Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Processo nº (...)
RAFAELA, menor impúbere, REPRESENTADA POR SUA MÃE MELINA, nos autos
da ação de alimentos movida em face de EMERSON., vem por seus advogados
infra-assinados, em atenção à sentença extintiva com exame de mérito, proferida em
fls.(...) e seguintes, vem interpor o presente
AGRAVO DE INSTRUMENTO
1. DA TEMPESTIVIDADE
O presente agravo é tempestivo, a vista da publicação dos termos da decisão
agravada ter ocorrido em (...), findando o prazo no dia (...). No que tange ao preparo,
informa que a Agravante se encontra sob o manto da gratuidade de justiça e que
esse sucessor já juntou ao juízo toda a documentação necessária à extensão do
benefício a seu favor, nos termos das fls.(...) (doc. ...) destes autos.
2. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
O Agravante declara para os devidos fins e sob as penas da Lei, que não tem
condições de arcar com as custas, taxas, e honorários advocatícios do presente
Agravo sem o sacrifício de sua subsistência, motivo pelo qual requer lhe seja
concedido o Benefício da Gratuidade de Justiça para todos os atos do presente
Processo nos termos do artigo 98 e seguintes, do CPC/15, reiterando o
requerido as fls. (...) (Doc. ...), do processo (...) ainda não julgado pelo juiz a quo.
Exmos Julgadores, cuida-se de ação alimentos, razão pela qual a agravante vem
requerer nos autos supracitado, a apreciação da negatória do juiz a quo, onde em
decisão interlocutória, indefere o pedido de tutela antecipada a fixação de alimentos.
A suspensão da decisão não causará dano a qualquer das partes e poderá ser
reformada a qualquer tempo, antes do julgamento final do presente Agravo,
admitindo-se sua concessão pela preservação dos atos processuais e respeito
ao devido processo legal.
4. DA FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO
Termos em que,
Pede Deferimento
Local e data
ADVOGADO
OAB/UF
RAZÕES DO AGRAVADO
Processo nº (...)
COLENDA CÂMARA
ÍNCLITOS JULGADORES
BREVE SÍNTESE.
Insurge-se o Agravante em face da decisão abaixo transcrita, exarada no curso da
fase de instrução nos seguintes termos
(ii) inexistência de “possibilidade” por parte do réu, que não tinha como
pagar pensão alimentícia pelo fato de não exercer emprego formal, como
confessado pela própria autora.
Eis então, que o excelentíssimo juiz a quo, profere uma decisão interlocutória, em
denegação a pretensão insurgida pela agravante, sem a observância, que mesmo
sendo extrajudicial o exame de DNA, fora realizado de forma voluntaria pelo
agravado, e que o resultado demonstra irrefutavelmente a sua paternidade, assim
devendo o mesmo prestar alimentos a menor, conforme art. 1.696 do Código Civil
Brasileiro de 2002 c/c art. 22. da lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e Adolescente). E
em relação ao fato de o agravado não estar empregado, em um emprego formal,
não afasta a obrigação do pagamento da pensão alimentícia, pois a agravada
solicita o mínimo para a sua sobrevivência, como se pode observar no julgado do
colendo tribunal de justiça do Rio Grande do Sul.
Desta forma, podemos observar a decisão equivocada do juiz a quo sobre a decisão
interlocutória proferida nos autos, decisão está, que interfere diretamente na
sobrevivência da menor.
Confiando nos ensinamentos dessa E. Câmara, é que pede e espera que seja dado
provimento ao presente Agravo por Instrumento, por ser questão de Direito e de
JUSTIÇA
Termos em que,
Pede Deferimento
Local e data
ADVOGADO
OAB/UF