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IDENTIFICAÇÃO:

Colégio Estadual João XXIII-EFMN


Alunas: Camille Beatriz, N°:2; e Maria Clara, N°:14.
Série: 2°AX

TEMA DE ESTUDO:
Bruxaria

TÍTULO:
Bruxas de Salem

JUSTIFICATIVA:
Falar sobre Bruxaria nos tempos atuais e na escola é importante para que possamos ver,
ou melhor, conhecer o passado e as barbaridades que a Igreja Católica e o homem (figura
masculina) faziam com mulher (na grande maioria dos casos) e, isso apenas por elas
possuírem domínio de ervas medicinais para a cura de enfermidades e assim eram
julgadas como hereges e pecadoras, pois, na concepção católica, elas tentavam enganar
as leis divinas com rituais que iam contra os preceitos da Igreja Católica; e também por
elas serem livres do compromisso de ter um marido e se reproduzirem.
O título deste trabalho sempre me chamou grande atenção e muita curiosidade para
descobrir mais sobre.
20 pessoas (inocentes) foram executadas e mais de 200 foram condenadas injustamente
por pura paranoia e falsos testemunhos de outras pessoas que até mesmo tinham intrigas
com os ocusados e por isso os acusavam.

OBJETIVO GERAL:
A finalidade da pesquisa: Apresentar os absurdos feitos contra mulheres na idade média,
específicamente em Salem por um patriarcado extremamente ignorante e “presos” em
uma religião.
Metas: Mostras pesquisas e discutir com minhas colegas sobre o tema.

OBJETIVO ESPECÍFICO:
Levar o meu raso conhecimento sobre o assunto para minhas colegas e discurtimos sobre
ele para que tenhamos chances de aprender mais.
METODOLOGIA:
• Atividades desenvolvidas para atingir os objetivos específicos: aula oral, slides,
vídeo.
• Tempo: 30 minutos.
• Espaço: Sala de aula.
• Recursos (físicos, humanos e didáticos): Projetor Data Show, folhas com resumo.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
BRUXAS DE SALEM:
Tudo aconteceu entre os anos de 1692 e 1693, na Província Colonial de
Massachusetts, mas a história começou muitos séculos antes. Por volta de 1300, a
‘bruxaria’ começou a ganhar terreno na Europa – muitos cristãos e outros crentes
defendiam que o diabo conseguia dar poderes a certas pessoas, permitindo-lhes lançar
feitiços contra outros e amaldiçoar quem as rodeava. Vários temiam estas bruxas, outros
pediam-lhes auxílio para se vingarem dos seus inimigos.
Numa Europa profundamente devota e temente a Deus, a ideia de certas mulheres
serem possuídas pelo Diabo e andarem a espalhar o mal era totalmente inconcebível. Daí
que, à mínima suspeita de envolvimento em atos de bruxaria, a condenação à morte era o
mais comum. De acordo com a revista do Museu Smithsonian, centenas de pessoas
foram queimadas vivas, enforcadas ou executadas.
A história das bruxas de Salem surge quando a perseguição às bruxas começa a
desaparecer na Europa, mas as circunstâncias da altura levaram a que o fenómeno da
bruxaria ganhasse força nesta região. Com a Guerra do Rei William – as batalhas que
foram travadas na América durante a Guerra dos Nove Anos -, muitas zonas foram
devastadas e milhares de pessoas foram obrigadas a deixar as suas casas e a
refugiarem-se noutras regiões: uma delas foi a vila de Salem, na baía de Massachusetts.
A vinda destes refugiados gerou um clima de desconfiança em Salem – as famílias
da terra, que viviam da economia gerada pela baía, não queriam ver-se envolvidas com
os que tinham acabado de chegar, que se dedicava principalmente à agricultura, revela o
site da publicação do Museu Smithsonian. Para além disso, a nomeação do reverendo
Samuel Parris, em 1689, como ministro puritano de Salem, gerou alguma controvérsia –
muitos não gostavam do reverendo, descrevendo-o como uma pessoa rígida e avarenta.
Os habitantes daquela vila começaram a encarar as mudanças negativas que surgiam
nos últimos tempos como uma obra do Diabo e temeram o que ainda estaria para vir…
O que não estavam à espera era que a ‘maldição’ surgisse precisamente no seio
da Igreja: em janeiro de 1692, a filha do reverendo Parris, Elizabeth, de 9 anos, e a sua
sobrinha, Abigail, de 11, começaram a exibir comportamentos esquisitos. Gritavam,
atiravam com vários objetos, faziam sons esquisitos e contorciam-se de uma forma
peculiar. O médico daquela região não teve dúvidas: tratava-se de algo sobrenatural.
Entretanto, outra menina de 11 anos, chamada Ann Putnam, começou a exibir sintomas
semelhantes.
Pressionadas pelos magistrados Jonathan Corwin e John Hathorne, as três
raparigas acabaram por apontar o dedo às pessoas que, alegadamente, as tinham
enfeitiçado: Tituba, a escrava afro-caribenha do reverendo Parris, Sarah Good, uma
mulher sem-abrigo, e Sarah Osborne, uma idosa que vivia na pobreza. As três mulheres
foram interrogadas ao longo de vários dias. Osborne e Good declaram-se inocentes, mas
Tituba acabou por confessar: “o Diabo apareceu-me e obrigou-me a servi-lo”. Durante o
interrogatório, descreveu as imagens de cães negros, gatos encarnados, pássaros
amarelos e um homem negro, “que queria que eu assinasse o seu livro”. A escrava disse
que existiam outras bruxas ‘à solta’, que tinham como objetivo destruir os puritanos. As
três mulheres acabaram por ser detidas.

Começou a caça às bruxas


Com o caos instalado e a paranoia a reinar por aquelas zonas, a caça às bruxas
começou: durante meses, o objetivo das autoridades era detetar as bruxas que se
escondiam em Salem e destruí-las.
O medo era tal que as acusações começaram a ser disparadas em todas as
direções - Martha Corey, uma mulher devota e que se dedicava frequentemente a
questões relacionadas com a igreja local, foi acusada pelos magistrados de bruxaria.
Essa confissão em particular deixou a comunidade em pânico: se até uma mulher ligada à
Igreja era ‘apanhada’ pelo Demónio, ninguém estava a salvo. Outro dos casos que
chocou a população foi o de Dorothy, a filha de 4 anos de Sarah Good – após horas de
interrogatório e perante as respostas tímidas da criança, as autoridades acabaram por
encarar tudo o que disse como uma confissão.
Com a quantidade de acusações que surgiam, foi criado, em maio de 1692, um
tribunal especial para tratar destes casos. O primeiro a ser julgado neste tribunal foi,
segundo a revista da Smithsonian, o de Bridget Bishop, uma mulher idosa que era
conhecida em Salem por ser muito coscuvilheira e promíscua. Quando questionada sobre
se tinha alguma vez praticado atos de bruxaria, respondeu que era “tão inocente quanto a
criança que ainda não nasceu”. Mesmo assim, foi considerada culpada e foi a primeira
mulher a ser enforcada no sítio que ainda hoje é conhecido como Gallows Hill.
Seguiram-se cinco enforcamentos em julho, outros cinco em agosto e oito em
setembro. Ao todo, mais de 200 pessoas foram acusadas de bruxaria e 20 foram mesmo
executadas.

Sonhos e visões não são provas


Cotton Mather era um respeitado ministro puritano da zona de Nova Inglaterra.
Aquando das primeiras condenações, decidiu intervir, enviando uma carta ao tribunal
especial na qual pedia que testemunhos relacionados com sonhos e visões não fossem
aceites como prova.
O tribunal começou por ignorar este pedido e continuou a condenar vária pessoas
à morte. Seguindo as pisadas do seu pai, Increase Mather, o então presidente de
Harvard, voltou a apelar ao bom senso, denunciando o uso de sonhos como provas para
condenar pessoas. “É preferível deixar escapar 10 pessoas suspeitas de bruxaria do que
condenar uma pessoa inocente”, defendeu.
O governador daquela província, William Phipps, acabou por dar ouvidos a Mather:
depois de ler as suas cartas e de ver a sua mulher a ser interrogada por suspeitas de
bruxaria, Phipps proibiu a detenção de mais pessoas, libertou muitas das que tinham sido
acusadas e dissolveu o tribunal especial. Este foi substituído pelo Supremo Tribunal
Judiciário, que não permitia o uso de sonhos e visões como provas e apenas condenou
três das 56 pessoas suspeitas de bruxaria.
Em maio de 1963, Phipps perdoou todos os que tinham sido detidos por suspeitas
de ligação a crimes de bruxaria e a paranoia em torno deste fenómeno acabou por de
dissipar. Mas até que esse dia chegasse, 19 pessoas foram enforcadas em Gallows Hill,
um homem foi esmagado até à morte por grandes blocos de pedra e dezenas perderam a
vida na prisão.

O dia em que os tribunais assumiram o erro


Mais tarde, muitos dos que estiveram envolvidos nos julgamentos de Salem –
incluindo magistrados e juízes – confessaram publicamente que tinham errado e
assumiram a culpa por dezenas de pessoas terem sido erradamente associadas a atos de
bruxaria.
A 14 de janeiro de 1697, o Tribunal Geral de Massachusetts ordenou que, durante
um dia, a população jejuasse e dedicasse um dia à introspeção, em memória das vítimas
dos julgamentos de Salem.
Mais tarde, em 1702, este tribunal considerou que os julgamentos tinham sido
ilegais e, em 1711, o Governo ‘limpou’ os nomes de todos os que tinham sido condenados
e atribuiu cerca de 600 libras aos herdeiros das vítimas.
No entanto, de acordo com o Smithsonian, só em 1957 – ou seja, 250 anos depois
da tragédia – é que o estado de Massachusetts formalizou um pedido de desculpas aos
descendentes das vítimas.

CRONOGRAMA:
1°: Começaremos falando sobre qual é o tema do nosso trabalho.
2°: Apresentaremos os slides. (5 minutos)
3°: Passaremos o vídeo. (10 minutos)
4°: Explicaremos o trabalho. (10 minutos)
5°: Abriremos espaço para colocações e/ou perguntas.

REFERÊNCIAS:
Site:https://sol.sapo.pt/artigo/608811/esta-e-a-verdadeira-historia-das-bruxas-de-salem
Acessado em 27/10/2019, às 20:40 hrs.
Site: https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/08/julgamento-das-bruxas-
de-salem-7-fatos-para-entender-o-acontecimento.html
Acessado em 30/10/2019, às 14:39 hrs.
Site: https://www.youtube.com/watch?v=i_w6sExFRak&t=443s
Acessado em 27/10/2019, às 21:34 hrs. (Vídeo usado para a inspiração do corpo do
trabalho)
Site: https://www.youtube.com/watch?v=EL7JjvspMO8
Acessado em 27/10/2019, às 13:53 hrs. (Vídeo apresentado em sala)

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