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-ISCE – LUANDA-
MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO EDUCACIONAL
MÓDULO DE EDUCAÇÃO E DIREITO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO II
(Criação de cursos de graduação)
Artigo 6º
(Solicitação de criação de cursos de graduação)
As Instituições de Ensino Superior devem solicitar ao organismo de tutela a criação de
cursos de graduação para que estes possam ser ministrados nas suas unidades orgânicas
Artigo 7
(fazes para a criação dos cursos de graduação)
A criação de cursos de graduação obedecem algumas fases que no entender do legislador
comporta 3 fases nomeadamente:
a) A primeira fase é a de avaliação do processo documental para autorização da
criação do curso;
b) A segunda fase comporta a vistoria para a constatação das condições técnico-
pedagógicas de funcionamento do curso de graduação;
c) A terceira fase, por sinal a última, é a de aprovação do curso de graduação com
emissão do respectivo decreto executivo de criação.
Artigo 8
(processo de criação de cursos de graduação)
Para a criação dos cursos de graduação, as Instituições de Ensino Superior devem
previamente solicitar ao Departamente Ministerial de tutela autorização para o efeito.
Neste artigo, o legislador faz mensão de um conjunto de pressupostos como condição
principal para consecução de autorização para a criação de curso de graduação numa
instituição de Ensino Superior. Alguns pressupostos são considerados exajerados em
termos de burocracia, como por exemplo, o pressuposto da alínea m, que faz mensão
sobre a fundamentação do valor anual da propina e outros encargos e as metodologias de
pagamento ao longo do curso. Pensa-se que a maior parte das Instituições tendem a furtar-
se a “ prestação de contas” o que fará com que não se cumpram como se prevê estas
exijencias. Outrossim, é do conhecimento, que as únicas modalidades de ensino a nível
de graduação são de regime presencial até ao momento da aprovação do fererido diploma.
Hoje já existem diplomas próprios que regulam esta matéria.
Artigo 10
(Decreto executivo de criação do curso)
Verificando-se o preencimento de todos os requisitos para a criação de um curso de
graduação (mencionadas no artigo nº 8), o Departamento Ministerial de tutela emite o
respectivo Decreto de criação do curso. E, fazendo uma articulação com o ponto nº 2 do
mesmo artigo que faz referência de que o referido decreto executivo tem a validade de
um cíclo de formação, findo o qual a Instituição de Ensino Superior deve solicitar a
acreditação do curso junto INAAREES.
Quanto a este ponto, a pergunta que se impõe é: será que as instituições de Ensino
Superior têem solicitado acreditação dum determinado curso em fase de experimentação
quando termina o prazo? Ou é mais aquele que já se conhece que entra na rotina?
Tem-se notado que as Instituições de Ensino Superior entram na rotina em função da falta
de fiscalização quanto a este aspecto. Ainda no mesmo artigo, no ponto nº3, o referido
decreto executivo de criação não é transmissível, o que se concorda, precavendo uma total
anarquia por parte das Instituições.
Artigo 12
(Entrada em funcionamento de curso de graduação)
Cada curso de graduação entra em funcionamento numa Instituição de Ensino Superior
após avaliação positiva da vistoria das condições técnico-pedagógicas para o efeito, e a
publicação do respectivo diploma legal de criação emitido pelo Departamento Ministerial
de tutela. Quanto este aspecto, tem-se notado ao encerramento de muitos cursos não
legalizados por parte do organismo de tutela, evitando assim, anarquia no sector da
educação superior.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS