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PROCEDIMENTO OPERACIONAL
VISTORIA TÉCNICA Índice:11 Página:1 de 5
1. Objetivo
Avaliar a funcionabilidade do elevador e/ou as atividades de manutenção preventiva e providenciar as
ações corretivas.
2. Aplicação
3. Definições e Siglas
4. Responsabilidade
4.2. DECA/DISE: Elaboração, aprovação e distribuição da ficha FDISE-001 “Relatório de Vistoria Técnica”, a qual é
formulário impresso.
4.3. DTEC: Controle e utilização da FDISE-001, conforme índice de emissão definido na tabela TDISE-013.
Quando aplicável, elaborar, aprovar e distribuir RIA específica da UN.
5. Descrição:
A vistoria técnica é realizada nas seguintes situações:
• Anualmente em no mínimo 30% dos elevadores da carteira levando-se em consideração elevadores com
problemas técnicos detectados apartir de reclamações de clientes e/ou histórico do elevador.
• Resgate
• Modernização de elevadores de outra marca
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Cristiano Carvalho Victor Spinelli
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5.2 Inspeção:
Os ítens a serem inspecionados na vistoria técnica estão destacados em “negrito” no FDISE-001 “Relatório
de Vistoria Técnica” ou RIA "Relatório de Inspeção Anual". A inspeção dos ítens está descrita a seguir, caso
seja constatada uma não conformidade a mesma é registrada no FDISE-001 ou RIA.
5.2.1 Cabos: Os cabos de tração, quando em serviço, devem ser inspecionados periodicamente afim de que a
sua substituição seja determinada sem que o seu estado chegue a apresentar risco de ruptura.
Gerar orçamento urgente para troca de cabos caso alguma das condições
acima seja observada.
Fazer a substituição dos cabos quando a redução do diâmetro do cabo em um ponto qualquer alcance a
medida mínima.
Para cabos que estão sofrendo corrosão (ferrugem), o n° de arames
rompidos, conforme tabela, deve-se reduzir à metade.
Verificar em toda a extensão do cabo para observar se não há uma diminuição brusca no diâmetro.
Verificar também se as pernas dos cabos não estão "frouxas" devido a uma torção no cabo.
Verificar e analisar toda e qualquer anomalia que encontrar no cabo.
Verificar perna rompida, caso positivo parar o elevador e gerar orçamento urgente.
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Cristiano Carvalho Victor Spinelli
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A velocidade de desgaste da polia varia pela dureza da polia, tipo de material, intensidade do uso do
elevador, carga da cabina, equalização dos cabos de tração.
Para realizar a inspeção do desgaste da polia, deve-se medir com o gabarito ( ver figura ), caso o ressalto do
gabarito atinja o findo de um dos canais da polia, deverá ser providenciado a troca da polia.
OBS.: O KIT Gabarito é composto de quatro tipos de gabaritos, sendo um para cada tipo de canal de polia ( 1/4",
3/8", 1/2"e 5/8"). O gabarito de 1/4"é utilizado nas polias dos reguladores de velocidade.
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Na Casa de Máquinas:
f) Posicionar o elevador no último andar superior.
g)Verificar se a pintura do lacre no regulador de velocidade não está “adulterada”.
h) Desligar as chamadas de pavimentos, desconectando a linha geral no quadro de comando.
i) Efetuar uma chamada de cabina no primeiro pavimento.
j) Quando o elevador se encontrar na metade do percurso, provocar manualmente a atuação mecânica do
regulador de velocidade, para regulador de velocidade antigo.
Para o regulador de velocidadede novo passar o cabo de aço do regulador de velocidade da polia “Maior” para a
“Menor”, tomando o cuidado para não realizar um movimento brusco que desarme o contato elétrico da polia
tensora no fundo do poço. Este cabo deve ser “Suspenso e não desviado ( pode cair fora da polia)” pelo lado que
não está preso na cabina. Caso o cabo caia fora do canal ou seja com movimentos bruscos, deve-se inspecionar a
polia tensora, verificando se o cabo de aço não soltou.
l) 0 elevador deverá travar nas guias e desligar o quadro de comando, através dos contatos elétricos, no regulador
(Progressivo/Novo) e o GRS na cabina (Instantâneo/ Progressivo/Novo).
m) Colocar o elevador em manutenção.
n) Com o circuito de segurança ponteado, fazer um movimento em direção de subida para destravar a cabina.
o) Com o elevador ainda em manutenção, verificar se o aparelho de segurança voltou a posição normal.
p) Rearmar o circuito de segurança e retirar a ponte.
q) Limar as guias onde houve a atuação do aparelho de segurança, afim de evitar desgastes prematuros de nylons
de corrediças.
r) Colocar o elevador novamente em automático, fazer viagens de subida e descida, confirmando o bom
funcionamento do mesmo.
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Ha - ALTURA “a” (carro nivelado no último pavimento, medir separador de cabos de cabina até laje)
Hb - ALTURA “b” (carro nivelado no último pavimento, medir teto de cabina até a laje)
Hc - ALTURA “c” (carro nivelado no 1° pavimento, medir separador de cabos do contrapeso até laje)
Lcab - DESLIZE ENTRE AMORTECEDOR (MOLA) E PLACA DE CHOQUE DA CABINA
Lcp - DESLIZE ENTRE O AMORTECEDOR (MOLA) E PLACA DE CHOQUE DO CONTRAPESO
PAH - PERCURSO DO AMORTECEDOR HIDRÁULICO (MOLA) * (ver tabela I )
Instrumento de Medição: Trena 3m ou 5m.
Cota a ser Medida : Há, Hb, Hc, Lcab, Lcp. ( Tolerância +/- 20mm ).
TABELA I
Veloc. Nomin Veloc. Nomin Comprimento total PAH (35 x V^2)
m/min m/s da mola mm mm mm
240 4 1100 560
180 3 760 315
150 2,5 500 219
120 2 Pistão Hidráulico 335 140
105 1,75 335 107
90 1,5 225 79
90 1,5 525 248 79
89 1,5 420 *120 79
75 1,25 420 *120 55
75 1,25 525 248 55
60 1 420 *120 35
60 1 260 117 35
45 0,75 420 *120 20
45 0,75 200 76 20
22 0,37 420 *120 5
* QUANDO FOR AMORTECEDOR HIDRÁULICO A MEDIDA A SER USADA DEVE SER 225 mm.
* QUANDO CABINA COM 8 PASSAGEIROS UTILIZAR 170 MM
6. Registros
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Cristiano Carvalho Victor Spinelli
DECA DECA