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CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS EM FUNÇÃO DO TIPO

DE LIGAÇÃO QUÍMICA
Aula 02
Prof. André Luiz Molisani
Curso Modular de Técnico em Metalurgia
Disciplina: Ciência e Tecnologia de Materiais
Núcleo de Metalurgia
Departamento de Educação e Tecnologia

2021
OBJETIVO GERAL

 Introduzir os conceitos gerais sobre ligações atômicas


nos sólidos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Definir Forças e energias de ligação;


 Apresentar as ligações interatômicas primárias (iônicas,
covalentes e metálicas);
 Apresentar as ligações secundárias ou de Van der
Waals;
 Correlacionar tipo de ligação-classificação do material.

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ESCOPO DA AULA

 Introdução: conceitos sobre forças e energias de


ligação
 Tipos de ligações interatômicas
 Ligação primária iônica
 Ligação primária covalente
 Ligação primária metálica
 Ligação secundária de Van der Waals
 Correlação ligação química - classificação do
material
 Sumário
 Exercícios propostos
 Bibliografias
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INTRODUÇÃO:
CONCEITOS SOBRE FORÇAS E ENERGIAS DE LIGAÇÃO

REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA
DA INTERAÇÃO ENTRE ÁTOMOS
ELÉTRON
ORBITAL NÚCLEO

r0
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INTRODUÇÃO:
CONCEITOS SOBRE FORÇAS E ENERGIAS DE LIGAÇÃO

Representação esquemática
Força atrativa (FA) da dependência das forças
de atração, repulsão e resul-
tante em relação à separa-
Atração

ção interatômica para dois


átomos isolados.
Força F

Separação interatômica (r)


Repulsão

Força Repulsiva (FR)

Na posição r0:
Força resultante FL FL = FA + FR = 0

[Callister; Rethwisch, 2016]


5
INTRODUÇÃO:
CONCEITOS SOBRE FORÇAS E ENERGIAS DE LIGAÇÃO

Na posição r0:
Energia Repulsiva (ER) EL é mínima
Repulsão

EL = E0
Energia Potencial E

r0

Separação interatômica (r)

Energia resultante EL
Atração

E0 é a energia de ligação

Energia atrativa (EA)


[Callister; Rethwisch, 2016]
Representação da dependência das energias de atração, repulsão e
resultante em relação à separação interatômica para dois átomos isolados.6
TIPOS DE LIGAÇÕES INTERATÔMICAS
[Shackelford, 2008]
LIGAÇÃO
ATÔMICA

LIGAÇÃO LIGAÇÃO
PRIMÁRIA SECUNDÁRIA

Transferência ou compar- Atração sutil entre cargas


tilhamento de elétrons en- positivas e negativas en-
tre os átomos. tre os átomos.

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TIPOS DE LIGAÇÕES INTERATÔMICAS
[Shackelford, 2008]
LIGAÇÃO
ATÔMICA

LIGAÇÃO LIGAÇÃO
PRIMÁRIA SECUNDÁRIA

 Iônica.  Van der Waals.


 Covalente.
 Metálica.
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LIGAÇÃO PRIMÁRIA IÔNICA

 É encontrada sempre em compostos cuja composição


envolve tanto elementos metálicos quanto não metálicos;
 É caracterizada pela transferência de elétrons de um átomo
para outro;
 Todos os átomos adquirem configurações eletrônicas
estáveis, isto é, as camadas ou níveis de energia são
completamente preenchidos;
 As forças atrativas de ligação são de Coulomb, pois os íons
de cargas positivas e negativas são atraídos eletricamente;
 Ligação iônica não é direcional.

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LIGAÇÃO PRIMÁRIA IÔNICA

[Callister; Rethwisch, 2016]


Elétron de valência Força de ligação Coulombiana

Átomo de
Átomo de Átomo de
sódio
sódio (Na)
(Na) cloro (Cl)

Representações esquemáticas da
formação de íons de Na+ (cátion) e
Íon de
Cl- (ânion) e das ligações iônicas
Íon de
sódio (Na+) cloro (Cl-) no cloreto de sódio (NaCl).
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LIGAÇÃO PRIMÁRIA IÔNICA

Elétron de valência DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA

 Sódio (11): 1s2 2s2 2p6 3s1

 Cloro (17): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5


Átomo de
Átomo de Átomo de
sódio
sódio (Na)
(Na) cloro (Cl)

Representações esquemáticas da
formação de íons de Na+ (cátion) e
Íon de
Cl- (ânion) e das ligações iônicas
Íon de
sódio (Na+) cloro (Cl-) no cloreto de sódio (NaCl).
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LIGAÇÃO PRIMÁRIA IÔNICA

a = r = separação interatômica

Representações esquemáti-
cas da força coulombiana
para um par de íons Na+
(cátion) e Cl- (ânion).

[Shackelford, 2008]

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LIGAÇÃO PRIMÁRIA IÔNICA

Representações esquemáticas
da força resultante (FR) ou força
de ligação líquida (F) para um
a0 = r0 = rNa + rCl
par de íons Na+ (cátion) e Cl-
(ânion).
Fc = FA

F = FL

[Shackelford, 2008] 13
LIGAÇÃO PRIMÁRIA IÔNICA

a0 = r0 = rNa + rCl
a0 = r0 EL = Energia
resultante
F = FL

E0
[Shackelford, 2008] E0 é a energia
de ligação
a0 = r0
Comparação entre a curva da força [Shackelford, 2008]
de ligação e a curva da energia de
ligação para um par de íons Na+ e Cl-.
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LIGAÇÃO PRIMÁRIA IÔNICA

Exemplo: os raios atômicos dos íons K+ e Br- são de 0,138 e


0,196 nm, respectivamente. Assim sendo, deve-se usar as
equações baixo e, então, calcular a força de atração (FA) entre
esses dois íons na sua separação interatômica de equilíbrio
(r0). Em seguida, deve-se calcular a força de repulsão (FR)
nessa mesma distância de separação (r0).
onde FA é a força de atração entre os
A
FA = 2 íons, r é a separação interatômica, 0
r é a permissividade do vácuo
1 (8,85x10-12 C²/N.m²), Z1 e Z2 são os
A= Z1 e Z2 e valores absolutos das valências dos
4πε0
íons e e é a carga de um elétron
(1,602x10-19 C).
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LIGAÇÃO PRIMÁRIA IÔNICA

Energias de ligação e temperatura de fusão para várias


substâncias com ligação iônica.
Energia de ligação Temperatura de fusão
Substância
(kJ/mol) (ºC)
NaCl 640 801
LiF 850 848
MgO 1000 2800
CaF2 1548 1418
[Callister; Rethwisch, 2016]

 O ponto de fusão de um sólido indica a temperatura à qual


o material deve ser exposto para fornecer energia térmica
suficiente para quebrar suas ligações coesivas.
[Shackelford, 2008]
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LIGAÇÃO PRIMÁRIA IÔNICA

NUMERO DE COORDENAÇÃO (NC)

 É o número de íons (ou átomos) adjacentes que cercam um


íon (ou átomo) de referência.
EXEMPLO: NaCl
[Callister; Rethwisch, 2016]

 NCNa = 6
 NCCl = 6

Célula unitária para a


estrutura cristalina do
cloreto de sódio (NaCl).

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Rcátion/Rânion

[Shackelford, 2008]
18
LIGAÇÃO PRIMÁRIA IÔNICA

Exemplo: Estime o número de coordenação para o cátion em


cada um desses óxidos de cerâmica: Al2O3, MgO, SiO2 e TiO2.

Raios:
 Al – 0,057 nm;
 Mg – 0,078 nm;
 Si – 0,039 nm;
 Ti – 0,064 nm;
 O – 0,132 nm.

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LIGAÇÃO PRIMÁRIA COVALENTE

 É encontrada em materiais cujos átomos têm pequenas


diferenças em eletronegatividade, isto é, que estão
localizados próximos um dos outros na tabela periódica;
 É caracterizada pelo compartilhamento cooperativo de
elétrons entre dois átomos adjacentes;
 Os elétrons compartilhados podem ser considerados como
pertencentes a ambos os átomos;
 É caracterizada por um ângulo de ligação, que é
determinado pela natureza direcional do compartilhamento
do elétron de valência.

20
LIGAÇÃO PRIMÁRIA COVALENTE

[Callister; Rethwisch, 2016]

Representações esquemáticas da ligação


covalente em uma molécula de hidrogênio (H2).

EXEMPLOS
 Moléculas: Cl2, F2, CH4, H2O, HNO3, HF, etc.
 Sólidos: C (diamante), Silício (Si), arseneto de gálio (GaAs),
antimoneto de índio (InSb) e carbeto de silício (SiC), etc.

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LIGAÇÃO PRIMÁRIA COVALENTE

 Número atômico do carbono (C) = 6


[Callister; Rethwisch, 2016]
1s2 2s2 2p2 1s2 2s1 2p3

Energia
Energia

Excitação do elétron

Representação esquemática que mostra


a formação de orbitais híbridos sp3 no carbono (C). 22
LIGAÇÃO PRIMÁRIA COVALENTE

 Número atômico do carbono (C) = 6

[Callister; Rethwisch, 2016]


1s2 2s1 2p3 1s2 2sp3

Energia Energia

Hibridação sp3

Representação esquemática que mostra


a formação de orbitais híbridos sp3 no carbono (C).
23
LIGAÇÃO PRIMÁRIA COVALENTE

Gás metano
[Callister; Rethwisch, 2016]

(CH4)

Região de
sobreposição

24
LIGAÇÃO PRIMÁRIA COVALENTE

 Número atômico do carbono (C) = 6

1s2 2s2 2p2 1s2 2s1 2p3

Energia Energia

Excitação do elétron

[Callister; Rethwisch, 2016]

Representação esquemática que mostra


a formação de orbitais híbridos sp2 no carbono (C). 25
LIGAÇÃO PRIMÁRIA COVALENTE

 Número atômico do carbono (C) = 6

1s2 2s1 2p3 1s2 2sp2 2pz

Energia Energia

Hibridação sp2

[Callister; Rethwisch, 2016]

Representação esquemática que mostra


a formação de orbitais híbridos sp2 no carbono (C). 26
LIGAÇÃO PRIMÁRIA COVALENTE

[Callister; Rethwisch, 2016]

Diagrama esquemático mostrando três


orbitais sp2 que são coplanares e
apontam para os cantos de um triângulo. 27
LIGAÇÃO PRIMÁRIA COVALENTE

Energia de ligação Comprimento da


Ligação
(kJ/mol) ligação (nm)
C–C 370 0,154
C–C 680 0,130
[Shackelford, 2008]

C–C 890 0,120


C–H 435 0,110
C–N 305 0,150
C–O 360 0,140
C–O 535 0,120
C–F 450 0,140
C – Cl 340 0,180
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LIGAÇÃO PRIMÁRIA METÁLICA

 É encontrada em metais e suas ligas;


 É caracterizada pelo fato de que os elétrons não estão
ligados a nenhum átomo em particular no sólido e estão
livres para se movimentar ao longo de todo o metal –
modelo denominado “nuvem de elétrons”;
 Os elétrons restantes, que não são elétrons de valência,
juntamente com os núcleos atômicos, formam o que é
denominado núcleos iônicos, cuja carga resultante é
positiva e tem mesma magnitude da carga dos elétrons de
valência por átomo;
 Os elétrons livres fazem com que os metais e suas ligas
tenham boa condutividade elétrica e térmica.
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LIGAÇÃO PRIMÁRIA METÁLICA

Átomo metálico
Núcleo
iônico

Nuvem de
elétrons de
valência

[Callister; Rethwisch, 2016]

Ilustração esquemática da ligação metálica.

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LIGAÇÃO PRIMÁRIA METÁLICA

Energias de ligação e temperatura de fusão para várias


substâncias com ligação metálica.
Energia de ligação Temperatura de fusão
Substância
(kJ/mol) (ºC)
Hg 62 -39
Al 330 660
Ag 285 962
W 850 3414
[Callister; Rethwisch, 2016]

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LIGAÇÃO SECUNDÁRIA DE VAN DER WAALS

 Ligação atômica sem transferência ou compartilhamento de


elétrons.
 O mecanismo da ligação secundária é semelhante à
ligação iônica (ou seja, há atração entre cargas de sinais
opostos), mas não há transferência de elétrons;
 A atração depende de distribuições assimétricas de cargas
positivas e negativas (dipolo) dentro de cada átomo ou
unidade molecular que está sendo ligada;
 As interações de dipolo ocorrem entre dipolos induzidos,
entre dipolos induzidos e ´moléculas polares (que possuem
dipolos permanentes) e entre moléculas polares.
32
LIGAÇÃO SECUNDÁRIA DE VAN DER WAALS

[Callister; Rethwisch, 2016]

Ligação de
Van der Waals

Dipolos atômicos ou moleculares

Ilustração esquemática da ligação de


Van der Waals entre dois dipolos.

33
LIGAÇÃO SECUNDÁRIA DE VAN DER WAALS

[Callister; Rethwisch, 2016]


(a)

Nuvem eletrônica Núcleo atômico


Átomo/Molécula
Dipolo
eletricamente simétrico
(b) Dipolo induzido

Núcleo Ligação de Van


Núcleo Nuvem atômico der Waals
atômico eletrônica
Representações esquemáticas (a) de um átomo eletricamente
simétrico e (b) de como o dipolo elétrico induz um átomo/molécula
eletricamente simétrico a se tornar um dipolo – também a ligação de
Van der Waals entre os dipolos.
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LIGAÇÃO SECUNDÁRIA DE VAN DER WAALS

[Callister; Rethwisch, 2016]

(a)
Átomo/Molécula
Dipolo
eletricamente simétrico
induzido

Ligação de
(b) Van der Waals
Representação esquemática (a) de uma molécula de cloreto de
hidrogênio (dipolo) e (b) de como a molécula de HCl induz um
átomo/molécula eletricamente simétrico a se tornar um dipolo –
também a ligação de Van der Waals entre esses dipolos.
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LIGAÇÃO SECUNDÁRIA DE VAN DER WAALS

Energias de ligação e temperatura de fusão para várias


substâncias com ligação de Van der Waals.
#Energia de ligação Temperatura de fusão
Substância
(kJ/mol) (ºC)
Ar 7,7 -189 (@ 69 kPa)
Kr 11,7 -158 (@ 73,2 kPa)
CH4 18 -182
Cl2 31 -101
[Callister; Rethwisch, 2016]

# Osvalores para as ligações de Van der Waals são das energias entre as
moléculas ou átomos, não entre átomos dentro de uma molécula.

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CORRELAÇÃO
LIGAÇÃO QUÍMICA - CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL
Ligação
TETRAEDRO DE covalente
LIGAÇÃO

Covalente-
Metálica

Covalente-
Iônica

Ligação Ligação de
Metálica Van der Waals

Metálica-
Iônica
Ligação
[Callister; Rethwisch, 2016] Iônica 37
CORRELAÇÃO
LIGAÇÃO QUÍMICA - CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL
LIGAÇÕES MISTAS

 COVALENTE-IÔNICA

 O percentual de caráter iônico (%CI) é determinado


em função da diferença de eletronegatividades entre
os elementos químicos que compõem um determinado
composto:

%𝐂𝐈 = 𝟏 − 𝐞𝐱𝐩 − 𝟎, 𝟐𝟓 𝐗 𝐀 − 𝐗 𝐁 𝟐 𝐱𝟏𝟎𝟎

XA e XB são as eletronegatividades dos elementos


químicos.

38
CORRELAÇÃO
LIGAÇÃO QUÍMICA - CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL

[Callister; Rethwisch, 2016]

Ilustração esquemática da tabela periódica em que mostra os


valores de eletronegatividade dos elementos químicos.
39
CORRELAÇÃO
LIGAÇÃO QUÍMICA - CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL
LIGAÇÕES MISTAS

 COVALENTE-IÔNICA

Exemplo: calcule o percentual de caráter iônico do


seguintes compostos:
a) MgO
b) Al2O3
c) CaF2
d) NaCl
e) SiO2
f) SiC
g) ZnS
h) AlN
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CORRELAÇÃO
LIGAÇÃO QUÍMICA - CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL
LIGAÇÕES MISTAS

 METÁLICA-COVALENTE

 É encontrada em alguns elementos nos grupos IIIA,


IVA e VA da tabela periódica, tais como: B, Si, Ge, As,
Sb, Te, Po e At;
 Os compostos formados por ligações metálica-
covalente recebem a denominação de metaloides ou
semimetais.

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CORRELAÇÃO
LIGAÇÃO QUÍMICA - CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL
LIGAÇÕES MISTAS

 METÁLICA-IÔNICA

 É encontrada em intermetálicos que possuem uma


grande diferença de eletronegatividade entre os
elementos químicos.
 O intermetálico TiAl3 tem pouco caráter iônico, pois o
Ti e Al exibem eletronegatividades iguais de 1,5;
 Já o intermetálico AuCu3 tem maior caráter iônico,
visto que a diferença de eletronegatividade é 0,4 entre
o Au (1,4) e Cu (1,8).

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CORRELAÇÃO
LIGAÇÃO QUÍMICA - CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL
Polímeros
(covalente)
Semicondutores

Semimetais
Cerâmicas
(Metalóides)

Metais Sólidos
(Metálica) moleculares
(Van der Waals)

intermetálicos
Ligação
[Callister; Rethwisch, 2016] 43
Iônica
SUMÁRIO
 As forças ou energias atrativa, repulsiva e resultante para dois átomos
ou íons dependem da separação interatômica;
 As ligações primárias iônicas são caracterizadas pela transferência de
elétrons de valência de um tipo de átomo para outro;
 As ligações primárias covalentes são caracterizadas pelo
compartilhamento de elétrons de valência entre os átomos adjacentes;
os orbitais eletrônicos podem se sobrepor ou hibridizar;
 As ligações primárias metálicas são caracterizados pela formação de
uma nuvem de elétrons de valência, que está ao redor dos núcleos dos
íons metálicos;
 As ligações secundárias (ou Van der Waals) resultam de forças
atrativas entre dipolos elétricos induzidos ou permanentes;
 As ligações mistas são covalente-iônica, covalente-metálica e metálica-
iônica;
 Os materiais podem ser classificados em função do tipo de ligação
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química.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1) Os raios atômicos dos íons Mg2+ e F- são 0,072 e 0,133


nm, respectivamente. (a) calcule a força de atração entre
esses dois íons na sua separação interatômica de
equilíbrio (isto é, quando os dois íons se tocam um no
outro). (b) qual é a força de repulsão nessa mesma
distância de separação?
2) Cite as principais diferenças entre as ligações primárias
iônica, covalente e metálica.
3) Calcule os percentuais de caráter iônico (%CI) para as
ligações interatômicas em cada um dos seguintes
compostos: GaP, CsF, CdS, FeO, BeO, CaO e TiO2.

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BIBLIOGRAFIA

REFERÊNCIA BÁSICA
1) CALLISTER JR., W.D.; RETHWISCH, D.G. Ciência e
Engenharia de Materiais: Uma Introdução. 9ª Ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2016. p. 18-26.
2) SHACKELFORD, J.F. Ciência dos materiais. 6ª ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. p. 18-19.

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GRATO PELA ATENÇÃO!

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