CONTABILIDADE DE
ATIVOS RELEVANTES
Professora Mestre
Andréa Silveira
2019
ORIENTAÇÃO ACADÊMICA
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
• Analisar e estimar os aspectos relevantes à aplicação das NBC-
TGs* no reconhecimento e mensuração de ativos relevantes;
EMENTA DA DISCIPLINA
Revisão da Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de
Relatório Contábil-Financeiro. Conceitos fundamentais e suas
classificações; Momentos e requerimentos para reconhecimento contábil;
Técnicas de mensuração inicial e subsequente; Momentos e
requerimentos para baixa; Apresentação nas Demonstrações Contábeis
e Divulgação em Notas Explicativas; Julgamentos profissionais e as
estimativas mais significativas para contabilização dos seguintes Ativos
Relevantes: Instrumentos Financeiros básicos; Estoques; Ativos Biológicos,
Imobilizado; Propriedades para Investimentos e Ativo Intangível (exceto
Goodwill).
PLANO DE AULAS
UD ITEM AULA CPC/FL NI
Aspectos Introdutórios:
1
O estado da “arte”
Estrutura Conceitual
2 1 CPC 00 Framework
Atividade de Nivelamento
Framework
3 Bases de Mensuração 2 CPC 00
PLANO DE AULAS
UD ITEM AULA CPC/FL NI
Propriedade Para
8 4 CPC 28 IAS 40
Investimento
Caso Integrativo 4
Bases de Pesquisas
Sites utilizados neste trabalho:
1. www.bmfbovespa.com.br
2. www.cpc.org.br
3. www.ifrs.org
BIBLIGRAFIA RECOMENDADA
1. ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso de Contabilidade Introdutória em IFRS e CPC. São Paulo:
Atlas, 2014.
2. _ ALMEIDA, José Elias Feres de; et al. Contabilidade das pequenas e médias empresas. Rio de
Janeiro: Elsevier-Campus, 2014.
3. _ HERNANDEZ, José; OLIVEIRA, Luís. Contabilidade Avançada. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
4. _ MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo dos; IUDÍCIBUS, Sérgio de.
Manual de Contabilidade Societária. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2018.
5. _ SZUSTER, Natan; CARDOSO, Ricardo Lopes; SZUSTER, Fortunée Rechtman; SZUSTER, Fernanda
Rechtman; SZUSTER, Flávia Rechtman. Contabilidade Geral. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2013.
6. _ CPC. Pronunciamento Técnico CPC 00 (R1), Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação
de Relatório Contábil Financeiro.
7. _ CPC. Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1), Redução ao Valor Recuperável de Ativos.
8. _ CPC. Pronunciamento Técnico CPC 04 (R1), Ativo Intangível.
9. _ CPC. Pronunciamento Técnico CPC 12, Ajuste a Valor Presente.
10. _ CPC. Pronunciamento Técnico CPC 16 (R1), Estoques.
11. _ CPC. Pronunciamento Técnico CPC 27, Ativo Imobilizado.
12. _ CPC. Pronunciamento Técnico CPC 28, Propriedade para Investimento.
13. _ CPC. Pronunciamento Técnico CPC 29, Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas.
14. _ CPC. Pronunciamento Técnico CPC 31, Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação de
Descontinuidade.
15. _ CPC. Pronunciamento Técnico CPC 46, Mensuração do Valor Justo.
16. _ CPC. Pronunciamento Técnico CPC 48, Instrumentos Financeiros.
17. _ CPC. Pronunciamento Técnico CPC PME (R1), Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas
com Glossário de Termos.
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
1. A prova é individual, sem consulta, valendo 7 pontos e poderá ser realizada com o uso de
calculadora desde que não seja função de equipamentos eletrônicos com acesso à internet,
celular ou arquivos;
2. Até orientação contrária da coordenação acadêmica, a prova não contemplará questões da FGV;
3. A avaliação será completada por atividades em sala de aula as quais valem até 3 pontos;
4. A prova NÃO TEM TEMPLATES para preenchimento. As questões terão desenvolvimento obrigatório,
mas, em formato livre a ser elaborado pelo estudante. A prova conterá questões teóricas e práticas. A
prova de verificação final será integralmente de conteúdo teórico.
5. As atividades em sala de aula terão atribuição de até 3 pontos proporcionais às questões
desenvolvidas corretamente pelo estudante;
6. Os estudantes que faltarem as aulas poderão realizar atividades extras para reposição das pontuações
perdidas em sala de aula;
7. Os estudantes que faltarem o último dia de aula, mesmo que tenham recebido a pontuação
das demais aulas, receberão pontuação zero para o trabalho e deverão encaminhar, para o
e-mail do professor, o controle de pontuação de trabalho para retificação da nota.
8. A verificação semestral é totalmente teórica e objetiva com as questões baseadas nos slides.
9. Como fonte mínima de estudos para a avaliação, o estudante deverá usar a apostila e o
sumários dos CPCs mencionados na bibliografia recomendada.
Controle de pontuação
Nome do Estudante:__________________
Unidade da FGV: _______ Data: __/__/__
Bases de Mensuração e
2/4
Perda pela Redução ao Valor Recuperável
AULA 1/4
1. Aspectos Introdutórios: O estado da “arte”
2. Revisão da Estrutura Conceitual – CPC 00
3. Atividade de Nivelamento
UD 1:
Aspectos
Introdutórios:
O estado da
“arte”
ANO 1973 2001 2005 2008 2008 2009 2009 2010 2012 2014 2017
QUEM IASC IASB CPC GOV FED CPC GOV FED CPC EMPRESAS CFC GOV FED CPC
CPCs
para
LEI CPCs parte LEI CPCs parte Res Lei
DOC IAS IFRS NBC TG DF e NEs 2018
11.638/07 e revisões 11.941/08 e revisões 1.418 12.973
CPC 47 e
48
Tipos de Adoção:
1. PLENA (FULL): Quando a adoção implica, obrigatoriamente, na observação de
todos os CPCs. Cada CPC trata de um tema específico e sua aplicação pode
ocorrer de forma combinada com outros CPCs ou legislações pertinentes e
sempre em consonância com a estrutura conceitual.
17
Siglas
IASC – International Accounting Standars Committee:
Hierarquia Contábil
1.SACAS PLENA (FULL) Sociedades por Ações de Capital Aberto são as Lei 6.404/76
empresas que negociam ações na bolsa de valores ou Legislações
outros papéis regulados pela CVM – Comissão de Valores emanadas pela
Mobiliários. CVM
2. PLENA (FULL) Sociedades reguladas são as empresas normatizadas Legislação
REGULADAS por órgãos especializados (BACEN, SUSEP, ANS, ANAC e emanadas pelos
etc...) órgãos reguladores
3. EGP PLENA (FULL) Empresas de Grande Porte: são as empresas não Lei 6.404/76 ou Lei
enquadradas nos casos 1 e 2 e que tenham tido, a partir 10.406/2002
de 01/01/2008, receita anual igual ou superior a R$300
milhões e/ou ativos igual ou superior a R$240 milhões.
4. PME PME Pequenas Médias Empresas: são as empresas não Lei 6.404/76 ou Lei
enquadradas nos casos 1, 2 ou 3. 10.406/02
Declaração de Conformidade
“A entidade cujas demonstrações contábeis estão em
conformidade com os Pronunciamentos Técnicos,
Interpretações e Orientações do CPC deve declarar de forma
explícita e sem reservas essa conformidade nas notas
explicativas. A entidade não deve afirmar que suas
demonstrações contábeis estão de acordo com esses
Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações a
menos que cumpra todos os seus requisitos.”
Notas Explicativas
“MODELO ABC”
A – Apresentação da Entidade
B – Bases de Mensuração
C – Composição das Contas
Obrigações Societárias
I – CONJUNTO COMPLETO DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS SACA EGP PME MEEPP MEI
1.BALANÇO PATRIMONIAL X X X X
7. NOTAS EXPLICATIVAS X X X X
II - ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL X X X X
Resumo
Todas as empresas são obrigadas a elaborarem e apresentarem suas
demonstrações contábeis à luz das normas brasileiras de contabilidade/NBC-
TG (CPC) convergidas para as normas internacionais de contabilidade (IAS e
IFRS). O ano base de adoção foi 2010, porém, uma legislação específica
para as MEEPPs só passou a vigorar a partir de 2012 (Resolução 1.418/12).
Para todas as empresas, o documento que evidencia esta adoção é a Nota de
Conformidade a qual é parte integrante das NOTAS EXPLICATIVAS, podendo
estas serem divididas em três blocos: A - apresentação, B - bases de
mensuração e C - composição das contas.
UD 2:
Revisão da
Estrutura
Conceitual para
Elaboração e
Divulgação de
Relatório Contábil-
Financeiro
CPC 00/
Framework
Elementos das
Demonstrações Contábeis
Elementos Patrimoniais:
Posição estática financeira e patrimonial
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVOS PASSIVOS
Saidas de recursos decorrentes de
obrigações presentes de pagar ou
Expectativa provável de fazer (valor/desempenho certo, data
aumento (entrada ou redução certa e penalização por não pagar ou
de saída de caixa) de benefícios não fazer).
econômicos decorrentes de
recursos controlados pela PATRIMÔNIO LÍQUIDO
entidade
Características do Ativo
CONTROLE DECORRENTE DE BENEFÍCIO FUTURO PROVÁVEL
EVENTO PASSADO
“A entidade controla um ativo quando É a potência de um recurso de gerar
detém o poder de obter benefícios aumento de fluxos de caixa futuro seja
econômicos futuros gerados pelo recurso por entrada de caixa seja pela redução
subjacente e de restringir o acesso de de saída de caixa. Os benefícios podem
terceiros a esses benefícios. ser gerados pelo uso na operação, no
Normalmente, a capacidade da entidade uso para liquidar passivos, na troca ou
de controlar os benefícios econômicos na distribuição aos sócios.
futuros de ativo intangível advém de
direitos legais que possam ser exercidos A mensuração desta potência depende
num tribunal. A ausência de direitos da base de mensuração adotada a qual
legais dificulta a comprovação do deve representar a realidade sobre a
controle. No entanto, a imposição legal capacidade econômica de um recurso
de um direito não é uma condição para uma entidade.
imprescindível para o controle, visto que
a entidade pode controlar benefícios
econômicos futuros de outra forma.” CPC 4
Exemplo:
Uma empresa vendedora despachou uma carga para uma
empresa compradora em 25/06/20X0. A carga foi admitida
pela empresa compradora em 05/07/20X0. Em que data a
empresa compradora, com base na sua definição conceitual,
reconhecer o ativo?
Elementos de Resultado
Desempenho em um dado período
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - APURAÇÃO DO DESEMPENHO
Renda originada no curso das atividades normais decorrentes
da entrega de desempenho pela produção ou
(+) RECEITAS OPERACIONAIS comercialização de bens e prestação de serviços.
RECEITAS
Aumento de benefícios econômicos decorrentes de
aumento de ativos ou redução de passivos não oriundos das
(+) RENDAS operações com os sócios.
DESPESAS
Gastos e sacrifícios consumidos nas atividades meio: gestão,
(-) DESPESAS COM ATIVIDADES MEIO comercialização e finanças
INTEGRAÇÃO ENTRE OS
ELEMENTOS CONTÁBEIS
DRE BP
Tem como contrapartida
RECEITAS e RENDAS aumento de ativos e/ou ATIVOS
redução de passivos
(-) (-)
(=) (=)
PATRIMÔNIO
LUCRO OU RETORNO LÍQUIDO
PREJUÍZO
GASTOS
DRE
(+) RECEITA
LÍQUIDA
INVESTIMENTOS CONSUMO
(- ) CMV/CPV/
CSP
MATERIA
PRIMA CUSTOS
RENDA
LUCRO BRUTO
REVENDA
(- ) DESPESAS
USO
PROD
INDIRETOS DIRETOS
(- ) DEP/AMORT
OBJETO
USO
CUSTEIO A ESTOQUE
ADM/COM
RATEIO (-/+) GANHOS
OBJETO
E PERDAS E RF
CUSTEIO B
= LAIR
Julgamentos sobre os
elementos contábeis:
1.RECONHECIMENTO
2.MENSURAÇÃO
3.EVIDENCIAÇÃO
Reconhecimento
É o processo que consiste na incorporação
ao balanço patrimonial ou à
demonstração do resultado de item que
se enquadre na definição de elemento e que
seja provável que algum benefício
econômico futuro associado ao item flua
para a entidade ou flua da entidade e que o
item que tenha custo ou valor que possa ser
mensurado com confiabilidade.
Fonte: Estrutura Conceitual, CPC 00 (R1), Itens 4.37 e 4.38, pág.28 e 29
Mensuração
É o processo que consiste em determinar
os montantes monetários por meio dos
quais os elementos das demonstrações
contábeis devem ser reconhecidos e
apresentados no balanço patrimonial e na
demonstração do resultado. Esse processo
envolve a seleção da base específica de
mensuração.
Evidenciação
São as informações prestadas através das notas explicativas
sobre as quais os stakeholders tem ampliada a transparência
sobre a extensão da qualidade e a quantidade do conteúdo
informativo prestado. É somente através das Notas
Explicativas, especificamente pela nota de conformidade,
que a entidade que reporta a informação declara a
adequação da sua contabilidade às normas brasileiras de
contabilidade convergidas para as normas internacionais de
contabilidade.
Atividade 1: Nivelamento
AULA 2/4
1. Bases de Mensuração
2. Perda pela Redução ao Valor Recuperável “Impairment”
3. Exercícios de Fixação
UD 3:
Bases de
Mensuração:
1.Custo Histórico
2.Valor Presente
3.Custo Amortizado
4.Valor Realizável Líquido
5.Valor Justo
Bases de Mensuração
“Mensuração é entendido como o procedimento de se atribuir
valor aos elementos contábeis de uma transação. Isto ocorre
em dois momentos: na mensuração inicial, quando os
elementos contábeis são integrados ao patrimônio e na
composição do desempenho (balanço patrimonial e demonstração
do resultado) e na mensuração subsequente, quando da
apresentação das demonstrações contábeis.”
1. Custo Histórico
Pelo método do custo histórico os ativos são registrados pelos
valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes
de caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-
los na data da aquisição. É um método de entrada. Este método é
utilizado na mensuração inicial em todos os ativos, exceto em dois
casos de instrumentos financeiros e dos ativos biológicos (assuntos
tratados mais adiante).
Mensuração Inicial
Pela compra do Estoque a Vista
DÉBITO CRÉDITO
BP BP
ATIVO ATIVO
Estoque Disponível
7.200,00 7.200,00
2. Valor Presente
No método do valor presente, os ativos e passivos monetários são
mensurados por seu fluxo futuro de recebimento descontado dos juros
embutidos (implícitos ou explícitos). No caso dos ativos financeiros, este
método é adotado para os instrumentos financeiros com datas certas para
recebimento de principal e juros. No caso dos ativos não monetários
adquiridos à prazo, o valor presente é aplicado na contrapartida do seu
respetivo passivo financeiro. Sua aplicação independe da existência de
formalização de juros contratuais. A concessão de prazo de pagamento já é
evidência de impacto financeiro em decorrência do custo de capital (custo de
oportunidade ou custo de captação). A taxa de desconto deve ser a
equivalente a TIR – Taxa Interna de Retorno. É um método adotado na
mensuração inicial.
Mensuração Inicial
DÉBITO CRÉDITO
BP BP
JUROS AMORTIZAÇÃO
MÊS FLUXO NOMINAL INCORRIDOS (PARCELAS) SALDO FINAL
-9.000,00 9.000,00
1 1.900,00 164,68 -1.900,00 7.264,68
2 1.900,00 132,92 -1.900,00 5.497,60
3 1.900,00 100,59 -1.900,00 3.698,19
4 1.900,00 67,67 -1.900,00 1.865,86
5 1.900,00 34,14 -1.900,00 0,00
1,8297% 500,00
Onde:
A taxa de juros por mês 1,8297%
Valor de liquidação à Vista 9.000,00
Valor de liquidação futura 9.500,00
Juros total no período 500,00
Mensuração Inicial
DÉBITO CRÉDITO
BP DRE
ATIVO RECEITA
9.500,00 9.500,00
Mensuração Inicial
DÉBITO CRÉDITO
DRE BP
RECEITA ATIVO
Juros a Apropriar de Clientes (-
Ajuste a Valor Presente (-)
)
500,00 500,00
3. Custo Amortizado
É um método para mensuração subsequente dos ativos e
passivos monetários com data certa para realização dos seus fluxos
de caixa. No caso dos instrumentos financeiros ativos, o custo
amortizado é o procedimento de acrescer ao valor presente
(mensuração inicial) os juros incorridos no período e subtrair as
parcelas recebidas do cliente. Então, a mensuração pelo custo
amortizado é composta por:
JUROS AMORTIZAÇÃO
MÊS FLUXO NOMINAL INCORRIDOS (PARCELAS) SALDO FINAL
-9.000,00 9.000,00
1 1.900,00 164,68 -1.900,00 7.264,68
2 1.900,00 132,92 -1.900,00 5.497,60
3 1.900,00 100,59 -1.900,00 3.698,19
4 1.900,00 67,67 -1.900,00 1.865,86
5 1.900,00 34,14 -1.900,00 0,00
1,8297% 500,00
Onde:
A taxa de juros por mês 1,8297%
Valor de liquidação à Vista 9.000,00
Valor de liquidação futura 9.500,00
Juros total no período 500,00
Mensuração Subsequente
Pela Apropriação dos Juros – Mês 1
DÉBITO CRÉDITO
BP DRE
ATIVO RECEITA
Juros a Apropriar de Clientes (-) Receita Financeira
164,68 164,68
4. Valor Realizável
No método do valor realizável, os ativos são mantidos pelos
valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
poderiam ser obtidos pela venda em uma forma
ordenada. É um dos métodos de valor de saída. O método
adota sua forma líquida, ou seja, o valor de venda líquido
dos impostos indiretos, comissões e despesas para
completar a venda. É adotado, como exemplo, na
mensuração subsequente dos estoques e dos ativos
mantidos para venda quando seus valores de custos forem
maiores que a realização líquida.
EVENTOS DADOS
4.3 Contabilização do
Ajuste a Valor Realizável Líquido
Mensuração Subsequente
DÉBITO CRÉDITO
DRE BP
DESPESA ESTOQUE
CMV Mercadorias
400,00 400,00
Mensuração Subsequente
DÉBITO CRÉDITO
HISTÓRICO
DRE BP
Ajuste ao Valor
400,00 400,00
Realizável Líquido
6.800,00 6.800,00
Baixa pelo VRL
Custo Histórico na
7.200,00 7.200,00
aquisição
Ativos
Identificáveis
C
NÍVEL 1–Cotação Específica G a
(valor de mercado) r r
a a
VALOR PRESENTE u
d
t
e
LÍQUIDO DO e
o
r
d
NÍVEL 2–Cotação Similar
FLUXO DE CAIXA (valor de mercado ajustado)
b
s
a
s
PROJETADO e
r
P
a
(Nível 3) v
a
r
t
NÍVEL 3–Fluxo de Caixa ç e
(VPL) ã s
o
Nível 1 a 3);
Negócios (Ativos de Uso / Nível 3), não podendo ser adotado fora destas
circunstâncias;
Investimentos.
4. Não pode ser aplicado nos demais ativos, exceto quando permitido em norma
específica.
Mensuração Inicial
Pela compra do IF - VJ N1
DÉBITO CRÉDITO
BP DRE BP
ATIVO DESPESA ATIVO
INST FINAN FINANCEIRA DISPONÍVEL
Ações Taxas Banco
18.770,00 187,70 18.957,70
Mensuração Subsequente
Atualização do Instrumento Financeiro
DÉBITO CRÉDITO
BP DRE DRE
ATIVO DESPESA RECEITA
INST FINAN FINANCEIRA FINANCEIRA
Ações Perda Ganho
470,00 310,00 780,00
Resumo da Mensuração
MENSURAÇÃO INICIAL (ADMISSÃO DO ATIVO) MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE (NA APRESENTAÇÃO DAS DF)
APLICAÇÃO
ATIVOS DE
USO OU (=) VALOR DA COMPRA (-) JUROS CUSTO HISTÓRICO (=) CUSTO HISTÓRICO INICIAL (-) BAIXAS (-)
RENDA OU DESCONTOS OBTIDOS (-) DEPRECIAÇÕES/AMORTIZAÇÕES (-)PERDAS POR NÃO
IMPOSTOS RECUPERÁVEIS (+) RECUPERABILIDADE
CUSTO HISTÓRICO IMPOSTOS NÃO RECUPERÁVEIS (+)
GASTOS PARA COLOCAR NO PONTO
ATIVOS PARA DE USO OU TROCA (+) GASTOS DE VALOR REALIZÁVEL
TROCA LÍQUIDO (=) VALOR DE VENDA (-) IMPOSTOS SOBRE A VENDA (-)
DESMOBILIZAÇÃO
COMISSÕES SOBRE A VENDA (-) DESPESAS PARA
COMPLETAR
ATIVOS
VALOR JUSTO (N3, VP) CUSTO AMORTIZADO
FINANCEIROS VALOR PRESENTE DE UM FLUXO DE (=) VALOR PRESENTE (+) JUROS INCORRIDOS (-)
CAIXA DESCONTADO PELA TIR AMORTIZAÇÕES (-)ESTIMATIVAS DE PERDAS
ATIVOS
FINANCEIROS, VALOR JUSTO COTAÇÃO ESPECÍFICA (n1), VALOR VALOR JUSTO
BIOLÓGICOS E DE REFERÊNCIA (n2) OU FLUXO DE COTAÇÃO ESPECÍFICA (n1), VALOR DE REFERÊNCIA (n2)
PI (O) CAIXA (n3) OU FLUXO DE CAIXA (n3)
Atividades 2 a 3
UD 3:
Redução ao
Valor
Recuperável
do Ativo
“Impairment”: Perda
pela não
recuperabilidade do
custo de um ativo
Impairment
Impairment é a perda reconhecida na redução ao valor recuperável
sofrem impairment.
Valor Recuperável
VALORES
ATIVOS DE TROCA
EM TODA
APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES
ATIVOS INTANGÍVEIS DE
CONTÁBEIS
VIDA ÚTIL INDEFINIDA
ATIVO DE USO
SOMENTE QUANDO
HOUVER EVIDÊNCIAS
ATIVOS INTANGÍVEIS DE DE PERDAS
VIDA ÚTIL DEFINIDA
• Acidentes Operacionais
• Acidentes Ambientais
• Volatilidade de tecnologia
do resultado;
Resumo da Mensuração
MENSURAÇÃO
ATIVOS
INICIAL SUBSEQUENTE IMPAIRMENT
Instrumentos Financeiros
- Custo Amortizado - VJ*** + CT CH OU CA SIM
Instrumentos Financeiros
- Resultado Abrangente - **** VJ+ CT VJ NÃO
Instrumentos Financeiros
- Justo por Meio de Resultado
- VJ VJ NÃO
CH OU
Estoques CH VRL(Menor) SIM
Ativo Biológico VJ VJ NÃO
Propriedades para
Investimento CH CH ou VJ SIM*
Imobilizado CH CH** SIM
Intangível CH CH** SIM
* Somente quando custo histórico
** Valor justo somente quando permitido
*** Normalmente equivale ao VP – Valor Presente
****Exceto para PME
CT – Custo de Transação
Atividade 4
AULA 3/4
1. Estoques
2. Instrumentos Financeiros Básicos
3. Imobilizado
4. Caso Integrativo
UD 4:
Estoques
CPC 16 / IAS 2
Estoques
Definição:
Estoques são ativos:
Cpc 16, 6
Obs: Estoques de serviços são tratados no CPC 47
Estoques
Esquema dos Métodos de Mensuração
MENSURAÇAO INICIAL: CUSTO HISTÓRICO
(+) ESTOQUES
Estoques
Principais Pontos: Reconhecimento e Mensuração
1. São mensurados, inicialmente, pelo valor de custo e na
mensuração subsequente, pelo custo de aquisição ou pelo
valor realizável líquido, dos dois o menor;
Estoques
Principais Pontos: Reconhecimento e Mensuração
4. O custo dos estoques pode não ser recuperável por motivo
de danificação, obsolescência, redução no preço de venda,
incremento no custo estimado de acabamento, etc. Nesse caso,
o valor de custo precisa ser substituído pelo valor realizável
líquido, obtido a partir do preço de venda estimado deduzido
dos custos estimados de conclusão, dos gastos estimados
necessários para se concretizar sua venda e dos tributos
incidentes sobre a venda;
Estoques
Principais Pontos: Reconhecimento e
Mensuração
Estoques
Exemplo de Ajuste a Valor Realizável Líquido e
Estimativas de Perdas
Considere que a empresa “O Mercado não Está para Peixe
Ltda.” tenha adquirido estoque, ao custo histórico, por um
valor total de R$1.000,00 e que até o findo do período a
empresa tenha vendido 70% das mercadorias. A empresa
verificou que 10% do saldo do estoque se tornou obsoleto.
O preço estimado de venda do estoque em condições de
venda é de R$500,00, a alíquota dos impostos sobre a venda
é de 20%, comissões aos vendedores de 5% e despesas
para completar a venda de R$150,00. Então, o estoque
ficaria assim demonstrado:
Demonstração do
Ajuste a Valor Realizável Líquido
Dados R$
Custo Histórico do Estoque R$ 1.000,00
(-) Baixa pela Venda (70%) R$ 700,00
(=) Saldo do Estoque ao custo histórico R$ 300,00
(-) Estoque Obsoleto (não realizáveis) (10%) R$ 30,00
(=) Estoque (realizáveis) ao custo histórico R$ 270,00
(=) Preço de Venda do estoque realizável R$ 500,00
(-) Impostos sobre a Venda (20%) R$ 100,00
(-) Comissão dos Vendedores (5%) R$ 25,00
(-) Despesas para Completar a Venda R$ 150,00
(=) Estoque ao valor realizável líquido R$ 225,00
(-) Ajuste do Valor Realizável Líquido -R$ 45,00
DRE BP DRE BP
Estoques
Exemplo de mensuração inicial e subsequente
A empresa Frescor S/A é uma empresa comercial e tem por atividade a
comercialização de filtros para ar condicionado para o consumidor final. Em
02/09/17 a empresa comprou 1.000 unidades conforme dados da nota fiscal
de entrada que seguem e não haviam saldos iniciais de estoque. Em
30/09/17 40% dos seus estoques ainda não tinham sido vendidos. O valor
total de venda dos estoques é de R$4.000,00, sua tributação sobre as
vendas é de 20% e a despesas para completar a venda é de R$1.000,00.
A empresa é contribuinte do ICMS e não é contribuinte de IPI.
À luz do CPC 16, demonstre o valor do custo a ser reconhecido no ativo
como Estoque e evidencie o total do Ativo Circulante, considerando serem
estas as únicas transações da empresa.
6 – Evidenciação Contábil
Ativo
3.051,20
Ativo Circulante
2.200,00
Estoque de Mercadorias para Revenda
851,20
ICMS a Recuperar (40%)
Estoques:
Exemplo da mensuração da baixa do estoque por
CMP e PEPS
Estoques
Estrutura de Reconhecimento
OPERAÇÃO APLICAÇÃO (D) ORIGEM ( C)
ENTRADA PELA COMPRA
OU CUSTEIO QUE ESTOQUE FORNECEDOR/DISPONÍVEL
ABSORVA CUSTOS FIXOS BP BP
Estoques
Estrutura de Mensuração
MENSURAÇÃO
MENSURAÇÃO INICIAL BAIXA (C) SUBSEQUENTE
Estoques
Resumo
Os Estoques são tratados no CPC 16 e representam ativos com objetivo de venda,
material e insumos de produção. São mensurados inicialmente pelo custo
histórico e, subsequentemente, pelo custo histórico ou valor realizável
líquido, dos dois, o menor valor. Sofrem também perdas por não condições de
troca ou uso. Quando o custo histórico for relativo à produção, seu valor deve ser
determinado por um método de custeio que absorva os custos fixos e o rateio dos
custos fixos devem ser baseado na quantidade de produção orçada ou real, das duas,
a maior. Sua baixa ocorre, simultaneamente, à receita de venda (entrega) contra o
resultado do exercício (CMV, CPV, CSP) e, neste caso, podem ser baixados,
preferencialmente, pelo custo específico e, na inviabilidade, pelo custo médio
ponderado móvel, custo médio ponderado fixo ou PEPS – Primeiro a Entrar,
Primeiro a Sair.
Estoques
Caso: AREZZO S/A
AB: 2017 / NE 2.7, P.12
“Os estoques são avaliados ao custo ou valor líquido realizável, dos dois o menor.
Os custos incorridos para levar cada produto à sua atual localização e condição são
contabilizados da seguinte forma:
II. Produtos acabados e em elaboração - custo dos materiais diretos e mão de obra e
uma parcela proporcional das despesas gerais indiretas de fabricação com base na
capacidade operacional normal.
Estoques
Caso: AREZZO S/A
AB: 2017 / NE 8, P.29
Rubricas Controladora Consolidado
UD 5:
Instrumentos
Financeiros
Básicos
CPCs 39, 40 e 48 / IAS 32, 39 e IFRS 9
Instrumentos Financeiros
Definição
Instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem a um ativo
financeiro para a entidade e a um passivo financeiro ou instrumento
patrimonial para outra entidade.
Ativo financeiro é qualquer ativo que seja: (a) caixa; (b) instrumento
patrimonial de outra entidade; (c) direito contratual: (i) de receber
caixa ou outro ativo financeiro de outra entidade; ou (ii) de troca de
ativos financeiros ou passivos financeiros com outra entidade sob
condições potencialmente favoráveis para a entidade; (d) um contrato
que seja ou possa vir a ser liquidado por instrumentos
patrimoniais da própria entidade (...)
Instrumentos Financeiros
Classificação
Existem três tipos de instrumentos financeiros:
1. custo amortizado
Instrumentos Financeiros
Critérios de Classificação
Os instrumentos financeiros são classificados de acordo com
os critérios de mensuração subsequente, os quais são
determinados com base em dois fatores:
Instrumentos Financeiros
Modelo de Negócios
“O modelo de negócios da entidade para gerenciar ativos financeiros é um fato e não simplesmente
uma afirmação. Normalmente é observável por meio das atividades [a] que a entidade
compromete-se para atingir o objetivo do modelo de negócios. A entidade precisa utilizar
julgamento quando avaliar seu modelo de negócios para gerenciar ativos financeiros e essa
avaliação não é determinada por um único fator ou atividade. Em vez disso, a entidade deve
considerar toda a evidência relevante disponível na época da avaliação. Essa evidência relevante
inclui, entre outras coisas: (a) como o desempenho do modelo de negócios e os ativos financeiros
mantidos nesse modelo de negócios são avaliados e reportados ao pessoal-chave da administração
da entidade; (b) os riscos que afetam o desempenho do modelo de negócios (e os ativos
financeiros mantidos nesse modelo de negócios) e, em particular, a forma como esses riscos são
gerenciados; e (c) como os gestores do negócio são remunerados (por exemplo, se a
remuneração baseia-se no valor justo dos ativos gerenciados ou nos fluxos de caixa contratuais
recebidos).”
Instrumentos Financeiros
Custo Amortizado
O ativo financeiro será mensurado, subsequentemente, pelo método do
custo amortizado e, consequentemente, classificado como custo
amortizado se e, somente se, as duas condições a seguir forem
atendidas:
“(a) O ativo financeiro for mantido com base no modelo de negócios cujo
objetivo seja o de manter ativos com o fim de receber fluxos de caixa
contratuais; e
Instrumentos Financeiros
Custo Amortizado – Exemplo:
Considere o caso da empresa Amortizando Sempre Ltda. que costuma
vender mercadorias a seus clientes a prazo, em termos diferentes dos
normais de mercado, ou seja, o cliente tem a possibilidade de dividir o
valor da compra em até 18 parcelas mensais sucessivas e iguais, sem
juros. Embora a campanha publicitária da Amortizando Sempre Ltda.
insista em afirmar que não cobra juros ao cliente, isso é uma propaganda
enganosa; afinal, os juros são embutidos no preço de venda. O modelo de
negócio da empresa, considerando seu desempenho, risco e remuneração
dos executivos, tem como definição manter as duplicatas a receber de
seus clientes em carteira, custodiadas na empresa, até a data de
vencimento, quando a equipe da tesouraria faz a cobrança aos clientes e
reconhece as possibilidades de perdas por clientes inadimplentes.
Instrumentos Financeiros
Custo Amortizado – Exemplo:
Em 1º de setembro de 20X1, a Amortizando Sempre Ltda. vendeu mercadorias a
prazo pelo preço nominal de $18.000,00. De acordo com os termos do financiamento,
o cliente deverá pagar $1.000,00 por mês ao longo dos próximos 18 meses, a
primeira duplicata com vencimento em 1º de outubro de 20X1, aparentemente sem
juros. Entretanto, em 1º de setembro de 20X1, a Amortizando Sempre Ltda. seria
indiferente em receber o montante de $15.000,00 vista, pois, sua administração
embutiu os juros no preço de venda, à taxa de 1.9940% ao mês. Essa taxa
corresponde à taxa efetiva de juros (TIR). Portanto, o valor justo da contraprestação
recebível é de $15.000,00 e a diferença entre o preço nominal (que corresponde ao
somatório do valor de face das duplicatas) e o valor justo da contraprestação
recebível representa os juros embutidos no preço, que, neste exemplo, somam
$3.000,00. Assim, nessa data a entidade reconheceu:
Instrumentos Financeiros
Custo Amortizado – Exemplo:
Demonstração dos Cálculos do Contas a Receber
JUROS SALDO
MÊS PARCELAS INCORRIDOS AMORTIZAÇÃO DEVEDOR
-15.000,00 15.000,00
1 1.000,00 299,09 700,91 14.299,09
2 1.000,00 285,12 714,88 13.584,21
3 1.000,00 270,86 729,14 12.855,07
4 1.000,00 256,32 743,68 12.111,40
5 1.000,00 241,50 758,50 11.352,90
6 1.000,00 226,37 773,63 10.579,27
7 1.000,00 210,95 789,05 9.790,21
8 1.000,00 195,21 804,79 8.985,43
9 1.000,00 179,17 820,83 8.164,59
10 1.000,00 162,80 837,20 7.327,39
11 1.000,00 146,10 853,90 6.473,49
12 1.000,00 129,08 870,92 5.602,57
13 1.000,00 111,71 888,29 4.714,29
14 1.000,00 94,00 906,00 3.808,29
15 1.000,00 75,94 924,06 2.884,22
16 1.000,00 57,51 942,49 1.941,73
18 1.000,00 38,72 961,28 980,45
17 1.000,00 19,55 980,45 0,00
1,9940% 3.000,00 15.000,00
Onde:
A taxa de juro s po r mês (TIR) 1,9940%
Valo r de liquidação à Vista 15.000,00
Valo r de liquidação futura 18.000,00
Juro s to tal no perío do 3.000,00
Mensuração Inicial
DÉBITO CRÉDITO
BP DRE
ATIVO RECEITA
18.000,00 18.000,00
Mensuração Inicial
Pela retificação em decorrência dos juros embutidos
Valor justo da operação à VP
DÉBITO CRÉDITO
DRE BP
RECEITA ATIVO
Juros a Apropriar de Clientes
Ajuste a Valor Presente (-)
(-)
3.000,00 3.000,00
Mensuração Subsequente
Pela Apropriação dos Juros e Amortização da Parcela
(1)
DÉBITO CRÉDITO
BP BP BP DRE
Instrumentos Financeiros
Valor Justo por Meio de Resultados Abrangentes
Exceto no caso das empresas que adotam o CPC PME, o ativo financeiro
será mensurado, subsequentemente, pelo método do valor justo por
meio de outros resultados abrangentes e, consequentemente,
classificado como valor justo por meio de outros resultados abrangentes se
e, somente se, as duas condições a seguir forem atendidas:
“(a) O ativo financeiro for mantido com base no modelo de negócios cujo
objetivo seja atingido tanto pelo recebimento de fluxos de caixa
contratuais quanto pela venda de ativos financeiros; e
Resultado Abrangente
Definição:
Instrumentos Financeiros
Valor Justo por Meio de Resultado Abrangente– Exemplo:
Considere o caso da empresa Flex Ltda. que adquiriu um investimento pelo valor de
R$10.000,00 acrescido de custos de transação de R$100,00 em um título de renda
fixa “DB” que tem um fluxo contratual de resgate ao final de 10 meses com juros de
2% ao mês. Contudo, este instrumento financeiro é negociado em um mercado ativo
onde existe compradores e vendedores potenciais para este instrumento. A
Comercial Flex Ltda. detém estes ativos financeiros para atender suas necessidades
diárias de liquidez, de modo que os vende para reinvestir em ativos financeiros com
rendimentos mais elevados ou para combinar melhor a duração de seus passivos. No
passado, essa estratégia resultou em um melhora significativa no desempenho no
resultado financeiro da empresa. Espera-se que a atividade continue no futuro.
Instrumentos Financeiros
Valor Justo por Meio de Resultado Abrangente– Exemplo:
Mensuração Inicial
DÉBITO CRÉDITO
BP BP
ATIVO ATIVO
IFVJMRA Disponivel
10.100,00 10.100,00
Mensuração Subsequente
DÉBITO CRÉDITO
BP DRE
ATIVO RECEITA
RECEITA FINANCEIRA
IF – IFVJMRA
200,00 200,00
Mensuração Subsequente
Pelo reconhecimento da variação para o valor justo em
outros resultados abrangentes (PL) (1)
DÉBITO CRÉDITO
BP BP
210,00 210,00
PERÍODO
CONTRA- TOTAL
EVENTOS PARTIDA 1 2 3 RESULTADO
(=)SALDO INICIAL DO
INVESTIMENTO 0,00 10.510 10.900
(+) COMPRA DO INVESTIMENTO (-
) RESGATE DO INVESTIMENTO DISPONÍVEL 10.100 0 0
(+) ATUALIZAÇÃO DO PAPEL PELAS
CONDIÇÕES CONTRATUAIS (2% RECEITA
A.M) FINACEIRA 200 204 208,08 612,08
BP BP BP DRE
PATRIMÔNIO
ATIVO ATIVO RECEITA
LÍQUIDO
ORA – AVJ -
RECEITA
DISPONÍVEL IFVJMRA IFVJMRA
FINANCEIRA
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Valor Justo por Meio de Resultado
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Valor Justo por Meio de Resultado - Exemplo
Instrumento Financeiro
RESUMO
MÉTODO DE MENSURAÇÃO
CONTRA
CLASSIFICAÇÃO PRAZO PNRC
PARTIDA
Inicial Subsequente
VALOR JUSTO
POR MEIO DE
VALOR JUSTO VALOR JUSTO CP DRE NÃO
RESULTADO
CUSTO
VALOR JUSTO
AMORTIZADO
POR MEIO DE VALOR JUSTO
e AJUSTADO CP e LP DRE/ PL NÃO
RESULTADO (VP) + CT
AO VALOR
ABRANGENTE
JUSTO
Ativos Financeiros
Caso: LOJAS RENNER S/A
AB: 2017 / NE 7.1.1, P.4
Classificação e mensuração dos ativos financeiros Demonstrações Consolidadas:
31 de dezembro de 2017 – IAS 39/CPC 38 1º de janeiro de 2018 – IFRS 9/CPC 48
Ativos Valor justo Disponível Empréstimos e Designados a Custo Valor justo (*) VJORA
Financeiros instrumento para venda recebíveis valor justo amortizado
de hedge
Caixa e - - 1.059.873 - 1.059.873 - -
equivalentes de
caixa
(**) Aplicações - 50.782 - 31.578 - 82.360 -
financeiras
UD 7:
Imobilizado
CPC 27 / IAS
16
Imobilizado
Definição
Ativo Imobilizado
Principais Pontos: Reconhecimento e Mensuração
1. Deve ser mensurado inicialmente pelo seu custo;
2. O custo é equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento;
3. São adicionados ao custo inicial: (+) gastos incrementais e
necessários a colocar o imobilizado em condições de
funcionamento, como transporte, tributos, montagem, testes etc. até
que ele esteja em condições de efetivo uso (+) valor estimado dos
gastos previstos para desmontagem, remoção e restauração do
local onde é instalado;
4. Deve ser baixado por ocasião de sua alienação ou substituição; quando
não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua
utilização ou alienação ou quando transferido para outro grupo de
contas;
5. Deve reclassificar o imobilizado para o ativo circulante (mantido
para venda) se o seu valor contábil vai ser recuperado,
principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso
contínuo. O valor de transferência será o custo histórico ou valor
realizável líquido, dos dois, o menor.
Ativo Imobilizado
Exemplo:
Considere o caso da empresa Forte Ltda. que adquiriu em 01/09/2014 uma máquina
para a produção dos seus produtos. O valor da compra de R$130.000,00 foi
financiado pelo Banco Alfa. O custo histórico, a valor à vista do ativo, equivalente
ao seu valor presente, e é de R$100.000,00 quando descontados os juros de
R$30.000,00. Os impostos incidentes na operação são não recuperáveis pela
empresa adquirente. Os gastos para colocar o ativo em uso são de R$20.000,00
e foi estimado o valor de desmobilização do ativo que, por força legal, terá descarte
responsável e custará o equivalente atual de R$30.000,00. A engenharia de produção
estimou que a máquina deverá ser substituída ao término de 60 meses por não
apresentar o desempenho esperado após este tempo. Também foi estimado que pelo
valor atual, uma máquina equivalente com 60 meses de uso poderia representar um
valor realizável líquido de R$10.000,00.
Ativo Imobilizado
Exemplo:
Ativo Imobilizado
Principais Pontos: Depreciação
1. A depreciação, é entendida como a alocação sistemática do valor
depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil econômica para a
entidade, corresponde à parcela pertencente ao período do total da diferença
entre o valor do custo do ativo (ou outro valor que substitua o custo) menos o
valor residual esperado ao final de sua utilização;
2. Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a
venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já
tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida
3. Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em
relação ao custo total do item deve ser depreciado separadamente;
4. Cessa a depreciação quando o ativo é desativado por baixa de qualquer
natureza ou transferência para ativo não circulante mantido para venda.
4. útil;
5. Além da base da depreciação, é necessária a verificação, pelo menos
anualmente, da eventual necessidade de reconhecimento de perda por redução
ao valor recuperável do ativo;
6. Os ajustes nas bases de depreciação e custo por perda por não
recuperabilidade são considerados mudanças de estimativas (CPC 23) e não
são ajustados retrospectivamente.
Ativo Imobilizado
Exemplo:
Considere ainda o caso da empresa Forte Ltda. que adquiriu em 01/09/2014 uma
máquina para a produção dos seus produtos. O valor da compra de R$140.000,00 foi
financiado pelo Banco Alfa. O custo histórico, a valor à vista do ativo, equivalente
ao seu valor presente, e é de R$100.000,00 quando descontados os juros de
R$40.000,00. Os impostos incidentes na operação são não recuperáveis pela
empresa adquirente. Os gastos para colocar o ativo em uso é de R$20.000,00 e
foi estimado o valor de desmobilização do ativo que, por força legal, terá descarte
responsável e custará o equivalente atual de R$30.000,00. A engenharia de produção
estimou que a máquina deverá ser substituída ao término de 60 meses por não
apresentar o desempenho esperado após este tempo. Também foi estimado que pelo
valor atual, uma máquina equivalente com 60 meses de uso poderia representar um
valor realizável líquido de R$10.000,00.
Depreciação
Valor Liquido do
Ano Custo do Ativo Período Acumulada Bem
Depreciação
Valor Liquido do
Ano Custo do Ativo Período Acumulada Bem
Imobilizado
Estrutura de Reconhecimento
OPERAÇÃO APLICAÇÃO (D) ORIGEM ( C)
COMPRA PELO CUSTO DE IMOBILIZADO CONTRAPRESTAÇÃO
ENTRADA BP BP
CUSTO OU DESPESAS
OPERACIONAIS/ ENCARGOS
DE DEPRECIAÇÃO DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
DEPRECIAÇÃO/EXAUSTÃO BP OU DRE (-) BP
AJUSTE DE AVALIAÇÃO
IMOBILIZADO PATRIMONIAL (PL)
AJUSTE A VALOR JUSTO BP BP
QUANDO PERMITIDO
PROVISÃO PARA
ESTIMATIVA DE IMOBILIZADO DEMOBILIZAÇÃO
DESMOBILIZAÇÃO BP BP
PERDA PELA NÃO
PERDA PELA NÃO RECUPERABILIDADE
RECUPERABILIDADE (CONTA RETIFICADORA)
IMPAIRMENT DRE (-) BP
CONTRAPRESTAÇÃO/ IMOBILIZADO/ GANHO NA
BAIXA PELO CUSTO APURADO PERDA NA ALIENAÇÃO ALIENAÇÃO
NA SAÍDA BP / DRE (-) BP / DRE (+)
Ativo Imobilizado
Resumo
São ativos tangíveis com destino exclusivo para uso nas atividades operacionais da
empresa. São mensurados inicialmente ao custo histórico e assim mantidos
subsequentemente com ajustes de depreciação. Excepcionalmente, o imobilizado pode
ser levado a seu valor justo, entendido como o seu valor presente liquido da menor
unidade geradora de caixa. Estas situações ocorrem somente na adoção inicial (CPC 13)
ou na combinação de negócios (CPC 15). Estes ativos são depreciados ou exauridos por
sua vida útil econômica, assim entendida como o tempo de geração de benefícios
econômicos para entidade. A mensuração desta realização pode ser determinada de
forma linear ou pela curva de benefícios. O prazo de benefícios e o valor residual devem
ser revistos periodicamente. Quando houver evidências de não recuperabilidade do
custo, esta perda deve ser reconhecida na DRE podendo ser revertida quando
desaparecerem as evidências da perda.
Imobilizado
Caso: WEG S/A
AB: 2017 / NE 2.8 P.3
“Os ativos imobilizados estão avaliados ao custo de aquisição e/ou
construção, deduzidos das respectivas depreciações, com exceção de
terrenos, que não são depreciados. Os gastos com manutenção ou
reparos, que não aumentam significativamente a vida útil dos bens,
são contabilizados como despesas, quando ocorridos. Os ganhos e as
perdas em alienações são apurados comparando-se o valor da venda com
o valor residual e são reconhecidos na demonstração do resultado. A
depreciação é calculada pelo método linear e leva em consideração
a vida útil econômica dos bens, sendo esta revisada periodicamente
com objetivo de adequar as taxas de depreciação de acordo com a
necessidade. Os valores contábeis do ativo imobilizado são revistos a
cada data de balanço para apurar se há indicação de perda no valor
recuperável. Caso ocorra tal indicação, a Companhia reconhece uma
redução do saldo contábil deste ativo.“
Imobilizado
Caso: WEG S/A
AB: 2017 / NE 12 P.14
Rubricas Taxa % Anual Controladora Consolidado
*
31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016
AULA 4/4
1. Propriedades para Investimentos
2. Ativo Intangível
3. Caso Integrativo
4. Ativo Biológico
UD 8:
Propriedade
para
Investimentos
CPC 28 /
IAS 17
DEPRECIAÇÃO QUANDO
APLICÁVEL E ESCOLHIDO O ENCARGOS DE DEPRECIAÇÃO DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
MÉTODO DE CUSTO DRE (-) BP
OUTRAS RECEITAS-DRE
AJUSTE A VALOR JUSTO PROPRIEDADE - BP PROPRIEDADE - BP
QUANDO ESCOLHIDO O ESTE OUTRAS DESPESAS-DRE
MÉTODO
UD 9:
Intangível
(exceto Goodwill)
CPC 04 /
IAS 38
Intangível
Principais Pontos: Reconhecimento e
Mensuração
Intangível
Principais Pontos: Reconhecimento e
Mensuração
Intangível
Principais Pontos: Reconhecimento e
Mensuração
Intangível
Check List para reconhecimento:
Um ativo intangível somente deverá ser reconhecido somente se a
entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir enumerados:
(a)For separável ou sustentado pela existência de direitos contratuais
que impeçam outros ao acesso ao benefício econômico do ativo sem sua
concordância;
(b)intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo;
(c)capacidade para usar ou vender o ativo intangível;
(d)a forma como o ativo intangível deverá gerar benefícios
econômicos futuros;
(e)demonstrar a existência de um mercado para os produtos do ativo
intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao
uso interno, a sua utilidade;
(f)disponibilidade e viabilidade de recursos técnicos, financeiros e
outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou
vender o ativo intangível; e
(g)capacidade de mensurar com segurança os gastos atribuíveis ao
ativo intangível durante seu desenvolvimento.
Intangível
Principais Pontos: Amortização
1. O valor amortizável de um ativo intangível com vida útil definida deve ser
apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada;
2. A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver
disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições
necessários para que possa funcionar da maneira pretendida pela administração;
3. A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como
mantido para venda ou incluído em um grupo de ativos classificados como
mantido para venda ou ainda, na data em que ele é baixado, o que ocorrer
primeiro;
4. O método de amortização utilizado deve refletir o padrão de consumo pela
entidade dos benefícios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse
padrão com segurança, deve ser utilizado o método linear.
5. A despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no
resultado, a não ser que outra norma ou Pronunciamento contábil permita ou exija
a sua inclusão no valor contábil de outro ativo.
6. O período de amortização e o método de amortização para um ativo intangível, com
vida útil, definida devem ser revistos pelo menos no final de cada exercício social.
Intangível
Principais Pontos: Amortização
Ativo Intangível
Estrutura de Reconhecimento
Intangíveis
Resumo
São ativos incorpóreos sem intenção de venda. Sua capitalização depende
severamente das evidências de controle (principalmente os direitos contratuais),
benefício futuro separável e mensuração confiável somente dos custos diretamente
atribuíveis. A valorização de ativos intangíveis não pode ser reconhecida. Quanto à
amortização destes ativos, depende da existência de evidências de vida útil definida.
Somente neste caso é que há amortização de forma linear ou pela curva econômica.
O teste para avaliação de perdas por não recuperabilidade do custo (impairment)
deve ser aplicado em intangíveis de vida útil definida, somente quando evidências de
perdas forem apresentadas. Já no caso dos ativos intangíveis de vida útil indefinida,
a realização este teste é anualmente obrigatória não podendo ser revertidas
posteriormente.
Intangível
Concessionárias de Rodovia do Oeste de SP
AB: 2017 / NE 2 - P.8
UD 10:
Ativos
Biológicos
(e Produtos
Agrícolas)
CPC 29 /
IAS 41
Ativos Biológicos
Definição
Ativos Biológicos
Definição
Carneiro Lã Tapete
Ativos Biológicos
Principais Pontos: Reconhecimento e
Mensuração
1. Requer sua contabilização pelo valor justo menos as
despesas de vender, desde o reconhecimento inicial, exceto
quando o valor justo não estiver disponível;
Ativos Biológicos
Principais Pontos: Reconhecimento e
Mensuração
4.Se passar a haver mercado e condição de avaliação ao valor
justo menos despesas de venda para um ativo biológico que
vinha sendo avaliado ao custo, esse valor justo líquido deve
passar a ser utilizado desse momento em diante;
Ativos Biológicos
Caso de mensuração: BRF
O valor justo dos animais vivos (suínos e aves) e florestas é
determinado por meio de dados não observáveis, utilizando
as melhores práticas disponíveis nas circunstâncias de
avaliação, portanto são classificados na categoria de valor
justo de Nível 3, conforme previsto na Deliberação CVM nº
699/12 (CPC 46).
Já o bovino para consumo, a empresa adota valor justo
Nível 1 – Valor de Mercado observável menos despesas de
venda.
Ativos Biológicos
Caso de mensuração: Notas Explicativas BRF
Aves e Suínos: A Florestas: A Bovino: Nas
Companhia determinou que o Companhia operações do Brasil, a
cost approach (custos determinou que o valorização é
históricos e precificação) é a income approach reconhecida através do
técnica de avaliação mais (fluxos de caixa valor de mercado de
apropriada para o cálculo do descontados) é a forma confiável em
valor justo de seus animais técnica de avaliação virtude da existência
vivos, conforme previsto na mais apropriada para de mercados ativos. O
Deliberação CVM nº 699/12, o cálculo do valor ganho ou perda, na
principalmente por conta do justo de suas variação do valor justo
curto período de vida dos ativos florestas, onde o valor dos ativos biológicos é
biológicos, bem como o preço do ativo está reconhecido no
que seria recebido pela venda relacionado ao valor resultado no período
em um mercado ativo baseado presente dos fluxos de em que ocorre como
no custo para produzir um caixas líquidos gerados receita bruta.
animal em mesmo grau de pelo ativo biológico no
maturidade no seu ciclo de vida. futuro.
No caso de animais mantidos
para produção, esse custo é
reduzido ao longo do tempo
levando em conta a redução
em valor ao longo de sua
vida útil.
Ativos Biológicos
Classificação quanto ao destino:
1. Ativos Circulantes
1.1 Consumo: Ativos biológicos para venda ao mercado (abate ou
colheita)
1.1.1 Consumo Maduros: ativos biológicos prontos para o consumo.
1.1.2 Consumo Imaturos: ativos biológicos ainda em fase de
desenvolvimento biológico para consumo.
Produtos Agrícolas
Definição
Produtos Agrícolas
Principais Pontos: Reconhecimento e
Mensuração
Produtos Agrícolas
Principais Pontos: Reconhecimento e
Mensuração
2. A partir de qualquer utilização do produto agrícola em processo
de transformação, deixam de ser tratados conforme as determinações
deste Pronunciamento Técnico CPC 29 e passam a ser tratados pelo
Pronunciamento Técnico CPC 16 – Estoques, ou outro mais apropriado.
Consequentemente, por exemplo, no caso de um processamento industrial
do leite extraído do gado leiteiro, o valor justo menos despesas de venda
atribuído ao leite quando extraído passa, a partir do início do
processamento, a ser considerado como o custo desse material, ao qual
serão adicionados os demais custos industriais. Esse estoque a partir do
processamento estará, quer como produto em elaboração, quer como
produto acabado, sujeito à avaliação pelo custo conforme o Pronunciamento
Técnico CPC 16.
Exemplo:
A empresa Boi Gordo S/A tem como atividade a engorda, abate e
venda de gado bovino. A empresa iniciou o exercício social com
o nascimento de 1.000 cabeças de gado, com peso médio de 100
arrobas, ao preço unitário inicial da arroba de R$130,00 e
despesas para vender de 20% sobre o valor de mercado.
Durante o exercício, nasceram mais 100 cabeças e foram
abatidas 300. No findo do exercício social o rebanho tinha um
peso médio unitário de 130 arrobas ao valor unitário de
R$150,00 e a despesa para vender era de 25%. As despesas de
criação no período totalizaram R$100.000,00 e foram pagas à
vista. Com base nestas informações determine: (a) o valor e o
método de mensuração inicial e (b) subsequente do Ativo no
findo do exercício social e (c) o impacto na DRE para o período.
(=) Valor justo total (antes das despesas para vender) R$ 13.000.000,00
Mensuração Inicial
BP DRE DRE BP
ATIVO ATIVO
RECEITA DESPESAS
BIOLOGICO BIOLÓGICO
DESPESAS
DESPESAS
CONSUMO AB - CONS PARA VENDER
PARA VENDER
BP DRE DRE BP
ATIVO ATIVO
RECEITA DESPESAS
BIOLOGICO BIOLÓGICO
DESPESAS
DESPESAS
CONSUMO AB - CONS PARA VENDER
PARA VENDER
DÉBITO CRÉDITO
DRE BP
CUSTOS ATIVO
100.000, 100.000,
Ativos Biológicos**
Estrutura de Reconhecimento
OPERAÇÃO APLICAÇÃO (D) ORIGEM ( C)
ATIVO BIOLÓGICO FORNECEDOR/DISPONÍVEL
ENTRADA PELA COMPRA BP BP
Ativos Biológicos
Resumo
E concluindo ...
“A compreensão de regras internacionais é muito difícil porque
as regras têm diferentes significados: na Alemanha, tudo é
proibido a menos que esteja explicitamente permitido na lei,
enquanto que na Inglaterra tudo é permitido a menos que
esteja explicitamente proibido na lei. No Irã, por outro lado,
tudo é proibido mesmo que esteja permitido na lei enquanto
que na Itália tudo é permitido, especialmente se é proibido.”
CONTATOS
1. E-mail: andreaasmonteiro@gmail.com