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Casas de madeira são construídas com blocos

tipo LEGO na Bélgica

Quem já brincou com blocos de madeira ou com o famoso brinquedo LEGO sabe


que é uma delícia imaginar algo e ir construindo sua ideia com as próprias mãos.
Na Bélgica, essa ideia ganhou outras proporções. Gabriel Lakatos, especialista em
construção, sempre gostou de brincar com blocos e transformou essa paixão em
um sistema de construção para casas de madeira. A sua empresa, a Gablok,
vende kits para construção de casas de maneira simples e eficiente.

As peças são maiores, mas se assemelham muito às peças de Lego, com


encaixes perfeitos. Segundo Gabriel, pessoas que são capazes de montar móveis
da Ikea, também podem montar a própria casa usando os kits da Gablok. A
empresa foi fundada em 2019 com o objetivo de oferecer um produto divertido e
fácil de usar para todos. O conceito básico são blocos autônomos, um sistema de
piso e vigas.
Gabriel explica que a construção de uma casa, do projeto à entrega é simples e
segue alguns passos. Primeiro, o cliente traz um projeto para sua futura casa. A
equipe da Gablok faz os ajustes necessários ao sistema de construção e o kit com
os materiais e o manual de montagem é entregue diretamente no local em que a
casa vai ser construída.

O cliente pode montar os blocos de madeira de acordo com o desenho e faz a


fixação da estrutura com as vigas que vão junto com o kit.  Cada bloco pesa entre
7kg e 9 kg e pode ser encaixado sem a ajuda de máquinas.

Uma vantagem é que a construção é relativamente rápida e não gera nenhum


desperdício, já que todo o material do kit tem seu uso programado na fase de
projeto. Quando a estrutura está pronta, é a hora de fazer a cobertura com o
material escolhido e instalar as portas e janelas. Os blocos foram projetados para
receber instalações elétricas e hidráulicas necessárias para construções
residenciais, garantindo uma obra rápida e fácil.  

A proposta é inovadora e faz a gente imaginar como seria fazer uma casa de
verdade, com as próprias mãos, usando a criatividade e este sistema que já
experimentamos na infância de encaixar blocos. Mas, infelizmente os kits para
construção de casas da Gablok só estão disponíveis para quem vive na Bélgica.

Casa da Árvore / RA+TR arquitectos

PORTO COVO, PORTUGAL
 Arquitetos: RA+TR arquitectos
 Área: 88 m²
 Ano: 2015
 Fotografias: José Manuel Rodrigues
 Fabricantes: AutoDesk, Damásio & Leal, Investwood, Sanitana, Viroc
Descrição enviada pela equipe de projeto. Construir uma casa na árvore com a
possibilidade de ver o mar. Uma casa em madeira. Na visita ao local percebeu-se que as
árvores pré existentes não tinham dimensão suficiente para nelas construir a casa que se
queria: com zona de estar, apoio de cozinha, casa de banho e espaço de dormir.
A casa da árvore transforma-se então numa casa junto à copa das árvores. A vista do
mar foi uma condição.Uma tempestade trouxe-nos a consciência de que a estrutura tinha
de ser sólida para resistir aos ventos fortes da beira-mar. A solidez de uma estrutura
mista – betão, aço e madeira. É esse o princípio em que se estabilizou. O elemento
dominante é a madeira.

Corte AA
A madeira estrutural em pinho tratado em autoclave. O forro exterior em contraplacado
marítimo. O soalho de madeira de pinho. O forro interior em contraplacado de bétula.
As portas e armários em fibras de madeira. As caixilharias em casquinha. O deck
exterior em madeira de pinho tratado. O isolamento térmico das paredes em aglomerado
de cortiça. No interior, o cheiro, o tato, o conforto. No exterior, as árvores que quase nos
tocam, o vento, o mar ao longe.

Casa Pinho / Canalli Arquitetura

Casa Pinho / Canalli Arquitetura

BRASIL
 Arquitetos: Canalli Arquitetura
 Área: 700 m²
 Ano: 2019
 Fotografias: Eduardo Macarios
©

Descrição enviada pela equipe de projeto. Fomos a Irati conhecer a Chácara do Pinho,


local do projeto da residência de um jovem casal. Porém nosso primeiro encontro foi no
centro da cidade de Irati, no moinho de trigo tradicional, negócio da família dos
clientes. Foi quando eles relataram que tirariam toda a madeira de pinho dos assoalhos e
as vigas dos pisos do moinho para modernizar a produção, e que essa madeira, décadas
antes, fora extraída da chácara onde a futura casa seria construída.
Então sugerimos utilizar toda a madeira que seria retirada do moinho para construir a
casa, de modo que o pinho, que saiu da Chácara do Pinho para virar o moinho da
família, agora retornaria como moradia para seu local de origem. O conceito foi aceito
na hora

Chegando na chácara nos deparamos com uma paisagem exuberante, um lindo lago e
uma floresta densa com muitas araucárias nativas. É um local de muitas memórias
afetivas da família e muito bem preservado, ideal para comungar arquitetura, memória,
ânimo e natureza em um círculo contínuo. A casa com arquitetura modernista recebeu
vigas de madeira com modulação repetida, criando movimento e emoldurando as
amplas aberturas que privilegiam a entrada de luz natural e controle da temperatura.

A arquitetura buscou como parceiros a natureza e a memória para desenhar o projeto. A


distribuição longitudinal dos cômodos e da própria planta dentro da área do terreno foi
pensada levando em consideração a posição em relação ao bosque e ao lago que integra
a paisagem.

Elevação lateral esquerda / Corte


BB

© Eduardo Macarios

Toda essa estrutura foi distribuída de forma a otimizar os recursos naturais. A face mais
alta recebe o sol da manhã, enquanto a mais baixa se protege contra o sol mais quente
da tarde; nestes dias, basta abrir as portas de vidro e imediatamente a casa refresca. A
integração e fluidez entre obra e paisagem gera uma sensação de amplitude, conforto,
alegria e paz. A história está impregnada nela mesma e assim a arquitetura promove a
continuidade a essa história.
Galeria do Projeto






1. design. comum às árvores do gên. Abies, da fam. das pináceas [Coníferas da


América do Norte e da Europa, algumas são cultivadas nas regiões temperadas do
Brasil, esp. pela madeira, us. em marcenaria e no fabrico de papel.].
2. 2.
madeira dessas árvores.

abeto
Significado de Abeto
substantivo masculinoÁrvores coníferas da família das pináceas, de folhagem
sempre verde.É a designação comum dos gêneros Abies e Picea. As principais
características que permitem distinguir os dois gêneros são a disposição dos
cones, a liberação das escamas e o tipo de agulhas que cada um possui. As
plantas do gênero Picea também recebem o nome de epíceas. Há cerca de 40
espécies desse gênero nativas do hemisfério norte, desde a região ártica até a
cadeia de montanhas dos Pireneus, na Europa, e nos estados de Carolina do
Norte e Arizona, nos E.U.A.

Instalações Esféricas Vårbergstoppen /


AndrénFogelström

ESTOCOLMO, SUÉCIA
 Arquitetos: AndrénFogelström
 Ano: 2021
 Fotografias: Clément Morin, Brendan Austin
 Equipe De Projeto:Moa Andrén, Tove Fogelström, Daniel Backlund, Pär Falkenäng,
Oskar Wallin, Sara Sandkvist Gustafsson
 Projeto De Paisagismo:Tora Bärnarp
 Engenheiro Estrutural:Ulrika Jansson
 Paisagismo:Land arkitektur
 Cidade:Estocolmo
 País:Suécia

Descrição enviada pela equipe de projeto. Uma série de esferas para brincar, escalar e
se esconder em um parque público de Estocolmo. Vårbergstoppen é uma colina
construída nos subúrbios da cidade. A paisagem artificial foi criada na década de 1960,
a partir do volume de terra da construção das novas linhas do metrô. O arquiteto
paisagista da cidade Holger Blom liderou o trabalho de criação dos dois picos artificiais,
que cercam uma cratera perfeitamente redonda com um diâmetro de 100 metros.
As geometrias perfeitas da paisagem construída serviram de inspiração para o nosso
trabalho, projetando uma torre de observação de pássaros, mirantes, placas e
equipamentos infantis para o parque público. À medida que os subúrbios de Vårberg e
Skärholmen estão sendo densificados, a cidade de Estocolmo transforma a paisagem em
um parque com atividades para todos. Próximo da entrada do parque encontra-se um
novo playground, destinado a crianças de todas as idades.
Uma grande esfera laranja pousou sobre a encosta íngreme da colina. O volume parece
estar rolando, mas foi ancorado ao solo. O metal perfurado filtra a luz externa durante o
dia, e à noite o interior iluminado deixa escapar um brilho suave. No inverno as esferas
servem como ponto de partida para a encosta de trenós, e no verão como destino para os
pequenos escaladores da colina.
As crianças menores do playground podem se esconder em três esferas menores, feitas
de madeira maciça e colocadas em uma altura segura de escalada. Uma esfera tem
um escorregador, outra tem um banquinho e pequenos orifícios para espiar o exterior.
As esferas de madeira foram usinadas a partir de pedaços sólidos de abeto feitos por
uma grande fresadora CNC. O interior foi pintado de laranja com tinta a óleo de linhaça
e o exterior foi tratado com óleo de linhaça para suportar as adversidades do inverno
sueco.

O projeto foi realizado em colaboração com Land Arkitektur, responsável pelo


Galeria do Projeto




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