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12ª ICFEx Normas para Elaboração de Consultas à 12ª ICFEx......................... 2019 Pág.2 _______________
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NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE CONSULTAS À 12ª ICFEx

1. FINALIDADE
Orientar os Agentes da Administração das Unidades Gestoras Vinculadas à 12ª ICFEx quanto as
formalidades obrigatórias que envolvem a elaboração e remessa de uma consulta.

2. OBJETIVOS
- Facilitar e orientar a formulação de consulta;
- Minimizar o número de erros apresentados nas consultas encaminhadas à 12ª ICFEx;
- Desenvolver o hábito da pesquisa e do estudo da legislação técnico-normativa;
- Evitar prejuízos ao servidor civil ou militar por má interpretação da legislação; e
- Evitar a devolução excessiva de pesquisas mal formuladas ou formuladas fora do escopo
previsto nas Instruções Gerais para a Correspondência do Exército (EB10-IG-01.001) .

3. REFERÊNCIAS
- Portaria nº 04-SEF, de 06 de novembro de 2002. (ANEXO A);
- Ofício nº 072-A/2-SEF-CIRCULAR, de 30 de agosto de 2010 (Bol Info nº 08, de 31 AGO 10);
e
- Instruções Gerais para a Correspondência do Exército (EB10-IG-01.001).

4. DISPOSIÇÕES GERAIS
a. Entendimentos Iniciais
1) Para se elaborar uma consulta, é necessário saber qual é o Órgão de Direção
Setorial responsável pelo assunto que suscita a dúvida, a fim de encaminhá–la ao Órgão competente.
2) Nos termos do inciso IV, do art. 4º, do Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, os Órgãos
de Direção Setorial são os seguintes:
a) DGP – Departamento Geral do Pessoal;
b) DEC – Departamento de Engenharia e Construção;
c) DCT – Departamento de Ciência e Tecnologia;
d) DECEx – Departamento de Educação e Cultura do Exército;
e) COTER – Comando de Operações Terrestres;
f) SEF – Secretaria de Economia e Finanças; e
g) COLOG – Comando Logístico.
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3) Nos termos do art. 16, do Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, a Secretaria de


Economia e Finanças (SEF) é o Órgão de Direção Setorial responsável por:
a) Superintender e realizar as atividades de planejamento, acompanhamento e execução
orçamentária, administração financeira e contabilidade, relativas aos recursos de qualquer natureza
alocados ao Comando do Exército;
b) Efetuar o pagamento do pessoal do Comando do Exército;
c) Integrar, como órgão complementar, o Sistema de Planejamento Administrativo do
Exército;
d) Administrar o Fundo do Exército; e
e) Orientar e coordenar as atividades de registro patrimonial do Comando do Exército.
4) As Inspetorias de Contabilidade e Finanças do Exército (ICFEx), como Unidades Setoriais
de Contabilidade e de Controle Interno, diretamente subordinadas à SEF, têm por finalidade,
no âmbito do Comando do Exército, realizar a contabilidade analítica sob a coordenação
técnica da Diretoria de Contabilidade (D Cont) e desenvolver atividades de auditoria e
fiscalização sob a coordenação técnica do Centro de Controle Interno do Exército (CCIEx).
5) Às ICFEx compete prestar assistência, orientação e apoio técnico aos Ordenadores
de Despesas e demais Agentes da Administração das Unidades Gestoras vinculadas, às quais devem
ser encaminhadas as consultas relativas aos assuntos sob responsabilidade da SEF.

b. Elaboração
1) Antes da elaboração de uma consulta devem ser cumpridos os seguintes passos, a fim de se
evitar uma consulta desnecessária ou para o Órgão de Direção Setorial errado:
a) Verificar se o assunto é da competência da SEF. Algumas UG Vinculadas encaminham
consultas sobre assuntos que não são de competência da SEF;
b) Estudar toda a legislação pertinente, a fim de buscar a solução à dúvida. Por vezes as
consultas encaminhadas encontram-se pacificadas em legislação pertinente e o Agente da
Administração por desconhecimento encaminha a consulta sem haver base para confecção de um
parecer;
c) Consultar os links da Assessoria 1 e 2, da SEF, no endereço eletrônico
intranet.sef.eb.mil.br/. A simples consulta aos links das assessorias da SEF podem dirimir a dúvida
apresentada, evitando perda de tempo para a tomada de decisão sendo essa consulta preliminar
recomendada; e
d) Consultar os documentos citados na referência desta norma. Por falta de consulta
ao documentos referenciados, as UG Vinculadas não atentam para o fato de que os pedidos
de informações e consultas à SEF devem ser elaborados em documentos denominados de
“Memória” (modelo no ANEXO III) pois, caso a 12ª ICFEx encaminhe a consulta à SEF, em
anexo deverá estar o estudo fundamentado do caso, dentre outros documentos, a Memória da
Unidade Consulente.
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2) Toda consulta que envolva assunto de competência da SEF, deve ser encaminhada à
ICFEx, que poderá, conforme o caso, encaminhá-la àquela Secretaria. Caso a Unidade consulente
não tenha verificado que o assunto encontra-se pacificado pela SEF, a 12ª ICFEx procederá conforme
o art. 4º da portaria da referência.
3) Os pedidos de informações e consultas devem ser elaborados em documento denominado
“Memória” conforme o modelo anexo, e encaminhados à 12ª ICFEx por intermédio de DIEx.
4) Qualquer consulta feita em desacordo com as normas acima estabelecidas poderá não ser
analisada pela 12ªICFEx, uma vez que a “Memória” é parte integrante do processo que deve
ser encaminhado pela Inspetoria à SEF.
5) Os pedidos de informações e as consultas ao sistema de Economia e Finanças
devem abranger o assunto (caso concreto e não genérico), a legislação pertinente, o estudo
comparativo das razões favoráveis às teses da consulta e/ou dos motivos que lhes são contrários, e o
entendimento da questão em estudo pela UG.

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___________________________________________
MARCELO LUIZ ALMEIDA DE JESUS - Cel
Chefe da 12ª ICFEx
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ANEXO A

PORTARIA nº 04-SEF, 6 DE NOVEMBRO DE 2002

Aprova as Normas para a Realização e Tramitação de Pedidos de Informações e de


Consultas à Secretaria de Economia e Finanças.
O SECRETÁRIO DE ECONOMIA E FINANÇAS, no uso das atribuições que lhe confere o
Art. 132, inciso I, das "Instruções Gerais para a Correspondência, as Publicações e os Atos
Administrativos no âmbito do Exército (IG 10-42)", aprovadas pela Portaria nº 041, de 18 de
fevereiro de 2002, do Comandante do Exército, resolve:
Art. 1º Aprovar as Normas que têm por finalidade regular a execução dos procedimentos a
serem adotados pelas Unidades Gestoras (UG), no encaminhamento de Pedidos de Informações e de
Consultas à Secretaria de Economia e Finanças (SEF).
Art. 2º Uniformizar os procedimentos das UG e das Inspetorias de Contabilidade e Finanças
do Exército (ICFEx) que se referem à realização dos Pedidos de Informações e de Consultas
dirigidos à SEF.
Art. 3º Os Pedidos de Informações e de Consultas das UG, que se referem à matéria inserida
na Legislação Econômico-Financeira e de Controle Interno, deverão ser encaminhados à SEF por
intermédio das respectivas ICFEx, as quais as UG estão vinculadas.
Art. 4º Os Pedidos de Informações e de Consultas, referentes aos assuntos que já tenham
sido objeto de solução pela SEF, não deverão ser encaminhados, sendo respondidos pelas próprias
ICFEx.
Art. 5º As Consultas serão sempre formuladas em documentos específicos, contendo
informações abrangendo o assunto, a legislação pertinente, o estudo comparativo das razões
favoráveis a tese da Consulta e/ou dos motivos que lhes são contrários, além do entendimento da
questão em estudo, pela UG ou pela ICFEx, conforme o caso.
Art. 6º Os casos omissos serão solucionados pelo Secretário de Economia e Finanças.
Art 7º Revogar a Portaria nº 010-SEF, de 25 de setembro de 1995.
Art. 8º Determinar que a presente Portaria entre em vigor na data da sua publicação.
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ANEXO B

MODELO

MINISTÉRIO DA DEFESA MEMÓRIA PARA DECISÃO


Logo da OM EXÉRCITO BRASILEIRO nº
Dados da Organização Militar (a cargo da 12ª ICFEX)
1. ASSUNTO: Pagamento a militar convocado
2. ORIGEM: 887º BEC
3. PROBLEMA:
- o 1º Ten JOÂO DA LUZ, oriundo da 134ª RM onde cursou OFOR no ano de 1950, foi convocado
como Aspirante-a-Oficial de Engenharia para realizar o Estágio de Instrução Complementar (EIC)
neste Batalhão, conforme publicou o Adt nº 1452 -SSSMR, ao Bol Reg nº 12345, de 1º JAN 51, da 134ª
RM, apresentando-se nesta OM em 29 JAN 51, obtendo sucessivas prorrogações de tempo de serviço
até a presente data.
- No entendimento do militar, o mesmo faria jus às citadas indenizações, levando-se
em consideração que o mesmo foi convocado para servir em localidade diversa de sua origem, o que
configuraria sua "movimentação".
- Por sua vez, a Assessoria de Apoio para Assuntos Jurídicos desta OM entende não
haver embasamento legal para o pleito do militar. Tal entendimento tem supedâneo no Decreto nº
4.502/02 (RCORE), em seu Art 48, onde resta claro que caso haja movimentação de militares
temporários (atualmente permitida por interesse do militar à luz do Art 165 da Portaria
nº46-DGP/2012), . Além disso, a convocação para o EIC, não deverá haver ônus para a União como
ocorreu com o 1º Ten JOÃO DA LUZ, tem caráter voluntário, à luz do Art 14 daquele
Decreto, não se enquadrando, portanto, nas hipóteses de movimentação geradoras de direitos
pecuniários previstas na legislação em vigor.
- Em que pese tal entendimento, como se trata, salvo outro juízo, de "convocação" e
não de "movimentação", exsurge outra questão, qual seja a convocação dos MFDV, a qual
ocorre de forma obrigatória para uns e voluntária para outros, sendo assegurado a estes
convocados, quando designados para localidade diversa da origem, o direito às indenizações de
transporte para si e seus dependentes, transporte de bagagem e ajuda de custo, à luz do Art 138 da
Portaria nº 46-DGP/2012. Assim, questiona-se se seria cabível o Princípio da Isonomia,
favorecendo-se os OCT com base na norma aplicável aos MFDV.
4. DADOS DISPONÍVEIS:
Portaria nr 001 – Cmt Ex, 01/01/1900
Lei nr 002, de 01/02/1964
Portaria nr 003 – SGP, de 25/12/1940
5. APRECIAÇÃO: esta OM é de Parecer que deve ser devolvido o valor de R$ 507,00, uma vez que,
salvo outro juízo, não deveria ter sido recebido tal valor atrasado, pois, conforme consta no Manual
do CPEx, o Auxílio-Fardamento será calculado sobre o valor do soldo do militar vigente na data em
que for efetivado o pagamento. (É OBRIGATÓRIO O OD EMITIR UM PARECER SOBRE O
ASSUNTO EM TELA)
6. LEGISLAÇÃO PERTINENTE:
Medida Provisória nº 2.215-10, de 31 de Agosto de 2001.
Decreto nr 4.502 (RCORE), de 2002
Portaria nr 46 – DGP/2012
PORTARIA nr 290-DGP, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2013.
7. PROPOSTA (OU PARECER):
Esta Inspetoria tem o entendimento que o....(A CARGO DA 12ª ICFEX)

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