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e-DOC 5DD55446-e

Proc 5412/2016

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL


SECRETARIA-GERAL DE CONTROLE EXTERNO Proc: 5412/2016-e
NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Informação nº 30/2016 – NFTI

Processo nº: 5412/2016


Anexos: e-doc nºE48CFACF-e (Processo nº 2015.00041.000233-11) e
e-doc nº E1CC01A3-e (Edital PE nº 01/2016 - Cartão BRB
S.A.)
Jurisdicionado: Cartão BRB S.A.
Assunto: Licitação
Ementa: Análise do Edital do Pregão Eletrônico nº 01/2016.
Contratação de empresa para aquisição de equipamentos de
informática, de solução para infraestrutura de TI, com garantia
(manutenção e suporte técnico), conforme condições e
especificações constantes do Edital e seus Anexos. Decisão
nº 746/2016. Diligências. Manifestação da jurisdicionada.
Cumprimento parcial. Pelas sugestões indicadas.
Valor Estimado: R$ 8.778.130,33

Senhor Diretor,

Trata-se do Pregão Eletrônico nº 01/2016, lançado pela Cartão BRB


S.A., referente à contratação de empresa para:

“aquisição de solução para infraestrutura de TI, que visa atender


aos dois sites da Cartão BRB (produção e contingência), composta
por servidores, storage, switches, software de virtualização,
replicação e gerenciamento com garantia de sessenta meses para
os ativos de hardware e software, bem como a transferência de
conhecimento e suporte on-site.” (fl. 17 do e-doc nº E1CC01A3-e);

2. Após primeira análise do certame, este e. TCDF exarou a Decisão


nº 746/2016 (e-doc 82E50815-e) que determinou a suspensão cautelar do
certame, bem como o atendimento de diligências:

“II – determinar, com fulcro no art. 198 do RI/TCDF, c/c o art. 113, § 2º,
da Lei nº 8.666/93, a suspensão cautelar do certame em referência, para

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que o Cartão BRB S.A. adote as seguintes providências ou apresente as


devidas justificativas:
a) informar a respeito da viabilidade de uso compartilhado da atual
infraestrutura tecnológica de datacenter da Holding BRB, quanto aos
itens de hardware e software disponíveis, tendo em consideração o uso
eficiente e eficaz dos recursos tecnológicos e a possibilidade de gasto
desnecessário que pode caracterizar prejuízo ao erário;
b) fracionar o objeto do Edital do Pregão Eletrônico nº 01/16 nos diversos
itens de hardware, software (licenças) e serviços, com vistas ao melhor
aproveitamento dos recursos do mercado, a redução dos custos e a
ampliação da competitividade, em atenção ao art. 17 da IN nº 04/10 –
SLTI-MPOG, recepcionada pelo Decreto nº 34.637/13;
c) refazer a pesquisa de preços, com observância aos termos da Lei
nº 5.525/15, contemplando os preços de contratações públicas análogas
no cálculo do valor estimado para o certame, em atenção aos princípios
da transparência, da economicidade, bem como da jurisprudência desta
Corte de Contas;
d) elaborar os artefatos de planejamento descritos no art.10, inciso I a IV,
da IN nº 04/10 – SLTI-MPOG;
e) incluir no Edital do Pregão Eletrônico nº 01/16 a fundamentação da
contratação, em atenção ao art. 17, § 1º, inciso II, da IN nº 04/10 – SLTI-
MPOG;
f) se houver, apresentar o Plano Diretor de Tecnologia da Informação –
PDTI da Cartão BRB S.A. ou documento equivalente, e explicitar a
correlação de seus termos com o objeto do Edital PE nº 01/16;
g) elaborar níveis mínimos de serviços esperados compatíveis com os
lotes que deverão ser fixados para o certame;”

3. Em atenção a essa Decisão, a jurisdicionada encaminhou o Ofício


Presi nº 2016/036 (e-doc nº B9AC67D7-c) com considerações sobre os itens da
decisão.

4. Com base na documentação apresentada, constatou-se o


cumprimento de alguns termos da Decisão nº 746/2016, conforme quadro a
seguir:

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ITEM Fls. (e-doc


nº B9AC67D7-c)

II.a) informar a respeito da viabilidade de uso compartilhado


da atual infraestrutura tecnológica de datacenter da Holding
BRB, quanto aos itens de hardware e software disponíveis,
22/25
tendo em consideração o uso eficiente e eficaz dos recursos
tecnológicos e a possibilidade de gasto desnecessário que
pode caracterizar prejuízo ao erário;

II.d) elaborar os artefatos de planejamento descritos no


31/65
art.10, inciso I a IV, da IN nº 04/10 – SLTI-MPOG

II.e) incluir no Edital do Pregão Eletrônico nº 01/16 a


fundamentação da contratação, em atenção ao art. 17, § 1º, 66/68
inciso II, da IN nº 04/10 – SLTI-MPOG

II.f) se houver, apresentar o Plano Diretor de Tecnologia da


Informação – PDTI da Cartão BRB S.A. ou documento
69/108
equivalente, e explicitar a correlação de seus termos com o
objeto do Edital PE nº 01/16

5. Quanto aos itens II.b, II.c e II.g da Decisão nº 746/2016, a


jurisdicionada apresenta esclarecimentos que divergem das orientações da Corte
e serão analisados a seguir.

Item II.b e II.c da Decisão nº 746/2016

“b) fracionar o objeto do Edital do Pregão Eletrônico nº 01/16 nos


diversos itens de hardware, software (licenças) e serviços, com vistas ao
melhor aproveitamento dos recursos do mercado, a redução dos custos e
a ampliação da competitividade, em atenção ao art. 17 da IN nº 04/10 –
SLTI-MPOG, recepcionada pelo Decreto nº 34.637/13;
c) refazer a pesquisa de preços, com observância aos termos da Lei
nº 5.525/15, contemplando os preços de contratações públicas análogas
no cálculo do valor estimado para o certame, em atenção aos princípios
da transparência, da economicidade, bem como da jurisprudência desta
Corte de Contas;“

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Da manifestação

6. A Jurisdicionada alega (fls. 26/30 do e-doc nº B9AC67D7-c) que a


contratação pode ser por lote único com fundamentação na INº 02/2008
SLTI/MPOG, art. 3º, § 3º, com redação dada pela INº 03/2009 SLTI/MPOG,
transcrita a seguir:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 15 OUTUBRO DE 2009.


Art. 1º A IN nº 02, de 30 de abril de 2008, passa a vigorar com as seguintes
modificações:
“Art. 3º............................................................................................................................
§ 3º As licitações por empreitada de preço global, em que serviços distintos,
ou serviços e materiais independentes, são agrupados em um único lote, devem ser
excepcionais, somente admissíveis quando, comprovada e justificadamente, houver
necessidade de inter-relação entre os serviços contratados, gerenciamento
centralizado ou implicar vantagem para a Administração, observando-se o seguinte:”.
7. A Cartão BRB S.A. argumenta que a inter-relação entre os módulos
integrantes da solução é de extrema criticidade para o negócio, uma vez que a
incompatibilidade de qualquer item pode ocasionar na indisponibilidade do
ambiente.

8. Destaca como benefício na contratação por lote único:

 redução de atrasos ou retrabalhos, quando da existência de mais de


uma contratada.
 redução de risco a qualidade dos serviços contratados;
 modelo proposto de contratação de gestão integrada sem divisão de
responsabilidades, inibindo conflitos, sobreposição de atividades e a diluição
do comprometimento com o todo do processo;
 a contratação por lote único é mais satisfatória do ponto de vista da
eficiência técnica, visando manter a qualidade dos serviços executados, haja
vista que o gerenciamento permanece o tempo todo a cargo de um mesmo
fiscal de contrato.
9. A jurisdicionada entende que há um grande ganho para a
Administração na economia de escala, porque sendo concentrada em um único
lote implicará em aumento de quantitativos de serviços que, consequentemente,
implicará numa redução dos custos a serem despendidos pela Administração.

10. Adita o entendimento de voto descrito em acórdão do TCU quanto à


parcelamento de objeto que, em determinado caso, pronunciou:

“Esta exagerada divisão de objeto pode maximizar a influência de fatores


que contribuem para tornar mais dispendiosa a contratação (...embora as
estimativas numéricas não mostrem consistência, não há nos autos

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nenhuma evidência no sentido oposto, de que o parcelamento seria mais


vantajoso para a Administração. Ao contrário, os indícios são coincidentes
em considerar a licitação global mais económica."(Acórdão TCU
nº 3140/2006)”
11. E conclui que “A prestação dos serviços por uma única empresa,
com a sua expertise em produtos de fabricantes diversos existentes, possibilitará
o fornecimento de um serviço mais célere, portanto mais econômico, e de melhor
qualidade, com a melhor relação custo-benefício para a organização”.

Da análise

12. A jurisdicionada inicialmente fundamenta a contração em lote único


com base na redação do §3º do art. 3º da INº 02/2008 SLTI/MPOG, art. 3º, § 3º,
conforme alteração dada pela INº 03/2009 SLTI/MPOG.

13. No entanto, a legislação citada foi alterada pela INº 06/2013


SLTI/MPOG, conforme a seguir:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 6, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2013.


“Art. 1º Os arts. 3º, 19, 19-A, 29-A, 30-A, 31, 32, 34, 34-A, 35 e 36 da Instrução
Normativa nº 2, de 30 de abril de 2008, passam a vigorar com as seguintes
modificações:
“Art. 3º Serviços distintos podem ser licitados e contratados conjuntamente, desde que
formalmente comprovado que:
I - o parcelamento torna o contrato técnica, econômica e administrativamente inviável
ou provoca a perda de economia de escala; e
II - os serviços podem ser prestados por empresa registrada e sob fiscalização de um
único conselho regional de classe profissional, quando couber.
Parágrafo único. O órgão não poderá contratar o mesmo prestador para realizar
serviços de execução e fiscalização relativos ao mesmo objeto, assegurando a
necessária segregação das funções.” (NR)
14. Nesse contexto, não cabe alegar o citado teor de norma que não
está em vigor na data da publicação do edital em análise.

15. Conforme a norma atualizada desse mesmo regramento (art. 3º), é


necessário comprovar a inviabilidade técnica, econômica e administrativa do
contrato ou que incorra em perda de economia de escala para contratação
conjunta.

16. Nos autos não há registro que comprove a inviabilidade técnica,


econômica e administrativa do contrato, bem como não há comprovação da
vantagem de economia de escala na contratação.

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17. Em geral, a economia de escala em contratação ocorre nas


contratações de mesmo gênero com o aumento da quantidade adquirida que não
afete de forma proporcional o incremento dos custos do fornecedor, permitindo
ofertas de valores unitários reduzidos para contratação.

18. No entanto, é notório que o fracionamento do objeto amplia


substancialmente a competitividade do certame. As características da atual
contração limitam o fornecimento dos bens e serviços a poucos fornecedores,
enquanto o fracionamento permite fornecedores especializados apresentarem
propostas vantajosas para Administração Pública.

19. Entende-se que não há inviabilidade técnica na contratação


parcelada do objeto, diversos editais1 para contratação de aquisição de bens e de
prestação de serviços do GDF apresentam objetos análogos e resultados
competitivos.

20. A contratação em um lote apresenta características de contrato


guarda-chuva, em que diversos serviços e aquisições são realizados sob apenas
um contrato, essa era uma realidade no passado das contratações de TI que se
mostrou antieconômica e, a partir de 2008, diversas decisões do TCDF vedaram
esse tipo de contratação, a exemplo: Decisões nos 615/08, 1294/09, 3016/10,
4521/10, 4287/10, 4983/10, 1489/11.

21. O presente objeto do certame descreve equipamentos de hardware,


software, garantia e prestação de serviços, conforme previsto no termo de
referência (fl. 17/47 do e-DOC nº E1CC01A3-e).

“Solução de Servidores
7. Possuir 02 Chassis para Acomodação de Equipamentos Servidores...
8. dez servidores para Virtualização de Datacenter, sendo 05 por chassi, cada
um com a seguinte configuração...
9. um Servidor para Gerenciamento de Backup, cada um com a seguinte
configuração: ...
10. Software de Virtualização de Servidores...
11. Software de Gerenciamento de Virtualização...
12. Equipamento de Backup em Fitas LTO6...
Subsistema de Armazenamento de Dados

1 PE nº. 22/2014-DISUL/SUAG/SEF (comprasnet UASG 974002), PE nº. 16/2014-SEDF, PE


nº 55/2015-PMDF, PE nº 55/2014-PMDF, PE nº 48/2014-PMDF, PE nº 13/2015-SULOG/SEGAD,
PE nº 24/2013 - UASG 490002 comprasnet, PE nº 17/2011-DETRAN-DF, PE nº 13/2013-PGDF.

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13. 02 (dois) Storages para Armazenamento de Dados, sendo cada um com,


no mínimo, as seguintes caraterísticas: ...
Switch Data Center
14. 04 (quatro) Switches Data Center sendo cada um com, no mínimo, as
seguintes características: ...
Switch Data Center
14. 04 (quatro) Switches Data Center sendo cada um com, no mínimo, as
seguintes características: ...
Licenciamento SQL Server
16. 16 (dezesseis) Licenças SQL Server Enterprise, sendo cada licença com
a seguinte característica: ...
Rack
17. 01 (Um) rack com no mínimo as seguintes características: ...”
22. A jurisdicionada informou do entendimento no voto do acórdão TCU
nº 3140/2006 que analisou caso de possível divisibilidade na contratação de obra
em que essa divisibilidade em lotes poderia resultar em valores econômicos
superiores, um dos fatores discutidos foi o uso de espaço em comum que tornaria
difícil a execução do serviço. No entanto, a decisão daquela Corte foi:

“determinar à Gerência Regional de Administração do Ministério da


Fazenda no Estado da Bahia (GRA/BA) que, nas licitações cujo objeto seja
divisível, inclusive no que se refere ao certame que substituirá o Pregão
Eletrônico nº 18/2005, previamente à definição da forma de adjudicação a
ser adotada, realize estudos que comprovem as vantagens técnicas e
econômicas da compra em lote único comparativamente à parcelada, a fim
de atender ao disposto no art. 23, § 1º, da Lei nº 8.666/93, e ao
entendimento do Tribunal sobre o assunto (Enunciado nº 247 da Súmula
de Jurisprudência do TCU) .”(Acórdão TCU nº 3140/2006)(grifo nosso)
23. Nesse caso concreto o TCU não firmou entendimento de que a
contratação em único lote é mais vantajosa para Administração Pública do que o
parcelamento.

24. Em outros decisum daquela Corte, veda-se a contratação com


objeto amplo e indefinido, comumente chamado contrato “guarda-chuva”, a saber:

Acórdão n° 1.663/2005 TCU-Plenário


É vedado firmar contratos do tipo "guarda-chuva", ou seja, com objeto amplo e/ou
com vários objetos, devendo ser promovidos os devidos certames licitatórios em
quantos itens forem técnica e economicamente viáveis
Acórdão nº 717/2005 TCU-Plenário
É vedada a assinatura de contrato com objeto amplo e indefinido, do tipo "guarda-
chuva", em observância aos termos do art. 54, § 1º, da Lei nº 8.666/93
25. Em suma, entende-se que as alegações da jurisdicionada não
devem prosperar, motivo pelo qual sugere-se reiterar a determinação, para que a
Cartão BRB S.A. parcele o objeto nos diversos itens de hardware, licenças de

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software e serviços presentes no termo de referência, bem como reiterar a


determinação de elaboração de pesquisa de preços para os lotes que vierem a
ser constituídos ampliando a competitividade do certame.

Item II.g da Decisão nº 746/2016

g) elaborar níveis mínimos de serviços esperados compatíveis com os


lotes que deverão ser fixados para o certame;

Da manifestação

26. A Jurisdicionada alega (fls. 109/155 do e-doc nº B9AC67D7-c) que


“Em face do não fracionamento do edital será mantido os SLAs já presentes no
TR. Em anexo o documento TR V2.doc no modelo passado pela GECAD com as
seguintes informações:

1. DEFINIÇÃO DO OBJETO
2. FUNDAMENTAÇÃO DA CONTRATAÇÃO
2.1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA NECESSIDADE DA CONTRATAÇÃO
2.1.2.OBJETIVO
2.1.3.ALINHAMENTO AO PDTI
2.1.4.MOTIVAÇÃO
2.1.5.RESULTADOS A SEREM ALCANÇADOS
2.1.6.JUSTIFICATIVA DA SOLUÇÃO ESCOLHIDA E DO NÃO PARCELAMENTO DO
OBJETO
Ressalto ainda que todas as informações presentes nos documentos em anexo, com
exceção das informações do documento Item B - Solução Única.doc, já estavam
presentes na NT que compõe o processo do edital em questão.”

Da análise

27. A jurisdicionada alega que não deve fracionar o objeto do certame e


por esse motivo, não cabe efetuar alterações no acordo de nível de serviço
(Service Level Agreement- SLA)2 fixado no termo de referência.

28. Cabe destacar que a análise deste item está relacionada à


discussão do item anterior.

2 Um Acordo de Nível de Serviço (ANS ou SLA, do inglês Service Level Agreement) é um acordo
firmado geralmente, entre a área de TI e seu cliente interno, que descreve o serviço de TI, suas
metas de nível de serviço, além dos papéis e responsabilidades das partes envolvidas no acordo.
Segundo a norma brasileira ABNT NBR ISO/IEC 20.000-1:2011, esse documento deve ser
acordado entre os requisitantes ou interessados em um determinado serviço de TI e o responsável
pelos serviços de TI da organização, e deve ser revisado periodicamente para certificar-se de que
continua adequado ao atendimento das necessidades de negócio da organização.

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29. Caso a Corte venha a fixar o mesmo entendimento deste núcleo


especializado no item anterior – pelo parcelamento do objeto e necessidade de
reelaboração da pesquisa de preços – então a jurisdicionada deverá proceder a
reelaboração das definições de acordo de nível de serviço conforme os lotes a
serem estabelecidos no edital, respeitando as características de entrega de
equipamentos, software e prestação de serviço.

Fatos Relevantes

30. Inicialmente a empresa Cartão BRB S.A. requer a inaplicabilidade do


Decreto nº 34.637/2013 e da IN nº 04/2010 SLTI-MPOG à Cartão BRB S.A..

31. No entanto, como já indicado no exame anterior, cabe destacar que


a Corte decidiu reiteradamente pela aplicabilidade da instrução normativa nos
processos de contratação de solução de TI do BRB e das demais empresas da
estrutura do GDF, a saber:

DECISÃO Nº 541/2014 - 11/02/2014


O Tribunal, por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, decidiu: ... II -
recomendar ao Banco de Brasília S/A - BRB que, doravante, elabore os
artefatos indicados no art. 10, incisos I a IV, da IN nº 4/2010 – SLTI/MPOG, e
atenda ao disposto no art. 15, inciso III, alínea ‘b’, do citado normativo, uma
vez que a ausência de estudos técnicos preliminares pode refletir no alcance
dos resultados pretendidos, em termos de economicidade, eficácia e
eficiência;...
DECISÃO Nº 1047/2014 - 13/03/2014
O Tribunal, por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, decidiu: ... II.
Determinar ao Banco de Brasília que: a) doravante, elabore os artefatos (sic)
indicados no art. 10, incisos I a IV, da IN nº 4/2010 – SLTI/MPOG e atenda ao
disposto no art. 15, inciso III, alínea “b”, do citado normativo, uma vez que a
ausência de estudos técnicos preliminares pode refletir no alcance dos
resultados pretendidos, em termos de economicidade, eficácia e eficiência;...
DECISÃO Nº 1793/2015 – 07/05/2015
O Tribunal, por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, decidiu: ... II.
determinar ao Banco de Brasília que: a) suspenda, com fundamento no art.
198 do RI/TCDF, a licitação em referência, até ulterior manifestação desta
Corte; b) realize nova pesquisa de preços, ampliando o universo de empresas
pesquisadas e contemplando, no mínimo, 3 (três) propostas comerciais, para
fins de balizamento do valor estimado do Pregão Eletrônico nº 24/2015 –
BRB, e promova a comparação dos valores previstos para o certame em tela
com os valores pagos no âmbito do contrato de prestação de serviços de
outsourcing de autoatendimento em vigência, com o fito de comprovar a
vantajosidade da contratação, consignando nos autos a documentação
comprobatória, em observância à Lei nº 8.666/93, art. 40, § 2º, inciso II e 113,
à Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 04/2010, recepcionada pelo Decreto
Distrital nº 34.637/2013, art. 11, alínea “g”, e à jurisprudência desta Corte de
Contas; c) elabore o Plano de Sustentação e a Análise de Riscos para a
contratação em epígrafe, em observância à Instrução Normativa SLTI/MPOG

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nº 04/2010, recepcionada pelo Decreto Distrital nº 34.637/2013, art. 10,


incisos II e IV; d) promova a revisão dos termos do Anexo II do Termo de
Referência do Pregão Eletrônico nº 25/2014 – BRB, com o fito de corrigir
erros de remissão eventualmente presentes, com fulcro no art. 113 da Lei
nº 8.666/93;....

Outras decisões (Sociedades de Economia Mista ou Empresas Públicas


do GDF)
DECISÃO Nº 4472/2012 – 23/08/2012
O Tribunal, por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, decidiu:
III. determinar à Terracap que: a) passe a observar processo criterioso de
contratação de soluções de tecnologia da informação, contemplando, no
mínimo, o disposto na IN 04/2008 - SLTI/MPOG, recepcionada no âmbito
distrital por meio do Decreto nº 32.218/10; ...
DECISÃO Nº 1801/2014 – 24/04/2014
O Tribunal, por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, decidiu: ... II –
determinar à Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil - NOVACAP
que: ... b) apresente as justificativas que julgar pertinentes quanto às
irregularidades de dimensionamento do objeto, descrito na Informação n.º
26/2014-NFTI, ou redefina, em cumprimento ao art. 11, inciso IV, da IN nº
04/2010-SLTI/MPOG (recepcionada no DF pelo Decreto nº 34.637/13), a
quantidade e as especificações técnicas do objeto pretendido a níveis que
reflitam a real necessidade da empresa, sob pena de realização de despesa
excessiva, ensejando prejuízo ao erário;...
DECISÃO Nº 4137/2015 – 15/09/2015
O Tribunal, por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, decidiu: ... II –
determinar, com espeque no caput e no § 2º do art. 113 da Lei n.º
8.666/1993, c/c o art. 198 do RI/TCDF, à Companhia de Saneamento
Ambiental do Distrito Federal que suspenda cautelarmente o procedimento
licitatório em epígrafe, até ulterior deliberação desta Corte de Contas, e, no
prazo de 15 (quinze) dias, apresente justificativas ou se preferir promova os
ajustes no instrumento convocatório em face das seguintes impropriedades:
a) inobservância na confecção da estimativa de preços das disposições
insertas nos incisos I e II do art. 2º do Decreto nº 36.220/2014, de 30.12.2014,
bem como nos arts. 15, § 6º, 24, inciso VII e 48, inciso II, da Lei n.º
8.666/1993 e do deliberado pela Corte de Contas nas Decisões nºs
5.399/2009, 2.946/2010, 2.858/2011, 469/2013, 5.258/2014 e 3.679/2015; b)
ausência no âmbito do Processo Administrativo n.º 092.005.494/2015: b.1)
dos instrumentos de planejamento institucionais relativos ao Planejamento
Estratégico da Caesb em vigor, bem como do Plano Diretor de Tecnologia da
Informação aos quais a aquisição proposta teria de se encontrar alinhada,
bem como da submissão da contratação pretendida à deliberação do Comitê
Gestor de Tecnologia da Informação da Caesb e da autoridade máxima da
empresa pública; b.2) dos artefatos previstos nos incisos I e II do art. 9º da IN
4/2014 - SLTI/MPOG, aplicada na confecção e elaboração do termo de
referência pela jurisdicionada, conforme assinalado na justificativa para
formatação da contratação;
DECISÃO Nº 6035/2015 – 15/12/2015
O Tribunal, por unanimidade, de acordo com o voto da Relatora, decidiu: ...
V – determinar aos órgãos e entidades do Distrito Federal que, para fins de
contratação, na área de Tecnologia da Informação, de serviços de
treinamento, consultoria, suporte técnico e de serviços remunerados por meio
de métrica baseada em homem-hora, como hora de serviço técnico
especializado – HST e unidade de serviço técnico especializado - UST,
independente da modalidade de licitação utilizada, inclusive nos processos de

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inexigibilidade e dispensa de licitação, façam constar, no respectivo Termo de


Referência ou Projeto Básico, e exijam, dos licitantes e da vencedora, a
apresentação de planilha de custos e formação de preços, nos moldes
previstos no Anexo III da Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 02/2008, que
contemple a descrição e o quantitativo de cada perfil de profissional a ser
utilizado, a remuneração dos mesmos e demais insumos necessários e
custos atribuídos à prestação dos serviços contratados, com o fito de
demonstrar a economicidade dos valores praticados e a compatibilidade dos
mesmos aos custos e margem de lucro das empresas, em observância aos
arts. 19, III e 21, II, III, V da referida IN e ao art. 28 da IN SLTI/MPOG nº
04/2010, recepcionada pelo Decreto Distrital nº 34.637/13, bem como ao art.
38 da IN SLTI/MPOG nº 04/2014; ...
DECISÃO Nº 1495/2011 – 19/04/2011
O Tribunal, por maioria, de acordo com o voto do Relator, decidiu: ... III.
alertar: a) o complexo administrativo do GDF de que não poderá ser objeto de
contratação a gestão de processos de Tecnologia da Informação, nos termos
do art. 5º, III, da IN nº 04/2008 da SLTI/MPOG, recepcionada pelo Decreto
Distrital nº 32.218/10, cabendo ao órgão/entidade fazer a gestão dos seus
processos/projetos, sendo permitido a contratação de empresa para prestar o
suporte técnico a esses processos, desde que sob supervisão exclusiva de
servidores do órgão ou entidade, nos termos do § 1º do art. 5º do citado
normativo;
DECISÃO Nº 469/2013 – 19/02/2013
O Tribunal, por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, decidiu: ...
III – alertar o complexo administrativo distrital sobre a possibilidade de
utilização da IN nº 04/2010 – SLTI/MPOG, com as alterações da IN nº
02/2012 – SLTI/MPOG, por representar atualização e melhoria do processo
de contratação de tecnologia da informação contido na IN nº 04/2008 –
SLTI/MPOG; ...

32. As orientações da Corte são no sentido do cumprimento da IN


nº 04/2010 SLTI/MPOG por todas as unidades do complexo administrativo do
GDF. Entender porque as decisões da Corte seguem essa orientação é entender
porque e como foi criada a instrução normativa nº 04/2010 – SLTI/MPOG.

33. O TCU, em diversas auditorias, identificou falhas e impropriedades


nas contratações de tecnologia de informação e recomendou no acórdão
nº 786/2006–TCU–Plenário a elaboração de orientação normativa com modelo de
licitação e contratação de serviços de informática para a administração pública
pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) a partir das diretrizes expostas em
acórdãos do TCU3 e nos delineamentos do acórdão supracitado.

3 Especialmente os de número 667/2005, 2.103/2005, 2.171/2005 e 2.172/2005 do Plenário.

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34. Como resultado foi publicado a IN nº 04/2008 – SLTI/MPOG, que


estabeleceu o novo modelo de contratação de TI e buscou sanar as deficiências
encontradas à época, cabendo destaque as seguintes falhas do antigo modelo:

 único contrato para todos os serviços de TI, inclusive os de


desenvolvimento de software, gestão de banco de dados etc;
 requisitos de habilitação e especificações técnicas que limitavam a
competição a grandes empresas;
 modelo de execução indireta baseada em contratação por postos de
trabalho (body shopping);
 paradoxo lucro-incompetência;
 empresa contratada não se responsabilizava pelos produtos e serviços
entregues;
 baixo envolvimento das áreas de negócio;
 gestão deficiente por parte dos órgãos públicos.
35. A IN nº 04/2008 – SLTI/MPOG foi substituída pela IN nº 04/2010 –
SLTI/MPOG que aprimorou o controle e gerenciamento do contrato.
Posteriormente a IN nº 04/2010 – SLTI/MPOG foi substituída pela IN nº 04/2014 –
SLTI/MPOG que, entre outras medidas, simplificou os documentos que devem ser
elaborados.

36. Nas decisões da Corte acima transcritas há determinações e


recomendações às empresas do GDF relativas às três instruções normativas da
SLTI do MPOG.

37. Esse modelo não decorre de mudanças na legislação, mas de


interpretação dos dispositivos legais existentes, como o princípio da eficiência
(art. 37. CF/88), parcelamento do objeto (art. 23, §1º da Lei nº 8.666/93) e outros
dispositivos legais e constitucionais.

38. A utilização sistemática da IN nº 04 – SLTI/MPOG por parte da


Administração Pública, incluídas as empresas públicas e sociedades de economia
mista, tem aperfeiçoado o processo de contratação de TI e auxiliado na
consecução dos objetivos organizacionais dependentes dessas tecnologias.

39. Nesse sentido, vale ressaltar que a IN nº 04 – SLTI/MPOG


estabeleceu um marco nas contratações de TI efetivando contratações
adequadas, bem estruturadas, econômicas e de qualidade com foco no negócio
da instituição, ou seja, na atividade fim da instituição.

40. Como alguns benefícios diretos da norma, cabe citar:

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 Objeto e sanções contratuais bem definidos;


 Definição de como o contrato produz os benefícios esperados (dinâmica
do contrato);
 Estabelecimento de mecanismos para acompanhar o contrato (e.g.
reuniões e forma de recebimento);
 Clareza sobre papeis envolvidos na gestão contratual.
41. Desse modo, entende-se que a forma de contratação atual,
estabelecida pela IN nº 04 – SLTI/MPOG, deve permanecer como obrigatória ao
complexo administrativo do DF, inclusive empresas públicas e sociedades de
economia mista, assim como retrata a jurisprudência da Corte, não havendo
razões para a não aplicação da mencionada norma.

Conclusão

42. Considerando o exame realizado no instrumento convocatório e


respectivos anexos, identificou-se inconsistências que representam óbice ao
prosseguimento do certame.

43. Em face do exposto, somos pelo encaminhamento dos autos ao


egrégio Plenário, apresentando as seguintes sugestões:

I. tomar conhecimento dos esclarecimentos prestados pela Cartão BRB S.A.


por intermédio do Ofício Presi nº 2016/036 (e-doc nº B9AC67D7-c);

II. considerar procedentes os esclarecimentos prestados pela Cartão BRB S.A.


quanto aos itens II.a., II.d, II.e e II.f da Decisão nº 746/2016;

III. considerar insuficientes os esclarecimentos prestados no tocante aos itens


II.b, II.c e II.g da Decisão nº 746/2016 reiterando as determinações ao Cartão
BRB S.A. para:

i. fracionar o objeto do Edital do Pregão Eletrônico nº 01/16 nos


diversos itens de hardware, software (licenças) e serviços, com
vistas ao melhor aproveitamento dos recursos do mercado, a
redução dos custos e a ampliação da competitividade, em atenção
ao art. 17 da IN nº 04/10 – SLTI-MPOG, recepcionada pelo Decreto
nº 34.637/13;

ii. refazer a pesquisa de preços, com observância aos termos da Lei nº


5.525/15, contemplando os preços de contratações públicas

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análogas no cálculo do valor estimado para o certame, em atenção


aos princípios da transparência, da economicidade, bem como da
jurisprudência desta Corte de Contas;

iii. elaborar níveis mínimos de serviços esperados compatíveis com os


lotes que deverão ser fixados para o certame;

IV autorizar:

a) o encaminhamento de cópia desta informação e do voto condutor


da decisão a ser proferida à Cartão BRB S.A., para o cumprimento
do item precedente;
b) o retorno dos autos à Secretaria de Acompanhamento, para os
devidos fins.

À consideração de Superior

Brasília, 09 de maio de 2016.

Marcelo Oliveira Vasconcelos


AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO

De acordo com a instrução procedida nos autos.

À consideração do Sr. Secretário de Acompanhamento.

Brasília, 09 de maio de 2016.

Flávio José Fonseca de Souza


Diretor do Núcleo de Fiscalização de
Tecnologia da Informação

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