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AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES


FINANCEIRAS

Ricardo Ozorio

NBC PA – Do Auditor Independente

• NBC PA 01 - Controle de Qualidade para Firmas de Auditores


Independentes

• NBC PA 290 - Independência – Trabalho de Auditoria e


Revisão

• NBC PA 11 - Revisão Externa de Qualidade pelos Pares

• NBC P 1 - Normas Profissionais de Auditor Independente

• NBC P 1.6 – Sigilo

• NBC P 1.8 - Utilização de Trabalho de Especialistas

• NBC PA 12 - Educação Profissional Continuada

• NBC PA 13 - Normas sobre o Exame de Qualificação Técnica

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NBC TA – De Auditoria Independente de


Informação Contábil Histórica
• NBC TA 200 - Objetivos Gerais do Auditor Independente e a
Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de
Auditoria

• NBC TA 210 - Concordância com os Termos do Trabalho de


Auditoria

• NBC TA 220 - Controle de Qualidade da Auditoria de


Demonstrações Contábeis

• NBC TA 230 - Documentação de Auditoria

• NBC TA 240 - Responsabilidade do Auditor em Relação a


Fraude, no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis

• NBC TA 250 - Considerações de Leis e Regulamentos na


Auditoria de Demonstrações Contábeis

• NBC TA 265 - Comunicação de Deficiências de Controle Interno

NBC TA – De Auditoria Independente


de Informação Contábil Histórica

• NBC TA 300 - Planejamento da Auditoria de Demonstrações


Contábeis

• NBC TA 315 - Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção


Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do seu
Ambiente

• NBC TA 320 - Materialidade no Planejamento e na Execução da


Auditoria

• NBC TA 330 - Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados

• NBC TA 450 - Avaliação das Distorções Identificadas durante a


Auditoria

• NBC TA 500 - Evidência de Auditoria

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NBC TA – De Auditoria Independente de


Informação Contábil Histórica

• NBC TA 505 - Confirmações Externas

• NBC TA 510 - Trabalhos Iniciais - Saldos Iniciais

• NBC TA 520 - Procedimentos Analíticos

• NBC TA 530 - Amostragem em Auditoria

• NBC TA 540 - Auditoria de Estimativas Contábeis,


Inclusive do Valor Justo, e Divulgações Relacionadas

• NBC TA 550 - Partes Relacionadas

• NBC TA 560 - Eventos Subsequentes

NBC TA – De Auditoria Independente de


Informação Contábil Histórica

• NBC TA 570 - Continuidade Operacional

• NBC TA 610 - Utilização do Trabalho de Auditoria Interna

• NBC TA 620 - Utilização do Trabalho de Especialistas

• NBC TA 700 - Formação da Opinião e Emissão do


Relatório do Auditor Independente sobre as
Demonstrações Contábeis

• NBC TA 710 - Informações Comparativas - Valores


Correspondentes e Demonstrações Contábeis
Comparativas

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NBC TR – De Revisão de Informação


Contábil Histórica

• NBC TR 2400 - Trabalhos de Revisão de Demonstrações


Contábeis

• NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias


Executadas pelo Auditor da Entidade

• CTR 01 - Emissão de Relatório de Revisão das Informações


Trimestrais (ITR)

• CTR 02 - Emissão de Relatório de Revisão das Informações


Trimestrais (IFT e ITR) de Instituições Autorizadas a
Funcionar pelo Banco Central do Brasil

Comunicado Técnico

• CTA 02 - Emissão do Relatório do Auditor


Independente sobre Demonstrações Contábeis
Individuais e Consolidadas

• CTA 03 - Emissão do Relatório do Auditor


Independente sobre Demonstrações Contábeis
Individuais e Consolidadas de Instituições
Financeiras e Demais Instituições Autorizadas a
Funcionar pelo Banco Central do Brasil (BCB)

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Comunicado Técnico

• CTA 06 - Emissão do Relatório do Auditor


Independente sobre Demonstrações Contábeis
de Companhias Abertas, conforme facultado
pela Deliberação CVM nº 656/11

• CTA 09 - Emissão do Relatório do Auditor


Independente sobre Demonstrações Contábeis
de Entidades de Incorporação Imobiliária

• CTA 10 - Emissão do Relatório (Parecer) do


Auditor Independente sobre Demonstrações
Contábeis de Pequenas e Médias Empresas

Auditoria de Demonstrações Contábeis

Alcance da Auditoria

A opinião do auditor sobre as demonstrações


contábeis trata de determinar se as mesmas são
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com a estrutura de relatório
financeiro aplicável.

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Auditoria de Demonstrações Contábeis

A opinião do auditor não assegura, por exemplo,


a viabilidade futura da entidade nem a eficiência
ou eficácia com a qual a administração conduziu
os negócios da entidade.

Motivos que Levam a Contratação de


Auditor Externo

• Obrigação Legal
• Medida de Fortalecimento de Controle Interno
• Imposição de Credores
• Exigências Estatuárias
• Compra, Incorporação e Fusão de Empresas
• Consolidação das Demonstrações Financeiras

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Requisitos Éticos Relacionados à


Auditoria de Demonstrações Contábeis

O auditor está sujeito a exigências éticas


relevantes, inclusive as relativas à
independência, no que diz respeito a trabalhos de
auditoria de demonstrações contábeis.

As exigências éticas relevantes abrangem o


Código de Ética Profissional do Contabilista,
relacionados à auditoria de demonstrações
contábeis bem como as NBC PA’s aplicáveis.

Requisitos Éticos Relacionados


à Auditoria de Demonstrações Contábeis

Esses princípios estão em linha com os princípios


do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é
exigido dos auditores. Esses princípios são:

• Integridade;
• Objetividade;
• Competência e Zelo Profissional;
• Confidencialidade; e
• Comportamento (ou conduta) profissional.

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Conceitos de Auditoria

Zelo

Consideração frequentemente chamada de regra


de prudência, baseia-se no auditor supostamente
prudente no conhecimento, habilidade, cautela e
capacidade de reagir em determinadas
circunstâncias.

Conceitos de Auditoria

Julgamento Profissional

É a aplicação do treinamento, conhecimento e


experiência relevantes, dentro do contexto
fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e
éticas, na tomada de decisões informadas a
respeito dos cursos de ação apropriados nas
circunstâncias do trabalho de auditoria.

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Julgamento em Auditoria

• Alcance dos Procedimentos


• Extensão
• Época
• Aplicabilidade dos Princípios Contábeis
• Forma e Conteúdo das Demonstrações Contábeis
• Necessidade de Divulgação
• Relatório Apropriado nas Circunstâncias

Conceitos de Auditoria

Ceticismo Profissional

É a postura que inclui uma mente questionadora


e alerta para condições que possam indicar
possível distorção devido a erro ou fraude e uma
avaliação crítica das evidências de auditoria.

Asseguração Razoável

É, no contexto da auditoria de demonstrações


contábeis, um nível alto, mas não absoluto, de
segurança.

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Conceitos de Auditoria

Risco de Auditoria

É o risco de que o auditor expresse uma


opinião de auditoria inadequada quando
as demonstrações contábeis contiverem
distorção relevante. O risco de auditoria
é uma função dos riscos de distorção
relevante e do risco de detecção.

Riscos de Distorção Relevante

Os riscos de distorção relevante podem


existir em dois níveis:

• no nível geral da demonstração contábil; e

• no nível da afirmação para classes de


transações, saldos contábeis e divulgações.

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Riscos de Distorção Relevante

No Nível das Demonstrações Financeiras

Se relacionam de forma generalizada às


demonstrações financeiras como um todo,
podendo afetar inúmeras afirmações.

Eles geralmente derivam de um ambiente de


controle deficiente, dúvidas quanto à integridade
ou competência do pessoal da entidade,
principalmente seus administradores, falta de
confiabilidade nos registros e outras
circunstâncias que geram ressalvas na opinião do
auditor e possível renúncia ao trabalho.

Riscos de Distorção Relevante

No Nível das Afirmações

Se relacionam as afirmações sobre as transações,


saldos de contas e divulgações que irão determinar
os procedimentos de auditoria a esses riscos,
quando do julgamento do auditor.

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Riscos de Distorção Relevante

É o risco de que as demonstrações contábeis


contenham distorção relevante antes da
auditoria. Consiste em dois componentes,
descritos no nível das afirmações:

• Risco Inerente; e

• Risco de Controle.

Risco de Distorção Relevante

Risco Inerente

É a suscetibilidade de uma afirmação a respeito


de uma transação, saldo contábil ou divulgação,
a uma distorção que possa ser relevante,
individualmente ou em conjunto com outras
distorções, antes da consideração de quaisquer
controles relacionados.

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Risco de Distorção Relevante

Risco de Controle

É o risco de que uma distorção que possa


ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de
transação, saldo contábil ou divulgação e que
possa ser relevante, individualmente ou em
conjunto com outras distorções, não seja
prevenida, detectada e corrigida
tempestivamente pelo controle interno da
entidade.

Ocorre em função da eficácia do desenho e


funcionamento da estrutura do controle interno.

Risco de Detecção

É o risco de que os procedimentos executados


pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a
um nível aceitavelmente baixo não detectem
uma distorção existente que possa ser
relevante, individualmente ou em conjunto
com outras distorções.

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Risco de Detecção

O risco de detecção se relaciona com a


natureza, a época e a extensão dos
procedimentos que são determinados pelo
auditor para reduzir o risco de auditoria a um
nível baixo aceitável.

É uma função da eficácia do procedimento de


auditoria e de sua aplicação pelo auditor.

Risco de Auditoria (RA)

O Risco de Auditoria (RA) compreende os


seguintes componentes:

• Risco Inerente (RI);

• Risco de Controle (RC); e

• Risco de Detecção (RD).

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Risco de Auditoria (RA)

Modelo de Risco de Auditoria

O risco de detecção é inversamente


proporcional aos riscos inerente e de controle.

RI<; RC< = RD>

Risco de Auditoria (RA)

O modelo de risco de auditoria pode ser ilustrado


da seguinte forma:

RA = RI x RC x RD

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Limitação Inerente da Auditoria

O auditor não é obrigado e não pode reduzir o risco de


auditoria a zero, e, portanto, não pode obter segurança
absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres
de distorção relevante devido a fraude ou erro.

Isso porque uma auditoria tem limitações inerentes, e,


como resultado, a maior parte das evidências de auditoria
que propiciam ao auditor obter suas conclusões e nas
quais baseia a sua opinião são persuasivas ao invés de
conclusivas.

Conceitos de Auditoria

Materialidade

É um conceito de contabilidade e auditoria


extremamente importante, mas impreciso, que trata de
julgamentos sobre assuntos que um usuário prudente das
demonstrações contábeis pode considerar significativos.

Os principais tipos de materialidade são: monetários,


divulgação e global.

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Conceito de Auditoria

Evidências de Auditoria

São as informações utilizadas pelo auditor para


fundamentar suas conclusões em que se baseia
a sua opinião.

As evidências de auditoria incluem informações


contidas nos registros contábeis subjacentes às
demonstrações contábeis e outras informações.

Evidências de Auditoria

• Competência:
Está relacionada à relevância e confiabilidade
(ou validade) da evidência.

• Suficiência:
Está relacionada à quantidade de evidência
apropriada.

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Procedimentos de Auditoria
para Obtenção de Evidência

A evidência de auditoria para a obtenção de


conclusões para fundamentar a opinião do
auditor é conseguida pela execução de:

• procedimentos de avaliação de riscos; e

• procedimentos adicionais de auditoria, que


abrangem:

Procedimentos de Auditoria
para Obtenção de Evidência

• Testes de Controles, quando exigidos


pelas normas de auditoria ou
quando o auditor assim escolheu; e

• Procedimentos Substantivos, inclusive


testes de detalhes e procedimentos
analíticos substantivos.

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Testes de Controle

É o procedimento de auditoria planejado


para avaliar a efetividade operacional dos
controles na prevenção ou detecção e
correção de distorções relevantes no nível
de afirmações.

Categorias de Testes de Auditoria

Procedimento Substantivo

É o procedimento de auditoria planejado para


detectar distorções relevantes no nível de
afirmações. Os procedimentos substantivos incluem:

• testes de detalhes (de classes de transações, de


saldos de contas e de divulgações); e

• procedimentos analíticos substantivos.

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Procedimentos Substantivos

Testes de Detalhes

São testes de itens de grande valor ou não usuais,


dirigidos a um objetivo específico, não sendo
representativo do total da conta.

Procedimentos Substantivos

Testes de Detalhes – Tipos

• Exame de 100%.
• Itens individuais, cujo resultado não é projetado
para a população.
• Testes de itens de grande valor.
• Identificação e exame de itens não usuais.
• Testes de Cut-off.

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Procedimentos Substantivos

Testes de Detalhes

Considerações para uso dos testes de


detalhes:

• o risco de erro material para os


postulados e áreas chave de auditoria;
• se os testes podem fornecer a necessária
evidência com relação aos postulados
considerados; e
• os custos e os benefícios do uso destes
testes e o tamanho da amostra
selecionada.

Procedimentos Substantivos

Revisão Analítica

• Objetivos

• Época de Realização

• Levantamento dos Dados

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Categorias de Testes de Auditoria

Testes de Globais

O auditor pode convencer-se de


que o saldo total é razoável, sem
serem necessários testes
detalhados.

Formas de Obtenção de Evidências

• Inspeção e Exame
• Observação
• Confirmação Externa
• Recálculo
• Reexecução
• Procedimentos Analíticos
• Indagação

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Confirmação Externa de Auditoria

O Processo Confirmatório

Confirmação é o processo de obtenção e


avaliação de comunicações diretas por um
terceiro que afeta os lançamentos das
demonstrações contábeis.

Procedimentos Analíticos

São utilizados em trabalhos de auditoria e


revisão limitada, para ajudar a identificar
possíveis erros materiais, indicando seus saldos e
se as relações de contas parecem razoáveis,
tomando por base as expectativas desenvolvidas
com base em resultados passados, esperados, ou
outras tendências.

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Procedimentos Analíticos

Alguns Exemplos:

• Estudo das mudanças de determinado saldo de conta, item ou


elemento, no decorrer de períodos contábeis anteriores com
expectativas para o exercício corrente;

• Estudo da relação entre informações financeiras e não


financeiras; e

• Comparações das informações contábeis com orçamentos ou


previsões.

Procedimentos Analíticos

Etapas:

• Previsão de um montante, tomando por base o conhecimento e as


informações disponíveis;
• Comparação do montante previsto com o real; e
• Julgamento e explicação das flutuações significativas.

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Procedimentos Analíticos

Tipos de Procedimentos Analíticos:

• Análise de Tendência;

• Análise de Índice; e

• Testes de Razoabilidade.

Procedimentos Analíticos

Confiabilidade dos Dados Contábeis e Extra Contábeis

Em alguns casos, deve-se cogitar de fazer testes de verificação


para confirmação de sua confiabilidade e no caso dos extras
contábeis a verificação da independência.

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Controle Interno

• Definição
• Classificação
• Controle Interno e o Ciclo Administrativo
• Objetivos
• Objetivos Gerais de Controle a Serem Alcançados
– Administrativos e Processamento de Transações
• Elementos de Controle Interno
• Princípios Fundamentais do Controle Interno
• Desfalques

Controle Interno

Definição

“Controle Interno é o plano da organização e todos os métodos


coordenados, adotados dentro de uma organização para
salvaguardar seus ativos, verificar a adequação e confiabilidade
de seus dados contábeis, promover a eficiência operacional e
fomentar o respeito e obediência às políticas administrativas
fixadas pela gestão.” AICPA (American Institute of Certified
Accountant)

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Controle Interno

Classificação

O controle interno pode ser classificado em dois tipos:

• Contábeis; e

• Administrativos.

Controle Interno

Exemplos de Controles Contábeis

•Sistemas de Conferência, Aprovação e Autorização.

•Segregação de Função

•Controles Físicos sobre Ativos

•Auditoria Interna

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Controle Interno

Exemplos de Controles Administrativos

• Análises Estatísticas de Lucratividade por


Linha de Produtos
• Controle de Qualidade
• Treinamento de Pessoal
• Estudos de Tempos e Movimentos
• Análise das Variações entre os Valores
Orçados e os Incorridos
• Controle dos Compromissos Assumidos, mas
ainda não Realizados Economicamente.

Controle Interno e o Ciclo Administrativo

C O N TR O LE IN TE R N O

P RO C E SSO D E PL A N E JA M E NT O

D ado Inform ação = Padrão

C O N TR O LE IN TE R NO

P RO C E SSO D E CO N T R O L E

D ado Inform ação = Desvios

C O N TR O LE IN TE R N O

P RO C E SSO D E E X E C U ÇÃ O

D ado Inform ação = M edidas

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Controle Interno

Objetivos

Segundo a definição da AICPA, são quatro os


objetivos do controle interno:

• Proteção de ativos;
• Obtenção de informação adequada;
• Promoção da eficiência operacional; e
• Estimulação da obediência e do respeito às
políticas da administração.

Divisão do Controle
Interno em Componentes

A divisão do controle interno nos 5 (cinco) componentes a


seguir, para fins das normas de auditoria, fornece uma
estrutura útil para que os auditores considerem como
diferentes aspectos do controle interno da entidade podem
afetar a auditoria:

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Divisão do Controle
Interno em Componentes

• o ambiente de controle;
• o processo de avaliação de risco da entidade;
• o sistema de informação, inclusive os processos
relacionados de negócio relevantes para os relatórios
financeiros e a comunicação;
• atividades de controle; e
• monitoramento de controles.

Controle Interno

Objetivos Gerais a Serem Alcançados –


Administrativos e Processamento de Transações

Os objetivos que os controles deverão alcançar, incluem:

• Deverão garantir que as transações sejam autorizadas de


acordo com os critérios gerenciais: autorização;

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Controle Interno

Objetivos Gerais a Serem Alcançados –


Administrativos e Processamento de Transações

• Deverão fazer com que as transações sejam registradas e


relatadas de acordo com os princípios contábeis
geralmente aceitos: classificação;

• Deverão fazer com que os bens físicos sejam


salvaguardados: salvaguarda física; e

Controle Interno

Objetivos Gerais a Serem Alcançados – Administrativos e


Processamento de Transações

• Deverão fazer com que os bens registrados sejam comparados


com os bens reais em intervalos razoáveis: substanciação e
avaliação.

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Controle Interno

Elementos de Controle Interno


• Plano de Organização

• Sistema de Autorização e Procedimentos de Registro

• Pessoal Adequado

Controle Interno

Princípios Fundamentais do Controle Interno

• Responsabilidade
• Rotinas Internas
• Acesso aos Ativos
• Segregação de Funções
• Confronto dos Ativos com os Registros
• Parametrização do Sistema
• Auditoria Interna

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Controle Interno

Principais Limitações

• Conluio de Funcionários na Apropriação de Bens da


Empresa.

• Os Funcionários não são Adequadamente Instruídos com


Relação às Normas Internas.

• Funcionários Negligentes na Execução de suas Tarefas


Diárias.

Controle Interno

Desfalques

• Temporários - ocorrem quando um funcionário se apossa de


um bem da empresa e não altera os registros da contabilidade.

• Permanentes - ocorrem quando um funcionário desvia de um


bem da empresa e modifica os registros da contábeis.

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Conhecimento da Estrutura
de Controle Interno

A estrutura de controle interno de uma entidade


consiste do ambiente de controle e das políticas e
procedimentos por ela estabelecidos para dar
razoável certeza de que os seus objetivos específicos
serão atingidos.

Conhecimento da Estrutura
de Controle Interno

• Normas Profissionais e Considerações Correlatas

• Elementos da Estrutura de Controle Interno

• Categorias de Controle

• Objetivos dos Procedimentos de


Acompanhamento

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Conhecimento da Estrutura
de Controle Interno

Elementos da Estrutura de Controle Interno

• Ambiente de Controle

• Sistema Contábil

• Procedimentos de Controle

Conhecimento da Estrutura
de Controle Interno

Categorias de Controles

• Controles Preventivos e de Detecção


• Controles Manuais e Programados
• Controles Documentados e Não Documentados
• Controles Compensatórios
• Controles Chaves

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Conhecimento da Estrutura
de Controle Interno

Controles Preventivos
Previnem a ocorrência de erros ou sua aceitação nos livros
e registros.

Controles Detectivos
Expõe os erros registrados.

Controles Manuais
Os controles manuais tem sua credibilidade afetada pela
possibilidade de erro humano, no entanto, são
relativamente mais fáceis de testar.

Conhecimento da Estrutura
de Controle Interno

Controles Programados

São controles inseridos em programas de


computador e são inerentemente mais confiáveis,
contanto que os controles gerais sobre o
processamento em computador protejam sua
integridade. Possuem natureza preventiva.

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Conhecimento da Estrutura
de Controle Interno

Controles Documentados

Os controles documentados fornecem evidência por escrito


de sua execução.

Controles Não Documentados

Os controles não documentados podem ser obtidos através


de indagação e observação do pessoal do auditado.

Conhecimento da Estrutura
de Controle Interno

Controles Compensatórios

Existem quando os controles colocados em


prática, em determinado ponto, previnem ou
detectam erros em outros pontos onde faltem
controles.

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Conhecimento da Estrutura
de Controle Interno

Controles Chave

São aqueles cuja eficácia a equipe de auditoria pretende


testar para reduzir os testes substantivos.

Se os controles funcionarem eficazmente, se destinam a


prevenir ou detectar erros materiais em postulados
específicos.

Conhecimento da Estrutura
de Controle Interno

Controles Chave

Um controle chave deve preencher as seguintes


condições:

• Deve ser um controle que, se efetivamente aplicado,


assistirá na satisfação dos objetivos de controle;

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Conhecimento da Estrutura
de Controle Interno

• Deve ser um controle que, se efetivamente aplicado, contribuirá


significativamente para assegurar que o fluxo de transações
produza informações confiáveis (ou seja, um controle que
previne ou detecta erros);

• Deve ser um controle que é capaz de ser apropriadamente


testado quanto a conformidade.

Conhecimento da Estrutura
de Controle Interno

Objetivos dos Procedimentos de Acompanhamento

• Auxiliar na verificação ou atualização do conhecimento


do sistema contábil e dos procedimentos de controle;
• Verificar se os controles identificados foram colocados
em prática; e
• Ajudar a considerar (ou testar) a eficácia dos controles
chave.

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Técnicas para Conhecimento


e Avaliação do Controle Interno

A conhecimento desses controles pode ser efetuada,


simultaneamente ou de forma isolada, por meio das
seguintes técnicas:

• Questionários;

• Descritivo; e

• Fluxogramas.

Avaliação do Ambiente em Geral

Ambiente de Controle

É determinado pelos seguintes fatores:

• Filosofia e estilo da Administração;

• Estrutura organizacional; e

• Existência de auditoria interna atuante.

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Avaliação do Ambiente em Geral

Ambiente de Controle

O objetivo é avaliar o ambiente como:

• Risco Máximo (resultando em nenhuma redução dos


procedimentos substantivos);

• Risco Moderado (resultando em alguma redução dos


procedimentos substantivos); e

• Risco Limitado (resultando em máxima redução dos


procedimentos substantivos).

Avaliação do Ambiente em Geral

Ambiente de Controle

Risco Máximo

Existência de mais de um fator negativo sem que haja


fatores positivos atenuantes.

Risco Moderado

É preciso que exista pelo menos um fator positivo.

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Avaliação do Ambiente em Geral

Ambiente de Controle

Risco Limitado

É preciso que exista pelo menos dois fatores positivos.

É importante ressaltar que a existência de fatores


negativos, poderão sobrepujar os positivos.

Avaliação do Ambiente em Geral

Ambiente de Controle

Fatores Positivos Fatores Negativos

• Poucos ajustes de • Sistemas de informação


auditoria. não integrados.
• Ramo de atividade • Política de pessoal
estável. inadequada.
• Baixa rotação de • Profissionais não
pessoal chave. capacitados.
• Diretoria, Auditoria, • Clima organizacional
Proprietários atuantes. insatisfatório.
• Sistema contábil bem • Grande quantidade de
desenhado. processos judiciais.

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Demonstrações Financeiras

Relatório Anual - Componentes


(Resolução CFC 1.185/09 e Deliberação
CVM 595/09 a partir de 2010)

• Relatório da Administração
• Balanço Patrimonial
• Demonstração do Resultado do Exercício
• Demonstração do Resultado Abrangente
• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
• Demonstração dos Fluxos de Caixa
• Demonstração do Valor Adicionado
• Notas Explicativas
• Relatório dos Auditores Independentes

Postulados das Demonstrações


Contábeis e Riscos de Auditoria

Os objetivos da obtenção de evidências pertinentes a


determinado item das demonstrações contábeis, referem-
se à consideração, pelo auditor, dos postulados ou atributos
da administração.

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Postulados das Demonstrações


Contábeis e Riscos de Auditoria

Postulado Riscos de Auditoria

Totalidade Ativos e passivos, receitas e despesas não foram


registradas.

Existência, ocorrência, direitos e Ativos, passivos, receitas e despesas


obrigações registrados, não existem ou foram registrados
fora do respectivo período de competência ou
não pertencem à empresa.

Avaliação bruta e líquida Os valores atribuídos aos ativos, passivos,


receitas e despesas foram avaliados
incorretamente ou não são realizáveis ou
liquidáveis pelos valores declarados.

Apresentação e divulgação Os ativos, passivos, receitas e despesas não


foram corretamente apresentadas ou divulgadas.

Postulados das Demonstrações


Contábeis e Riscos de Auditoria

Devem ser considerados os postulados pertinentes


a cada item significativo das demonstrações
contábeis, e para tanto, o processo de auditoria
focaliza os objetivos:

• Estrutura de Controle Interno;


• Ativos;
• Passivos;
• Receita;
• Custos e Despesas.

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Postulados das Demonstrações


Contábeis e Riscos de Auditoria

Estrutura de Controle Interno

As responsabilidades do auditor em relação à


estrutura de controle interno do auditado:

• Conhecimento suficiente para planejar a


auditoria; e

• Determinar se foram colocadas em prática as


políticas e procedimentos relevantes.

Postulados das Demonstrações


Contábeis e Riscos de Auditoria

Ativos para determinar se:

• Os ativos existem na data do balanço ou representam dispêndio


que irá beneficiar um período futuro;

• Os ativos são apresentados corretamente;

• Todos os ativos significativos estão registrados, existem e são de


propriedade da empresa;

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Postulados das Demonstrações


Contábeis e Riscos de Auditoria

Ativos para determinar se:

• Os ativos estão isentos de ônus ou gravame; e

• Os ativos são divulgados e apresentados


corretamente no balanço ou notas explicativas.

Postulados das Demonstrações


Contábeis e Riscos de Auditoria

Passivos para determinar se:

• Os passivos significativos são registrados e estão


corretamente valorizados;

• Os passivos registrados representam reais obrigações;

• Os passivos garantidos mediante penhor de bens são


identificados;

Auditoria das Demonstrações Contábeis


49

Postulados das Demonstrações


Contábeis e Riscos de Auditoria

Passivos para determinar se:

• Os passivos específicos, inclusive provisões para passivos


ainda não vencidos, são corretamente apresentados, nem a
maior nem a menor por importâncias materiais;

• Os passivos contingentes foram divulgados com a devida


provisão, se necessário; e

• Os passivos e provisões são portanto, corretamente descritos


e classificados no balanço patrimonial ou notas explicativas.

Postulados das Demonstrações


Contábeis e Riscos de Auditoria

Receita para determinar se:

• A receita a ser obtida pela empresa, seja por vendas, serviços


ou lucros de ativos investidos, foi registrada pelo valor correto e
corretamente divulgada e apresentada; e

• A receita foi registrada no período ao qual deve ser atribuída.

Auditoria das Demonstrações Contábeis


50

Postulados das Demonstrações


Contábeis e Riscos de Auditoria

Custos e Despesas para determinar se:

• Os custos e despesas relativos às receitas de período


subsequente ou especificamente atribuíveis a estes foram
registrados com estoques, despesas pagas antecipadamente e
despesas diferidas;

• Os montantes de custos e despesas são corretamente


compensados por receitas e são aplicáveis ao período contábil
corrente;

Postulados das Demonstrações


Contábeis e Riscos de Auditoria

Custos e Despesas para determinar se:

• Os custos e despesas são corretamente suportados como débito


contra a empresa; e

• Os custos e despesas são divulgados e apresentados corretamente.

Auditoria das Demonstrações Contábeis


51

Seleção - Testes de Controle e


Procedimentos Substantivo

Amostragem em Auditoria

É aplicação dos procedimentos de auditoria em menos de 100%


dos detalhes que constituem um saldo contábil ou tipos de
transações.

Amostragem em Auditoria

Os objetivos:

• Assegurar a eficácia e a eficiência da


amostra auditada;
• Documentar as considerações que auxiliam
a determinar a extensão da amostragem
auditada; e
• Facilitar a observância dos padrões
profissionais.

Auditoria das Demonstrações Contábeis


52

Amostragem em Auditoria

Quando Usá-la:

• Quando os procedimentos de auditoria são eficazes


quando aplicados na base de testes;

• Quando o custo-benefício for baixo em relação a outros


procedimentos de auditoria;

• Quando o potencial de erros for material;

• Quando há um grande número de quantias


individualmente insignificantes, mas o total da conta é
material; e

• Há fraqueza na estrutura dos controles internos.

Amostragem em Auditoria

População

É o conjunto completo de dados sobre a qual a amostra é


selecionada e sobre o qual o auditor deseja concluir.

Auditoria das Demonstrações Contábeis


53

Amostragem em Auditoria

População Recíproca e Fontes Não Contábeis

Podem ser selecionados itens de uma população que não


aquela da qual as conclusões foram relatadas.

Uma apropriada abordagem para a amostragem para


detectar erros de subavaliações (contas do passivo,
principalmente) é selecionar através de populações
recíprocas ou fontes não contábeis.

Amostragem em Auditoria

Itens-Chave
São itens que individualmente são significativos
e por isso, são excluídos da população a ser
amostrada e são examinados separadamente.

Estratificação
É o processo de divisão da população a ser
amostrada em duas ou mais subpopulações ou
camadas. A finalidade é reduzir a variabilidade
da população a ser amostrada e, portanto,
reduzir o tamanho de amostra exigido.

Auditoria das Demonstrações Contábeis


54

Amostragem em Auditoria

Erros

Os erros em uma amostra representativa seriam


projetados para toda a população ou camada,
porém devem ser estudados através das
seguintes considerações:

Qual é magnitude e a natureza do erro?

É uma estimativa suficientemente precisa do erro


disponível ou são necessárias mais evidências?

Amostragem em Auditoria

Erros

O erro indica uma falha significativa dos


controles internos nos quais a confiança foi
colocada durante o desenho dos procedimentos
substantivos? Caso positivo, rever o período,
natureza e procedimentos.

Auditoria das Demonstrações Contábeis


55

Risco de Amostragem

É o risco de que a conclusão do auditor, com base em


amostra, pudesse ser diferente se toda a população
fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

Risco Não Resultante da Amostragem

É o risco de que o auditor chegue a uma conclusão


errônea por qualquer outra razão que não seja
relacionada ao risco de amostragem.

Risco de Amostragem

As principais diferenças entre a amostra estatística e não


estatística são:

• A seleção da amostra estatística segue regras mais


prescritivas;

• A avaliação de amostras estatísticas permite uma


conclusão quanto a precisão do resultado da amostra no
nível de segurança desejado.

Auditoria das Demonstrações Contábeis


56

Risco de Amostragem

O risco de amostragem aumenta de zero à medida


que o tamanho da amostra cai de 100% da
população auditada.

O risco de amostragem é determinado e controlado


em uma amostra estatística. Embora o risco de
amostragem não seja quantificado para uma
amostra não estatística, a extensão desse risco é
reduzida para uma dada amostra pela seleção
representativa e pela estratificação.

Risco de Amostragem

Seleção

Os métodos de seleção representativos são:

• Amostragem aleatória (auditor toma amostra de


toda a população sem tentar incluir ou excluir
qualquer unidade de amostragem); e

• Amostragem sistemática (todo enésimo item).

Auditoria das Demonstrações Contábeis


57

Risco de Amostragem

Seleção – Procedimentos

• Saldos zero precisarão ser segregados e se for


necessário aplicar-lhes separados procedimentos
de auditoria.

• Os saldos negativos seriam segregados também,


caso contrário, é necessário a amostra ser
baseada no valor absoluto dos itens negativos (-
20,00 é 20,00).

Risco de Amostragem

Aplicação da Amostragem no Passivo

Os procedimentos de amostragem são muito bons


para detectar erros de superavaliação. Por isso, a
amostragem não seria geralmente usada para
testar contas do passivo.

Auditoria das Demonstrações Contábeis


58

Risco de Amostragem

Deve-se suplementar os testes de controles


executados em uma data intermediária para o resto
do período ou executar outros procedimentos,
considerando o seguinte:

• os resultados dos testes de controles anteriores;

• se houve mudança nos controles;

Risco de Amostragem

• o tamanho do período para o qual a confiança foi


planejada; e

• a natureza e tamanho dos itens de transações e


contas envolvidas e teste substantivo a ser
executado.

Se o auditor determinar que não é necessário


executar os testes de controles para o período
remanescente, deverá ser documentado as bases
desses julgamento.

Auditoria das Demonstrações Contábeis


59

Papel e Oportunidade do Planejamento

O planejamento da auditoria envolve a definição de


estratégia global para o trabalho e o
desenvolvimento de plano de auditoria. Um
planejamento adequado é benéfico para a auditoria
das demonstrações contábeis de várias maneiras,
inclusive para:

• auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às


áreas importantes da auditoria;

Papel e Oportunidade do Planejamento

• auxiliar o auditor a organizar adequadamente o


trabalho de auditoria para que seja realizado de
forma eficaz e eficiente;

• auxiliar na seleção dos membros da equipe de


trabalho com níveis apropriados de capacidade e
competência para responderem aos riscos
esperados e na alocação apropriada de tarefas;

Auditoria das Demonstrações Contábeis


60

Papel e Oportunidade do Planejamento

• facilitar a direção e a supervisão dos membros da


equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho;

• auxiliar o auditor a identificar e resolver


tempestivamente problemas potenciais; e

• auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho


realizado por outros auditores e especialistas.

Planejamento da Auditoria

Principais Objetivos a Serem Atingidos

• Adquirir conhecimento sobre a natureza das operações, dos negócios e


forma de organização da empresa.
• Planejar maior volume de horas nas auditorias preliminares.
• Obter maior cooperação do pessoal da empresa.
• Determinar a natureza, amplitude e datas dos testes de auditoria.
• Identificar previamente problemas relacionados com contabilidade,
auditoria e impostos.

Auditoria das Demonstrações Contábeis


61

Papéis de Trabalhos

Objetivos:

• Atender às normas de Auditoria;


• Suportar a opinião do Auditor;
• Auxiliar o Auditor durante a execução de seu trabalho;
• Facilitar a revisão por parte do Auditor Responsável; e
• Auxiliar no trabalho da próxima auditoria.

Papéis de Trabalho

Tipos:

• Programa de Auditoria;

• Papéis Elaborados pelo Auditor; e

• Outros Papéis de Trabalho.

Auditoria das Demonstrações Contábeis


62

Papéis de Trabalho

Natureza:

• Papéis de Trabalho Correntes; e

• Papéis de Trabalho Permanentes.

Relatório dos Auditores Independentes

Opinião:

Não Modificada

Modificada:
• Com Ressalva;
• Adversa; e
• Abstenção de Opinião.

Auditoria das Demonstrações Contábeis


63

Opinião Não Modificada

Requisitos da Estrutura de Relatório Financeiro que o


Auditor Deve Avaliar

• As demonstrações contábeis divulgam adequadamente as


práticas contábeis selecionadas e aplicadas.
• As práticas contábeis selecionadas e aplicadas são
consistentes com a estrutura de relatório financeiro aplicável
e são apropriadas.
• As estimativas contábeis feitas pela administração são
razoáveis.

Requisitos da Estrutura de Relatório


Financeiro que o Auditor Deve Avaliar

• As informações apresentadas nas demonstrações


contábeis são relevantes, confiáveis, comparáveis e
compreensíveis.

• As demonstrações contábeis fornecem divulgações


adequadas para permitir que os usuários previstos
entendam o efeito de transações e eventos relevantes
sobre as informações incluídas nas demonstrações
contábeis.

• A terminologia usada nas demonstrações contábeis,


incluindo o título de cada demonstração contábil, é
apropriada.

Auditoria das Demonstrações Contábeis


64

Opinião Modificada

Circunstâncias em que o Auditor Deve Modificar sua


Opinião

• Concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as


demonstrações contábeis tomadas em conjunto
apresentam distorções relevantes; ou
• Não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e
suficiente para concluir se as demonstrações contábeis
tomadas em conjunto não apresentam distorções
relevantes.

Opinião Modificada

Distorção

É a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou


a divulgação de um item das demonstrações financeiras para
que esse item esteja de acordo com a estrutura de relatório
financeiro aplicável.

Auditoria das Demonstrações Contábeis


65

Opinião Modificada

O Julgamento do Auditor Sobre os Efeitos


Generalizados de Distorções nas DF’s

• Estão disseminados em vários elementos, contas ou


itens das demonstrações financeiras.

• Mesmo que estejam restritos (não disseminados)


representam ou podem representar uma parcela
substancial das demonstrações financeiras.

• Em relação as divulgações são fundamentais para o


entendimento das demonstrações financeiras pelos
usuários.

Opinião Modificada

As Demonstrações Contábeis Apresentam


Distorções Relevantes

• Relevante mas Não Generalizado


– Opinião com Ressalva

• Relevante e Generalizado
– Opinião Adversa

Auditoria das Demonstrações Contábeis


66

Opinião Modificada

Impossibilidades de Obter Evidência de


Auditoria Apropriada e Suficiente

• Relevante mas Não Generalizado


- Opinião com Ressalva

• Relevante e Generalizado
- Abstenção de Opinião

Relatório dos Auditores


Independentes

Parágrafos de Ênfase e Outros Assuntos

Ao decidir incluir um parágrafo de ênfase, o Auditor deve


estar plenamente satisfeito de que não houve qualquer
limitação ao seu trabalho e que não identificou qualquer
distorção relevante nas demonstrações financeiras. Ênfase
não substitui ressalva e deve ser utilizada somente
quando for efetivamente necessário.

Auditoria das Demonstrações Contábeis


67

Exemplos de Parágrafos de Ênfase

• Incertezas (contingências e problemas de continuidade).


• Aplicação de uma prática contábil.
• Transações relevantes com partes relacionadas.
• Mudanças extremamente relevantes na legislação que afetem de
forma significativa a entidade.
• Grande catástrofe que teve e continua a ter efeito relevante.

Estrutura do Relatório dos


Auditores Independentes – Opinião Não Modificada

• Título
• Destinatário
• Opinião
• Base para Opinião
• Ênfase (Quando Aplicável)
• Principais Assuntos de Auditoria (PAA)
• Outros assuntos/Outras Informações
• Responsabilidade da Administração e da Governança
• Responsabilidade do Auditor
• Localidade do Escritório e Data do Relatório
• Nome e Assinatura do Auditor e do Responsável Técnico
• Números do Registro no CRC e Assinatura

Auditoria das Demonstrações Contábeis

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