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Capa desformatada
Cuiabá
2017
MARIA VITÓRIA FERNANDES FERREIRA
WILLIAN BENJAMIN RASTELLI RIBEIRO
Cuiabá
2017
Aprovado em: __/__/____
BANCA EXAMINADORA
5-HT Serotonina
ATC Antidepressivos Tricíclicos
ISRSs Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina
TOC Transtorno Obsessivo-compulsivo
SUMÁRIO
RESUMO..................................................................................................................... 4
SUMÁRIO ................................................................................................................... 7
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8
1.1 O PROBLEMA ...................................................................................................... 9
1.2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 10
1.2.1 OBJETIVO GERAL .......................................................................................... 10
1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 10
2 FISIOPATOLOGIA E CARACTERÍSTICAS DO TRANSTORNO OBSESSIVO-
COMPULSIVO (TOC) ............................................................................................... 11
2.1 ASPECTOS GENÉTICOS NO TOC .................................................................... 13
2.2 TOC NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA............................................................. 14
2.3 ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DO TOC........................................................ 14
2.4 QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM TOC ........................................... 16
1 INTRODUÇÃO
1.1 O Problema
1.2 OBJETIVOS
1950 que já demonstrava que havia uma proporção de cinco pacientes a cada 10 mil
indivíduos, uma porcentagem de 0,05% (BERGMAN et al., 2003).
Só após um grande estudo epidemiológico realizado pelos Estados Unidos, o
Estudo da Área de Captação Epidemiológica (ECA), que os médicos da psiquiatria e
os sistemas de telecomunicações começaram a verificar certa relevância ao TOC e
às possíveis patologias relacionadas a essa circunstância (PIACENTINI et al., 2003).
Este estudo revelou que há uma incidência próximo de 2 a 3% de predomínio
para o tempo de vida, tornando o TOC um dos quatro mais comuns transtornos
psíquicos, sendo superadas apenas, em ordem de incidência as fobias, uso de
drogas de abuso e suas dependências e o transtorno depressivo maior. Referindo-
se a um estudo epidemiológico amplamente profundo, do qual se utilizou uma
abordagem ao paciente por uma metodologia detalhada que foi utilizada por
examinadores leigos, as críticas a respeito da metodologia foram expressivas quanto
aos resultados obtidos do estudo ECA, que de acordo com cientistas pesquisadores
acabou levando a uma superestimação do predomínio de certas doenças tais como,
as fobias e do TOC (CORDIOLI, 2004).
Estudos recentes comprovaram realizando comparações com os resultados
das abordagens na entrevista que foi utilizado pelos examinadores leigos
comparados às avaliações clínicas feitas por profissionais qualificados, e notou-se
que os resultados obtidos foram muito divergentes. O predomínio de TOC foi 2,9%
maior no ultimo mês comparado aos examinadores leigos, determinando assim que
os examinadores leigos tenderiam segundos esses pesquisadores, a realizar uma
superestimação sobre o predomínio do TOC segundo os estudos relatados das
preocupações exacerbadas que seriam na verdade rotuladas de forma errada como
obsessões e de fatores de menos impacto na vida dos pacientes (MERCADANTE et
al., 2000).
Uma publicação mais atual da Organização Mundial da Saúde (OMS, ANO)
relatou os gastos do TOC em termos de recursos que são disponíveis diretamente e
indiretamente com a patologia; sendo por últimos relatados a dificuldade do paciente
de realizar suas atividades no trabalho, as reações na vida familiar, acabando
levando o paciente a se aposentar precocemente dentre outros fatores. A OMS
inseriu o TOC na lista das dez patologias dentre todas as especialidades médicas a
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3.2 Farmacocinética
geralmente próximo a um dia, sendo ela pela urina e fezes. O equilíbrio dos níveis
sistêmicos é atingido em 7 a 14 dias após o início do tratamento e sua eficácia é
mantida por pelo menos um ano. Não foi relatada interferência na absorção com o
uso concomitante com alimentos, antiácidos à base de hidróxido de alumínio, jejum,
dietas ricas ou pobres em calorias (MORGAN, 2003).
Não se utiliza a paroxetina e a fluoxetina em combinação com os ADTs
devido o seu risco de aumentar a toxicidades, pois, inibem metabolismo hepático
pelo CYP2D6 (RANG; DALE, 2011).
3.3 Farmacodinâmica
Pelo fato da classe dos ISRSs apresentar uma função de ação seletiva,
demonstram um perfil mais tolerável e menos graves, porém não estão livres de
reações adversas indesejáveis. Como reações no trato gastrointestinais; agitação,
ansiedade, insônia, ciclos de mania; cefaleia, vertigem, fadiga, tremores, efeitos
extrapiramidais; xerostomia, sudorese; perda ou ganho de peso; disfunções sexuais;
reações dermatológicas, distúrbios do sono, dentre outros.
Dentre as reações adversas a paroxetina e a fluvoxamina apresentam
característica mais sedativa do que estimulante e assim, pode ser usado também
para pacientes que tem problemas para dormir, em caso de pacientes que
apresentam sonolência excessiva, cansaço durante o dia, tem um ganho positivo
com outros inibidores seletivos da receptação de serotonina tais como, a fluoxetina e
a sertralina (CLARK et al., 2013).
Disfunções sexuais podem aparecer, mas não há muita queixa pelos
pacientes tais como, perda da libido, retardo da ejaculação, e anorgasmia. Essas
queixas são notadas pelo diagnóstico clínico, porém não tem muita incidência devido
não ser uma das reações adversas. Para diminuir essas reações causadas pelos
ISRSs a conduta mais ideal seria a troca do antidepressivo por um que causa menos
reações adversas, tais como, bupropiona ou a mirtazapina. Uma das alternativas
também é diminuir a dosagem, em caso de homens que apresentem depressão e
também disfunção erétil, pode-se incluir na farmacoterapia fármacos como,
sildenafila, tadafila ou vardenafila.
O uso em crianças e adolescentes deve ser realizado com cautela, pois
podem gerar pensamentos suicidas, tendo uma proporção de uma criança a cada 50
na terapia com ISRS, sendo assim o monitoramento deve ser rigoroso com
pacientes pediátricos pois, pode ocorrer agravamento da depressão ou surgimento
de tendências suicidas quando há ajustes para aumentar ou diminuir as doses do
fármaco (CLARK et al., 2013).
Geralmente a dosagem excessiva dos ISRSs não causam arritmias
comparado aos antidepressivos tricíclicos, porém acaba ocasionando convulsões
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Os efeitos colaterais dos ISRSs demostram uma ação mais aceitável, devido
sua ação seletiva. Para minimizar os efeitos colaterais, que muitas vezes podem
fazer com que o paciente interrompa o uso do fármaco, os médicos normalmente
iniciam o uso dos ISRS com doses mais baixas, elevando lentamente, até a dose
desejada. Os efeitos colaterais mais proeminentes foram gastrintestinais, tais como
náuseas, êmese, abdominalgia, desarranjo intestinal, também se notou efeitos
colaterais psiquiátricos como agitação, ansiedade, insônia, ciclagem de mania,
nervosismo, distúrbios no sono, fadiga e os efeitos neurológicos foram observado
tremor, efeitos extrapiramidais, perca ou aumento de peso, alterações sexuais e
dermatológicas (MORENO, 1999).
Sua ação seletiva demonstra perfil mais aceitável de efeitos colaterais,
havendo assim diferenças entre os principais efeitos colaterais dos distintos ISRSs.
Por via de regra, os efeitos colaterais mais frequentemente relatados são:
gastrintestinais (enjoos, êmese, dor na região epigástrica, desarranjo intestinal),
psiquiátricos (efeitos extrapiramidais, tremores, agitação). Gastrintestinais: os efeitos
anticolinérgicos da paroxetina podem levar a maior incidência de constipação
intestinal em detrimento de desarranjos intestinais; por outro lado, algumas
pesquisas manifestam-se maior incidência de desarranjos intestinais com a
sertralina em relação à fluoxetina, e citalopram. Reações dermatológicas: mais
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 REFERÊNCIAS
MYCEK MJ, HARVEY RA, CHAMPE PC. Farmacologia ilustrada. 2ª ed. Porto
Alegre: Artmed; 1998.
RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M.; GARDNER, P. Farmacologia. 7ª ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2011
RING HZ, KROETZ DL. Candidate gene approach for pharmacogenetic studies
Pharmacogenomics. 2002; 3(1): 47-56.