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21/12/2021 DIEx

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
(DEPARTAMENTO GENERAL GOMES FREIRE DE ANDRADE)

DIEx Nº 182-SIP/APAC/DCT - CIRCULAR


EB: 64443.063790/2021-41

URGENTE

Brasília, DF, 30 de novembro de 2021.

Do Vice-Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia


AoSr Chefe da Agência de Gestão e Inovação Tecnológica, Chefe do Centro Integrado de
Telemá ca do Exército, Chefe do Centro Tecnológico do Exército, Chefe do Centro de
Avaliações do Exército, Chefe do Centro de Defesa Ciberné ca, Chefe do Centro de
Desenvolvimento de Sistemas, Comandante de Comunicações e Guerra Eletrônica do
Exército, Comandante de Defesa Ciberné ca, Comandante do Ins tuto Militar de
Engenharia, Diretor de Fabricação, Diretor de Sistemas e Material de Emprego Militar,
Diretor do Serviço Geográfico
Assunto: formalização e celebração de instrumentos de parceria

1. As Instruções Gerais para a Realização de Instrumentos de Parceria no Âmbito do


Comando do Exército (EB10-IG-01.016), aprovadas pela Portaria nº 1.448, de 10 de setembro de
2018, têm por finalidade estabelecer as normas para a formalização de parcerias, tornando-se
ferramenta ú l para elaboração de minutas, planos de trabalho e outros ajustes em que o
Exército Brasileiro figure como par cipe.
2. Elas trouxeram maior flexibilidade na formalização das parcerias, a começar por
estabelecer diferenças na elaboração e condução das tarefas direcionadas à celebração de
instrumentos de parceria (IP) sem recursos financeiros. Cita-se, como exemplo, a numeração do
IP que, pelas IG em vigor, passa a ser atribuição do celebrante, re rando essa competência do
Estado-Maior do Exército (EME), o que resultou em celeridade no processo.
3. Considerando que é competência do Sr Chefe do Departamento de Ciência e
Tecnologia (DCT) decidir pela conveniência, ou não, da celebração de instrumento de parceria,
autorizando sua execução no âmbito do Departamento, bem como de padronizar
procedimentos internos, as OMDS deverão adotar os seguintes passos na elaboração de
parcerias, com ou sem recursos financeiros:
a. OMDS com sede na Guarnição do Rio de Janeiro/RJ:
1) antes de iniciar a elaboração da documentação prevista nas EB10-IG-
01.016/2018 para formalização do processo administra vo de qualquer IP, a OM deverá

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encaminhar sua solicitação, via canal de comando, com uma Memória de Apoio à Decisão
contendo, no mínimo, as seguintes informações e seu posicionamento:
a) a ins tuição conveniada, com a informação de sua aquiescência para o
estabelecimento do IP;
b) a proposta inicial do objeto e prazos envolvidos;
c) o po de parceria e a legislação de suporte: Lei nº 8.666/1993, Lei nº
14.133/2021, Lei nº 10.973/2004, Lei nº 13.019/2014, Lei nº 13.243/2016 e outras julgadas
per nentes;
d) a intenção da parceria e os resultados esperados;
e) a es ma va de aplicação e recebimento de recursos; e
f) o parecer do Escalão enquadrante, podendo ser do VCh DCT, do Ch EPDI ou do Ch
TIC.
2) com o recebimento da autorização do Sr Chefe do DCT para instaurar o processo
administra vo, a OMDS sediada fora da guarnição de Brasília deverá realizar os procedimentos
previstos nos ar gos 10, 11, 12, 13 e incisos I e II do ar go 16 das IG;
3) ato con nuo, encaminhará os autos do processo, na sua integralidade, ao órgão
de execução da AGU da Guarnição para o assessoramento jurídico e emissão de parecer;
4) quando do retorno do processo administra vo, a OMDS deverá encaminhá-lo ao
DCT, com a finalidade de ser apreciada a conveniência, a formalidade e a numeração do
instrumento de parceria;
5) em seguida, o processo administra vo retornará às OMDS para ajustes e a
celebração da parceria (assinatura do instrumento pelas autoridades competentes); e
6) por fim, após a celebração da parceria, a OMDS deverá encaminhar ao DCT uma
cópia do instrumento assinado e o extrato da publicação no Diário Oficial da União (DOU), bem
como informar o gestor/fiscal do IP e seus subs tutos.
b. OMDS com sede na Guarnição de Brasília/DF:
1) realizará os procedimentos previstos nos ar gos 10, 11, 12, 13 das IG;
2) encaminhará o processo administra vo ao DCT, com a finalidade de ser apreciada
a conveniência, a formalidade, a autorização e a numeração do instrumento de parceria;
3) caberá ao Departamento instaurar, instruir e autuar o processo administra vo de
IP, bem como encaminhar para a CONJUR-EB;
4) após a emissão do Parecer Jurídico pela CONJUR-EB, quando o IP não envolver
transferência de recursos financeiros, o DCT realizará a numeração do instrumento de parceria;
5) então, o processo administra vo retornará à OMDS para ajustes e a celebração
da parceria (assinatura do instrumento pelas autoridades competentes); e
6) realizada a celebração da parceria, a OMDS deverá encaminhar ao DCT a cópia do
instrumento assinado e o extrato da sua publicação no Diário Oficial da União (DOU).
4. O Plano de Trabalho deverá estar aprovado pelos par cipes (assinado), que é
uma exigência regulamentar, não podendo ser ignorado. Ele permi rá ao Departamento iniciar
a apreciação da proposta. A assinatura dos par cipes no Plano de Trabalho é condição básica
para a análise e tramitação do processo. A ausência de assinatura retrata que as trata vas,

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ainda, não foram plenamente esgotadas. O Plano de Trabalho reflete aquilo que se pretende
fazer, por isso, na sistemá ca adotada pelo Exército e, em respeito à legislação vigente, ele é
assinado antes do instrumento formalizador, indicando que as partes concordaram quanto ao
que pretendem realizar e a forma como decidiram fazê-lo. Somente depois disso é que os
par cipes passam à discussão das cláusulas do ajuste para, ao fim, concluírem sobre a forma e o
conteúdo da minuta.
5. A Jus fica va de Interesse da Força deve ter o enquadramento do objeto do IP
com os obje vos, as estratégias e as ações estratégicas estabelecidas no Plano Estratégico do
Exército. Deverá, também, ser assinada pela autoridade competente, na forma do art. 2º das EB
10-IG-01.016/2018, abordando:
a. os tópicos: contexto, mo vação e conclusão;
b. a manifestação de interesse recíproco e mútua cooperação; e
c. o posicionamento, na conclusão, de forma clara, precisa e concisa, do interesse
do Exército Brasileiro na celebração do IP ou termo adi vo.
6. O DCT exercerá o controle da numeração dos instrumentos de parceria sem
recursos financeiros, mantendo a mesma relacionada à OMDS que executa a celebração,
conforme estabelece o Anexo "E" das EB 10-IG-01.016/2018, em vigor.
7. Os processos administra vos de parcerias com recursos financeiros serão
encaminhados pelo DCT à SEF, para emissão de parecer administra vo financeiro, e ao EME,
para emissão de parecer técnico e fornecimento da numeração do IP.
8. Para outras considerações julgadas oportunas, coloco à disposição o Cel
DAMASO, Chefe da Assessoria de Parcerias e Acompanhamento de Contratos, ao telefone (61)
3415-5047 ou ao RITEx 860-5047.
Por ordem do Sr Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia.

Gen Div LUIS HENRIQUE DE ANDRADE


Vice-Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia

"UM SÉCULO DE BLINDADOS NO BRASIL, BRAÇO FORTE NA DEFESA DA PÁTRIA, AÇO!"

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