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Shigeru Ban é o primeiro arquiteto que ficamos, ele é um arquiteto japonês que
tem o seu trabalho considerado inovador, excêntrico e sustentável justamente
por utilizar materiais muitas vezes baratos, recicláveis e podemos dizer que não
materiais são muito convencionais na arquitetura.

Entre esses materiais estão o papelão, a madeira, tecidos, papel, telas metálicas,
bambu laminado, plástico reciclado, fibras de carbono, entre outros. Então,
Shigeru Ban busca uma nova maneira de pensar a arquitetura por meio da
influência de vários estilos, e ele cria um trabalho original e sólido a partir de
materiais que muitos considerariam frágeis.

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Seu trabalho é reconhecido não só pela criatividade ao usar materiais recicláveis


e acessíveis, mas também pelas suas obras efêmeras e permanentes para
pessoas em zonas de conflito ou atingidas por desastres naturais, ele era
considerado um arquiteto humanista. O Shigeru ban até cria, em 1995 o Van, que
é uma rede de arquitetos voluntários que implementou obras de apoio a vítimas
de desastres naturais e por meio dessa ONG então eles oferecem assistência a
países que passaram por desastres naturais como Japão, China e Turquia, e aos
campos de refugiados em Ruanda, além de auxiliar outras nações. Com essa
inciativa de criar essas unidades temporárias para as pessoas que estão
sofrendo com isso, e ele acaba desenvolvendo uma tecnica construtiva de baixo
custo, facil transporte e renovável que seria a utilização de materiais disponíveis
localmente e ecologicamente corretos que são descartados pelas pessoas.

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Aqui temos 2 exemplos dessa arquitetura efêmera do shigeru ban, para durar
pouco tempo, feita em um momento emergencial em que ele utilizou materiais
recicláveis e os que estão disponíveis ali. Em ambas, foi atingido um terremoto
no japão, e A ONG de shigeru ban Inspecionaram centros de evacuação e
propuseram a construção de casas de apoio para essas regioes. No casa das
casa em Noto foi utilizado um sistema de painéis de madeira para construir as
paredes entre as colunas de tubos de papel. A fundação é composta por
engradados de cerveja que foram doados e cheios de sacos de areia, enquanto o
teto é feito de armações de tubos de papel e chapas de madeira compensada.

E a casa toras de papel segue o mesmo padrão, em que as fundações são feitas
de caixas de cervejas e saco de areia, a diferença é que as paredes eram
fechadas por tubos de papel.

Então conseguimos ver que a arquitetura de shigeru ban é leve, pode ser
desmontada e levada para outro lugar e basicamente ela é uma arquitetura que
não visa obter lucro mas sim responder a causas humanitárias utilizando a
reciclagem na sua construção.

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Bom, aqui mostra o método construtivo da casa de toras de 1995, que foi
mostrada na sua anteriormente, mostrando a fundação com caixa de cerveja, os
dois pisos feitos com madeira, as paredes preenchidas com tubo de papelão, o
telhado feito por lona e armação de tubo de papelão também. As plantas
mostram a questão da iluminação e ventilação, a gente ve que não tem
repartição na planta mas é um abrigo funcional para as pessoas que perderam
tudo naquele

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Um outro exemplo é de 1999, esse é mais simples ainda que o anterior mas esse
modelo forneceu alojamento temporário a mais de dois milhões de ruandeses
que fugiam para a Tanzânia devido ao genocídio que ocorria em Ruanda. Então
foi proposto um abrigo em que sua estrutura basicamente era composta por
tubos de papelão, conectados por junções de PVC e tensionados por cabos de
aço. As tendas eram revestidas por uma lona para o abrigo da chuva, então eram
tomadas soluções práticas e rápidas para atender a população e que poderiam
ser montados e desmontados facilmente e ser reutilizadas, economia de meio -
poucas coisas para formar um abrigo.

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Essa era a catedral Anglicana contruída em 1864, que era símbolo da cidade de
cristchurch até q um terremoto atingiu a cidade e deixou ela com varios danos.

Em resposta a esta situação, foi solicitado ao shigeru ban projetar uma nova
catedral temporária, que é essa, onde ela segue a mesmas geometria triangular
da catedral original. As paredes são construídas com tubos de papelão, além do
papelão possui vigas de madeira, a cobertura é feita por policarbonato que corta
fogo e a fundação é feita de cimento. Essa igreja será usada como ponto
provisório para orações e missas, até que uma nova catedral permanente seja
construída mas mesmo sendo provisoria, shigeru ban tornou-se tão bom em sua
arquitetura de papel que foi capaz de erguer estruturas mais permanentes, como
exemplo dessa catedral que tem uma vida útil de 50 anos, As estruturas de
tubos de papelão desenvolvidas por Shigeru Ban são fruto de uma engenharia
rigorosa - em tratamentos para impedir a penetração da umidade e torná-los à
prova de fogo, e fez processos que garantam estabilidade e segurança.

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o Pavilhão do Japão na Expo 2000 em Hannover foi um exemplo que trouxemos


em que não envolve questões humanitária mais ainda sim, envolve a questão da
sustentabilide. O pavilhão é a maior estrutura de papel já construída. A escolha
do papel como material de construção foi especialmente adequada ao tema da
exposição: 'Homem, natureza e tecnologia: origem de um novo mundo', e a
utilização do papel combina com os termos inovação, sustentabilidade e
tradição, e o conceito básico do Pavilhão era criar uma estrutura que produzisse
o mínimo de dejetos industriais quando fosse desmontada e tudo o que foi
utilizada nela deveria ser reutilizada quando ela fosse desmontada, então Além
do papel até as fundações também eram recicláveis, pois em vez de cimento
eram construídas com areia e aço.

Um total de 440 tubos de papel de 12 centímetros de diâmetro foram conectados


por fios brancos, evocando a tradição japonesa de nós e sistemas de amarração.
No topo deles uma estrutura de arcos de madeira dava rigidez ao pavilhão e
sustentava a membrana de papel que formava a cobertura. Esta pele
impermeável e resistente ao fogo – composta por cinco camadas – deixa passar
uma luz difusa. O uso do papel e de tubos de papelão, e a utilização de materiais
reciclados, não se limita às construções para refugiados e desabrigados: este
material está presente em praticamente todos os seus projetos, tornando-se
marca registrada do trabalho.

Por ser leve, não exige fundações muito robustas, diminuindo o tempo da construção
e o custo. Como o processo de instalação é feito por encaixes e vínculos, torna-se fácil
a desmontagem e remontagem, a reutilização dos meios. Por permitir uma instalação
simples e rápida, não é necessário que a mão de obra seja especializada. Além disso,
o formato tubular oferece a possibilidade de embutir sistemas de hidráulica e elétrica e
otimiza a resistência térmica e acústica - em função da parede de ar dentro do tubo.

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