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OMBRO
1. Objetivos de Aprendizagem
Aditivo (maioria)
Migratório
Artrite gonocócica é tipicamente
- Síndrome reumatóide (poliartrite simétrica
migratória nas primeiras 48h e depois
crônica) = AR (70%), LES, outras.
se fixa em 1 articulação só
- Oligoartrite ou poliartrite IFD = Psoriásica.
Febre reumática
- Oligo/poliartrite IFP, MCP, punhos = AR.
Intermitente
- Monoartrite aguda: infecciosa, gota, trauma.
Gota, doença de Lyme
- Artrite MTF hálux: Gota, Reativa e OA.
5) Distribuição/padrão do envolvimento articular OBS: OA coluna, joelhos, carpometacarpiana,
IFP, IFD ; Raramente afeta MCP!
Simetria
AR é muito simétrica Osteoartrite = Artrose = Osteoartrose = desgaste da
Axial ou periférica cartilagem + inflamaçãolocal
EA pega muito axial
Hábitos e História Psicossocial
Grandes ou pequenas articulações:
Hábitos (tabagismo, etilismo, drogas, dieta)
-Grandes:joelho, quadril, ombro, cotovelo e
o Tabagismo piora da AR
tornozelo; *punhos é controverso
o Estilismo gota
Membros superiores ou inferiores o Carne vermelha gota
AR pega mais MMSS Comportamentos de risco (sexual)
Articulações ou grupamentos específicos ANSIEDADE e DEPRESSÃOé comum nos
pacientes reumatológicos
Relações entre familiares
Osteoartrite
Relações com colegas de trabalho
- geralmente não tem padrão Impacto da doença no trabalho e atividades
simétrico sociais
Ganhos secundários com a doença (benefícios
- mais artralgia do que artrite
trabalhistas, seguros...)
Antecedentes Pessoais
AR
Trauma prévio em articulação ou membro
- padrão mais periférico Comorbidades (HAS, DM, DLP)
Medicações em uso (tiazídicos, fenitoína – OP
- mais artrite do que artralgia
precoce, corticoide – OP iatrogênica, hidralazina
- rigidez matinal prolongada – induz LES, procainamida, estatinas-dor
muscular com aumento de CPK, zidovudine)
Alergias medicamentosas (AINES, DIPIRONA,
SULFAS...)
Espondiloartrites Antecedentes obstétricos (gestações, perdas
- preferência pro esqueleto fetais) síndrome do anticorpo antifosfolípides.
axial Antecedentes Familiares
- se acometer periférico, é Familiares com a mesma sintomatologia?
mais MMII Genética X ambiente X poder de sugestão
Doenças reumáticas inflamatórias,
degenerativas e condições músculoesqueléticas
Fibromialgia associadas a alterações psíquicas
- tender points IOA
Sintomas sistêmicos
o Febre
o Fadiga
o Anorexia e perda de peso o Tofos gotosos (“parece uma pipoquinha”
Lesões de pele Sintomas neurológicos
o Rash ou eritemas o Déficits focais
o Fotossensibilidade o Neuropatias
o Lesões vasculíticas o Rebaixamento do nível de consciência (LES,
o Descamações vasculite)
Lesões de mucosas o Psicose (LES, vasculite)
o Ulcerações Outros sintomas
o Lesões vasculíticas o Oftalmológicos
o Ressecamento o Pulmonares
Lesões de fâneros o Gastrointestinais
o Alopécia (localizada, difusa) o Fenômeno de Raynaud (esclerose sistêmica,
o Lesões de unhas doenças do tecido conjuntivo
Nodulações o Uveíte
o Nódulos reumatóides (“parece uma uva”) o Úlceras orais (LES e Behçet)
o Eritema nodoso o Acometimento pulmonar
Osteoartrite
- se acometer periférico, é
mais MMII
AR
Teste de Lasegue
o Muito usado no diagnóstico de radiculopatias lombares
o Paciente em decúbito dorsal e faz a extensão da perna. Vai ter dor irradiada no dermatomo da raiz nervosa
entre 30 e 70º se for positivo
Se a dor for antes de 30º, pensar em diagnósticos diferenciais ou possível simulação de dor pelo
paciente.
Acima de 70º é normal ter dor
Manobra de Hawkins
o Membro superior fletido, apoia-se uma mão no ombro do paciente e a outra no cotovelo do mesmo lado e
eleva-se o membro
o Positivo: dor no ombro
Teste Yocum
o Passiva
o Ativa: paciente põe a mão
no ombro contralateral, e médico faz movimentação de
elevação do cotovelo
o Indicação: degeneração acromioclavicular
Testes de Jobe
o Paciente com braços abertos e polegar para baixo; faz movimento de abdução contra-resistência
o Indicação: tendinite do supraespinhoso
Teste de Patte
o O paciente faz uma rotação externa e o examinador faz contra resistência
o Avalia o infraespinhal
Teste de Yergason
o O paciente com o cotovelo a 90º, faz o movimento de supinação e pronação do punho contra resistência
o Positivo: dor na cabeça longa do bíceps
o Indicação: tendinite da cabeça longa do bíceps
-Para avaliar o ombro pode ser feito o raio X e o USG, mas o padrão outro também é a RM
Tratamento clínico: é feito com medidas analgésicas (simples ou opioides) e anti-inflamatórias (AINES) associados a
um programa de reabilitação contínua e individualizada. Também deve ser tomadas medidas como o repouso da
articulação, fisioterapia e aplicação de compressas
Tratamento cirúrgico: é indicada para pacientes que não apresentam melhora clínica mesmo após 3-6 meses de
tratamento conservador
-Repouso
-Fisioterapia
-Cirurgia -> em casos mais graves (acometimento neurológico ou esfincteriano) ou refratários pode ser feita a
cirurgia descompressiva
Caso clínico:
ID: José, 32 anos, auxiliar de serviços gerais, natural e procedente de Fortaleza, bairro Cambeba, pardo
QP: dor nas costas há 2 anos e no ombro há 1 mes
HDA: Há 2 anos teve forte crise de dor nas costas que o levou para emergência, devido ao trabalho levantando caixa
e pegando peso. Dor nas costas de intensidade 8, irradia para a coxa unilateral (direito) indo até o pé, piora no
trabalho, na academia e ao se agachar, não melhora com nada. Dor no ombro começou quando começou a pegar as
caixas acima do ombro, há cerca de 1 mês, doendo o dia inteiro e exacerba no trabalho, evoluindo com o tempo e
sem irradiação. Nega febre, perda de peso
HPPP: Não sabe informar doenças da infância. Nega trauma, doença cardiovascular, uso de medicamentos
HF: Pais saudáveis
HS: Etilismo social de cerveja e nega tabagismo e uso de drogas ilícitas
Altura: 1,74 e pesa 77kg
Exame físico: Neer, Yocum e Hawkins positivos. Dor ao teste de Jobe
Coluna: Lasegue e Bragard positivos