, como agencia de ensino da Palavra de Deus e evangelizaçã o em geral.
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há bito conduz ao cará ter, o cará ter conduz ao destino da pessoa. Isso
humanamente falando.
B- Em toda parte vê-se crescente interesse no campo da
instruçã o secular, notadamente no que tange à influência. Com o
devido respeito à essa instruçã o que temos por indispensá vel para o
progresso e a sobrevivência de um povo, queremos afirmar que a
Escola provê apenas instruçã o, mas nã o provê educaçã o. Esta tem que
vir do Lar e da Igreja, se esta for Bíblica fundamentalmente. Deixe a
criança sem instruçã o e veja o resultado... O mesmo acontece
espiritualmente ao novo convertido, seja criança, jovem, adulto ou
velho.
C- Uma Escola Dominical dotada de obreiros treinados e cheios
do Espírito Santo pode contribuir eficazmente para a implantaçã o da
santíssima fé cristã entre os homens. Nã o podemos esperar isso da
Escola pú blica. É a igreja Evangélica que tem de cuidar disso por meio
de sua agência de ensino que é a Escola Dominical.
O futuro do novo convertido ( infante ou adulto) depende do
que lhe for ensinado agora. Nesse sentido, o alvo do professor deve ser de
ajudar cada aluno convertido a viver uma vida verdadeiramente cristã ,
em inteira consagraçã o a Deus, sendo cheio do Espírito Santo.
serviço tanto pode ser na igreja local, como em qualquer parte do país,
ou onde o Senhor enviar.
B- O Privilegio de contribuir para a causa de Cristo e o dever de
empreender alguma espécie de atividade cristã , sã o coisas que devem
ser traduzidas à consciência dos alunos da escola com oraçã o.
C- O lema da Escola completa deve ser:
Cada aluno um crente salvo;
Cada salvo, bem treinado;
Cada aluno treinado, um obreiro ativo, diligente, dinâ mico.
Assim, o tríplice objetivo pode ser resumido em três frases:
Aceitar a Jesus, Crescer em Jesus; Servir a Jesus.
O Tríplice alvo da Escola Dominical que acabamos de expor,
pode ser plenamente atingido, pois trata-se do trabalho do
Senhor Jesus. O que se requer é obreiros cheios do Espírito
Santo e de Fé na Palavra de Deus, e treinados para o
desempenho de tã o elevado ministério. O mandamento divino é
que falemos a palavra ( II Tm 4.2 ). Sabemos que ela é poderosa
tanto para operar na esfera da mente, como no coraçã o das
criancinhas, adultos e encanecidos.
D- O alvo da Escola Dominical é nobre e elevado em todos os
pontos de vista. Ela, na Igreja, cuida das vidas em formaçã o, seja no
sentido social ou espiritual. Coopera eficazmente com o lar na
formação moral de crianças e adolescentes, instilando neles os
há bitos, ideais e princípios cristã os segundo as Santas Escrituras. Nelas
também os adultos vã o encontrar horas de prazer no estudo bíblico.
Mas para que a Escola Dominical alcance seu objetivo é preciso
empregar meios e métodos eficazes, sem jamais afastar-se duma
genuinamente espiritual.
E- As Assembleias de Deus no Brasil, sendo como é sabido, o maior
movimento pentecostal em todo o mundo, nã o tem explorado todo o
terreno ou potencial da Escola Dominical, nem lançado mã o de todos
os seus recursos. O descuido nessa parte reflete diretamente nas
crianças de hoje e nos jovens de amanhã . A orientaçã o e formaçã o de
professores, especialmente no setor infantil, é uma premente
necessidade. No descuido quanto ao ensino, o mais prejudicados sã o as
crianças. Conforme II Reis 4.38-41, podemos pagar muito caro por uma
só ignorâ ncia espiritual, se assim aplicarmos aquele incidente. Nossas
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TEÓLOGIA DO OBREIRO
OS OBREIROS E SUAS FUNÇÕES-
“O TIPO DE OBREIRO QUE DEUS PROCURA”
EZ.22.30
Nesse tempo do fim, Deus conta com obreiros fiéis e comprometidos com a
obra dele nesta terra,( I Co 4.2), Obreiros que sejam dedicados, obedientes,
mansos e humildes na função que Deus o designou.
Um dos grandes problemas que enfrentamos nos dias atuais é a falta de
obreiros comprometidos com o reino de Deus que estejam dispostos a pagar o
preço em prol do reino de Deus na terra, obreiros que não sejam interessados
somente na ascendência ministerial mas que procure agradar a Deus em
todas as áreas de sua vida, pois função eclesiástica não salva ninguém mas
sim uma vida de obediência ao pai celestial ( Mt 7.21 ), seja auxiliar,
Diácono, Presbítero, Evangelista, Missionário, Missionaria, Pastora ou Pastor
é necessário viver uma vida de obediência a Deus.
2- A GANÂNCIA
A ganância está ligada principalmente ao dinheiro: Ao ganho
desonesto sem merecer, sem fazer jus. A ganância tem tem levado
muitos obreiros à ruina ministerial. A torpe ganância ( I Tm 3.3-8; Tt1.
7,11).
3- A AMBIÇÃO POR POSIÇÃO E POR CARGO
( Mt 20.25-28.3.9): A degeneração vem aumentando nesse sentido no
ministério.
4- RELACIONAMENTO INCOVENIENTE COM O SEXO
OPOSTO
Isso leva à cobiça carnal, e por fim, à consumação do pecado. Há casos
“ repentinos”, como o de Davi ( II Sm 11.2). Há casos “Lentos”, como
o de Sansão, em Gaza, em que adormeceu aos poucos espiritualmente
( Jz 16.14,19,20). Dos pecados sexuais, a Bíblia diz aqui “ Foge” ( I Co
6.18). Isto é, sai de perto; sai do local; larga a pessoa ( Ne 13.26; I Ts
5.22).
5- TRANSIGÊNCIA COM O ERRO, COM O MAL
É a tolerância pecaminosa com o erro, com o mal com o pecado. É o
caso da disciplina Bíblica na Igreja.
a- Abolição da Disciplina Bíblica e Cristã
b- Cada um faz o que quer e fica por isso mesmo, como se a igreja e o
mundo fossem uma coisa só.
c- Liderança Cristã omissa, fraca ou inexistente na igreja local.
É o caso do liberalismo Anti-bíblico e anticristão no culto:
Liberalismo no culto congregacional, sem dosagem de suas partes,
sem equilíbrio, seriedade, espiritualidade, sem reverencia, culto
vulgar, culto inferior, como se a igreja não tivesse Dirigente.
6- ORGULHO DO OBREIRO
O Orgulho, a arrogância e a vaidade num obreiro, enfraquecem
a sua resistência. Todo obreiro deve tomar muito cuidado com o
orgulho, a vangloria e a presunção ( Pv 11.2; 16.5, I Tm 3.6)
7- O CHAMADO” COMPLEXO MESSIANICO”
É uma forma do complexo de superioridade. O obreiro julga-se dono
exclusivo da verdade. Ele acha que Deus só fala por meio dele. Quando
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ele se ausenta da igreja, ele acha que não haverá bênçãos sobre o
trabalho. Ele acha que se eles se transferir se jubilar, ou vier a morrer, a
obra do Senhor vai se acabar, e as coisas vão parar.
8- O CHAMADO “COMPLEXO DO GAFANHOTO”
É uma forma do complexo de inferioridade. “ E éramos aos nossos
próprios olhos como gafanhotos” ( Nm 13.33). “Pela fé, da fraqueza
tiraram forças” ( Hb 11. 32-34).
Seção 1
DO ORGÃO DELIBERATIVO
Art.46. Constitui-se órgão deliberativo o Corpo Ministerial do Campo
das Assembleias de Deus de Jacundá- (CADEJA), formado do
Colegiado de Ministros ( Pastores e Evangelistas), Missionários e
Missionárias, vocacionados para o exercício do Santo Ministério, sendo
consagrados ordenados e credenciados pela a CONAMAD e
CONEMAD-PA; e oficiais ( Presbíteros, Diáconos e Diaconisas,
Auxiliares e Cooperadoras), sendo consagrados, separados, ordenados
e credenciados pelo o Campo das Assembleias de Deus de Jacundá
( CADEJA) com o objetivo precípuo de auxiliar o Pastor Presidente no
exercício do Santo Ministério
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CAPITULO I
Neste texto citado pelo o mais experiente no assunto, Paulo, revela que o
Obreiro deve ser experimentado nas aflições, perseguições, sofrimentos e
vocações. Quando passamos por isso, estamos nos qualificando como um
atleta que todos os dias exercita seu corpo físico para se qualificar e vencer
seu adversário.( Rm. 8.30)
Ser auxiliar da obra de Deus é uma honra para o homem que Deus
procura, seja um Auxiliar fiel e comprometido com o reino de Deus, e
serás vaso de honra nas mãos de Deus, seja obediente a Deus e a sua
liderança.
A Cooperadora
O vocábulo “ Cooperador” em ( Fp 4.3; Rm 16.3 nas versões
ARC e ARA) não denota no original, uma categoria de obreiros na
Igreja. A igreja designa, sim, certos obreiros, inclusive iniciantes, como
Auxiliares e Cooperadoras.
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CAPITULO II
Diáconos e Diaconisas
Em Fp 1.1 é aquele que serve, e suas principais funções eram de
cuidar das necessidades físicas da Congregação, especialmente cuidar
das viúvas, da boa ordem interna da Igreja e outras tarefas gerais. Hoje
existe a posição de Diácono ou Diaconisa como oficial da Igreja. É um
dos dois tipos de ministros ou servos da Igreja. O texto de Filipenses
narra que “ Paulo e Timóteo, servos (Escravos) de Jesus Cristo, a todos os
santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos, com os bispos( Pastores) e
Diáconos.”
Todo o obreiro deve ser um líder, e como tal deve ser um crente
criativo, espiritual, deve ser um bom mordomo de sua vida e de seus
talentos. O Obreiro deve ser leal à igreja, ao Pastor, aos companheiros,
à denominação a qual pertence.
precisa ser batizado com Espirito Santo para desempenhar seu oficio
conforme exige a palavra de Deus.
3- O PRESBITÉRIO E O PRESBÍTERO
O PRESBITÉRIO:
No Antigo Testamento, os anciãos de Israel, do povo, ou da
congregação, são frequentemente mencionados. As sinagogas dos
Judeus eram normalmente governadas por um concílio de anciãos, sob
a presidência de um “ diretor da sinagoga”, cujo oficio talvez fosse
transmitido em rodízio; e o povo judeu inteiro estava sujeito ao
Sinédrio, composto de setenta e um (71) membros, no que tange às
questões religiosas. Durante o período do Novo Testamento, o sumo
Sacerdote era o presidente ex oficio do Sinédrio. Uma organização
semelhante foi naturalmente seguida pela a igreja cristã, e o zãqëm
( Ancião) do Antigo Testamento se tornou presbyteros ( na vulgata,
sênior ) do Novo Testamento.
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O PRESBÍTERO
A palavra presbítero ou bispo- significa supervisor, ou o que
serve de superintendente.
No Novo Testamento este termo designa um oficial da igreja que
presidia suas assembleias. E no contexto das Assembleias de Deus no
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Referências Bíblicas.
4. Atos 21.8 – “No dia seguinte, partindo dali Paulo e nós que com ele
estávamos, chegamos a cesáreia; e, entrando na casa de Filipe, o evangelista,
que era um dos sete, ficamos com ele”.
com os não crentes, ganhá-los para Jesus Cristo, trazê-los para a igreja para
serem discipulados.
A função especial do evangelista,
O Ministério do Pastor
“Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas ” (Jo 10.11).
De todos os dons ministeriais, certamente o dom de pastor é o mais difícil de
ser exercitado. Ao mesmo tempo, é o mais desejado por aqueles que almejam
exercer o ministério, na Igreja do Senhor Jesus. Em todos os tempos, a função
pastoral foi complexa e alvo das forças contrárias ao rebanho espiritual,
constituído dos salvos por Cristo. Sem dúvida alguma, nos dias presentes, em
pleno século XXI, ser pastor não é missão fácil, não obstante os recursos
existentes, em termos humanos, técnicos e financeiros.
Os primeiros pastores, no Novo Testamento, em geral, pagaram com a vida
pelo fato de representarem a Igreja de Jesus. As forças infernais, usando os
sistemas religiosos, políticos, econômicos e sociais, investiram pesadamente
contra os que foram levantados como líderes, nos primórdios da Igreja. Tiago,
“irmão de João”, foi morto por Herodes, para satisfazer a sede de sangue dos
judeus fanáticos, que não entenderam a missão de Cristo e de seus seguidores.
Pedro foi preso com o mesmo destino, para ser morto, num espetáculo
macabro, que agradaria aos inimigos do evangelho de Cristo. Mas foi
poderosamente liberto do cárcere, por intervenção direta de Deus, que enviou
seu anjo para salvá-lo da morte programada e continuar sua missão (At
12.11).
Eles eram pastores, apóstolos, evangelistas e líderes da Igreja, em seus
primeiros dias, após a Ascensão de Jesus. Pedro e João foram presos por
terem sido instrumentos de Deus para a cura de um coxo de nascença, posto à
porta do templo. E foram libertos para proclamarem
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I - O Sumo pastor
Deus Pai. E falava da ovelha que confia no seu Pastor. Porém todas as
características do pastor do Salmo 23 aplicam-se a Jesus Cristo, “o bom
Pastor” (Jo 10.11,14).
1) Não nos deixa faltar nada. No seu cuidado, Jesus não nos deixa faltar
nada que seja essencial ou indispensável à nossa vida. O crente fiel sabe
contentar-se com o que Deus lhe concede por sua infinita bondade (Fp 4.11-
13). O que lhe falta, o Senhor lhe dá graciosamente, por sua bondade e por
seu amor.
2) Os “verdes pastos” (SI 23. 2). São a figura do alimento espiritual que
Jesus propicia à sua Igreja, através da ministração sadia da sua palavra. Os
pastores verdadeiros alimentam a Igreja com a sã doutrina. As “águas
tranquilas” falam da paz interior, que o Senhor concede aos que nele confiam.
E a paz que Ele deixou para seus servos (Sl 23.2b; Jo 14.27); é a paz “que
excede todo o entendimento” (l;p 4.7).
3) O refrigério da alma. Lembra o conforto que a presença de Deus nos
concede, através do Espírito Santo, nosso “Consolador” (Sl 23.3; Jo 14.16,
17). Nas horas mais difíceis, quando não liá solução humana, o Bom Pastor
nos conforta com sua graça e seu poder.
4) As “veredas da justiça”. São o caminhar reto e hei do crente salvo em
Jesus (Sl 23.3b; Rm 5.19; 1 Pe 3.12), Quando o crente anda, seguindo o
pastor Fiel, não comete injustiças.
5) A segurança da ovelha. Mesmo passando pelo “vaie da sombra da morte”
(Sl 23.4), a presença do pastor dá segurança: “porque tu estás comigo” (Sl
23.4b). Jesus assegurou que estaria com seus servos, ainda que sejam “dois ou
três” (Mt 18.20).
6) A mesa perante os inimigos. A mesa preparada para a ovelha, perante os
inimigos e a unção com óleo (Sl 23.5), nos remetem à unção do Espírito Santo
na vida do crente fiel (1 Jo 2.20, 27; Ef 5.18), concedendo-nos vitória sobre os
inimigos que se levantam contra a nossa fé.
7) Bondade e misericórdia todos os dias. O Pastor do Salmo 23 concede
“bondade e misericórdia” para que o crente fiel habite na casa do Senhor
“todos os dias” da sua vida (Sl 23.6). Cristo nos faz ser “templo do Espírito
Santo” (1 Co 6.19,20). Por todos esses paralelos de Cristo em relação a nós e
o descrito no Salmo 23, podemos concluir que Jesus é o nosso Pastor por
excelência.
ser “sim, sim; não, não” (Mt 5.37). Honestidade é sinônimo de integridade. O
pastor ou bispo deve ser uma pessoa assim, fiel, sincera, verdadeira. Deve ser
alguém que vive o que prega ou ensina (Tg 2.12).
8) Não dado ao vinho”. Nos tempos de Paulo, o vinho era já uma bebida
alcoólica que podia causar dependência química ou psicológica. Seria uma
tristeza um pastor ficar embriagado pelo uso constante do vinho. Se tosse
escrito hoje, o texto talvez dissesse: “não dado à cerveja, à champanhe, ao
licor ou a outra bebida alcoólica”. O pastor ou bispo deve dar exemplo de
abstinência desse tipo de bebida para o seu bem, de sua família e do rebanho
sob seus cuidados.
9) Ordeiro (“não espancador”). Por que Paulo fez referência a esse tipo de
comportamento? Sem dúvida, porque observou que algum obreiro tinha o
costume de “espancar” as pessoas a seu redor. Sempre houve pastores
grosseiros, prepotentes, alguns que cometeram “assédio moral” contra pessoas
a seu redor. Isso é reprovável sob todos os aspectos. O pastor deve ser
ordeiro, humilde, de bom trato para com todos, não cobiçoso nem ganancioso.
Ordeiro quer dizer que mantém a ordem, na casa de Deus.
11) Não contencioso. O pastor ou bispo não deve viver em contenda, nem
com a família, nem com os crentes, nem. com os de fora. Contenda é o
mesmo que porfia, dissensão, peleja, que são “obras da carne” (G1 5.2,1). Diz
um ditado: a melhor maneira de ganhar uma contenda é evitá-la. Cora oração
e vigilância é possível viver em paz.
P á g i n a | 60
12) Não avarento. Quer dizer que o pastor ou bispo não deve ser sovino,
mesquinho, e não deve ter amor ao dinheiro (avareza), que é “a raiz de toda
espécie de males” (1 Tm 6,10). O pastor não deve viver em função de
dinheiro ou de bens materiais. Sua missão é elevadíssima, e deve focar-se no
amor às almas ganhas para Cristo, que ficarão aos seus cuidados ministeriais.
13) Que governe bem a sua casa. Esta é uma qualificação de grande
importância, pois a.s pessoas ouvem as mensagens dos pastores, mas olham
para ele e como se relaciona com a família, notadamente com os filhos. Ele é
o cabeça (líder) da esposa e do lar (Ef 5.22). Ao lado da esposa, que também
governa a casa (1 Tm 5.14), deve criar seus filhos “com sujeição” (1 Tm 3.4).
Porque, diz Paulo: “se alguém não sabe governar a sua. própria casa, terá
cuidado da igreja de Deus? (1 Tm 3.5).
14) Experiente (“não neófito”). Nem todo presbítero {ancião) é pastor. Mas
todo pastor deve ser presbítero. Pedro, um dos pastores líderes da Igreja
Primitiva, exortou aos colegas de ministério, sobre como liderar a igreja local,
dizendo: “Aos presbíteros que estão entre vós, admoesto eu, que sou também
presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da
glória que se há de revelar...” (1 Pe 5.1). Aqui, temos base para dizer que
presbítero é termo equivalente a pastor ou bispo. Assim, o pastor não deve ser
um obreiro muito novo (neófito), pois, a missão de pastor exige capacidade
para aconselhar em situações que só a experiência mostra as lições a serem
indicadas.
1. O SIGNIFICADO DE PASTOR
2. A MISSÃO DO PASTOR
P á g i n a | 61
A principal missão do pastor é cuidar das ovelhas de Cristo, que lhe são
confiadas. A ele cabe apascentar (gr. poimanô) as ovelhas, dando-lhes o
alimento espiritual, através do ensino fundamentado (doutrina) da Palavra de
Deus. No Salmo 23, Davi mostra o cuidado do pastor. Ele leva as ovelhas a
deitar-se “em verdes pastos”. O pastor fiel leva as ovelhas de Jesus a
alimentar-se do “pasto verde”, que nutre a alma e o espírito, fortalecendo-as,
para que cresçam na graça e conhecimento do Senhor Jesus Cristo (2 Pe
3.18).
Sua missão é múltipla ou polivalente. Um pastor de verdade tem que agir
como ensinador, conselheiro, pregador, evangelizador, missionário, profeta,
juiz de causas complexas, fazer as vezes de psicólogo, conciliador,
administrador eclesiástico dos bens espirituais e de recursos humanos sob
seus cuidados, na igreja local; é administrador de bens materiais ou
patrimoniais; gestor de finanças e recursos monetários, da igreja local, além
de outras tarefas como pai, esposo, e dono de casa, como pastor de sua
família.
A atividade pastoral genuína é tão importante, que o profeta Isaías, falando ao
povo de Israel, acerca do livramento que lhe seria dado, usa a figura do
pastor, aplicando-a ao próprio Deus (Is 40.11). O verdadeiro pastor cuida bem
das ovelhas: recolhe os cordeirinhos (os mais fracos, mais novos) entre os
braços; leva-os no regaço; aos novos convertidos, os “amamenta”, como a
“bebês espirituais” e os guia mansamente.
3. O PASTOR — UM CONTRADITADO
Mas tais contradições não devem ser motivo para desânimo ou desinteresse
pelo ministério pastoral. O Sumo Pastor, Jesus Cristo, foi alvo de piores
referências a seu respeito, mesmo demonstrando que era um ser especial,
humano e divino, que só fazia o bem. Seus opositores o acusaram de ser
“comilão e bebedor” (Mt 11.19); de ter demônio (Jo 8. 52); de ser
endemoninhado e expulsar demônio pelo príncipe dos demônios (Mc 3-22); e
de tramar contra o governo da época, justificando sua condenação (Lc 23.2;
Jo 19.12). Mas Jesus não desistiu. Foi até ao fim, entregando sua vida em
lugar dos pecadores. E cumpriu a sua missão (Jo 19.30).
5. O GALARDÃO DO PASTOR
Jesus ensinou que quem dá ao menos “um copo de água fria” a um dos seus
discípulos não ficará sem seu galardão (Mt 10.42). O pastor de uma igreja
local cuida dos discípulos de Jesus, dando-lhe não só um copo de água fria,
mas, muito mais, alimentando-os com a Palavra de Deus (Hb 13.13); guiando-
os pelo caminho da justiça; velando por suas almas (Hb 13.17). O apóstolo
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EVANGELISMO E MISSÕES
Se puderes, salva os condenados à morte; ajuda os que são levados para o
suplício. Provérbios 24:11.
Instrumentos da evangelização
Ninguém mais tem dúvida quanto ao fato de que se tem que evangelizar,
mais muitos ainda não sabem quais os instrumentos que devem ser usados
nesta tarefa. E tais, como trabalhadores sem ferramentas, Nunca começam a
obra; Vejamos quais são nossas ferramentas:
3. Ao fato de que somente o Evangelho de Cristo tem poder para a salvação do
mundo (Rm 1:16; I Co 2:2; Hb 4:12; II Tm 1:10; Ef 1:13; I Rs 15:1,2)
Observação
A situação do pecador é tão crítica, que, biblicamente, podemos apresentá-los
das seguintes maneiras:
a) Com a Bíblia na mão, sem entendê-la, e esperando que alguém ensine (At
8:31; I Jo 2:20,21).
b) Com fome, sem Ter o que comer, esperando de alguém o pão espiritual (Mc
6:35-37; Jo 6:35).
c) Caído na estrada, como morto, esperando que alguém o ajude (Rm 3:23; Lc
10:30-35).
d) No charco de lodo, sem poder sair, esperando que alguém o retire (Sl 40:2; II
Tm 2:26; Jo 8:34; Sl 40:2; Cl 1:13; I Pe 2:9).
e) Levado pela matança, sem poder sair, esperando que alguém o livre (Pv
24:11,12).
f) Sem refúgio esperando alguém cuidar da sua alma (Sl 142:4).
II – COMO EVANGELIZAR
b) Presídio
Não acuse o preso, pois não é este o seu papel;
Não o jogue contra as autoridades policiais e vice-versa;
c) Lares
Bata palmas para que a pessoa venha lhe atender;
Não entre sem permissão;
Não tome o tempo todo da pessoa, pois ela tem atividades para cumprir;
d) Rua
Não fique brincando;
Evite discussões;
Esteja orando em espírito;
Tenha sempre um sorriso;
Evite comer, tomar sorvete, distrair-se com algo ou tomar qualquer uma atitude
que indique displicência.
Só a Igreja do Senhor, que é constituída do seu corpo, é quem pode reagir a
tarefa da Evangelização. E cada membro desse corpo é responsável pela triste
situação do mundo, que desconhece a convicção do senhorio de Cristo como
Salvador e Libertador da humanidade, sendo o único mediador entre Deus e o
homem.
Que a Igreja, em cada cristão, possa através do poder de Cristo Jesus, assumir
sua posição da Grande Comissão, nestes últimos dias, na terra, conscientes da
sua responsabilidade e para com o Reino de Deus.
Quando um crente vive uma vida de acordo com os padrões bíblicos, o seu
trabalho tem êxito. Pois, os padrões bíblicos qualificam o crente, fazendo dele um
cristão, pronto para atender o apelo da Grande Comissão – que é obedecer a
Cristo, na evangelização do mundo.
VI – QUANDO EVANGELIZAR
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A Bíblia diz que "... há tempo para todo o propósito debaixo do céu" (Ec 3:1); mas,
quando se trata de ganhar almas o cristão deve testificar:
1- Agora (II Co 6:6)
2- Tempo e fora de tempo (II Tm 4:2)
3- Quer ouçam quer deixem de ouvir (At 7:54,56; 7:57)
4- De madrugada (Mt 20:1)
5- De manhã (hora terceira – 9 horas) (Mt 20:3)
6- Na hora do almoço (hora sexta e nona – 12 e 15 horas) (Mt 20:5)
7- À tarde (hora undécima – 17 horas) (Mt 20:6)
8- À noite (At 16:31,33)
9- Hoje (Hb 3:15; II Co 6:2)
10- Enquanto é dia (Ec 11:4; Jo 9:4)
A missão deve suscitar essa oposição, porque ela não pode deixar de descobrir
a mentira, o homicídio, o ódio que procedem do pai das mentiras e escravizam o
mundo. Deixar o mundo na sua escravidão não é cumprir a missão delegada por
Jesus Cristo.
A história nos mostrou isso: enquanto a Igreja estava debaixo da perseguição
romana dos primeiros séculos ela avançava corajosamente. Quando em 311 o
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3. No Cumprimento da missão
Diz-nos a sequência do texto de João, que, "...havendo dito isto ( Assim como o
Pai me enviou, eu também vos envio), soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o
Espírito Santo" (v 22). Aqui havia uma diferença, Jesus encorajava aqueles
homens com a sua própria presença, com o seu sopro de vida e coragem, com a
presença do Espírito Santo. Eles não estavam sós!
O Evangelho de Mateus, ao se referir a este último encontro de Jesus com
seus discípulos, atribui a Jesus a seguinte promessa: "E eis que estou convosco
todos os dias até à consumação do século." (Mt 28.20b) A presença de Jesus e
do Espírito Santo, a presença de Deus Pai, Filho e Espírito Santo, em todas as
suas múltiplas expressões, faz a diferença necessária para o cumprimento da
missão.
M I S S I O L O G I
A
1. Conceitos
O Filho
O termo missão vem do latim, portanto, não aparece na Bíblia , mas
encontramos a ação missionária de gênesis a apocalipse. Missão é a transmissão
consciente e planejada das boas novas de Cristo além das fronteiras nacionais e
culturais. Missão é o ato de enviar alguém com autoridade para realizar um
trabalho.
Dizem que não deveríamos fazer distinções entre evangelismo e missões. Mas
as distinções existem na extensão e nos objetivos. Evangelismo é restrito,
missões é abrangente. Evangelismo é restrito porque se prende a pregação do
evangelho. Missões é abrangente porque inclui a organização e estruturação de
igrejas, preparo e desenvolvimento de obreiros e, também é essencialmente a
evangelização.
Tipos de Missões
a. Local – está relacionada às localidades municipais e adjacentes à igreja local.
b. Regional- Corresponde as regiões do Estado. Esta relacionada as mais diversas
regiões do estado onde encontra-se a Igreja Local.
b. Nacional – engloba o país inteiro. Envolve também os aspectos culturais. Alguns
estados brasileiros têm costumes diferentes (hábitos alimentares , vestuários,
palavras regionais, especialmente entre tribos indígenas).
c. Transcultural
O QUE É MISSÃO TRANSCULTURAL
Quando falamos de missão transcultural, estamos falando do esforço da
Igreja em cruzar qualquer fronteira que separe o missionário de seu público alvo.
Para se engajar na missão transcultural, você não tem que, prioritariamente
cruzar barreiras político-geográficas. Porém, em nosso caso teremos que
necessariamente cruzar barreiras mais conhecidas como a da linguística, dos
costumes, das etnias, das religiões, além das sociais, morais e etc.
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A. GEOGRAFIA
Muitos dos que necessitam de evangelização estão longe de nossa casa.
O alvo então deve ser duplicado. Deve-se enviar alguém disponível para ir a
esse lugar e também devemos nos esforçar para conquistar o nosso país,
assim partiremos para o mundo. Precisamos de uma estratégia definida de
conquista da nação para Cristo.
O desafio geográfico só é vencido através de pessoas que saiam de seu
lugar de origem e se dirijam aos lugares remotos. Contudo, a permanência
de alguém de fora em um determinado país vai acarretar custos de
transporte, sustento e preparo para o retorno.
Quem sai de sua casa para pregar o evangelho, deixa para trás todo um
alicerce de vida que é impossível levar consigo. Por isso, a igreja deve ter
atitudes que diminuam ao máximo essa separação.
B. FINANÇAS
A maior barreira é converter o bolso do crente. Hoje só se investe naquilo
que é palpável. Poucos querem investir em algo que não poderão mensurar,
e nem que seja a longo prazo.
A melhor estratégia é sustentar o autóctone (nacional) para que ele
evangelize.
Uma igreja consciente de sua missão, estará preocupada em providenciar
um sustento digno para o missionário, para que ele não seja envergonhado
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C. CULTURA
Muitos vão ao campo missionário levando sua bagagem cultural como
correta e vão encontrar muitos obstáculos. O livro “Costumes e Culturas”
de Bárbara Burns dá alguns exemplos dessa barreira e o livro “Tochas de
Júbilo” demonstra que esse desafio não é exclusivo do homem branco.
D. AMARRAS
Muitas coisas têm amarrado nossas vidas, nos impedindo de obedecer
ao chamado de Jesus:
CARNE – que não quer sofrer, quer ter sempre mais benefícios e facilidades,
quer ter lazer e descanso, não quer passar fome, quer ter medicamentos a
mão e transporte fácil.
MUNDO – que nos atrai e nos enche de desejos ambiciosos, nos fazendo
crer que necessitamos de todas as novidades tecnológicas. O mundo nos
invade alterando nossa mente para justificar-se diante da omissão
missionária, por ex.: alguém irá em meu lugar; Deus me chamou só para
orar; eu já sou dizimista; quando meus filhos casarem eu vou; quando me
aposentar irei; hoje o evangelho está disponível a todos pela tv; etc... Rm
12:1-2 para eles
DIABO – que não quer ver uma igreja fora das 4 paredes. Precisamos ver
que muitas das coisas que têm acontecido que julgamos ser Deus dizendo
que não é para irmos na verdade são armadilhas do diabo para nos impedir
de ir (II Tm 2:26; Cl 4:3-5; Rm 1:13; 15:22; I Ts 2:18; Ef 6:11)
2. História de Missões
3. A MISSÃO HALLE - Esta foi a primeira missão europeia as enviar missionários.
Nasceu de uma união com o governo dinamarquês e os pietistas.
Ao longo dos 1600 anos seguintes, a Igreja passou por muitas transformações,
mas a partir do ano 1750, tem-se início o período de Missões Modernas, que
resumimos assim: Os dois nomes mais famosos destas era, também chamada de
1º era de missões modernas são Willian Carey e Hudson Taylor.
Charles Wesley entrou para faculdade da Igreja de Cristo em 1726, onde seu
irmão, John, formara-se no ano anterior. Ele organizou o “Clube do Santos” e
oravam sobre as oportunidades para operações missionárias. Como
consequência, John viajou para a colônia da Geórgia (atual estado da Geórgia no
E.U.A) para evangelizar os índios.
Charles Simeon foi outro estudante a organizar grupos com motivação a
atividades missionárias na Universidade de Cambridge.
O Movimento Voluntário Estudantil - MVE tem suas raízes na oração do monte
de feno, realizada no Willians College. Em 1886, 251 estudantes reuniram-se no
Monte Hermon para uma série de estudos. Como consequência cem alunos se
voluntariaram para missões no exterior. Durante os dois anos seguintes, Robert
G. Wilder e John Forman visitaram 167 escolas e faculdades divulgando a visão
do MVE, conseguindo sensibilizar 2106 estudantes que se decidiram com
missionários. Cinco anos depois, os números eram: 6200 estudantes voluntários
de 352 escolas ; 321 voluntários partiram para o exterior; 40 faculdades e 32
seminários participavam do sustento dos voluntários.
Por que não falarmos de Gunnar Vingren e Daniel Berg, missionários suecos,
que vieram para o Brasil em 1910 e que através de suas vidas começa o
Movimento Pentecostal, que deu origem as Assembleias de Deus no Brasil em
18 de junho de 1911, na cidade de Belém do Pará. As Assembleias de Deus,
hoje, é a maior denominação evangélica do país, graças a missões.
ASPECTO JURÍDICO:
Ainda hoje, a maioria das igrejas continua a fazer missões mais na base da
emoção e improvisação, do sendo com razão e organização. Muitos missionários
passam por problemas que poderiam ser evitados se pequenas e simples
providências preliminares, quanto ao aspecto jurídico do estabelecimento primeiro
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de uma pessoa ao família em outro país, assim como do trabalho em si, fossem
adotadas (antes) do obreiro sair do país. A maioria das igrejas (missionárias),
preocupa-se mais com o culto de despedida, do que com a fixação do obreiro no
lugar onde vai. O aspecto jurídico envolve todas as providências de natureza legal
e organizacional que devem ser adotadas para que o enviado possa estabelecer-
se em outro lugar, com reais possibilidades de sucesso.
ASPECTO CULTURAL
O aspecto cultural diz respeito a cultura de cada povo ou grupo social, com o
qual se pretende trabalhar. O respeito a cultura pode conduzir a um sucesso mas
rápido e um alcance mais abrangente. Não respeitar os valores culturais de um
povo ou grupo social, reduzem as possibilidades de sucesso, o alcance do
trabalho e quase sempre conduzem o obreiro ao fracasso.
IMPORTANTE: Não confundir cultura com tradição, nem aceitar como valor
cultural aquilo que a Bíblia Sagrada, declara ser pecado contra Deus.
MISSÃO TRANSCULTURAL
Em rápida análise, nada mais é do que evitar aculturar-se, isto é: assimilar a
cultura do povo para onde vai, assim como evitar impingir, forçar há culturas
avançadas ou atrasadas, todas elas são iguais. O grande objetivo do missionário
no estrangeiro, depois de ganhar as pessoas para Cristo, é transferir para elas
uma cultura bíblica, cristã, substituindo os valores culturais que contrariam a
Palavra de Deus, pelo seguir a Cristo como um valor e objetivo melhor.
Ex. As tradições da África quanto ao casamento, esposas, trajes etç.
As tradições culturais de outros povos quanto aos usos e costumes, assim como
ao uso moderado de bebidas, charutos etc.
ASPÉCTO ÉTICO
O aspecto ético diz respeito a ética bíblica e ministerial que deve ser
obedecida quando alguém decide abrir um trabalho, implantar uma igreja etc.
Uma vez li a seguinte frase; A ÉTICA ESTÁ MORRENDO! Pode aparecer
exagerada, no entanto não é. Esta frase infelizmente a dada dia que passa torna-
se mais próxima da realidade. O desrespeito a ética ministerial e
consequentemente a ética bíblica é maior e mais frequente a cada dia. Seja por
parte de obreiros que invejam, desejam e querem tornar mesmo usando de
métodos anti-bíblicos o lugar de outros. Seja aqueles que se aproximam de uma
igreja já estabelecida ( e quase sempre caminhando bem) com ar de coitadinho,
pedindo ajuda, para logo em seguida, por em dúvida a autoridade do pastor local,
drenar finanças e muitas vezes dividir o trabalho.
ASPÉCTO ESPIRITUAL
Alguém perguntaria “porque Deus nos salva e logo nos envia a testemunhar
aos outros?” A Bíblia diz que Ele nos salvou para sermos uma nação santa, povo
de propriedade exclusiva Dele, ou seja, ministros, embaixadores (representantes)
do Reino de Deus e nos envia para alcançar os outros. Ele os ama e quer chamá-
los também para o seu Reino. E nós — e não os anjos — temos o privilégio de
sermos "mensageiros de Deus", representantes do Reino (nação) celestial.
AMOR
2) - A fé opera pelo amor (Gal 5.6). Essa afirmação das Escrituras explica o
principio ativo (eficaz) de missões. Quando amamos de verdade algo misterioso é
comunicado ao coração do outro e aí então acontece a conversão, vontade de
servir, de imitar a fé do outro, de viver para Cristo. A fé meramente intelectual é
fria, não gera vidas transformadas, apenas convence a mente. Não muda
radicalmente o coração. A tendência é tornar-se morta. Ser reformado é bom,
mas ser transformado é melhor. Amar o próximo agrada mais a Deus.
RELACIONAMENTO AMOROSO
3) - Missões não é estratégia. É relacionamento amoroso. Muitos leem livros
sobre evangelismo, métodos e técnicas mas são pouco eficazes na
evangelização. Outros nunca leram um só livro sobre o assunto mas são frutíferos
porque os seus corações estão cheios de amor fraternal e prontos a suprir certas
necessidades. O que está no coração transborda para o outro. Amor é o melhor
método evangelístico. O amor é mais forte que o poder das trevas.
ESTILO DE VIDA
4) - Missões não é programa. E estilo de vida. Não estamos falando de missões
porque recentemente tivemos um mês (agosto) dedicado a isso. Queremos viver
missões. Para isso, precisamos pedir a Deus um coração e uma mente
missionária para imitar o que Paulo viveu: “Porque sendo livre de todos, fiz-me
escravo de todos a fim de ganhar o maior número possível...fiz-me tudo para
todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. Tudo faço por causa do
evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele". (1 Co. 9.19,22-23) É isso
que Jesus espera de nós, viver para Ele.
GLÓRIA DE DEUS
5) - Missões é para manifestar a Glória de Deus. Não estamos buscando adeptos
para a nossa religião. Não estamos querendo ser a maior e a mais importante
igreja da cidade, nem estamos a procura de poder ou prestígio. Queremos
obedecer a Palavra de Deus: "Portanto quer comais, quer bebais ou façais outra
coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus, não vos torneis causa de tropeço
nem para os judeus nem para os gentios, nem tampouco para a igreja de Deus”
(1 Co. 10.31-32). Missões é a razão de existirmos, de vivermos em Cristo.
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CONCLUSÃO. Quando amamos uns aos outros, isso transborda para o mundo
perdido. Se amarmos os perdidos, eles "sentirão" o amor de Deus e virão a
Cristo.
Precisamos ter a doutrina correta e o coração sensível ao mundo perdido. Quem
não está se esforçando para ganhar outros, está desobedecendo ao Senhor.
Faça de seu trabalho, estudo, lazer, uma ponte evangelística.
1. A Bíblia Sagrada
2. A Pessoa de Deus
3. A queda do homem e o pecado
4. A Pessoa e a obra de Cristo
5. A salvação
6. O porvir
Se o que uma seita ensina sobre estes assuntos não se coaduna com as
Escrituras, podemos estar certos de que estamos diante duma seita herética.
Entre as muitas razões para o surgimento de seitas falsas no mundo, hoje,
destacam-se as seguintes:
O CATOLICISMO ROMANO
Seguindo suas próprias tradições e não a Palavra de Deus, a Igreja
Católica Romana se desviou das verdades Bíblicas. Adoração às
imagens, veneração a Maria, instituição do papado e inserção de
outras heresias em suas doutrinas. Este capitulo da apostila refutará as
principais heresias do CATOLICISMO ROMANO.
OS PRIMÓRDIOS DA IGREJA CATÓLICA
Católico ( do grego katholikos), com o significado de “geral” ou
“universal”; Apostólica porque ela teve em seu comando inicial os
Apóstolos de Jesus Cristo; e Romana, por ter conquistado o título de
Igreja oficial do “Santo Império Romano”
A Romanização da Igreja- Após vitória sobre seus opositores, vitória
esta atribuída ao Deus cristão, Constantino se torna Imperador do
Império Romano. Grato a Deus ,Constantino supostamente se converte
P á g i n a | 87
passageiro, visto que, nas leis vigentes nos dias de Jesus, o Pagamento
da divida devolvia ao acusado o perdão da dívida. Assim, para que a
historia fosse coerente, Jesus se refere a uma ação habitual e permitida
pela a lei.
A ORAÇÃO PELOS OS MORTOS- Baseados principalmente em I Tm
2.1, a doutrina católica defende a oração em favor dos mortos. Estão
equivocados, pois nesta referência e também em outras nas escrituras
sagradas ensinam que a oração deve ser dirigida em favor de pessoas
vivas. Após uma vírgula do versículo 1 ( I Tm 2.1) e no versículo 2 ( I
Tm 2.2), Paulo diz quem são os alvos das orações: “ Pelos os que
exercem autoridade”. Não existe reinado e muito menos autoridade
sob a responsabilidade de mortos. Aqui vale lembrar mais uma vez o
texto de Hb 9.27.
ceia. E de acordo com as leis levíticas, a carne humana não poderia ser
consumida. Portanto essa doutrina da Transubstanciação não tem
respaldo Bíblico.
AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
INTRODUÇÃO- As Testemunhas de Jeová são uma seita que se
destaca pela boa organização e excelente estrutura. Outra marca forte
deles é a maneira de fazer o proselitismo; através de incansáveis
visitas de casa em casa e os treinamentos especiais para os adeptos,
com o objetivo de formar seus apologistas e discípulos.
O SURGIMENTO DO RUSSELISMO
Charles Taze Russell (1852-1916), inicialmente membro da Igreja
Congregacional e depois da Igreja Adventista do Sétimo Dia, filho de
pais presbiterianos, em 1872 funda formalmente o movimento
Russelita, nome inicial dessa seita. Em 1884, o movimento mudou de
nome que passou a ser chamado de Sociedade Torre de Vigília de Sião
de Bíblias e Tratado ( Retirou a palavra Sião). A partir de 1886, Russell
publicou vários livros, dentre eles “ Aurora do Milênio”. Ainda na
gestão de Russell, por volta de 1900, essa seita chegou a Inglaterra e
P á g i n a | 95
ultimo lugar, atribuído por Jesus como local onde estão aguardando o
julgamento, os mortos sem Cristo ( Lc 16.23).
FALSOS ENSINAMENTOS DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
As Testemunhas de Jeová, ao longo dos anos, constituíram-se em uma
das maiores divulgadoras de Heresias, devido a sua vasta literatura e
o seu método agressivo de propagação de seus falsos ensinos,
executados através de visitas de casa em casa.
AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NEGAM A DOUTRINA DA
TRINDADE
O fato de não conter a palavra Trindade nas sagradas Escrituras não
significa que a doutrina não exista. Como exemplo na Velho
Testamento, observe o texto em Gn 1.26,27. Esta Seita argumenta que o
pronome “nossa”, encontrado no verso 26, Deus diz: “ Façamos o
homem a nossa a nossa imagem”, e o verso 27 deixa claro: “ E criou
Deus o homem à imagem de Deus o criou” a imagem é a de Deus, e
não à imagem de anjos. Assim, termos no plural como “façamos”,
“nossa”, é a expressão do Deus Trino. No Novo Testamento, temos
claramente várias evidências que comprovam a existência da
Trindade. Como exemplos: Mt 3.16,17; II Co 13.13;I Pe 1.2.
AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ E OS 144.000 SALVOS
As Testemunhas de Jeová usam o texto de Apocalipse 7.4, para afirmar
que somente 144.000 habitarão no Céu. Esse número de pessoas,
segundo eles, seria o pequeno rebanho que Jesus cita em Lucas 12.32.
O que o texto traz, literalmente, é uma referência às 12.000 pessoas de
cada uma das doze tribos de cada uma das doze tribos de Israel,
totalizando 144.000, que “ foram assinalados com o selo”( Ap 7.4). Em
toda a Bíblia, a palavra “ tribo” faz referência a um grupo étnico, e,
nesse caso específico, aos Judeus. Como comprovação disso, é a
citação, nome por nome das doze tribos de Israel. No referido texto,
aparecem todos os nomes dos filhos de Jacó, inclusive Levi e José, ( e
não Manassés e Efraim, netos de Jacó), ( Ap 7.5-8). A verdade bíblica é
outra, pois a Bíblia afirma que todos aqueles que crêem em Jesus
Cristo terão um destino celestial, e não um seleto grupo de 144.000
pessoas ( Jo 10.16)
AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ E O PARAÍSO NA TERRA
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CONCLUSÃO:
Como detalhado neste capitulo da Apostila, estas doutrinas
Adventistas não tem fundamentação bíblica. Apesar das Contradições
doutrinarias, os Adventistas insistem em afirmar que seus ensinos
encontram apoio nas escrituras e afirmam que a bíblia é o principal
manual de regra e fé para eles. No entanto é a própria Bíblia que os
desmentem.
O Pr. David Cabral foi designado pastor presidente da Catedral das Assembleias
de Deus em Volta Redonda e Sul Fluminense, substituindo o pastor Nicodemos José
Loureiro a quem sempre honrou de forma pública e notória, por sua atuação ao longo dos
anos no ministério de Madureira, sendo também designado pelo o Presidente da
CONAMAD- Bp. Dr. Manoel Ferreira em 1993, Presidente da Junta Conciliadora das
Assembleias de Deus- ministério de Madureira no Rio de Janeiro e membro do Conselho
Administrativo da Editora Betel, da Convenção Nacional e e Vice Presidente da
CONEMAD-RJ- CONVENÇÃO ESTADUAL DOS MINISTROS EVANGÉLICOS DAS
ASSEMBLEIAS DE DEUS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO- MINISTÉRIO DE
MADUREIRA, seguindo sempre a visão de seus lideres, trabalha incansavelmente pela a
unidade da Igreja. ( Fundou com o total apoio do Bp. Dr. Manoel Ferreira o já tradicional
Congresso de Missões em Julho de 1996, sendo em tudo submisso a Deus e a seus lideres
desde a sua consagração pelo o Pr. Paulo Leivas Macalão em maio de 1978). O Bp. Dr.
Manoel Ferreira tem estendido sua mão também para o Paraguai, Uruguai, Argentina,
México, EUA África, Espanha e principalmente na Rússia, onde o mesmo, numa atitude
inédita, estabeleceu um convênio espiritual e social com os líderes daquela nação que por
anos viveram isolados do resto do mundo, comprando em Moscou, um prédio de três
andares, primeira propriedade de uma igreja pentecostal em Moscou, onde já está
funcionando uma escola Bíblica para treinamento de obreiros nacionais, que evangelizarão
não só a Rússia, mas todo o leste europeu, tendo sido inaugurado com presença de líderes
cristãos de vários países do leste europeu, pelo o Bp. Manoel Ferreira, por solicitação dos
lideres russos: Bp. Wladimir Mouzar e Pr. Alexander Pourshaga, que também aproveitou
o ensejo da presença do Pr. Manoel Ferreira para lançar a pedra fundamental do primeiro
templo pentecostal da Rússia, nos jardins da antiga KJB, com muita alegria para todos os
presentes, inclusive a caravana de 114 pastores liderados pelo o Pr. Manoel Ferreira, que
adotaram a visão missionaria de seu líder para a construção deste magnifico templo. Em
Dezembro de 1996, o Senhor recolhe à gloria o Bispo Felipe, que na inauguração mostrou
as marcas do sofrimento que lhe foi imposto ao longo de 25 anos nas prisões comunistas,
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sensibilizando a todos os presentes com a sua alegria contagiante, e suas palavras imitando
Simeão: “ Agora Senhor despede o teu Servo em paz, pois os meus olhos já viram a tua
salvação”- Deus havia lhe falado que não morreria antes de ver as portas da Rússia abertas
para o evangelho. Dois meses depois deste memorável dia o Senhor o chama de “ Volta
para casa”, Lc. 1.23, e igreja na Rússia, que tem um modelo administrativo diferente do
nosso ( 12 Bispos presidem o Conselho Nacional de Pastores), escolhe para substituir o
Bispo Felipe, o Pastor Manoel Ferreira como forma de honra-lo e a Igreja no Brasil, pelo o
estender das mãos para ajuda-los na tarefa de evangelização daquele país, conferindo-lhe o
título de Bispo, que embora incomum entre os Assembleianos no Brasil, foi reconhecido
em caráter excepcional pela CONAMAD, pois é uma honra que alcança não apenas seu
presidente, mas a todos os seus ministros, obreiros e membros das igrejas filiadas. Hoje a
Madureira glorifica ao Senhor, que é o dono da obra e supridor da mesma. Paulo Macalão
lançou as bases deste gigantesco edifício, e o Espirito Santo levantou o Bispo. Manoel
Ferreira, capacitando-o para prosseguir o projeto de Deus, para este ministério . Foi
também Presidente do CADSA-Conferência das Assembleias de Deus Sul- Americanas
em 1983, tendo realizado no ano seguinte-1984- a grande Conferência Pentecostal Sul-
Americana, reunindo uma multidão de aproximadamente 20.000 pessoas no ginásio do
Ibirapuera em São Paulo. Outras grandes realizações tem sido levadas a efeito como a
mobilização incumbida ao Pr. Manoel Ferreira para a concretização do “ Celebrando a
Deus com o planeta terra” onde 500.000 pessoas adoram a Deus na Cinelândia, quando da
realização da “ECO 92” no Rio de Janeiro com a presença de representantes de todo o
planeta, ou no evento “ Uma tarde com Deus”, no aterro do Flamengo, com a presença de
um milhão de pessoas e a grande Cruzada “ Brasil ainda há Esperança” no Maracanã, onde
só as igrejas filiadas a esta convenção mobilizaram 1600 Ônibus, chegando a reunir cerca
de 100.000 pessoas. Isto é parte do que representa hoje as Assembleias de Deus- Ministério
de Madureira, legitima continuadora da obra dos pioneiros pentecostais: Gunnar Vingren,
Daniel Berg e Paulo Leivas Macalão, de mãos dadas com “ aqueles que com um coração
puro invocam o Senhor”, trabalhando irmanados com as principais lideranças evangélicas
do país, que apoiaram inclusive a iniciativa do Bp. Manoel Ferreira na criação de um
Conselho Nacional de Pastores do Brasil- CNPB- para representar os interesses dos
evangélicos, participando da diretoria do mesmo os principais representantes das diversas
denominações como: Rev. Nilson do Amaral Fanini-Presidente da Aliança Batista
Nacional, na condição de Vice-Presidente, Rev. Isaías de Sousa Maciel como conselheiro
do referido conselho não obstante o mesmo ser membro também da OMEB- ORDEM DOS
MINISTROS EVANGÉLICOS DO BRASIL, ficando demonstrada a unidade de
propósitos, Rev. Doriel de Oliveira, DD Presidente da Igreja Casa da Benção( IN
MEMORIAN) entre outros, conta ainda com o apoio de uma plêiade de lideres, as saber:
Rev Guilhermino Cunha, DD Presidente da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro, Rev.
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Paulo Lokmam, DD Bispo Geral da Igreja metodista do Brasil, Rev. David Gomes, DD,
Diretor da Escola Bíblica do Ar e ainda muitos expoentes da fé cristã desta nação. Em
decorrência de sua atuação como líder inconteste á frente da CONAMAD- CONVENÇÃO
NACIONAL DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL MINISTÉRIO DE
MADUREIRA, Conseguiu não só a organização deste conselho, como o seu
reconhecimento pelo o poder executivo da Nação, quando de sua fundação em Abril de
1994, em Taguatinga-DF, o Exmo. Sr. Presidente da República Federativa do Brasil, Dr.
Itamar Franco se fez representar na pessoa do Dr. Maurício Correia, Exmo. Ministro da
Justiça da República, que enalteceu em seu discurso esta digna iniciativa preenchendo
assim uma lacuna até então existente.( Livro: Assembleias de Deus- A Outra face da
História-Autor: David Cabral, Editora Betel, 3ª edição.). Todos os Presidentes da
República a partir de então têm procurado ouvi-lo e apreciar suas observações de interesse
não apenas das Assembleias de Deus no Brasil, mas de todos os segmentos carentes de
uma presença maior do Estado para suprir-lhes as necessidades básicas a que têm legítimo
direito como cidadãos, sendo a Igreja Evangélica uma instituição reconhecida e respeitada
pelo o poder público, pelo o desprendimento e amplitude de suas ações sociais em todo o
território nacional, a exemplo do Exmo. Sr. Fernando Henrique Cardoso, Por diversas
ocasiões, e mais recentemente já no inicio de seu mandato o Exmo. Sr. Luís Inácio Lula da
Silva, hoje o então Presidente da Republica Michel Temer reconhece de forma inconteste a
expressiva contribuição que o Ministério de Madureira tem dado ao Brasil através do seu
Líder Mundial Bispo Primaz Dr. Manoel Ferreira .
BIBLIOGRAFIA
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal- CPAD
Apostila O Pastor e seus Oficiais- Pr. Ezequiel Gouveia
Apostila Teologia do Obreiro- Pr. João Alberto-ITAV
Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa
SITE: CONAMAD ( História das Assembleias de Deus Ministério de Madureira no Brasil)
Apostila do CPO-CIMADECANC 2012- Pr. Baltazar Taveira
Livro Seitas e Heresias- CPAD- Raimundo de Oliveira
Revista EBD-BETEL 1° Trimestre de 2014, Religiões, Seitas e Heresias-Pr. Joabes Rodrigues do
Rosário.
LIMA, Elinaldo Renovato de. Perigos da pós-modernidade, p. 121.
CPAD. Bíblia de estudo pentecostal. Estudo sobre os Dons Ministeriais.
VINE, W. E. et al. Dicionário Vine, p. 404.
Apostila de História das Assembleias de Deus no Brasil – SEIFA.
CD–ROOM: Coletânea de Conhecimentos 3.0.
Apostila de Missiologia – SETADI.
Apostila de Noções de Evangelismo Pessoal – Pb.Martinho Damião Soares.
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BÍCEGO, Valdir. Manual de Evangelismo. Rio de Janeiro: CPAD, 1990.
FIM!
Parabéns amado Obreiro!