Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
pt
14.10.99
RECURSOS - FINS
-1-
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
- Estado
- Autarquias Locais
- Associações Públicas
- Institutos Públicos
- Empresas Públicas
Formas típicas :
- Actos Administrativos
- Contratos Administrativos
- Regulamentos
- Operações Materiais ( que se desenvolvem na realização
dos contratos, regulamentos).
Formas Atípicas:
- Não têm catalogação, são actividades desenvolvidas que
podem revestir de diferentes formas (ex. compra de
material de escritório).
-2-
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
Funções do Estado:
18.10.99
-3-
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
O porquê da distinção?
- Esta tem assim uma função de Controlo. Esta Função é controlada e feita pela
possibilidade de os particulares recorrerem aos Tribunais.
-4-
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
1. Acto Administrativo
2. Regulamento
3. Contrato Administrativo
4. Operações Materiais
-5-
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
2. Regulamento
- O Contrato é bilateral
- O acto e o regulamento é Unilateral
-6-
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
21.10.99
- O critério pode ser meramente auxiliar mas não é decisivo, o critério da forma
dos actos não é decisivo para determinar o seu fundamento.
-7-
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
- Função Administrativa.
- Função Jurisdicional
-8-
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
26.10.99
- Sistemas Administrativos
- Será que existe Administração Pública em todos os Estados? Como é que esta
se organiza? Existem modelos ideais?
-9-
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
- 10 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
- Regulamentos
- Princípios.
- 11 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
28.10.99
- 12 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
- Regulamentos
- Actos Administrativos
- Contratos Administrativos
02.11.99
Ciência:
- Ramo do saber que se preocupa com o estudo das normas que compõem o
Direito administrativo.
Ciência da Administração
- 13 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
1º Princípio:
- Cada pessoa colectiva pública só pode agir através dos seus órgãos não
ultrapassando as suas obrigações.
2º Princípio
- 14 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
- Princípio da Igualdade
- Princípio da Proporcionalidade
Princípio da Imparcialidade:
- 15 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
Poderes Vinculativos:...............................
Poderes Discricionários:...........................
04.11.99
- Os poderes que a lei concede têm uma determinada natureza. Traçar de tal
forma o caminho a seguir que o órgão administrativo não tem por onde seguir a
não ser por esse próprio caminho. A lei delimita o exercício do poder em toda a
sua forma, concede poderes vinculativos. Mas nem sempre é assim, pois o
legislador não pode prever todas as situações, por vezes a lei em vez de conceder
poderes vinculativos concede poderes discricionários, ou seja, a lei deixa ao
órgão administrativo liberdade de poder escolher um determinado acto mas com
certas limitações, pois poderes discricionários é diferente de actos
discricionários, pois um acto obedece sempre a pelo menos dois elementos, a
competência e o fim. Estes elementos vinculam os poderes discricionários.
Exemplo 1:
“ O Ministro da Educação concederá um subsídio de 50.000$00 aos estudantes
do ensino superior que no final de cada ano tenham um aproveitamento com
média superior a 14 valores.”
- 16 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
Exemplo 2
“ O Ministro da Educação poderá conceder aos estudantes do ensino superior
que revelem capacidade de investigação um subsídio de 50.000$00 a
1.000.000$00 escudos.
Exemplo 3
“Considerando que o Sr. António apesar de não revelar capacidade de
investigação, é-lhe atribuído um subsídio dado as suas necessidades económicas.
- Esta medida não é adequado ao fim, pois o Ministro praticou um acto com um
fim diferente ao da lei.
Exemplo:
“ O Ministro da educação concede um subsídio ao seu filho, ou em situações
iguais concede subsídios diferentes”.
Falsa Discricionalidade
- 17 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
09.11.99
- Neste caso o acto é inválido porque o elemento desse acto não está em
conformidade com a lei, o elemento do acto é a forma.
- Neste caso recorre-se ao artigo 125º nº 2 do CPA. É como se o acto não fosse
fundamentado.
- 18 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
- Em regra os actos administrativos são anuláveis quando a lei não prevê outra
sanção (art. 135º)
- Os casos de nulidade estão previstos no artigo 133º do CPA mas estes não são
os únicos, pois pode haver outros casos.
FORMALISMO
- Nos actos unilaterais, não significa que não tenha havido participação dos
intervenientes. A CRP, no art. 26º, transcreve que a administração pública deve
assegurar a participação dos administrados. O CPA no art. 8º prevê que os
órgãos da administração pública devem assegurar a participação dos assegurados
designadamente através da respectiva..........
- Apesar da administração agir unilateralmente, não quer dizer que não possa, ou
não deva ouvir os interessados, isto é, depois de instruir, a administração deve
- 19 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
- 20 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
- Se uma pessoa colectiva pública agir fora das suas atribuições... (Ver art. 133º
nº.2 alínea b do CPA).
16.11.99
Serviços Públicos
- Deve entender-se que uma coisa são os órgãos, outra coisa são os seus
particulares, pois estes são nomeados ou eleitos. Os titulares são as pessoas
físicas que são eleitas ou que são nomeadas para ocupar um determinado órgão,
nos termos que a lei permite. Estes poderes servem para exercer determinados
actos, actos estes que se percutem na actividade administrativa. Os actos servem
necessariamente para prosseguir aquelas atribuições.
- 21 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
- Os Ministérios por sua vez podem ser constituídos por várias Direcções Gerais.
(ex. Direcção Geral do Tesouro / Direcção Geral do Orçamento).
- As Direcções Gerais ainda são constituídas por serviços por serviços mais
pequenos, e assim por diante.
Exemplo:
- Quando se diz, “vou á Câmara tratar de um assunto”, esta expressão não é
correcta pois, a Câmara é um órgão público, o correcto será dizer “vou ao
serviço Municipal”.
CRITÉRIOS
- As pessoas colectivas públicas são criadas por iniciativa pública e têm como
objectivo a persecução de interesses públicos As pessoas colectivas publicas
podem ser: Generalistas ou Especialistas.
- 22 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
SERVIÇOS PÚBLICOS
PODERES
- 23 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
- Se apenas houvesse uma pessoa colectiva pública, como por exemplo o Estado,
o modelo de organização seria um modelo Centralizado.
23.11.99
25.11.99
- É importantíssimo mais não seja para saber para que tribunais se pode recorrer.
Anulabilidade Nulidade
Validade
- 24 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
Invalidade do acto:
Acto Anulável: De acordo com o art. 135 do CPA, para cuja violação não se
preveja outra sanção.
- 25 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
Acto Nulo: Sempre que esteja de acordo com o art. 133º do CPA.
- No caso da invalidade de um acto em que este acto é nulo, este não produz
quaisquer efeitos jurídicos, isto porque ele é de tal modo ilegal que a lei não
permite quaisquer efeitos jurídicos. No caso do acto ser publicado, um acto nulo
nunca produz efeitos jurídicos apesar de Ter sido publicado, mesmo que tenha
sido pedida a sua nulidade após 10 anos.
Exemplo:
“A Câmara Municipal de Lisboa executa um acto nulo, por exemplo a demolição
de um prédio sendo esta decisão executada, os efeitos produzidos não são efeitos
jurídicos mas apenas efeitos de facto”.
Eficácia
Exemplos:
“ Ou porque o acto está sujeito ao Tribunal de Contas”
“ Notificação, ou seja, enquanto o acto não é notificado não pode produzir
efeitos (art. 127º e ss.).
“ Porque o acto está dependente de promulgação”.
Garantias de Legalidade
- 26 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
Sistema Administrativo
1 - Garantias Políticas.
2 - Garantias Administrativas.
3 - Provedor de Justiça.
4 - Jurisdicionais (Tribunais Administrativos): Recursos.
Acção.
Meios Processuais.
- 27 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
30.11.99
1. Garantias Políticas
- São meios de defesa que os particulares têm á sua disposição não só por serem
dirigidos aos órgãos políticos, mas também representam instrumentos políticos
dos cidadãos, estes são os Direitos de Resistência e o Direito de Petição (art. 52º
da Constituição da República Portuguesa e ao nível legislativo na Lei 43/90 de
10/08, alterada pela Lei 6/93 de 01/03).
- Requisitos
- Representações: manifestando o descontentamento do cidadão perante actos
administrativos.
- Reclamação:
- Queixa ou denuncia: da acção ou comportamento dos funcionários públicos
(lei 43/90).
- A petição tem alguma força e alguma eficácia mas não é totalmente eficaz, esta
pode ser dirigida ao P.R. / Governo / Governos das Regiões Autónomas, em
quanto dirigidas a órgãos políticos, esta acção por parte dos particulares influencia
tomada de medidas.
- 28 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
- Ninguém pode ser lesado ou prejudicado por exercer um Direito de Petição, pois
este é um Direito fundamental e um Direito garantido.
Regra Processual
- Nas petições dirigidas á A.R. esta tem uma comissão que analisa a petição
e .............(ver art. 21º CPA).
Segunda garantia de natureza política (não por ser dirigida a órgãos políticos)
Direito de Resistência
- É um Direito garantido caso sejam aplicados actos nulos (são actos de tal modo
inválidos que a ordem jurídica não permite que eles produzam quaisquer efeitos)
que ponham em causa Direitos Liberdades e Garantias.
- O acto nulo mesmo sendo nulo pode produzir efeitos de facto. EX: Se um acto
nulo mandar demolir um prédio, pode-se resistir contra a execução desse acto,
mas a resistência deverá ser proporcionada. Esta garantia é de difícil exercício,
pois envolve uma determinada tecnicidade jurídica, pois é necessário saber se o
acto é inválido e todos os seus pressupostos, mas não deixa de ser um meio que os
cidadãos têm a mais para fazer prevalecer os seus direitos.
- 29 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
2. Garantias Administrativas:
- Esta remete para o Direito de petição, para os órgãos políticos, mas dirigida aos
órgãos administrativos. (Lei 43/90).
- 30 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
3. Garantias Jurisdicionais
- São garantias exercidas junto dos órgãos jurisdicionais que são os tribunais.
- Aqui é necessário determinar de que actos se pode recorrer, qual o prazo, etc.,
exigem-se conhecimentos técnicos necessários
- Art. 159º CPA: Pedir-se aos órgãos administrativos a anulação dos actos.
- Pode solicitar esses meios quem tiver legitimidade, ou quem tiver interesse
pessoal directo e legitimo.
- 31 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
Hierarquia / Tutela
Hierarquia
Tutela o que é ?
- 32 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
- Poder de Revogar
- Poder de Modificar
- O Pedido de revogação tem de ser feito com o respeito da regra jurídica. (art.
160º CPA).
02.12.99
Reclamação
- Meio de impugnação junto do autor do acto de modo a que este anule o acto que
praticou (art. 161º a 165º CPA).
- 33 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
- Os pedidos que se podem formular com base na causa dos pedidos são diversos
podendo estes ser: a modificação; substituição; declaração de nulidade; declaração
de inexistência jurídica, etc.
FALTA MATÉRIA
09.12.99
Acto definitivo:
3º. É um acto Verticalmente definido: Saber se o acto foi praticado por um órgão
com poder de falar em nome da administração (ver art.26º; 40º e 51º da ETAF).
- Para que um acto seja definitivo tem de obedecer a todos estes requisitos, se não
for definitivo não cabe de recurso contencioso. Aqui os particulares poderão
recorrer hierarquicamente e necessariamente (recurso hierárquico necessário), isto
para se atingir a via contenciosa. Pois poder-se-á recorrer para o órgão delegado,
se este não existir recorre-se para o ministro, no caso do ministro declarar a
validade do acto poder-se-á recorrer á reclamação( pois aqui já não se poderá
interpor recurso hierárquico porque estamos no fim da hierarquia), ou ao recurso
contencioso.
- 34 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
- Por exemplo, num acto praticado por um Directo Geral cabe recurso
contencioso mas dado que esse tem superiores hierárquicos poder-se-á também
interpor recurso hierárquico mas este é facultativo.
Ministro
Secretário de Estado
- 35 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
- Mas se quem recorrer não tiver legitimidade, nesse caso verifica-se um rejeição
de recurso pois faltam pressupostos procedimentais para o recurso poder
prosseguir.
- Os actos de decisão devem ser sempre notificados (art. 66º e ss.) isto tem
assento Constitucional.
Exemplo: Dos actos do Secretário de Estado pode-se recorrer para o órgão delegante
(Ministro) ou directamente para o Tribunal. Ver art. 176º nº1.
Ministro
DELEGA NO
Recurso
- 36 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
- Exemplo: A lei das autarquias locais permite que os vereadores tenham pelouros
e que de actos praticados pelos vereadores cabe recurso para o órgão colegial.
14.12.99
Recurso Tutelar
Relações Intersubjectivas:
- Havendo várias entidades públicas tem de haver uma certa unidade de acção, de
uma relação entre as pessoas colectivas, daí as relações intersubjectivas.
- 37 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
Pode a lei permitir que certos órgãos tutelares possam ter de intervir nos actos
praticados pelos órgãos tutelados?
- Só nos casos expressamente previstos na lei.
Superintendência
- 38 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
uma ou duas necessidades públicas, pois por exemplo o SMAS tem uma relação
distinta entre o Município e deste com o Estado.
O Provedor de Justiça
- Não é uma garantia administrativa, poderá ser uma garantia política, porque o
Provedor de Justiça é um órgão do Estado eleito pela Assembleia da República e é
um órgão externo e autónomo da administração pública que tem como missão
- 39 -
www.ualdireitopl.no.sapo.pt
ouvir e receber queixas dos cidadãos, por acções ou omissões dos actos públicos.
O Provedor de Justiça não tem poder de decisão o seu acto principal é a
recomendação aos órgãos competentes, é apenas um órgão com relevância
constitucional (art. 23º C.R.P.).
- 40 -