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Temas para A Intercessão
Temas para A Intercessão
Significado de Indolência
Substantivo feminino; Qualidade de indolente; condição da pessoa sem ânimo nem força física;
preguiça, morosidade. Falta de sensibilidade, incapacidade para sentir dor. ...
Mas como farão isto se eles próprios não são guiados pela Palavra de
Cristo?
Pela montanha de pecados que havia em minha vida, e pelas densas trevas
que cobriam a minha alma, julgava que essa coisa de ser santo era
destinada por Deus senão para uns poucos que não fossem tão pecadores
como eu.
Na verdade, esta é a forma de pensar de muitos, ainda que seja por outras
formas de julgamento.
Alguns pensam que ser santo é coisa para quem tem vocação religiosa e
que não está disposto a viver uma vida normal.
Por isso eu creio, assim como se deu no meu próprio caso, que sem a ajuda
de Deus para iluminar o nosso entendimento e nos revelar o que é o
verdadeiro caráter da santificação, jamais poderíamos alcançar por nós
mesmos o seu real significado.
Essa palavra santo ficou carregada de muito preconceito e recebeu
significados que em vez de nos incentivarem a sermos santos, podem gerar
até mesmo uma certa repulsa a isto.
Mas se considerássemos que o próprio Deus é inteiramente santo, e que
criou o primeiro homem santo e para crescer em santidade, tendo sido este
o Seu propósito na criação, então podemos ver o quanto dependemos de
ser santos para que possamos agradar a Deus e ter a vida eterna.
Deus afirma expressamente na Bíblia que sem santificação ninguém o verá,
ninguém terá comunhão com ele eternamente; ao contrário será expulso de
Sua presença para um lugar de tormentos eternos, depois da morte.
Deveríamos então, para o bem eterno de nossas almas, dar uma maior
atenção e consideração ao assunto da santidade, e entender, pela
conversão a Cristo, e pelo Espírito Santo, o que é realmente ser santo.
O que é a santificação evangélica, ou seja, a que é segundo a misericórdia,
o perdão e a graça do evangelho de Cristo.
A santificação que trabalha em nós progressivamente para enfraquecer o
princípio do pecado e fortalecer o da graça de Deus, pela qual somos
tornados cada vez mais semelhantes a Cristo, pela aplicação da Palavra do
Evangelho às nossas vidas.
Combatendo o Mal nas Fileiras do Próprio Exército
“Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu
pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e
ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E apareceu a Cefas e,
depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma
só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora” (1 Coríntios 15.3-6).
Portanto, quando a Bíblia diz: “Andamos por fé e não pelo que vemos”, isso
não significa que nunca houve quaisquer evidências visíveis. Também não
significa que não haja evidências visíveis hoje.
Então, o que Paulo quis dizer, ao falar: “Andamos pela fé e não pelo que
vemos”? O contexto é essencial.
Sim, Cristo foi visto por olhos físicos. Sim, Ele fez sinais e maravilhas, de
modo infalível, com uma simples palavra ou um toque. Sim, Cristo morreu,
ressuscitou e apareceu a muitos. Mas agora Ele está distante da visão. Não
O vemos dessa maneira agora. Conforme Paulo disse: enquanto estamos
“no corpo, estamos ausentes do Senhor”; ou seja, não O vemos. E não
somente isso, neste corpo nós gememos. Ainda não vemos todo o efeito do
poder de Jesus em nossa vida. Por isso, Paulo disse que temos o Espírito
como um penhor. O Espírito é um pagamento não visível, mas
experimentado, que foi dado como adiantamento da visão de Cristo na
glória.
Em que sentido andamos pela fé e não pelo que vemos? Andamos pela fé e
não pelo que vemos, porque, com base nos atos de Deus em Cristo, visíveis
e passados, e com base no testemunho constrangedor dos apóstolos a
respeito desses atos, agora confiamos neste Cristo vivo e no que Ele
promete ser para nós, embora não O vejamos agora com os olhos físicos.
Paulo disse isto em Romanos 8.24-25: “Na esperança, fomos salvos. Ora,
esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o
espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o
aguardamos”.
Pedro falou sobre isso nos seguintes termos: “A quem, não havendo visto,
amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível
e cheia de glória” (1 Pedro 1.8). Nunca vi o Cristo ressuscitado na carne.
Meus olhos físicos jamais contemplaram a Jesus. Mas existe um ver que
está além do ver de nossos olhos. Paulo orou para que tivéssemos esse
ver: “Iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a
esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos
santos” (Efésios 1.18). E falou sobre “a luz do evangelho da glória de
Cristo” (2 Coríntios 4.4), para que vejamos quando Deus sobrepuja os
efeitos da cegueira produzida por Satanás e nossa dureza de coração.
Portanto, andar pela fé e não pelo que vemos significa andar não pela
contemplação imediata de Cristo, com nossos olhos físicos. Não significa
andar sem qualquer evidência histórica, bem como sem iluminação
espiritual nos olhos do coração. O Espírito Santo realmente nos outorga a
contemplação da glória divina que confirma a si mesma no evangelho de
Cristo. O Cristo que eu vejo no evangelho tem triunfado em minha mente e
em meu coração. Por isso, digo juntamente com Paulo:
“Vivo [não por vista] pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo
se entregou por mim” (Gálatas 2.20).
Se esta não é a sua experiência, ore humildemente por ela. Isto não é
presunção. Foi o assunto da oração de Paulo em Efésios 1.16, 18:
“Fazendo menção de vós nas minhas orações... iluminados os olhos do
vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual
a riqueza da glória da sua herança nos santos”.
É correto pedir a Deus que ilumine nosso coração. É correto pedir-Lhe:
“Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei”
(Salmos 119.18). Isso vai além da simples leitura, do simples estudo e do
simples aprendizado. É a visão de algo maravilhoso, que desperta e
sustenta a fé. Fixe seus olhos no Filho e peça iluminação.