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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO (ESTADO Y).

Processo nº (...)

RAFAELA, menor impúbere, REPRESENTADA POR SUA MÃE MELINA, nos autos
da ação de alimentos movida em face de EMERSON., vem por seus advogados
infra-assinados, em atenção à sentença extintiva com exame de mérito, proferida em
fls.(...) e seguintes, vem interpor o presente

AGRAVO DE INSTRUMENTO

Conforme permitido, e na forma do artigo 1018, do Novo Código de Processo Civil


DE 2015, o Agravante fará a juntada da cópia da Petição do Agravo de Instrumento
e da relação dos documentos de instrução aos autos do Processo.

1. DA TEMPESTIVIDADE
O presente agravo é tempestivo, a vista da publicação dos termos da decisão
agravada ter ocorrido em (...), findando o prazo no dia (...). No que tange ao preparo,
informa que a Agravante se encontra sob o manto da gratuidade de justiça e que
esse sucessor já juntou ao juízo toda a documentação necessária à extensão do
benefício a seu favor, nos termos das fls.(...) (doc. ...) destes autos.

2. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

O Agravante declara para os devidos fins e sob as penas da Lei, que não tem
condições de arcar com as custas, taxas, e honorários advocatícios do presente
Agravo sem o sacrifício de sua subsistência, motivo pelo qual requer lhe seja
concedido o Benefício da Gratuidade de Justiça para todos os atos do presente
Processo nos termos do artigo 98 e seguintes, do CPC/15, reiterando o
requerido as fls. (...) (Doc. ...), do processo (...) ainda não julgado pelo juiz a quo.

3. DO PEDIDO LIMINAR DE SUSPENSÃO DA DECISÃO AGRAVADA

Exmos Julgadores, cuida-se de ação alimentos, razão pela qual a agravante vem
requerer nos autos supracitado, a apreciação da negatória do juiz a quo, onde em
decisão interlocutória, indefere o pedido de tutela antecipada a fixação de alimentos.

Neste sentido, em caráter preliminar, é que se pugna pela concessão da liminar


recursal, para que seja suspensa a decisão agravada até o resultado do presente
recurso, a fim de evitar que seja proferida sentença prejudicial ao interesse das
partes e ao bom deslide do processo.

A suspensão da decisão não causará dano a qualquer das partes e poderá ser
reformada a qualquer tempo, antes do julgamento final do presente Agravo,
admitindo-se sua concessão pela preservação dos atos processuais e respeito
ao devido processo legal.
4. DA FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO

Em observância ao artigo 1017, e incisos, do Novo Código de Processo Civil, anexa


as cópias abaixo relacionadas para a formação do instrumento:
1. Petição inicial – fls. (...);
2. Contestação 1º Agravado – fls. (...);
3. Contestação 2º Agravado – fls. (...);
4. Decisão Agravada – fls. (...);
5. Certidão Publicação em Órgão Oficial fornecida Cartório – fls. (...);
6. Procuração outorgada ao Adv Agravante – fls. (...);
7. Procurações outorgada ao Advogado Agravado – fls. (...);
8. Petição pedido gratuidade Agravante – fls. (...);
9. Exame de DNA – fls. (...);

Declara o advogado, sob sua responsabilidade pessoal, que as cópias são


autênticas.

Termos em que,
Pede Deferimento

Local e data

ADVOGADO

OAB/UF
RAZÕES DO AGRAVADO

Processo nº (...)

AGRAVANTE: RAFAELA (...), menor impúbere, REPRESENTADA POR SUA


MÃE MELINA (...)

AGRAVADOS: EMERSON (...)

COLENDA CÂMARA

ÍNCLITOS JULGADORES

BREVE SÍNTESE.
Insurge-se o Agravante em face da decisão abaixo transcrita, exarada no curso da
fase de instrução nos seguintes termos

(i) inexistência de verossimilhança da paternidade, uma vez que o nome de


Emerson não constava da certidão de nascimento e que o exame de DNA
juntado era uma prova extrajudicial, colhida sem o devido processo legal,
sendo, portanto, inservível; e

(ii) inexistência de “possibilidade” por parte do réu, que não tinha como
pagar pensão alimentícia pelo fato de não exercer emprego formal, como
confessado pela própria autora.

Eis então, que o excelentíssimo juiz a quo, profere uma decisão interlocutória, em
denegação a pretensão insurgida pela agravante, sem a observância, que mesmo
sendo extrajudicial o exame de DNA, fora realizado de forma voluntaria pelo
agravado, e que o resultado demonstra irrefutavelmente a sua paternidade, assim
devendo o mesmo prestar alimentos a menor, conforme art. 1.696 do Código Civil
Brasileiro de 2002 c/c art. 22. da lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e Adolescente). E
em relação ao fato de o agravado não estar empregado, em um emprego formal,
não afasta a obrigação do pagamento da pensão alimentícia, pois a agravada
solicita o mínimo para a sua sobrevivência, como se pode observar no julgado do
colendo tribunal de justiça do Rio Grande do Sul.

Desta forma, podemos observar a decisão equivocada do juiz a quo sobre a decisão
interlocutória proferida nos autos, decisão está, que interfere diretamente na
sobrevivência da menor.

Confiando nos ensinamentos dessa E. Câmara, é que pede e espera que seja dado
provimento ao presente Agravo por Instrumento, por ser questão de Direito e de
JUSTIÇA

Termos em que,
Pede Deferimento

Local e data

ADVOGADO

OAB/UF

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