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Sumário
1. Competência tributária ............................................................... 5
2. Características do ITCD .............................................................. 6
3. Competência atribuída ao Senado Federal .................................. 7
4. Princípios Constitucionais - ITCD ................................................ 8
5. ITCD e Imunidades Constitucionais ........................................... 8
6. Sujeito passivo ......................................................................... 10
6.1 - Contribuinte do ITCD...............................................................................11
6.2 - Responsáveis .........................................................................................12
6.3 - Responsabilidade por transferência a terceiros ...........................................14
7. Elemento espacial do fato gerador ............................................ 17
8. Elemento temporal do fato gerador .......................................... 20
8.1 - Aspecto temporal na sucessão causa mortis ..............................................20
8.2 - Aspecto temporal nas doações..................................................................20
9. Base de cálculo ......................................................................... 22
10. Entendimento jurisprudencial - ITCD. .................................... 23
11. Código Civil - ITCD. ................................................................ 24
11.1 – Sucessão causa mortis ..........................................................................24
11.2 – Procedimentos referentes à Sucessão......................................................25
11.3 – Ordem de Sucessão ..............................................................................29
11.4 - Transmissões .......................................................................................32
11.5 – Renúncia à herança ..............................................................................33
11.6 – Morte Presumida ..................................................................................35
11.7 – Múltiplos fatos geradores .......................................................................35
11.8 – Adiantamento da legítima ......................................................................35
11.9 – Regimes de bens ..................................................................................36
11.10 – Dívidas do de cujus e despesas funerárias .............................................38
12. Situações problema ITBI e ITCD ............................................ 39
13. – Questões Comentadas......................................................... 42
13.1 - Questões do CESPE ...............................................................................42
13.2 - Questões da FGV ..................................................................................51
13.3 - Questões do FCC...................................................................................55
14. – Lista de Exercícios .............................................................. 64
13.2 - Questões da FGV ..................................................................................68
13.3 - Questões do FCC...................................................................................70
15. – Gabarito .............................................................................. 76
Vamos falar sobre outro imposto que pode ser instituído pelos Estados membros
da federação.
É o imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens
ou direitos, também identificado como ITCMD ou ITCD.
A Constituição Federal estabelece a competência em relação à instituição do
imposto, além de trazer algumas outras previsões sobre o possível conflito de
competência em algumas situações, fixando a regra para saber qual Estado será o
competente para instituir, cobrar e arrecadar o imposto de acordo com o tipo de
bem.
Causa Mortis
Compete aos
ESTADOS e Bens e
Transmissão
DF instituir Direitos
IMPOSTOS
Doação
1. Competência tributária
ITCD ITBI
• Estados • Municípios
• Quaisquer BENS • APENAS bem IMÓVEL
• Transmissão GRATUITA • Transmissão ONEROSA
• Inter Vivos (Doação) e • Inter Vivos
Causa Mortis
O ITCD de bem imóvel e dos direitos relativos ao imóvel será devido ao Estado
da situação do bem, ou seja, do Estado em que estiver localizado o bem, ou ao
Distrito Federal.
§ 1º O imposto previsto no inciso I:
I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da
situação do bem, ou ao Distrito Federal
Em relação aos bens móveis, aos títulos e aos créditos transmitidos, o ITCD
será devido ao Estado onde ocorrer o inventário ou arrolamento nas transmissões
causa mortis. Nos casos de transmissão por doação o ITCD será devido ao Estado
do domicílio do doador.
§ 1º O imposto previsto no inciso I:
II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde
se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao
Distrito Federal;
2. Características do ITCD
Classificações
Fiscal Caráter eminentemente arrecadatório
Imp. sobre o
Patrimônio e Classificação apresentada no CTN
Renda
Fixou máxima em 8%
Senado alíquota
Federal
ITCD PROGRESSIVAS em
Permitiu
função do quinhão
STF Constitucional
É vedado aos E, DF e
Não aos M estabelecer
discriminação diferença tributária
pela entre bens e serviços,
procedência de qualquer natureza,
ou destino em razão de sua
procedência ou
destino.
6. Sujeito passivo
Contribuinte do ITCD
Transmissão
Na doação causa mortis
Doador donatário
beneficiário ou
recebedor
6.2 - Responsáveis
responsável responsável
FG
Contribuinte responsável
FG
No final do artigo abaixo, temos uma regra com a finalidade de evitar que a
existência de débitos superiores aos bens e direitos recebidos pelo sucessor
(herdeiro), pois, nesse caso, o herdeiro teria de utilizar seu próprio patrimônio para
pagar débitos que não gerou.
RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA INVENTARIANTE, pelo imposto devido pelo espólio
DE TERCEIROS
SÍNDICO e COMISSÁRIO, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário
ITCD
Compete ao Compete ao
Causa da
Natureza do objeto Competência
transferência
Causa mortis ou
Bens imóveis Estado onde se encontrar o imóvel
doação
- Doador no exterior;
- De cujus no exterior Enquanto não editada a lei
Causa mortis ou
ou bens no exterior ou complementar, cada Estado define por
doação
inventário processado lei própria
no exterior
Fonte: ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário. 13ª edição, 2019.
Observe o exemplo:
Jorge faleceu no Rio Grande do Norte, seu inventário foi feito no Rio de Janeiro,
sendo ele possuidor de um imóvel em São Paulo e de um automóvel no Paraná.
O ITCD devido pelo apartamento transmitido será devido ao Estado de São Paulo,
e o ITCD devido pelo automóvel transmitido irá para o Rio de Janeiro.
Se o doador tiver domicílio ou residência no exterior (art. 155, § 1.º, III, a, da CF);
ITCD
de cujus
Doadores
no Exterior domiciliados ou - Possuia bens
- Domicílio
- Inventário
lugar da situação
Doação Domicílio do DOADOR
do bem
lugar da situação
Lugar de processamento do
Causa Mortis
do bem inventário ou arrolamento
Doação: domicílio do
EXCEÇÃO: doador ou de cujus
lugar da situação DONATÁRIO
com domicílio no exterior
do bem Causa mortis: Domicílio do
(LC, na falta, Lei Estadual)
HERDEIRO ou LEGATÁRIO
Abertura da
sucessão legítima Óbito do autor da herança e na provisória
Causa ou testamentária
Mortis
Da ocorrência
Previstos na lei estadual
fato jurídico
Se o bem for algo móvel, o momento é o da
Móveis
tradição do bem.
Doação
No caso da doação de imóveis, o momento
Imóveis:
é o da transmissão da propriedade
Outros casos que a lei estadual pode trazer. Fique sempre atento.
9. Base de cálculo
Segundo entendimento do STF, o cálculo é feito sobre o valor dos bens na data da
avaliação (Súmula n.º 113), observando-se a alíquota vigente na data da abertura
da sucessão (Súmula n.º 112), e o imposto não será exigido antes da homologação
(Súmula n.º 114).
Observe-se o teor das três súmulas do STF, acima mencionadas:
entendimento do STF
BC - ITCD
Fazenda Pública Estadual
apurado mediante
avaliação
judicial, Fazenda Pública intimada
Vamos fazer uma revisão de alguns termos utilizados nessa aula. O estudo
completo deve ser feito no seu curso de código civil. Porém, eu tenho certeza que
irá aprender bastante coisa nas próximas aulas.
11.1 – Sucessão causa mortis
A sucessão causa mortis é um procedimento por meio do qual se transferem as
posses do de cujus a seus herdeiros ou legatários. A sucessão inicia no momento
da morte da pessoa. Chamamos esse momento de “abertura da sucessão”.
Vejamos algumas definições primeiramente:
O Código civil, em seu Art. 1.786, determina que são duas as modalidades de
sucessão:
Sucessão legítima – aquela que decorre da lei, que enuncia a ordem de vocação
hereditária, presumindo a vontade do autor da herança. É também denominada
sucessão ab intestato justamente por inexistir testamento.
Sucessão testamentária – tem origem em ato de última vontade do morto, por
testamento, legado ou codicilo, mecanismos sucessórios para exercício da
autonomia privada do autor da herança.
Herdeiro legítimo: É aquele que recebe a legítima, mas não um bem em especial.
Ele não consta de testamento.
Legatário: Como bem leciona Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka,
“entende-se o legado – segundo o direito brasileiro – como a atribuição de certo ou
certos bens a outrem por meio de testamento e a título singular.
Envolve, assim, uma sucessão causa mortis que produzirá efeitos apenas com
o falecimento do testador. Consiste, sem dúvida, numa liberalidade deste para
com o legatário, o que não exige dizer que se deva sempre traduzir em benefício
para este último, já que pode ocorrer a vir a ser o legado pelos encargos que o
acompanham ou mesmo vir a se converter num ônus pesado demais para quem
o recebe”.
Inventário: O inventário é o processo que sucede a morte, no qual se apuram os
bens, os direitos e as dívidas do falecido para chegar à herança líquida, que é o que
será de fato transmitido aos herdeiros. Dentre as dívidas quitadas no inventário, se
encontra o pagamento do ITMCD.
Arrolamento: O Arrolamento é um inventário simplificado. Pode ser de duas
maneiras:
• comum: Os bens serão divididos judicialmente;
• sumária: O herdeiros dividem os bens entre si e apresentam a partilha ao
juiz para homologação.
Quinhão: É a parte que cabe a cada beneficiário.
Maria recebe a meação e fica com 500.000. Ataliba e Bruno dividem os restantes.
Ex. João possuía antes do casamento com Maria 120.000. Após o casamento os
dois acumularam bens no valor de 1.000.000 (fora os 120.000 que João já tinha).
Agora a meação de Maria inclui os 120.000
Maria fica com: 1.120.000 / 2 = 560.000
Ataliba e bruno dividem 560.000 = 280.000 cada.
Separação total de bens: Todos os bens vão para a partilha entre os herdeiros,
e o cônjuge sobrevivente participa dessa divisão.
Cônjuge sobrevivente pode concorrer com os descendentes, desde que não esteja
separado. Entretanto aqui teremos algumas diferenças entre cada regime de
comunhão de bens.
O cônjuge concorrerá com o descendente se não for casado sob regime de
comunhão universal ou separação obrigatória de bens ou se houver bens
particulares do de cujus no casamento com comunhão parcial (aqueles adquiridos
antes do casamento).
Neste caso, há mais uma regra:
O patrimônio de João será dividido em partes iguais para Maria, Ataliba e Bruno
= 600.000 / 3 = cada um fica com 200.000
Teríamos 5 pessoas para dividir os 600.000. Mas Maria deve receber pelo menos
25%. Então, separamos 25% para Maria e dividimos o resto:
Maria = 600.000 x 25% = 150.000
Ataliba, Bruno, Breno e Carlos dividem o resto (450.000) =
= 450.000 / 4 = 112.500 para cada.
Herdeiros Necessários (1 ao 3)
1.2 – Netos (somente se não houver os acima)
1.3 – Bisnetos (somente se não houver os acima) 1.4 - (...)
Concorrem com o cônjuge sobrevivente, exceto se casado em comunhão
universal ou separação obrigatória de bens.
2º - Ascendentes: (somente se não houver descendentes)
2.1 – Pais
2.2 – Avôs (somente se não houver os acima)
2.3 – Bisavôs (somente se não houver os acima) 2.4 - (...)
Concorrem com o cônjuge sobrevivente, exceto se casado em comunhão
universal ou separação obrigatória de bens.
3º - Cônjuge Sobrevivente (ou cônjuge supérstite)
4º - Colaterais – somente até o quarto grau, e somente se não houver nenhum
acima
4.1 – irmãos
4.2 – sobrinhos
4.3 – tios
4.4 – sobrinho-neto
4.5 - tio-avô
4.6 – primo-irmão
Além desses acima, como sogro, genro, etc, não há direito à herança.
João tinha dois filhos, Ataliba e Bruno. Ataliba tinha um filho apenas e Bruno tinha
3 filhos. Porém, Ataliba e Bruno já eram mortos quando João morreu.
Se João deixou 120.000, estes serão divididos em partes iguais pelos 4 netos,
independente do fato de 3 serem filhos de Bruno e apenas Adolfo era filho de
Ataliba.
Cada um recebe 120.000/ 4 = 30.000.
Neste caso, temos que dividir a herança pelos filhos. No caso, Bruno será
REPRESENTADO. A parte que cabe àquele que morreu será dividida pelos seus
descendentes.
No caso, primeiro dividimos a herança em duas partes, entre Ataliba e Bruno.
120.000/2 = 60.000
Mas, como Bruno é morto, os 60.000 de Bruno serão divididos entre seus três
filhos. Então, Bernardo, Bianca e Bartolomeu recebem 60.000/3 = 20.000 cada um.
Pronto, creio que praticamente todos os casos que são cobrados em concursos nós
vimos. Se ocorrer qualquer situação em que não sejam respeitadas as divisões
acima, esse excedente será considerado doação.
11.4 - Transmissões
Para entendermos melhor os casos que veremos nas leis estaduais, é necessário
entender os conceitos das transmissões. Nem sempre é muito claro quando ocorreu
uma transmissão que pode ser tributada. A legislação envolve temas diversos, como
transmissões em que um beneficiário recebe o “direito de usar” alguma coisa, sem
se tornar dono dela. São esses casos que veremos, e quando ou o que é necessário
para ocorrer uma transmissão.
Por exemplo, não pode, em regra, haver uma sucessão causa mortis com a pessoa
viva. Para estudarmos essas transmissões, é necessário conhecer alguns conceitos:
Posse: Vamos retirar o conceito diretamente do código civil: CC Art. 1.196.
Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de
algum dos poderes inerentes à propriedade.
Ou seja, tem a posse aquele que está com a coisa, que está no imóvel e dele
usufruindo.
Domínio útil: É quando a pessoa tem a posse, porém não é o proprietário.
Geralmente é por meio de uma compensação ao proprietário.
Direitos reais: Os direitos reais são divididos em vários institutos diferentes.
Vejamos:
1 - Propriedade – é o direito que o proprietário tem de usar e dispor da coisa.
2 - Direitos reais sobre coisa alheia:
a) Uso: enfiteuse, superfície, servidão, usufruto, uso e habitação
b) Garantia: penhor, hipoteca e anticrese
c) Direito Real de Aquisição: compromisso irretratável de venda
d) Interesse Social: concessão de uso especial para fins de moradia e
concessão de direito real de uso.
Pela legislação do ITCMD, não são considerados fatos geradores as
transmissões de servidões e os de garantia (penhor, hipoteca e anticrese).
Os direitos reais sobre coisa alheia são direitos que determinada pessoa adquire
sobre bens que permanecem na propriedade de outra.
Não vem ao caso analisarmos cada um deles, pois isso daria algumas aulas
completas, portanto lembrem-se quais são eles. O nosso foco é saber que sobre a
transmissão dos direitos reais pode incidir o ITCMD. • Bens imóveis por
natureza: É o solo e a sua superfície, espaço aéreo, subsolo e coisas que alí
se encontram devido à ação da natureza, como árvores, pedras e frutos. • Bens
imóveis por acessão física: são todos aqueles que o homem incorpora ao solo,
como casas, edifícios e até mesmo árvores cultivadas pelo homem. Para constituir
bem imóvel, este deve estar ligado ao solo de maneira que sua remoção não seja
algo usual, ou que possa causar danos à coisa.
É possível, pela maioria das legislações, que uma transmissão de excedente seja
tributada como herança normal. Para isso, o herdeiro deve renunciar ao seu
quinhão.
A renúncia deve ser sem ressalvas, em benefício do monte. Ou seja, os
valores permanecem no monte para divisão aos demais. Além disso, o
renunciante não deve ter praticado qualquer ato que demonstre a intenção de
aceitar a herança ou legado.
Se o renunciante indicar algum outro herdeiro para receber sua parte, então volta
a ser caso de doação.
Digamos que na família acima, Ataliba renuncie à herança a favor do monte. Adolfo
não terá direito a nada e tudo fica para Bruno. Se Bruno também renunciar, Adolfo,
Bernardo, Bianca e Bartolomeu partilharão a herança em partes iguais.
Aderbal era casado com Suriana sob o regime da comunhão universal e o casal
possuía um patrimônio de R$ 80000. Tinham quatro filhos que não moravam mais
com eles. Quando Aderbal faleceu tivemos para a sucessão o seguinte:
• Meação do cônjuge sobrevivente = R$ 40000
• Herança a ser partilhada = R$ 40000 (monte tributável)
Como a meação não entra na sucessão, ela não é tributada pelo ITCMD. Vale
lembrar que Suriana não herda, uma vez que pelo regime universal tem a meação
de tudo, jamais concorrerá à herança com os descendentes.
Sendo assim, teremos quatro fatos geradores pela transmissão causa mortis, uma
para cada filho do casal.
Aderbal era casado com Suriana sob o regime da comunhão parcial e o casal
possuía um patrimônio de R$ 80000. Aderbal possuía ainda bens particulares no
Como a meação não entra na sucessão, ela não é tributada pelo ITCMD. Nesse
caso, Suriana também será herdeira, mas apenas sobre os bens particulares em
concorrência com os outros herdeiros.
Sendo assim, teremos cinco fatos geradores pela transmissão causa mortis, uma
para cada filho do casal e mais a transmissão relativa ao bem particular para o
cônjuge.
Se for “separação voluntária”, o cônjuge não terá direito à meação, mas terá
direito à herança. Se for “separação obrigatória” não terá direito à meação e
tampouco à concorrência sucessória.
Aderbal era casado com Suriana sob o regime da separação voluntária de bens,
sendo que Aderbal possuía um patrimônio de R$ 80000.
Tinham quatro filhos que não moravam mais com eles. Quando Aderbal faleceu
tivemos para a sucessão o seguinte:
• Meação do cônjuge sobrevivente = Não há meação.
• Herança a ser partilhada = R$ 80000 (monte tributável) Sendo assim,
teremos cinco fatos geradores pela transmissão causa mortis, uma para cada filho
do casal e mais a transmissão relativa ao cônjuge.
Cabe aqui um comentário: essas despesas devem ser abatidas após ser separada
a meação, uma vez que são passivos da herança e somente sobre ela devem ser
debitados.
Súmula STF 115: Sobre os honorários do advogado contratado pelo
inventariante, com a homologação do juiz, não incide o imposto de
transmissão causa mortis.
Partilha não feita pelos pais por ato entre vivos em favor de
onerosa descendente
dissolução da sociedade
ITCD é conjugal por separação
devido judicial ou divórcio
na divisão de patrimônio
Excesso não
comum ou partilhado em de extinção de
oneroso
virtude de condomínio ou
sociedade de fato
de sucessão legítima ou
testamentária.
Contribuinte do ITCD
Transmissão
Na doação causa mortis
Doador donatário
beneficiário ou
recebedor
Não se deve confundir o ITCMD com o ITBI (de competência dos Municípios):
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis,
por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de
garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
ITCD ITBI
• Estados • Municípios
• Quaisquer BENS • APENAS bem IMÓVEL
• Transmissão GRATUITA • Transmissão ONEROSA
• Inter Vivos (Doação) e • Inter Vivos
Causa Mortis
ERRADO
4. (CESPE/PGE-AM/Procurador do Estado/2016)
Em relação às espécies tributárias e às características dessas espécies, julgue o
item que se segue.
É inconstitucional a fixação de alíquota progressiva para o ITCMD.
Resolução:
O entendimento do STF é no sentido de possibilidade de o ITCMD ser progressivo
mesmo sem expressa previsão constitucional:
“No entendimento majoritário do Supremo, surge compatível com a Carta da
República a progressividade das alíquotas do Imposto sobre Transmissão Causa
Mortis e Doação.” (RE 542.485).
ERRADO
6. (CESPE/Ana MPU/MPU/2015)
Em relação a crédito e obrigações tributárias, fato gerador e domicílio tributário,
julgue o item que se segue.
O imposto sobre heranças e doações incidente sobre bens móveis é de
competência da unidade da Federação onde tais bens forem localizados.
Resolução:
O ITCMD quando incidente sobre bens móveis, títulos e créditos, compete ao
Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador,
ou ao Distrito Federal.
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
§ 1º O imposto previsto no inciso I:
I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da
situação do bem, ou ao Distrito Federal
II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se
processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito
Federal;
III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:
ERRADO
7. (CESPE/PGE-PI/Procurador do Estado/2014)
Ocorre o fato gerador do ITCMD quando da transmissão causa mortis na data da
abertura da sucessão legítima ou testamentária, mesmo no caso de sucessão
provisória.
Resolução:
De acordo com a legislação, ocorre sim o fato gerador do ITCD na data da abertura
da sucessão e até mesmo na sucessão provisória.
Ocorre o fato gerador:
I - na transmissão "causa mortis":
a) na data da abertura da sucessão legítima ou testamentária, mesmo nos casos
de sucessão provisória e na instituição de fideicomisso e de usufruto;
Correta
8. (CESPE/PGE-PI/Procurador do Estado/2014)
Em se tratando de contrato de doação, o ITCMD será devido ao Estado do Piauí
quando o doador residir no território desse estado, ainda que o bem imóvel esteja
localizado no território de outro estado.
Resolução:
Em caso de transmissão de bem imóvel, o ITCD será devido no Estado da
localização do bem.
Errada
9. (CESPE/TJ-ES/Notário/2013)
Assinale a opção correta acerca do imposto de transmissão causa mortis e doação
de quaisquer bens ou direitos (ITCMD).
A) Por ser tributo real, o ITCMD não pode ser progressivo.
B) A competência para a instituição do ITCMD é da União no território do DF.
C) A competência para a instituição do ITCMD é dos municípios e do DF.
D) A instituição do ITCMD relativo a bens imóveis e respectivos direitos compete
ao município da situação do bem e ao DF.
E) A instituição do ITCMD relativo a bens móveis, títulos e créditos compete ao
Estado onde se processa o inventário ou o arrolamento, ou onde tiver domicílio o
doador, ou ao DF
Resolução:
O ITCD pode sim ser progressivo. Esse imposto é de competência dos Estados.
Compete também ao Estado onde o bem imóvel está localizado. E nas transmissões
de bens móveis, títulos e créditos, o imposto será devido ao Estado onde se
processar o inventário ou arrolamento nos casos de causa mortis e devido, em
regra, ao Estado de domicílio do doador em caso de doação.
E
10. (CESPE/TJ-BA/Notário/2013)
A respeito do ITCMD, assinale a opção correta.
A) O ITCMD é considerado um tributo pessoal e, portanto, pode ser progressivo.
B) A competência para a instituição do ITCMD é dos municípios, dos estados e do
DF.
C) A competência para a instituição do ITCMD é dos municípios e do DF.
D) O STF decidiu pela constitucionalidade da alíquota progressiva do ITCMD, o qual
é considerado tributo real.
E) As alíquotas máximas do ITCMD são fixadas pelas assembleias legislativas dos
estados.
Resolução:
ITCD é imposto real, com competência para instituição pertencente aos Estados e
do DF. O STF decidiu pela constitucionalidade da progressividade do ITCD. As
alíquotas máximas desse imposto devem ser fixadas pelo Senado Federal.
D
11. (CESPE/TJ-BA/Notário/2013)
Compete aos estados e ao Distrito Federal instituir ITCMD. Nesse sentido, é correto
afirmar que o ITCMD
A) deve ter suas alíquotas máximas do imposto fixadas pela Câmara dos
Deputados.
B) compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal, quando se tratar
de bens imóveis e respectivos direitos.
C) compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal, quando se tratar
de bens imóveis, móveis, títulos e créditos.
D) compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver
domicílio o doador, ou ao Distrito Federal, quando se tratar de bens imóveis.
E) deve ter suas alíquotas máximas fixadas por decreto presidencial.
Resolução:
O ITCD terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal.
Compete ao Estado da situação do bem quando a transmissão for referente a bens
imóveis ou direitos relativos a esses bens.
B
12. (CESPE/TJ-PI/Notário/2013)
Determinada pessoa, domiciliada em Timon – MA, proprietária de imóvel rural
localizado em Teresina – PI, recebeu, em 8/11/2013, notificação para pagar, até
8/12/ 2013, o ITR relativo ao exercício de 2013. Na data do recebimento da
notificação, essa pessoa já tinha acertado informalmente a venda do imóvel, tendo
marcado a lavratura da escritura do imóvel em cartório em 11/11/2013. Na situação
hipotética apresentada, o imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de
quaisquer bens ou direitos
a) será devido ao Estado onde se localizar a serventia de notas em que for lavrada
a escritura.
b) será devido ao Estado do Piauí, em razão da localização da terra.
c) não será devido ao Estado do Maranhão, por ser o imposto de competência
municipal.
d) não será cobrado, por se tratar de transmissão onerosa.
e) será devido a qualquer dos dois estados, cabendo ao tabelião decidir a esse
respeito.
Resolução:
A situação apresentada pelo enunciado versa sobre uma transmissão onerosa,
ou seja, situação em que não há incidência do ITCD.
D
22. (FCC/DPE-AP/Defensor/2018)
Antônio faleceu no Amapá, onde residia, deixando para seus sucessores a
propriedade sobre bem imóvel e o direito de posse sobre outro imóvel, todos
situados no Pará, além da propriedade de veículo automotor que se encontrava em
uso de familiar residente em Roraima. Considerando que o processo de inventário
foi regularmente aberto perante uma das Varas do Amapá, o imposto sobre a
transmissão causa mortis será devido, nos termos da Constituição Federal,
a) apenas ao Amapá, competente para instituir o tributo sobre a transmissão de
todos os bens deixados pelo falecido.
b) ao Pará, relativamente à transmissão da propriedade e do direito de posse sobre
o imóvel; a Roraima, relativamente à transmissão da propriedade do veículo
automotor.
c) ao Pará, relativamente à transmissão da propriedade sobre o imóvel; ao Amapá,
relativamente à transmissão do direito de posse sobre o imóvel e ao direito de
propriedade do veículo automotor.
d) ao Pará, relativamente à transmissão da propriedade e do direito de posse sobre
o imóvel; ao Amapá, relativamente à transmissão da propriedade do veículo
automotor.
e) apenas ao Pará, relativamente à transmissão da propriedade e do direito de
posse sobre o imóvel, sendo vedada pela Constituição Federal a instituição de
imposto sobre a transmissão causa mortis de veículo automotor.
Comentário:
Antônio é o de cujus. Deixa bem imóvel e direito relativo a bem imóvel localizados
no Pará. Deixa também bem móvel, um carro. O ITCD sobre a transmissão causa
mortis do bem imóvel e do direito relativo ao bem imóvel será devido no Estado da
localização do bem, ou seja, no Pará. Enquanto que o ITCD sobre a transmissão
causa mortis relativo ao bem móvel, o carro, será devido ao Estado onde se
processar o inventário, no caso em tela, ao Amapá.
Portanto, relativamente à transmissão de propriedade e do direito de posse sobre
o imóvel caberá o ITCD ao Estado do Pará e relativamente à transmissão da
propriedade do veículo automotor caberá ITCD ao Estado do Amapá.
D
No caso de doação, vimos que só será necessária lei complementar quando o doador tiver
domicílio ou residência no exterior.
Obs: Na alternativa d, o item fala que o doador sair de um Estado federado para outro,
ambos dentro do Brasil, o item está errado!
e) CERTO.
► A competência será definida por LEI COMPLEMENTAR nos seguintes casos (BIZU:
"exterior" por lei complementar):
26. (FCC/SEGEP-MA/Téc.Receita/2016)
Constituição Federal atribui competência aos Estados para instituir o ITCD. De
acordo com o texto constitucional, esse imposto terá
a) competência para sua instituição regulada por lei complementar, se o donatário
residir ou tiver domicílio em Estado diverso daquele em que estiver domiciliado o
doador.
b) competência para sua instituição regulada por lei complementar, se o doador
tiver domicilio no exterior.
c) suas alíquotas máximas fixadas por lei complementar.
d) competência para sua instituição regulada por lei complementar, se o de cujus
possuía bens imóveis em Estado federado diverso daquele que foi o do seu último
domicílio.
e) suas alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal.
Comentário:
a) Errada – A competência para regulação por lei complementar ocorre quando
doador é domiciliado no exterior.
b) Correta – Se o doador tiver domicílio no exterior, a competência do ITCD será
regulada por lei complementar.
c) Errada – As alíquotas máximas são estipuladas pelo Senado Federal.
d) Errada – Em caso de bens imóveis no Brasil a competência do ITCD já está na
própria Constituição e será ao Estado da situação do bem imóvel.
e) Errada – Alíquotas máximas fixadas pelo Senado.
B
30. (FCC/TJ-AP/Notário/2011)
Na transmissão causa mortis, o de cujus deixou bens imóveis localizados em
diversos municípios do país, em especial em São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza,
Macapá, Florianópolis e Serra do Navio. O inventário foi processado no lugar da
abertura da sucessão, ou seja, em Santa Catarina. O imposto incidente sobre a
transmissão causa mortis - ITCMD, em razão da competência constitucional, é
devido ao
a) Município da situação do bem imóvel.
b) Município do lugar do inventário.
c) Município da situação do bem imóvel e ao Estado do lugar do inventário, em
partes iguais.
d) Estado do lugar do inventário.
e) Estado da situação do bem imóvel.
Comentário:
O ITCD é um imposto devido aos Estados.
E nas transmissões causa mortis de bens imóveis caberá ao Estado onde está
localizado o bem imóvel. Portanto, o ITCD é devido ao Estado de situação de cada
bem imóvel considerado.
E
31. (FCC/PGE-AM/Procurador/2010)
Sr. João da Silva, natural do Estado de Santa Catarina, sempre possuiu domicílio
em seu Estado, nele vindo a falecer. Com a abertura da sucessão, constatou-se, no
inventário que tramita na Justiça de seu Estado natal, que seu patrimônio era
constituído de 5 casas no Estado de Santa Catarina, recursos financeiros em uma
conta poupança no Estado do Rio de Janeiro e um apartamento no Estado de São
Paulo. A cobrança do ITCMD sobre os referidos bens compete
a) aos três Estados, devendo ser repartido de forma igual para cada Ente da
Federação.
b) aos Estados de Santa Catarina, do Rio de Janeiro e de São Paulo,
respectivamente.
c) somente ao Estado de Santa Catarina, uma vez que seu inventário foi
processado no próprio Estado.
d) somente ao Estado de Santa Catarina, uma vez que o de cujus tinha domicílio
no Estado.
e) ao Estado de Santa Catarina, em relação às 5 casas e à conta poupança, e ao
Estado de São Paulo, em relação ao apartamento.
Comentário:
O ITCD devido pelas 5 casas será devido ao Estado de Santa Catarina, do
apartamento de São Paulo caberá o ITCD ao Estado de São Paulo e em relação à
conta poupança termos ITCD devido ao Estado de Santa Catarina, por ser o local
do inventário.
E
4. (CESPE/PGE-AM/Procurador do Estado/2016)
Em relação às espécies tributárias e às características dessas espécies, julgue o
item que se segue.
É inconstitucional a fixação de alíquota progressiva para o ITCMD.
( )CERTO ( )ERRADO
6. (CESPE/Ana MPU/MPU/2015)
Em relação a crédito e obrigações tributárias, fato gerador e domicílio tributário,
julgue o item que se segue.
O imposto sobre heranças e doações incidente sobre bens móveis é de
competência da unidade da Federação onde tais bens forem localizados.
( )CERTO ( )ERRADO
7. (CESPE/PGE-PI/Procurador do Estado/2014)
Ocorre o fato gerador do ITCMD quando da transmissão causa mortis na data da
abertura da sucessão legítima ou testamentária, mesmo no caso de sucessão
provisória.
( )CERTO ( )ERRADO
8. (CESPE/PGE-PI/Procurador do Estado/2014)
Em se tratando de contrato de doação, o ITCMD será devido ao Estado do Piauí
quando o doador residir no território desse estado, ainda que o bem imóvel esteja
localizado no território de outro estado.
( )CERTO ( )ERRADO
9. (CESPE/TJ-ES/Notário/2013)
Assinale a opção correta acerca do imposto de transmissão causa mortis e doação
de quaisquer bens ou direitos (ITCMD).
A) Por ser tributo real, o ITCMD não pode ser progressivo.
B) A competência para a instituição do ITCMD é da União no território do DF.
C) A competência para a instituição do ITCMD é dos municípios e do DF.
D) A instituição do ITCMD relativo a bens imóveis e respectivos direitos compete
ao município da situação do bem e ao DF.
E) A instituição do ITCMD relativo a bens móveis, títulos e créditos compete ao
Estado onde se processa o inventário ou o arrolamento, ou onde tiver domicílio o
doador, ou ao DF
10. (CESPE/TJ-BA/Notário/2013)
A respeito do ITCMD, assinale a opção correta.
A) O ITCMD é considerado um tributo pessoal e, portanto, pode ser progressivo.
B) A competência para a instituição do ITCMD é dos municípios, dos estados e do
DF.
C) A competência para a instituição do ITCMD é dos municípios e do DF.
D) O STF decidiu pela constitucionalidade da alíquota progressiva do ITCMD, o qual
é considerado tributo real.
E) As alíquotas máximas do ITCMD são fixadas pelas assembleias legislativas dos
estados.
11. (CESPE/TJ-BA/Notário/2013)
Compete aos estados e ao Distrito Federal instituir ITCMD. Nesse sentido, é correto
afirmar que o ITCMD
A) deve ter suas alíquotas máximas do imposto fixadas pela Câmara dos
Deputados.
B) compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal, quando se tratar
de bens imóveis e respectivos direitos.
C) compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal, quando se tratar
de bens imóveis, móveis, títulos e créditos.
D) compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver
domicílio o doador, ou ao Distrito Federal, quando se tratar de bens imóveis.
E) deve ter suas alíquotas máximas fixadas por decreto presidencial.
12. (CESPE/TJ-PI/Notário/2013)
Determinada pessoa, domiciliada em Timon – MA, proprietária de imóvel rural
localizado em Teresina – PI, recebeu, em 8/11/2013, notificação para pagar, até
8/12/ 2013, o ITR relativo ao exercício de 2013. Na data do recebimento da
notificação, essa pessoa já tinha acertado informalmente a venda do imóvel, tendo
marcado a lavratura da escritura do imóvel em cartório em 11/11/2013. Na situação
hipotética apresentada, o imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de
quaisquer bens ou direitos
a) será devido ao Estado onde se localizar a serventia de notas em que for lavrada
a escritura.
b) será devido ao Estado do Piauí, em razão da localização da terra.
c) não será devido ao Estado do Maranhão, por ser o imposto de competência
municipal.
d) não será cobrado, por se tratar de transmissão onerosa.
e) será devido a qualquer dos dois estados, cabendo ao tabelião decidir a esse
respeito.
26. (FCC/SEGEP-MA/Téc.Receita/2016)
Constituição Federal atribui competência aos Estados para instituir o ITCD. De acordo
com o texto constitucional, esse imposto terá
a) competência para sua instituição regulada por lei complementar, se o donatário
residir ou tiver domicílio em Estado diverso daquele em que estiver domiciliado o
doador.
b) competência para sua instituição regulada por lei complementar, se o doador tiver
domicilio no exterior.
c) suas alíquotas máximas fixadas por lei complementar.
d) competência para sua instituição regulada por lei complementar, se o de cujus
possuía bens imóveis em Estado federado diverso daquele que foi o do seu último
domicílio.
e) suas alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal.
27. (FCC/SEFAZ-MA/Técnico da Receita/2016)
Durante o exercício de 2015, Timóteo, domiciliado em Florianópolis/SC, fez duas
doações. A seu primo médico, Paulo, ele doou um terreno à beira-mar, localizado
na cidade de Penha/SC, como forma elegante de remunerá-lo pelos inumeráveis
serviços médicos que lhe foram prestados gratuitamente por Paulo, durante os anos
em que passou por dificuldades financeiras. Doou, também, a sua irmã Cibele, um
sítio de porte médio, localizado no Município de Itajaí/SC, doação essa onerada com
o seguinte encargo: Cibele deveria doar importância equivalente a 15% do valor
desse sítio para a construção de uma creche destinada às crianças pobres,
residentes no Município de Pedreiras. Nenhuma das duas transmissões foi amparada
por isenção ou não incidência do ITCD. Tendo em conta as informações acima e o
disposto na Lei estadual, o ITCD referente a essas doações incidirá sobre o valor de
mercado total
a) do terreno, excluída a parcela equivalente a 50% do valor correspondente aos
serviços médicos prestados, e sobre o valor venal do sítio, excluída a parcela
equivalente a 25% do valor referente ao cumprimento do encargo.
b) dos dois bens doados, sem exclusão de qualquer parcela.
c) do terreno, excluída a parcela de valor correspondente aos serviços médicos
prestados, e sobre o valor venal total do sítio.
d) do terreno, excluído o valor correspondente aos serviços médicos prestados, e
sobre o valor venal do sítio, excluído o valor referente ao cumprimento do encargo.
e) do terreno, e sobre o valor venal do sítio, excluído o valor referente ao
cumprimento do encargo.
Houve a aceitação da herança pelo menor, que, nesse ato, foi representando por
seus pais. Nesse caso, o tributo devido na transmissão causa mortis de bens imóveis
caberá
a) aos pais do menor de idade, pois o menino, por ser menor de idade, não tem
capacidade tributária.
b) ao menino menor de idade, pois ele tem capacidade tributária, e, no caso de
impossibilidade de exigência do cumprimento dessa obrigação tributária por ele,
seus pais responderão solidariamente com ele, nos atos em que intervierem ou
pelas omissões de que forem responsáveis.
c) cinquenta por cento ao menino menor de idade e cinquenta por cento aos pais
do menor.
d) aos pais do menino menor de idade e ao próprio menino, pois o menor não tem
capacidade jurídica para ser, isoladamente, contribuinte.
e) ao menino menor de idade, pois ele tem capacidade tributária, e, no caso de
impossibilidade de exigência do cumprimento dessa obrigação tributária por ele,
seus pais responderão solidariamente com ele.
30. (FCC/TJ-AP/Notário/)
Na transmissão causa mortis, o de cujus deixou bens imóveis localizados em
diversos municípios do país, em especial em São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza,
Macapá, Florianópolis e Serra do Navio. O inventário foi processado no lugar da
abertura da sucessão, ou seja, em Santa Catarina. O imposto incidente sobre a
transmissão causa mortis - ITCMD, em razão da competência constitucional, é
devido ao
a) Município da situação do bem imóvel.
b) Município do lugar do inventário.
c) Município da situação do bem imóvel e ao Estado do lugar do inventário, em
partes iguais.
d) Estado do lugar do inventário.
e) Estado da situação do bem imóvel.
31. (FCC/PGE-AM/Procurador/)
Sr. João da Silva, natural do Estado de Santa Catarina, sempre possuiu domicílio
em seu Estado, nele vindo a falecer. Com a abertura da sucessão, constatou-se, no
inventário que tramita na Justiça de seu Estado natal, que seu patrimônio era
constituído de 5 casas no Estado de Santa Catarina, recursos financeiros em uma
conta poupança no Estado do Rio de Janeiro e um apartamento no Estado de São
Paulo. A cobrança do ITCMD sobre os referidos bens compete
a) aos três Estados, devendo ser repartido de forma igual para cada Ente da
Federação.
b) aos Estados de Santa Catarina, do Rio de Janeiro e de São Paulo,
respectivamente.
c) somente ao Estado de Santa Catarina, uma vez que seu inventário foi
processado no próprio Estado.
d) somente ao Estado de Santa Catarina, uma vez que o de cujus tinha domicílio
no Estado.
e) ao Estado de Santa Catarina, em relação às 5 casas e à conta poupança, e ao
Estado de São Paulo, em relação ao apartamento.
15. – Gabarito
ERRADO D
A D
ERRADO B
ERRADO A
Errada D
ERRADO D
Correta E
Errada B
E B
D B
B D
D B
E E
E E
CERTO