Você está na página 1de 9

Sociedade

A Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna (ISKCON) foi fundada no dia


11 de julho de 1966, por Sua Divina Graça A. C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada.

O Fundador - Srila Prabhupada


Fundador-Acharya da Sociedade Internacional
para Consciência de Krishna.

Eis a extraordinária pessoa que dedicou sua vida a


ensinar o mundo sobre a consciência de Krishna,
a mensagem de sabedoria espiritual mais nobre
da Índia antiga.

Srila Prabhupada escreveu mais de quarenta


volumes de tradução e comentários sobre tais
clássicos como o Srimad Bhagavatam, o Caitanya
Caritamrita e o Bhagavad-gita. Ele escreveu não
unicamente como um erudito, mas como um
praticante perfeito. Ele ensinou não apenas
através de seus escritos, mas também por meio de
seu exemplo de vida.

Ao longo de sua obra, a intenção de Srila


Prabhupada foi transmitir o sentido natural das escrituras sem se desviar com
interpretações especuladoras, propiciando-nos uma versão autêntica das conclusões
védicas sobre tópicos tão importantes como o propósito da vida humana, a natureza da
alma, a consciência e Deus.

Em 1965, representando uma nobre linhagem de mestres, que data desde milhares de
anos, Srila Prabhupada navegou da Índia até Nova York, com a idade de 69 anos, para
compartilhar a mensagem do Senhor Krishna. Trazia com ele nada mais que a roupa do
corpo, uma caixa de livros e US$7 de troco. Nos anos que se seguiram, ele viajou e
pregou em todo o mundo, abriu 108 templos e fundou a Sociedade Internacional para a
Consciência de Krishna (ISKCON).

Apesar de não estar mais presente fisicamente no mundo, ele vive para sempre em seus
livros, e nos corações daqueles cujas vidas ele tocou.

O Significado do Nome de Srila Prabhupada


"A.C." é a abreviação de "Abhay Charanaravinda," o nome de iniciação que lhe foi dado por seu
mestre espiritual. Significa "aquele que é destemido aos pés de lótus de Krishna."

O título "Bhaktivedanta" lhe foi concedido mais tarde em virtude de sua devoção ("bhakti") e sua
profunda compreensão das conclusões finais do conhecimento espiritual ("vedanta").

Ele recebeu o título "Swami" (que significa "controlador dos sentidos") em 1959 quando aceitou a
ordem renunciada de vida de sannyasa.

Finalmente, o título "Prabhupada" é um título honorífico que significa, "aquele que serve aos pés de
Deus."
Para encurtar, acadêmicos às vezes se referem a ele como "Bhaktivedanta Swami," e tanto
acadêmicos como devotos se referem a ele como "Srila Prabhupada," o termo "Srila" sendo um título
de honra que significa "eminente".

Ele então tinha apenas uma pequeno grupo de seguidores fiéis e uma lojinha no Lower
East Side de Manhattan (Nova Iorque), mas antes de abandonar seu corpo em 1977, a
ISKCON tinha se transformado em uma confederação mundial de 108 ashramas,
escolas, templos e comunidades rurais.

A Sociedade tem agora mais de 400 centros mundo afora. Você pode vê-los em nosso 

Mesmo sem a presença física de Srila Prabhupada, seus ensinamentos e exemplo


continuam a guiar e inspirar todos os membros da ISKCON.

A Sociedade promove o crescimento espiritual de seus membros criando os meios para


eles se juntarem no espírito de devoção, buscando cultivar a pura consciência e serviço
amoroso a Deus.

Os Sete Propósitos da ISKCON


Os Sete Propósitos da ISKCON

Fundador-acharya: Sua Divina GraçaA.C. Bhaktivedanta Swami PrabhupadaQuando Srila


Prabhupada fundou a ISKCON, ele elaborou sete propósitos:

1. Propagar sistematicamente o conhecimento espiritual entre a sociedade em geral e


educar todas as pessoas nas técnicas da vida espiritual a fim de restabelecer o equilíbrio dos
valores na vida e alcançar assim a verdadeira união e paz mundiais.
2. Propagar a consciência de Krishna (Deus), como é revelada nas grandes escrituras da
Índia, o Bhagavad-gita e o Srimad Bhagavatam.
3. Unir os membros da sociedade uns dos outros e torná-los mais próximos de Krishna, a
entidade primordial, desta forma desenvolvendo a idéia, entre os membros e a humanidade em
geral, que cada alma é parte integrante da qualidade do Supremo (Krishna).
4. Ensinar e encorajar o movimento de sankirtana,o canto congregacional do santo nome
de Deus, como revelado nos ensinamentos do Senhor Sri Caitanya Mahaprabhu.
5. Erigir, para os membros e para a sociedade em geral, um local sagrado de passatempos
transcendentais dedicado à personalidade de Krishna.
6. Manter os membros unidos com o propósito de ensinar um modo de vida mais simples
e natural.
7. Tendo em vista o cumprimento dos propósitos acima mencionados, publicar e distribuir
periódicos, revistas, livros e outros escritos.

Artigos sobre a Sociedade Humana

A Fé Pode Ser Razoável?


A Fé Pode Ser Razoável?

Algumas vezes sim, mas dificilmente será sempre

Nossa sociedade moderna, com sua ênfase na ciência e tecnologia, vê a si mesma mais associada
à razão do que à fé. A fé, a final de contas, indica uma crença inquestionável e parece estar em
discordância com o método científico: se quisermos estar certos sobre nossas conclusões, deve
ser sábio baseá-las apenas no que podemos observar, medir e verificar através de nossa
percepção sensorial.
Apesar desse método parecer racional, ele possui um grande defeito que lhe é inerente: nossa
percepção sensorial é limitada e imperfeita. Dessa forma, mesmo que tomemos o máximo de
cuidado para diminuir os erros que cometemos em nossas observações, ao final seremos capazes
de observar apenas uma pequena extensão dos fenômenos. Além disso, mesmo a este nível,
somos forçados a admitir a dependência na crença – ou, para deixar as coisas mais claras, na fé.
Como pessoas inquisitivas, buscamos descobrir mais sobre nós mesmos e sobre o mundo ao
nosso redor. Decidimos que devemos aceitar como evidências apenas o que podemos perceber
diretamente pelos nossos sentidos. Mas há uma questão: o quanto podemos confiar em nossos
sentidos? O quanto de fé nós colocamos neles? Por exemplo, ouvimos a frase: “Eu quase não
acreditei em meus olhos” ou “eu quase não acreditei em meus ouvidos”. Nossa decisão de aceitar
as percepções de nossos sentidos como evidências é, em si, uma forma de fé.
As falhas desse tipo de fé são duas. Primeiramente, como já salientamos, nossos sentidos são
imperfeitos. Nossas observações nunca serão exatamente corretas, a ponto de terem sido
eternizadas cientificamente no famoso princípio da incerteza de Heisenberg. As conclusões a
partir dessas percepções imperfeitas serão, da mesma maneira, necessariamente imperfeitas. A
segunda falha, entretanto, é muito mais séria: há uma grande extensão de coisas que não
podemos perceber com nossos sentidos. Por exemplo, nós só podemos ouvir sons em uma faixa
limitada. Mesmo com instrumentos sofisticados, somos incapazes de perceber toda a gama de
sons, mas assumir que além daquela faixa nenhum som poderia existir seria uma grande
presunção.
Um exemplo mais impressionante de algo que não somos capazes de perceber (e nunca
seremos) é o “passado”. Tudo o que ocorreu antes de nosso nascimento, ou antes, de nossas
observações começarem, não pode se tornar conhecido para nós diretamente através de nossos
sentidos. Mas presumir que não há história – apenas porque nós não a testemunhamos através
de nossos sentidos – seria absurdo. Nós firmemente acreditamos que há um passado, mesmo
que nunca tenhamos experiência dele. Dessa forma a necessidade nos força a expandir as bases
de nossa “busca pela natureza das coisas” para englobar certos elementos que estão além de
nossa percepção sensorial. Agora, naturalmente, ficamos com menos certezas porque nos é
pedido que tenhamos fé não apenas em nossa percepção, mas que também ouçamos e
acreditemos em evidências fornecidas por outros. Por exemplo, para ter conhecimento sobre a
antiga civilização grega não podemos nos voltar para alguma fonte de informação
contemporânea. Tudo o que podemos examinar são alguns prédios arruinados. Então para
descobrir algo sobre eventos de dois milênios atrás, precisamos nos voltar para os escritos de
alguém que viveu naquele tempo. Então, teremos que decidir se esses escritos são factuais ou
ficcionais. Agora vemos que nos perdemos em uma área complicada. Ainda assim estamos
preparados para aceitar essas evidências. Nós até compilamos isso em “livros de histórias” e
gastamos tempo precioso estudando e tentando aprender algumas lições dessas histórias.
Para melhor entender os limites de nossa percepção sensorial, vamos considerar
hipoteticamente o caso de um aborígene chegando em Nova Iorque. Ao se deparar com a grande
e complexa metrópole, o aborígine irá naturalmente se maravilhar com tudo. Mas ele
dificilmente seria capaz de explicar como tudo isso existe, apenas pela direta percepção de seus
sentidos. Ele pode muito bem acreditar que um lugar como aquele não fora construído por
meros seres humanos, e então pode assumir que foi a criação direta de algum espírito poderoso,
ou que a cidade sempre esteve lá, como uma cadeia de montanhas ou ainda, ele simplesmente
poderia se tornar desorientado e assustado.
Por outro lado, um europeu chegando a Nova Iorque, numa primeira visita não terá dificuldade
de entender que a cidade foi construída durante muitos anos por incontáveis arquitetos e
artesões. Apesar de nosso visitante culto não ver a cidade sendo construída e não encontrar
nenhum dos arquitetos e artesões envolvidos em sua construção, ninguém o convencerá de que
a cidade surgiu de uma outra maneira. Sua crença será inteiramente razoável. Mas nós temos
que admitir que, falando estritamente, este é um tipo de fé, embora seja uma fé razoável.
Sendo assim, podemos ver que as palavras “fé” e “razão” não são opostas, como algumas vezes
supomos, mas conceitos inter-relacionados. Podemos estar seguros ao ter esta “fé razoável”,
com no caso de acreditar que a cidade de Nova Iorque foi construída por artesões inteligentes,
mas devemos ser cautelosos com crenças que não são razoáveis, baseadas apenas em
superstições.
Agora vamos supor que depois de chegar no aeroporto John F. Kennedy, nosso europeu
encontra um homem com olhar impetuoso que lhe entrega um livro propondo a doutrina de que
a cidade de Nova Iorque não fora construída por nenhum dos meios mencionados; ao contrário,
algumas centenas de anos atrás houve uma explosão na região da baía de Hudson e após o
clarear da fumaça, a cidade inteira (completa com arranha-céus, metrôs e sistemas telefônicos)
estava lá. Apesar de o europeu não poder provar diretamente por sua percepção que a doutrina é
falsa (já que ele não observou pessoalmente a construção da cidade), ainda assim ele vai
concluir que o jovem é um louco.
Através da observação científica, aprendemos que a estrutura física de uma célula viva é mais
complexa que toda a cidade de Nova Iorque (completa, com as linhas de telefone, os circuitos
elétricos, os encanamentos e as coisas que as pessoas possuem), e que o corpo humano tem mais
de trinta milhões dessas células. Além disso, diferentemente da cidade de Nova Iorque, o corpo
funciona sem problemas e com precisão impressionante. Ainda mais impressionante é que essas
células complexas possuem a habilidade de se regenerarem – um conceito que os encarregados
em planejar a cidade nunca poderiam conceber (pensando bem, eles poderiam invejar isto).
Então, se concluímos que o corpo humano também foi planejado e construído por alguma
pessoa ou pessoas mais inteligentes, temos o que poderíamos chamar de fé razoável. Mas os
auto-intitulados cientistas que dizem que o corpo humano surgiu a partir de combinações ao
acaso de moléculas originalmente levadas a ação por alguma grande explosão – estas pessoas
podem apenas ser comparadas ao louco fanático que pregava a criação da cidade de Nova Iorque
a partir de uma explosão na baía de Hudson. Mesmo assim, não chamaríamos essa hipótese de
fé “não-razoável”. Isto não é nada mais do que insanidade.
Portanto, a conclusão básica do teísmo, a saber, que este universo altamente complexo foi
concebido e construído por um ser altamente inteligente – de fato por um ser de uma
genialidade além de nossa imaginação – é totalmente razoável. Embora possamos rotular essa
conclusão como baseada em fé, ela também é totalmente baseada em uma fé razoável.
Alguém pode argumentar que apesar de podermos verificar que a cidade de Nova Iorque foi
desenhada e modelada por homens inteligentes, nós não podemos utilizar os mesmos métodos
para verificar nossa conclusão de que o universo foi desenhado e criado por um Ser Supremo.
Mas podemos responder, em primeiro lugar, que ninguém teria problemas em verificar que a
cidade fora criada daquela forma porque é um fato auto-evidente e que não requer verificação.
Mas, se alguém é impelido, por alguma razão a buscar esta verificação, esta pessoa pode
investigar os registros da cidade, interrogar os cidadãos mais velhos que testemunharam partes
das construções e assim por diante. Se ela concorda em acreditar na autenticidade do que as
pessoas e os registros da cidade contam, então ela poderá certamente sanar suas dúvidas.
Da mesma forma, a existência de Deus também não permanece sem seus meios de verificação.
Apenas ninguém se dá ao trabalho de buscar esta verificação. Em vez disso, nós escolhemos
aceitar a pseudo-racionalidade dos cientistas e filósofos modernos que rejeitam a fé em Deus
como não razoável. Mas pela prática científica do yoga (especialmente bhakti-yoga) podemos
verificar a existência de Deus, exatamente como pela experimentação podemos verificar as leis
físicas. A dificuldade é simplesmente nossa relutância em conduzir o experimento.
Nossa sociedade moderna vagueia em direção ao pressuposto que Deus não existe ou que, se Ele
existe, Sua existência não é de fundamental importância para o desenvolvimento de nossa
civilização. Como racionalistas, achamos impossível levar a sério um Ser que não podemos
perceber diretamente através de nossos sentidos, porque aceitar um ser assim requer um
comprometimento de fé. Mas, de fato, toda as conclusões que temos requerem fé, mesmo aquela
mais simples, a fé que nossos sentidos são acurados. Então, a verdadeira tarefa é discriminar
entre fé razoávele fé não razoável.
Uma vez que podemos ter uma fé razoávelque este universo e seu conteúdo, incluindo nós
mesmos, são criações de um ser eminentemente inteligente, engenhoso e poderoso, é um tanto
tolo, senão perigoso, presumir que este Ser não possui nenhuma relevância para nossa
existência ou para nossa civilização. Ao contrário, deveria parecer claro que devemos pensar
bastante na tarefa de melhor entender quem é esse Ser, qual a natureza de Sua existência, como
Ele criou este universo (e a nós), qual o interesse que Ele pode ter por Suas criações, qual nossa
relação com Ele, quais nossas obrigações para Ele e muitas outras perguntas que naturalmente
decorrem de Sua existência.
O espaço não permite que examinemos as respostas para as perguntas postuladas acima.
Todavia, podemos recomendar a nossos leitores que eles se comprometam seriamente a estudar
os trabalhos de teísmo científico deixados por Sua Divina Graça A. C. Bhaktivedanta Swami
Prabhupada. Estes trabalhos compreendem traduções exatas e comentários autorizados dos
grandes clássicos do antigo conhecimento – O Bhagavad Gita Como Ele É, Srimad-
Bhagavatam, Sri Caitanya-Charitamrita, e outros. No total mais de cinqüenta volumes estão
disponíveis de forma clara e com lógica impecável. Cada volume responde a questões sobre Deus
e as obrigações originais do ser humano. Estes livros resgatam, da nebulosa região do dogma e
superstição, os objetivos da religião e da fé, claramente para o terreno da racionalidade
supramundana. Aqueles que são pensadores e que buscam obedecer ao antigo comando
“conheça-te a si mesmo” encontrarão grande prazer nesses trabalhos. Consideraremos o
propósito desse curto artigo completamente atingido se ele levar nossos leitores a fazerem mais
investigações desta literatura.

Podem As Religiões Competir?


Podem As Religiões Competir?

"Um teólogo alemão permitiu que bhakti lhe falasse, que se dirigisse diretamente à ele, até
mesmo que o desafiasse – mas somente até certo ponto.”
Neste século mais do que nunca os pensadores cristãos se encontram interessados em
compreender as outras religiões. Para os cristãos, essa tem sido uma importante preocupação:
“Devemos aceitar a legitimidade das outras religiões, ou devemos negar a existência das outras
religiões e defender que Deus tem uma única revelação, a revelação cristã?”
Alguns teólogos cristãos adotaram uma postura liberal ao dizer que o cristianismo é apenas uma
entre as várias religiões do mundo e que as outras devem ser consideradas simplesmente como
válidas. Outros adotaram uma postura exclusivista ao dizer que, embora certamente existam
várias religiões, existe somente uma única fé – cristianismo.
Apesar disso, outros teólogos cristãos têm, entretanto, desejado olhar mais atentamente por
valores genuínos nas outras religiões do mundo. Um desses teólogos, um dos mais renomados
pensadores religiosos desse século, foi um estudioso alemão chamado Rudolf Otto,
particularmente conhecido por seu livro intitulado A Idéia Do Sagrado. Como um teólogo
cristão, Otto não se contentou simplesmente em comparar as religiões do mundo. Melhor
dizendo, ele estava preocupado com a importância dessas religiões para o cristianismo. Muitos
mais que isto, ele era sensível ao pluralismo incluído numa religião que o confrontasse em sua
própria fé. Na verdade, ele estava preocupado com aquela religião especial que ele sentia ser a
“concorrente” do cristianismo.
O que exatamente Otto queria dizer por concorrente religioso, e o que seria esse concorrente
para o cristianismo? Tal concorrente, explicou Otto, reivindicaria ser igual ou mesmo superior
ao cristianismo, e teria uma boa base para fazer tal declaração. De acordo com Otto, um
concorrente religioso é “tudo que possa buscar um lugar em nossos corações ou controlar nossas
vidas que não seja a nossa fé, mas uma rival dela.”
De todas as tradições religiosas, aquela que Otto considerou a concorrente do cristianismo foi
aquilo que ele se referiu como “a religião Indiana da misericórdia”, ou “religião-devoção”. Ele
falou sobre este concorrente em seu livro A Religião Indiana da Misericórdia e o Cristianismo,
Contrastadas e Comparadas. Ali ele escreveu:
"Nessa religião-devoção indiana é demonstrado, sem dúvidas, que existe um Deus real e
Salvador, acreditado, aceito, e – podemos duvidar disto? – experimentado. E isso é justamente o
motivo pelo qual essa religião parece ter sido, e ainda ser nos dias de hoje, a 'concorrente´ mais
surpreendente que deve ser considerada com a maior seriedade".
Ademais:
"Aqui, estamos lidando com uma religião genuína e uma religião de vivência. A religião aqui
não é apenas um simples sentimento periférico que serve de enfeite para o resto de nossa vida,
mas sim compreendida como o verdadeiro sentido da própria vida".
Otto dedicou uma boa parte desse livro para demonstrar e avaliar as numerosas semelhanças
entre bhakti e cristianismo. Mais tarde em seu trabalho, entretanto, Otto mencionou que as duas
religiões demonstram uma diferença de “espírito”:
"A pessoa sente que lá no Gita o espírito da Índia respira, aqui (na Bíblia) o especial e, digamos,
ao mesmo tempo, o incomparavelmente mais penetrante e vigoroso espírito da Palestina".
É claro, em parte alguma de seu trabalho Otto demonstrou que conhecia o “espírito” de bhakti,
nem jamais expressou exatamente como aquele “espírito da Índia” respira através do Gita. Por
isso, sua declaração é mais difícil de ser aceita como erudita do que emocional. Como Otto
determinou que um espírito “penetrante e vigoroso” é de certo modo melhor do que algum outro
tipo? E quanto a isto, ele realmente apresentou bhakti como sendo menos penetrante e
vigoroso? Finalmente, como poderia Otto avaliar bhakti e compará-la ao cristianismo quando
ele mesmo admitiu, “Nossa (Cristão) teologia carece de categorias para avaliação e comparação
de outros tipos de religiões com a nossa própria”?
Todavia, embora Otto nunca compreendesse totalmente bhakti, e embora a exatidão na maneira
como ele representava bhakti seja altamente questionável, ele ainda quis fazer a bhakti competir
com o cristianismo, em termos de componentes religiosos estranhos ao próprio cristianismo:
"Se (religiões) forem consideradas como genuínas concorrentes (...), devem ser consideradas em
relação aquilo que o cristianismo tem a oferecer como seu elemento mais característico e
profundo, como seu dom peculiar, o bem mais elevado e derradeiro que tenha para dar a
humanidade".
Comparar duas religiões pela abordagem e comparação do “dom peculiar” e do “bem mais
elevado e derradeiro” de ambas soaria como erudição, mas Otto não fez isto. Ou melhor, ele
levou em conta como uma religião, como um todo, se igualaria às limitadas expectativas
extraídas do cristianismo. Então, ele queixou-se, “a Índia não tem ‘expiador’ (referindo-se
especificamente a Jesus), nenhum Golgotha (a colina na qual Jesus foi crucificado), e nenhuma
Cruz.” Isso afirma simplesmente que bhakti não é cristianismo; isto de forma alguma mostra
bhakti como inferior.
Posto que o modelo de comparação de Otto foi aquele da competição, e porque em cada
competição deve haver um vencedor e um perdedor, Otto foi forçado a fazer de tudo para que o
cristianismo abatesse sua finalista bhakti. O cristianismo então reinaria supremo não apenas
sobre bhakti, sua mais respeitável concorrente, mas sobre todas as outras religiões do mundo.
Diferente do cristianismo, entretanto, a teologia bhakti tem realmente muitos princípios através
dos quais avalia e compara as religiões. Um importante verso do Bhagavad-gita (4.11) explica a
diversidade e unidade entre as religiões:

ye yatha mam prapadyante


tams tathaiva bhajamy aham
mama vartmanuvartante
manushyah partha sarvashah

Este verso declara que Deus retribui de maneira distinta de acordo com as diferentes formas que
nos rendemos a Ele, e que as diversas religiões simplesmente expressam diferentes graus e
formas de se render a Deus. Esses modos de rendição, por sua vez, determinam a diversidade de
relacionamentos com Ele. Essa diversidade, entretanto, não nega a unidade da religião, que
repousa somente sobre nosso reconhecimento de Deus como supremo e nós mesmos como Seus
eternos servos.
Visto que Otto reconheceu a “total divindade” de bhakti, ele não poderia argumentar que o
supremo Deus de bhakti não é, de certo modo, o mesmo Deus como no cristianismo, nem
poderia ele argumentar que o mesmo Deus supremo é mais supremo no cristianismo. Ao invés
disto, Otto precisou julgar bhakti segundo as formas do relacionamento particular com Deus
adotadas pelo cristianismo, ainda que esse relacionamento fosse algo que pudesse ter um rival.
O que Otto desconhecia sobre isso: por causa da variedade nas religiões resultando na variedade
de relacionamentos que a pessoa pode ter com uma única Divindade suprema, não pode existir
competição entre as religiões que permitem apenas uma única religião como verdadeira. Então a
falsa pressuposição de Otto – que as religiões podem competir – levou-o finalmente para alguns
estranhos apuros teológicos.
Diferentemente de seus contemporâneos mais exclusivistas, Otto estava disposto a observar
mais de perto as outras religiões para determinar seus valores religiosos genuínos. Ele estava
certo em compreender bhakti como uma “genuína religião”, com um “Deus real e salvador” que
é sinceramente “acreditado, aceito e experimentado”. E também estava certo ao detectar uma
diferença de espírito entre bhakti e o cristianismo, embora ele fosse incapaz de atribuir essa
diferença à exclusividade do relacionamento com Deus encontrado em cada religião. O fato que
Otto considerou bhakti a mais importante religião “concorrente” do cristianismo atesta que ele
permitiu que bhakti lhe falasse, que se dirigisse diretamente à ele, até mesmo que o desafiasse –
mas somente até certo ponto.
Aqui é importante notar que a idéia de uma competição permitiu que Otto aparentemente
aceitasse a existência de uma genuína religião que não fosse o cristianismo; o exclusivismo nem
mesmo começa a admitir um concorrente. Mas a completa noção de uma competição, que
requer um vencedor e um perdedor, deixou que Otto por fim agisse de forma exclusivista – ao
conduzir a competição para que o cristianismo vencesse.
Para que o estudo comparativo da religião verdadeiramente aceite a existência de várias
religiões verdadeiras, deve-se evitar a instalação de uma competição entre elas. Antes disso, o
real propósito da religião comparativa deve ser para promover nossa compreensão da
simultânea unidade e diversidade das religiões: a unidade de Deus e a variedade de possíveis
relacionamentos com Ele.
Otto não tinha conhecimento de que bhakti não é apenas uma religião, mas sim a própria
personificação dos mais altos princípios para os quais todas as religiões finalmente apontam.
Embora, historicamente bhakti pareça ter surgido de dentro do complexo de religiões “Hindu”, é
evidente, a partir da perspectiva teológica, que ela representa algo mais do que sua mera
historicidade. A experiência de bhakti apresenta uma integridade de significado muito além
daquela particular tradição ou religião sectária (que é como Otto tratou bhakti). Mais ainda,
bhakti expressa o fundamental significado da própria religião. O que então, significa o termo
bhakti?
Um olhar na etimologia da palavra bhakti é revelador. Morfologicamente, a palavra bhakti
deriva da raiz do verbo em sânscrito bhaj. De forma geral, esse verbo significa “venerar”,
“amar”, ou “servir”, e essas palavras definem bhakti de forma básica. Mas o sentido mais literal
do verbo bhaj é “compartilhar”, o que indica o que finalmente essencial a todas as religiões: a
devoção e o amor do homem para com Deus, e a reciprocidade de Deus na forma de Sua graça e
amor pelo homem. Essa idéia está expressa em vários lugares nas escrituras bhakti. No Gita, por
exemplo, encontramos isso: “Aquelas pessoa que estão constantemente devotados a Deus e O
veneram com amor, Ele dá, por Sua graça, a percepção através da qual elas podem chegar até
Ele” (Bg., 10.10).
Na verdade, bhakti expressa a própria ciência do relacionamento entre o homem e Deus. Mas
Otto não identificou a verdadeira natureza de bhakti, e então falhou no reconhecimento que o
princípio fundamental de bhakti é também básico ao cristianismo. Embora não enfatizada tanto
quanto em tais escrituras religiosas como Bhagavad-gita e Srimad-Bhagavatam, ela pode ser
encontrada nos dizeres de Jesus, “Você deve amar o Senhor seu Deus com todo o seu coração, e
com toda a sua alma, e com toda a sua mente. Isto é o importante e primeiro mandamento.” Se o
próprio Jesus Cristo reconheceu esse princípio bhakti como a primeira exigência, “o grande
mandamento”, de todas as religiões, então podemos justificadamente perguntar, qual é o
significado do expiador do cristianismo, sua Golgotha, e sua Cruz se a pessoa negligencia esse
fundamental princípio bhakti?

Graham M. Schweig, PhD (Garuda das) é Professor Assistente de Filosofia na Christopher


Newport University, Newport News, Virginia. Dr. Schweig é um acadêmico de Religião
Comparativa e um especialista em Filofoia da Índia, Cultura Sul-Asiática e língua e literatura
Sânscrita. Ele tem os seguintes diplomas:
Ph.D. Religião Comparativa, Harvard UniversityTh.M. Religião Comparativa, Harvard
UniversityM.T.S. História das Religiões, Harvard UniversityM.A. Línguas e Civilizações do Sul
da Ásia, University of ChicagoB.A. Estudos Interdisciplinares, American University.

A Anatomia do Corpo Social


A Anatomia do Corpo Social

Séculos de experimentos políticos não alteraram a estrutura da política do corpo


social. Por quê?

Através da história, em toda sociedade na face da terra, encontramos diferentes classes de


homens ou divisões da sociedade. Apesar de todas as variedades de política — social, econômica
e religiosa —, as classes sociais continuam a existir. Até mesmo democratas e ideais comunistas
de igualdade falharam na tentativa de abolir as divisões das classes sociais. As classes sociais
continuaram a existir, e, por isso, podemos concluir que elas são permanentes. São inerentes à
sociedade humana, como nossas cabeças, braços, estômago e pernas; são inerentes na estrutura
do nosso corpo.
As escrituras védicas, as mais antigas escrituras conhecidas pelo homem, descrevem quatro
principais classes. Que são: (1) a classe inteligente (brahmanas ); (2) a classe militar ou
admistradora (kshatriyas ); (3) a classe mercantil (vaishyas ); e (4) a classe trabalhadora
(shudras ).
As qualidades de cada uma dessas classes funcionam, e cada uma delas pode ser reconhecida, no
décimo oitavo capítulo do Bhagavad-gita :
“Tranqüilidade, autocontrole, austeridade, pureza, tolerância, honestidade, conhecimento,
sabedoria e religiosidade — essas são as qualidades naturais com as quais os brahmanas agem”.
“Heroísmo, poder, determinação, destreza, coragem na batalha, generosidade e liderança, são as
qualidades naturais das atividades dos kshatriyas .”
“A agricultura, proteção às vacas e o comércio são as atividades naturais dos vaishyas , e
os shudras devem executar trabalho e serviço para os outros” (Bg. 18.42-45).
Essas diferentes classes de homens, reconhecidos por suas respectivas tendências de trabalho,
são sempre presentes, e a organização do sistema social baseadas nessas divisões é
chamada Varnashrama . Varna indica as quatro divisões sociais que já foram listadas,
e Ashrama indica o estágio progressivo espiritual. Os ashramas são: (1) vida de estudante, (2)
vida de casado, (3) vida retirada, e (4) vida renunciada e existem para ensinar cada um a realizar
suas obrigações para a satisfação de Suprema Personalidade de Deus, Krsna.
Essas divisões existem na sociedade humana porque vida humana é diferente da vida animal. O
ser humano tem a habilidade para questionar sobre a vida espiritual: “Quem sou eu? Por que eu
estou sofrendo? Quem é Deus? Qual é minha relação com Ele?” Essas são questões que podem
ser feitas pelos seres humanos, e não pelos animais. Por isso, a vida humana nos oferece a
oportunidade única de restabelecer a nossa relação perdida com a Suprema Personalidade de
Deus. Os Vedas estabelecem, “athato brahma jijnasa” — Agora, na vida humana, é hora de
indagar sobre a verdade absoluta. O ser humano, que não faz essas indagações, desperdiça o
principal propósito de sua vida na plataforma animal de vida. Os animais podem comer, dormir,
acasalar-se e defender-se sem se preocupar com a meta da vida, mas o ser humano, que não se
preocupa com a meta da vida, a esta desperdiçando.
O valor de um objeto é julgado pelo o que você pode alcançar com isso. Com cinco mil dólares,
por exemplo, você pode comprar um bom carro. Mas se alguém convencer você a gastar a
mesma quantia de dinheiro em uma bicicleta ordinária, ele é um enganador, e você foi enganado
com um truque para desperdiçar seu dinheiro.
Similarmente, se nós gastarmos nossa vida humana apropriadamente, sob a guia da antiga
sabedoria dos Vedas , nós podemos alcançar uma vida eterna, bem-aventurada e cheia de
conhecimento, e se nós desperdiçarmos nossas vidas com prazer animal, nós fomos enganados.
A instituição varnashrama, descrita no Bhagavad-gita e no Srimad-Bhagavatam , é uma
organização social desenhada somente para esse propósito: para organizar a sociedade de tal
forma que todo ser humano, não interessando sua posição, possa pacificamente cultivar
consciência de Deus, e por essa educação espiritual alcançar o sucesso completo nessa vida.
Através do varnashrama, nos alcançamos a igualdade que os outros sistemas sociais só fazem
propaganda. Por ser educado na ciência de Krsna, Deus, qualquer um pode ter a mesma
oportunidade para pôr fim a toda miséria da vida material, e, finalmente, voltar ao reino de
Deus.
No quarto capítulo do Bhagavad-gita , Krsna descreve o sistema Varnashrama :

chatur-varnyam maya srishtam


guna-karma vibhagashah
tasya kartaram api mam
viddhy akartaram avyayam

“Conforme os três modos da natureza material e ao trabalho atribuído à eles, as quatro divisões
da sociedade humana foram criadas por Mim. E apesar de ser o criador deste sistema, você deve
saber que Eu continuo sendo aquele que não age, sendo imutável” (Bg. 4.13).
Porque as quatro divisões existem? Krsna diz: “maya srishtam” — “Por que elas são criadas por
Mim”. Nós podemos entender que em qualquer estrutura organizada, tal como uma casa ou uma
ponte, envolve um criador. Olhamos para uma sólida casa e perguntamos: “Quem construiu essa
casa?” Similarmente, nós temos que perguntar: “Quem é o criador?” E Krsna diz: “Eu sou o
criador.” E por Deus ter criado as divisões da sociedade, elas existem permanentemente.
Estruturas sociais e políticas criadas pelo homem e impostas à sociedade humana não podem
durar por muito tempo, porque são fabricadas e artificiais. Mas essas quatro divisões da
sociedade humana: intelectual, militar/administrativa, mercantil e operária, foram criadas por
Deus quando Ele criou a própria sociedade humana. As divisões não são fabricadas ou
artificiais, são inerentes a vontade divina. Melhor que tentar abolir as classes sociais, devemos
aprender como usá-las como elas foram originalmente planejadas para serem usadas pelo seu
criador.
As divisões da sociedade são como as divisões do seu corpo. Apesar do corpo ter partes
diferentes, elas cooperam entre si para a sobrevivência do corpo.
Essa verdade também se aplica ao corpo social. O corpo social tem que ter uma cabeça para
dirigir o corpo, braços para proteger o corpo, um estômago para alimentar o corpo, e pernas
para sustentar o corpo. A classe inteligente tem que dar as diretrizes para a sociedade baseadas
na autoridade dos Vedas , para que todos os homens possam realizar sua relação eterna com
Deus. Esta é a verdadeira inteligência. A classe administradora tem que proteger a sociedade
pela defesa dos princípios religiosos e dessa maneira pôr a população em geral em um receptivo
humor para receber a guia dos brahmanas . O dever da classe mercantil não é abrir fábricas
para produzir coisas inúteis e conseqüentemente escravizar milhões de pessoas com o intuito de
fazer lucros para uma pequena elite de ricos. Como explicado no Bhagavad-Gita ,
o vaishya deveria produzir grãos em abundância e deveria proteger as vacas. Dessa maneira,
nunca haveria escassez de dois alimentos essenciais para o ser humano: “grãos e leite”. E
os shudras , a classe trabalhadora, pode render serviço para as outras três classes da sociedade,
e, assim, todos teriam suas necessidade supridas. Pelo exemplo do corpo social, podemos
entender que nenhuma parte da sociedade é menos importante do que a outra parte. Podemos
considerar nossas pernas mais importantes que nossos braços? Deveríamos negligenciar nossos
estômagos? Claro que não. Se você espetar seu dedão do pé, imediatamente as atenções da
cabeça e a função dos braços estarão focadas na área machucada. As divisões do corpo social são
feitos para cooperar entre si, e não para competição ou exploração. Esse é o propósito para o
qual foram criadas.

A Fórmula da Paz
A Fórmula da Paz

Um grande erro da civilização moderna é transgredir os direitos sobre as terras como se lhe
pertencessem e, desse modo, criar um distúrbio desnecessário nas leis da natureza. Estas leis
são muito fortes. Nenhuma entidade viva pode transgredi-las. Apenas aqueles que têm a
consciência de Krishna podem facilmente superar as severas leis da natureza e, assim, se
tornarem felizes e ter paz no mundo.
Assim como um Estado é protegido pelo departamento de lei e ordem, também o estado do
universo, do qual esse planeta é apenas um fragmento insignificante, é protegido pelas leis da
natureza. Esta natureza material é uma das diferentes potências de Deus, que é o supremo
possuidor de tudo que existe. Este planeta é, então, a propriedade de Deus, mas nós, as
entidades vivas, principalmente os supostos seres humanos civilizados, estamos reivindicando
como nossa a propriedade de Deus sob uma falsa concepção tanto individual quanto coletiva. Se
você quer paz, você deve remover essa falsa concepção de sua mente e do mundo. Essa falsa
declaração de direito de propriedade por parte da raça humana sobre o planeta é, em parte,
senão totalmente, a causa de todas as perturbações da paz sobre a terra.
Os homens tolos e supostamente civilizados estão reivindicando direitos exclusivos sobre a
propriedade de Deus por que agora eles se tornaram ateus. Você não consegue viver feliz e em
paz numa sociedade ateísta. No Bhagavad-gita o Senhor Krishna diz que Ele é o verdadeiro
desfrutador de todas as atividades das entidades vivas, que Ele é o Senhor Supremo de todos os
universos, e que Ele é o amigo benevolente de todos os seres. Quando as pessoas neste universo
compreenderem isto como a fórmula para a paz, então, imediatamente, a paz irá prevalecer.
Por conseguinte, se você realmente quer paz, você terá que mudar a sua consciência para a
consciência de Krishna, tanto como indivíduo quanto coletivamente, pelo simples processo de
cantar os sagrados nomes de Deus. Este é o processo padronizado e reconhecido para alcançar a
paz no mundo. Nós, portanto, recomendamos que todos se tornem conscientes de Krishna ao
cantar Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna Krishna, Hare Hare/ Hare Rama, Hare Rama,
Rama Rama, Hare Hare.
Isto é prático, simples e sublime. Há 500 anos atrás esta fórmula foi introduzida na Índia pelo
Senhor Sri Chaitanya, e agora se encontra disponível por todo mundo. Comece com o simples
processo de cantar acima mencionado, compreenda a sua posição real lendo o Bhagavad-gita
Como Ele É, e restabeleça seu relacionamento perdido com Krishna, Deus. A paz e a
prosperidade universais serão os resultados imediatos.

Você também pode gostar