Você está na página 1de 31

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIFAP

1
SUMÁRIO

RECOMENDAÇÕES 03
TERMÔMETRO ANALÓGICO INTERNO DA SALA DE VACINA 05
CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO 06
01 VACINA BACILO DE CALMETE GUÉRIN (BCG) 09
02 VACINA HEPATITE B 10
03 VACINA PENTAVALENTE 11
04 VACINA INATIVADA POLIOMIELITE (VIP) 12
05 VACINA CONTRA ROTAVÍRUS HUMANO (VORH) 13
06 VACINA PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE 14
07 VACINA MENINGOCÓCICA C (CONJUGADA) 15
08 VACINA FEBRE AMARELA 16
Quadro: Orientações para a vacinação contra febre amarela para 17
residentes em área com recomendação da vacina ou viajantes para essa
área.
09 VACINA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA (TRÍPLICE VIRAL) 18
10 VACINA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA e VARICELA (TETRA VIRAL) 19
11 VACINA VARICELA 20
12 HEPATITE A 21
13 INFLUENZA 22
14 VACINA ORAL DA POLIOMIELITE (VOP) 23
15 DIFTERIA, TÉTANO E PERTUSSIS (DTP) 24
16 VACINA DIFTERIA E TÉTANO (DT) 25
17 VACINA DTPa 26
18 VACINA PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) 27
19 VACINA MENINGOCÓCICA ACWY 28
VIAS E LOCAIS DE ADIMINISTRAÇÃO DE VACINAS 29
REFERÊNCIAS 30

2
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
ANAMNESE DURANTE A VACINAÇÃO:
O imunizador precisa ter um olhar clínico e avaliar o estado geral do indivíduo.
 Observar desmaio ou sintomas/sinais de pânico associado a injeções/vacinas;
 Observar se apresenta sudorese, tremores, sinais de medo e ansiedade
 Perguntar se a criança/adulto está bem de saúde;
 Se está ou estava doente; Se toma alguma medicação; Se está com sinal de
desnutrição; Se apresenta icterícia; Se está apática; Se está com febre…

VACINAÇÃO DE ADOLESCENTE E ADULTOS-JOVENS:


Portanto, para reduzir risco de quedas e permitir pronta intervenção
caso ocorra a síncope, o adolescente deverá permanecer sentado e sob
observação por aproximadamente 15 minutos após a administração da
vacina.

CORONAVÍRUS:
Para sintomáticos respiratórios, a sugestão dos especialistas é aguardar
pela melhora por alguns dias antes de sair de casa e se dirigir ao posto de
saúde. Quem está com incômodos respiratórios precisa permanecer em
completo isolamento por ao menos 14 dias para não colocar os outros em
perigo.

Preconiza-se um intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas


COVID-19 e as diferentes vacinas do Calendários Nacional de Vacinação
(Informe Técnico 18/01/2021).

Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção,
idealmente a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e
pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas, ou quatro semanas a
partir da primeira amostra de PCR positiva em pessoas assintomáticas (Informe
técnico 18/01/2021).

 O VACINADOR TEM QUE TER UM BULÁRIO ATUALIZADO.

Alergia ao ovo? Não deixa de vacinar! Tem que ser vacinado no hospital
ou centro de referência especializado! (F.A e H1N1).

3
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
CUIDADOS APÓS RECEBER DOSE DE VACINA SÃO
IMPORTANTES PARA GARANTIR PROTEÇÃO EFICAZ

 Utilizar compressas frias (não colocar compressas quentes) no local de


aplicação para alívio da dor e da inflamação.

O Manual de Vigilância Epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação recomenda


compressa fria no local, nas primeiras 24-28 horas após a aplicação (nos casos de dor
e reações locais intensas) para fazer vasoconstrição e assim reduzir o processo
inflamatório local e consequentemente a dor local. E analgésicos se necessário.

 Não aplicar qualquer produto sobre o local da vacinação, como cremes,


pomadas e outros, bem como não fazer curativos;
 Evitar coçar;
 Lavar o local da aplicação apenas com água e sabão e mantê-lo seco;
 Observar respiração da criança.

USO DE ANTITÉRMICO

Recomenda-se a sua utilização de antitérmico profilático apenas para as


crianças com história pessoal e familiar de convulsão e para aquelas que
tenham apresentado febre maior do que 39,5ºC ou choro incontrolável após
dose anterior de vacina tríplice bacteriana (penta ou DTP ou DTPa). Nessas
situações, indica-se antitérmico/analgésico NO MOMENTO da
vacinação e com intervalos regulares nas 24 horas até as 48 horas
subsequentes (BRASIL, 2014).

 Paracetamol, via oral, 6/6h, quantidade de gotas de acordo com o peso, SE apresentar febre
persistente.

PRECAUÇÕES:

 Indivíduos com distúrbios de coagulação e uso de terapia anticoagulante:


usar via SC (ao invés da IM) quando permitido ou utilizar agulha de
pequeno calibre na IM.

4
TERMÔMETRO ANALÓGICO INTERNO DA SALA DE VACINA

O Termômetro Digital de Máxima e Mínima é composto por um cabo


extensor que deverá ser introduzido no interior da geladeira pelo lado de
fixação das dobradiças da porta com o posicionamento de seu sensor (bulbo)
verticalmente na parte central da segunda prateleira.

O termômetro de máxima e de mínima deve ser colocado em pé na prateleira


central e a temperatura deve ser verificada duas vezes ao dia (início e fim
do expediente) e registrada no mapa de controle de temperatura (lembrar
que a temperatura ideal para conservação de vacina é de +2 a +8°C.

5
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
6
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
7
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
8
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
Contra formas graves de TB (miliar e meníngea). Deverá ser aplicada o mais
precocemente possível, de preferência ainda na maternidade, em recém-nascidos
com peso ≥ 2kg.
DOSES: VIA DE ADMINISTRAÇÃO:
Dose única Vacinação de RN e crianças < 1 ano =
Ao nascer (preferencialmente 12h após). 0,05 ml/via ID.
Até 4 anos 11 meses e 29 dias Crianças a partir de um 1 ano =
0,1 ml/via ID.

BCG
CONTRAINDICAÇÃO: REAÇÃO ADVERSA (EAPV):
 Situações gerais Reações locais e/ou regionais. Granuloma
 > 05 anos Úlcera >1cm, abcesso, linfadenopatias
 HIV positivo (mesmo assintomáticos) regionais.

AUSÊNCIA DE CICATRIZAÇÃO  NÃO REVACINAR


NOTA INFORMÁTICA Nº 10/2019 –CGPNI/DEVIT/SVS/MS

Anotações/Atualização:

Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
Previne a infecção da Hepatite B.

DOSES:
Aplicar a 1º dose nas primeiras 12 ou VIA DE ADMINISTRAÇÃO:
24 horas de vida ATÉ 30 DIAS. Via Intramuscular (IM)
(2, 4 e 6 meses-Penta)

HB
Laboratório Butantan:
Gestante: Qualquer faixa etária
< 20 anos - 0,5 mL | >20anos – 1mL
Adulto: 3 doses (intervalo: 0, 30 e 180
Laboratório Serum:
dias).
1 ml > 20 anos

Esquema incompleto? não reinicie! Apenas complete se comprovação.

DOSAGEM E VIA DE ADMINISTRAÇÃO:


1. Laboratório Butantan: < 20 anos - 0,5 mL > 20 anos - 1 mL
2. Laboratório Sanofi Pasteur: < 16 anos - 0,5 mL > 16 anos - 1 Ml
3. Laboratório LG Sciences: < 16 anos - 0,5 ml. > 16 anos - 1 ml.
4. Laboratório Serum Institute of India: < 20 anos - 0,5ml. > 20 anos - 1
ml.
Outros laboratórios: seguir recomendações, conforme PNI e bula.

Anotações/Atualização:

10
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
A vacina protege contra a difteria, o tétano, a coqueluche, a hepatite B e as
infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B.

DOSES:
2, 4 e 6 meses VIA DE ADMINISTRAÇÃO: IM
(intervalo 60 dias) < 2 anos: Vasto Lateral
> 2 anos: Deltoide
Até 4 anos 11 meses e 29 dias

PENTA
REAÇÃO ADVERSA:
pode provocar algumas reações,
CONTRAINDICAÇÃO: geralmente entre as primeiras 48 a 72
horas após a aplicação
Usuários a partir de 7 anos de idade.
Reações locais, febre, sonolência, vômito,
irritabilidade, choro persistente, EHH*,
convulsão e reações imunoalérgicas.

Episódio Hipotônico-Hiporresponsivo*
RECOMENDAÇÃO PÓS VACINA
 QUAIS OS CUIDADOS DEVEMOS TER AO TOMAR A VACINA
PENTAVALENTE?

 Ao sentir febre média ou alta: é recomendado adiar a vacinação até a melhora dos
sintomas para não se atribuir à vacina as manifestações da doença.
 Crianças com riscos de hemorragias (hemofilia, trombocitopenia, uso de anticoagulantes,
outros distúrbios de coagulação): pode ser utilizado via subcutânea.

Anotações/Atualização:

11
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
A vacina é indicada para prevenir contra a poliomielite, conhecida popularmente
como paralisia infantil, causada por vírus dos tipos 1, 2 e 3.

3 DOSES:
VIA DE ADMINISTRAÇÃO:
2, 4 e 6 meses
0,5 ml IM ou SC ??
Até 4 anos 11 meses e 29 dias

VIP
CONTRAINDICAÇÃO:
REAÇÕES ADVERSAS:
Reação anafilática contra qualquer dose
Reações locais, dor, febre.
anterior

Anotações/Atualização:

12
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
É indicada para a prevenção de gastroenterites causadas por rotavírus dos
sorotipos G1 em crianças menores de 1 ano de idade. Embora seja monovalente, a
vacina oferece proteção cruzada contra outros sorotipos de rotavírus que não
sejam G1 (G2, G3, G4, G9).
DOSES: CONTRAINDICAÇÃO:
2 e 4 meses. Criança com histórico de invaginação
1 dose  A partir 1m e 15 dias intestinal ou com malformação
até 3m e 15 dias. congênita não corrigida do trato
2 dose  Até 7m e 29 dias gastrointestinal.

ROTA

Se a criança cuspir, regurgitar ou VIA DE ADMNISTRAÇÃO:


vomitar após a vacinação, NÃO
REVACINAR, considerar válida. Via Oral - 1,5 ml

Anotações/Atualização:

13
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
É indicada para prevenir contra infecções invasivas (sepse, meningite, pneumonia e
bacteremia) e otite média aguda (OMA) causadas pelos 10 sorotipos de Streptococus
pneumonia, contidos na vacina, em crianças menores de 2 anos de idade.

DOSES: INTERVALO:
2 e 4 meses 60 dias entre as doses
e mínimo de 30 dias, em crianças menores de
Até 4 anos 11 meses e 29 dias 1 ano de idade.

PNEUMO

REFORÇO: VIA DE ADMINISTRAÇÃO:


12 meses IM – 0,5 ML

Criança que iniciou o esquema básico após seis meses de idade, considerar o
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses e completar o esquema até os 12
meses de idade. O reforço deve ser administrado após 12 meses de idade,
preferencialmente, com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose. Nesta
situação, administrar a dose de reforço até os quatro anos de idade (quatro
anos, 11 meses e 29 dias).
Criança entre um e quatro anos de idade com esquema completo de duas ou
três doses, mas sem a dose de reforço, administrar o reforço.
Criança entre um e quatro anos de idade, sem comprovação vacinal,
administrar uma única dose.
Anotações/Atualização:

14
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
Está indicada para a prevenção da doença sistêmica causada pela Neisseria meningitidis do
sorogrupo C em crianças menores de 2 anos.

2 DOSES:
VIA DE ADMINISTRAÇÃO:
3 E 5 MESES
IM – 0,5 mL
Mínimo: 2 anos
Máximo: < 5 anos

MENINGO C

REFORÇO: A partir de 2018  Adolescente de 11 a 14


anos adm 1 reforço ou dose única, conforme
12 meses situação vacinal encontrada.

Criança entre um e quatro anos de idade, sem comprovação vacinal, administrar


uma única dose.

Anotações/Atualização:

15
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
Está indicada para prevenir contra a febre amarela em residentes ou viajantes que
se deslocam para as áreas com recomendação de vacinação (ACRV) e países com
risco para a doença, a partir dos 9 meses de idade, conforme calendário nacional
de vacinação.

Criança com 9 meses 1 dose


Criança com 4 anos Dose de reforço
Até < 60 anos
Pessoas com 5 a 59 1 dose
anos, não vacinado ou
sem comprovação de
vacinação.
FA
Não simultânea com a Subcutânea
TV ou Tetra.
NOTA INFORMATIVA Nº 143/CGPNI/DEVIT/SVS/MS

Mulher
A partir de 60 amamentando,
Pelo menos 10 dias
anos, necessita de suspender AM por
antes de viajar
avaliação médica. 10 dias pós
vacinação

ALERGIA A PROTEÍNA DO OVO? NÃO VACINA.

Anotações/Atualização:

16
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
Quadro: Orientações para a vacinação contra febre amarela para residentes em área com
recomendação da vacina ou viajantes para essa área.

INDICAÇÃO ESQUEMA

Crianças de 9 meses até 4 anos 11 meses e 29 Administrar 1 dose aos 9 meses de idades e 1
dias de idades, não vacinadas ou sem dose de reforço aos 4 anos de idade, com
comprovação de vacinação. intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
Pessoas a partir de 5 anos de idade, que Administrar uma única dose de reforço, com
receberam uma dose da vacina antes de intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
completar 5 anos de idade.
Pessoas a partir de 5 anos até 59 anos de idade, Administrar a primeira dose da vacina e 1 dose
que nunca foram vacinadas ou sem de reforço, 10 anos após a administração dessa
comprovante de vacinação. dose.
Considerar vacinado. Não administrar nenhuma
Pessoas a partir dos 5 anos de idade que dose.
receberam 2 doses da vacina.
Pessoas com 60 anos e mais, que nunca foram O médico deverá avaliar o benefício/risco da
vacinadas ou sem comprovação de vacinação. vacinação, levando em conta o risco da doença
e o risco de eventos adversos nessa faixa etária
e/ou decorrentes de comorbidades.
Gestantes, independentemente do estado A vacinação está contraindicada. Na
vacinal. impossibilidade de adiar a vacinação, como em
situações de emergência epidemiológica,
vigência de surtos, epidemias ou viagem para
área de risco de contrair a doença, o médico
deverá avaliar o benefício/risco da vacinação.
Mulheres que estejam amamentando crianças A vacinação não está indicada, devendo ser
com até 6 meses de idade, independentemente adiada até a criança completar 6 meses de
do estado vacinal. idade. Na impossibilidade de adiar a vacinação,
como em situações de emergência
epidemiológica, vigência de surtos, epidemias
ou viagem para área de risco de contrair a
doença, o médico deverá avaliar o
benefício/risco da vacinação.
Em caso de mulheres que esteja amamentando
e receberam a vacina, o aleitamento materno
deve ser suspenso preferencialmente por 28
dias após a vacinação (com um mínimo de 15
dias).
Viajantes Internacionais Viagens internacionais: seguir as
recomendações do Regulamento Sanitário
Internacional (RSI)
Viagens para áreas com recomendação de
vacina no Brasil: vacinar de acordo com as
normas do PNI, pelo menos 10 dias da viagem,
no caso primovacinação. O prazo de 10 dias 17
não se aplica no caso de revacinação.
A vacina protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. É indicada para
vacinação de usuários a partir de 12 meses de idade.

DOSES:
VIA DE ADMINISTRAÇÃO:
12 meses
SUBCUTÂNEA

TV
REFORÇO:
ADULTO:
15 meses com Tetraviral
Se nunca vacinado:
> 2 anos = 2 doses, a depender da
2 doses com 20-29 anos e 01 dose
situação vacinal anterior.
com 30-49 anos.

ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE?


SÓ TOMA A TV DO FIOCRUZ.

Anotações/Atualização:

18
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
A vacina protege contra o sarampo, a caxumba, a rubéola e a varicela. É indicada
para a vacinação de crianças com 15 meses de idade que já tenham recebido a
primeira dose da vacina tríplice viral.

DOSE:
VIA DE ADMINISTRAÇÃO:
15 MESES
SC – 0,5 mL
ATÉ <5 ANOS

TETRA
REFORÇO:
EAPV da SCR + reação local vesículas
4 anos com Varicela no local da aplicação, maculopápulas.

 Criança deverá receber uma dose da vacina tetra viral entre 15 meses e
quatro anos de idade (quatro anos 11 meses e 29 dias) desde que já tenha
recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral.
 Na indisponibilidade da vacina tetra viral, administrar simultaneamente a
2ª dose de tríplice viral e uma dose de vacina varicela (atenuada).

Anotações/Atualização:

19
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
Protege contra o vírus da Varicela-zoster, doença comumente chamada de
“Catapora”.

DOSE ÚNICA VIA DE ADMNISTRAÇÃO:


4 anos a 6 anos SC – 0,5 mL

VARICELA

CONTRAINDICAÇÃO: Todas as crianças, adolescentes e


adultos suscetíveis (que não
Situações gerais,
tiveram catapora) devem ser
Gestante ou MIF* vacinados.
Mulher em Idade Fértil*

 A vacinação nessa faixa etária, visa corrigir possíveis falhas


vacinais na 1º dose;
 É recomendada de rotina para crianças a partir de 12 meses
(excepcionalmente, em situações de surto, por exemplo, também
para crianças menores, a partir de 9 meses).
 Uso de medicamento que contenham ácido acetilsalicílico devem
suspender seu uso por 6 semanas após vacina varicela.
SEMPRE perguntar se já teve catapora. Se já teve, não faz mais TETRA, faz TV.

Anotações/Atualização:

Pegou catapora, esperar 40


dias pra tomar vacina

FONTE???

20
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
Previne infecções causadas pelo vírus da hepatite A.

IM – 0,5mL
DOSE ÚNICA
< 2 anos – VLC
15 meses
> 2 anos - Deltoide

HEPATITE A

ATÉ < 5 ANOS

Anotações/Atualização:

21
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
É indicada para proteger contra o vírus da influenza e contra as complicações da
doença, principalmente as pneumonias bacterianas secundárias.
É recomendada para todas as crianças a partir dos 6 meses de idade.
DOSES: A partir de 6 meses
2 doses: para as crianças de 6 meses que serão
Via de administração:
vacinadas pela 1º vez, devendo-se agendar a 6m a 2anos  IM – 0,25 mL
2º dose para 30 dias após a 1ª dose.
> 2 anos  IM – 0,5 mL.
> 2 anos com 2 doses = dose única.

H1N1
A vacina é administrada anualmente
Gestante: Qualquer faixa etária
para grupos elegíveis
BRASIL. Informe Técnico. 22ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Brasília, 2020.

Administração simultânea com outras vacinas ou medicamentos


A vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas ou
medicamentos, procedendo-se as administrações com seringas e agulhas
diferentes em locais anatômicos diferentes.
Precaução: em indivíduos com história de reação anafilática prévia ou alergia grave
relacionada ao ovo de galinha e aos seus derivados, a vacinação deve ser feita em
ambiente hospitalar, após avaliação médica.
População indicada para tomar a vacina:

Crianças entre 6m e 5 Gestantes e


Professores ≥ 60 anos
anos puérperas

Pop. Privada de Indivíduos com


Trabalhadores da saúde Povos indígenas
liberdade comorbidades

Anotações/Atualização:

22
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
A vacina é indicada para prevenir contra a poliomielite causada por vírus dos tipos 1,
2 e 3. O PNI recomenda a vacinação de crianças de 6 meses até menores de 5 anos de
idade como dose do esquema básico ou reforço.

REFORÇO: VIA DE ADMINISTRAÇÃO:


15 meses e 4 anos 2 gotas – VO

VOP
REPETIR a dose se a criança Anualmente nas campanhas nacionais.
regurgitar, cuspir ou vomitar! A partir dos 6 meses.

A vacina pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas dos


calendários de vacinação do Ministério da Saúde.

Anotações/Atualização:

23
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
A vacina protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche. É indicada para a
vacinação de crianças menores de 7 anos de idade como dose de reforço do
esquema básico da vacina penta.

REFORÇO:
1º Ref. aos 15 meses intervalo 60 dias entre as doses
2º Ref. aos 4 anos

DTP
VIA DE ADMINISTRAÇÃO:
Até < 7 anos
IM – VLC – 0,5 ml

 Criança com seis anos sem nenhuma dose de reforço, administrar o 1º


reforço. Na impossibilidade de manter o intervalo de seis meses entre as doses
de reforço, agendar dT para 10 anos após esse primeiro reforço. Neste
caso, estas crianças ficam liberadas do segundo reforço da DTP.

 Na indisponibilidade da vacina DTP, como reforço administrar a vacina


penta.

Anotações/Atualização:

24
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
E indicada para prevenir contra o tétano e a difteria. A vacinação de mulheres em idade fértil
(MIF) (dos 10 aos 49 anos), gestantes e não gestantes e feita também para a prevenção contra o
tétano neonatal.

DOSE: Via de admnistração:


> 7 anos IM – 0,5 mL

DT
Indicação:
REFORÇO A CADA 10 ANOS EM
MIF (gestante ou não), previne contra TODOS OS CASOS
tétano neonatal.

 Criança a partir de sete anos de idade ou adolescente não vacinado ou sem


comprovação vacinal para difteria e tétano, administrar três doses com intervalo de 60
dias entre elas, mínimo de 30 dias.
 Criança ou adolescente com esquema incompleto para difteria e tétano, completar
esquema de três doses, considerando as doses anteriores, com intervalo de 60 dias entre
elas, mínimo de 30 dias.
 Na gestante a vacina dupla adulto (dT) pode ser administrada a partir da comprovação da
gravidez, em qualquer período gestacional. Completar o esquema vacinal,
preferencialmente até 20 dias antes da data provável do parto. Verificar o período da
gestação e indicação da vacina dTpa, considerando que toda gestante deve receber pelo
menos uma dose de dTpa durante a gestação.

Anotações/Atualização:

25
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
Previne contra difteria, tétano e coqueluche.

DOSE:
1 dose a cada gestação!
IM – 0,5 mL
Preferencialmente a partir da 20º até a
36º semana idade gestacional.

DTPa
Para aquelas que perderam a
Profissionais de saúde (UTI neonatal e
oportunidade de serem vacinadas
maternidades) tem que ter a vacina
durante a gestação, administrar até 45
DTPa.
dias após o parto (puerpério).

20 dias antes da data provável do parto, considerando o histórico vacinal de


difteria, tétano (dT).

Anotações/Atualização:

26
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
É indicada para jovens do sexo feminino de 9 a 14 anos e sexo masculino de 11
a 14 anos de idade, para a imunização ativa contra os tipos de HPV 6 e 11
(verruga); 16 e 18 (câncer), a fim de prevenir contra câncer do colo do útero,
vulvar, vaginal e anal, lesões pré-cancerosas ou displasias, verrugas genitais e
infecções causadas pelo papiloma vírus humano (HPV).

2 DOSES:
VIA DE ADMINISTRAÇÃO:
com intervalo de seis meses
IM – 0,5
entre elas.

HPV
Reações locais, febre, cefaleia,
Esta vacina está gastroenterite, síncope,
contraindicada para anafilaxia.
GESTANTE.

Informe técnico sobre a vacina papiloma vírus humano (HPV) na atenção básica.

MENINA MENINO
9 a 14 anos 11 a 14 anos

Anotações/Atualização:

27
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
Prevenção da doença meningocócica causada pela bactéria Neisseria meningitidis,
sorogrupos A, C, W-135 e Y.

A vacinação nessa faixa de idade será


independentemente da situação vacinal
DOSE ÚNICA: encontrada. Se o adolescente tiver recebido a
vacina Meningocócica C, o mesmo deverá ser
11 a 12 anos vacinado com a vacina Meningocócica
ACWY respeitando o intervalo mínimo de 30
dias.

MENINGO
ACWY

CONTRAINDICAÇÕES:
VIA DE ADIMINSTRAÇÃO:
Hipersensibilidade aos componentes da
IM – 0,5 mL
vacina e doenças agudas ou febril.

BRASIL. Informe Técnico. Orientações técnico-operacionais para a Vacinação dos Adolescentes com a
Vacina Meningocócica ACWY (conjugada), Brasília, 2020.
BRASIL. Vacina meningocócica ACWY (conjugada) para adolescentes de 11 e 12 anos no Calendário Nacional
de Vacinação. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, junho 2020.

Anotações/Atualização:

28
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
Anotações/Atualização:

29
Guia prático elaborado pela Enf.ª Residente Francisca Aguiar e colaboradores da Policlínica-UNIFAP.
BRASIL. Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais [recurso
eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Imunização e Doenças Transmissíveis, Coordenação-Geral do Programa Nacional de
Imunizações. – 5. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2019.

BRASIL. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação


[Internet]. 2a ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2008.Disponível:
em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pos-vacinacao.pdf Acesso em: 28 jul
2020.
BRASIL. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação / Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2014.

BRASIL. Informe Técnico. Campanha Nacional de Multivacinação para Atualização da


Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente. Secretaria de vigilância em saúde.
Departamento de vigilância epidemiológica. Coordenação-geral do programa nacional de
imunizações. Brasília, 2017.

Secretaria Estadual de Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde. Gerência de


Imunização. Guia prático de imunizações para trabalhadores da sala de vacinação. 6ª
Edição, 2020.

BALLALAI, Isabella; BRAVO, Flavia (Org.). Imunização: tudo o que você sempre quis
saber. 3º Ed. Rio de Janeiro: RMCOM, 2017.

Conselho Regional de Farmácia do PARÁ. Vacina é possível prevenir. Guia de Bolso.

Fonte:

http://www.campogrande.ms.gov.br/cgnoticias/noticias/cuidados-apos-receber-dose-de-vacina-
sao-importantes-para-garantir-protecao-eficaz/

https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao

https://saude.gov.br/saude-de-a-z/pentavalente

https://saude.abril.com.br/familia/vacinacao-na-pandemia-de-coronavirus-5-dicas-pra-tomar-
as-doses-sem-risco/

BRASIL. Informe Técnico. Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19.


Secretaria de vigilância em saúde. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis.
Coordenação-geral do programa nacional de imunizações. Brasília, 2021.

30
31

Você também pode gostar