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Paulo C.

Chagas e Tatiana Catanzaro (28/07/2021)

Fala do prof. Chagas:


Composição Audiovisual: desconstrução do discurso hegemônico; diversidade da composição
audiovisual. A música fala uma linguagem audiovisual. Implica o audiovisual da música eletrônica
ilustrada; projeção visual junto com o concerto.

Obra: “A Geladeira” – Um “oratório visual” feito a partir da experiência de ter sido torturado na
ditadura militar. Como transformar a tortura em música. Uma guerra contra o fascismo; a ditadura
ainda não acabou. Ao final, “cantar a música que ainda não foi tocada”.

O som tem a capacidade de eliminar a subjetividade durante a prática de tortura, através de


frequências sonoras.

Obra 2: “Sisyphus of the Ear”. Sobre o mito de Sísifo. Camus transforma o Sísifo como um herói do
tempo moderno. Peça datada dos anos 1980, a partir de um poema de Marinetti (poeta futurista e
fascista)

.Pout-pourri de obras audiovisuais.

Fala da profa. Tatiana Catanzaro: “A minha estética não é muito audiovisual, mas é bastante
imagética”. Sobre a relação entre voz, textos, ruídos sonoros e instrumentos musicais em sua obra,
ela diz que há uma importância essencial da voz apesar da coexistência desses elementos.

“O Papagaio” (a partir de um poema de Jean Pierre Lemaire)


“L’Attente”: fragmentação da voz em som; sopro que vira palavra que vira vento
“Spaziergang” (baseado num poema de Rainer Maria Rilke): metamorforses da matéria vocal; sopro
como elemento ressoante, mistura de técnicas entre ela e a voz;

A partir de 2010: experiências espectrais

“Caged Bird”
O discurso de Martin Luther King em 1963 aproveitado espectralmente

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