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RESUMO
1. INTRODUÇÃO
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Mestre em Planejamento do Desenvolvimento pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) da
Universidade Federal do Pará (UFPA). Atualmente Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em
Serviço Social (PPGSS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
cultura no universo ideocultural, por meio de estratégias que vão desde o fornecimento
de equipamentos, infraestrutura, constituindo-se em condições ideais para o controle.
O É certo que o Estado, não produz diretamente cultura, sendo esta uma
prerrogativa de protagonistas presentes no movimento da sociedade civil. Nesse sentido,
ganha destaque a política educacional e a reforma universitária, lugar do enquadramento
do sistema institucional de educação, em que onde o Estado passa a assegurar o
isolamento de vetores críticos já que não podia impedi-los de existir. A universidade se
revela o espaço onde a crítica passa a se constituir como “oposição legal de caráter
puramente intelectual”.
Segundo o autor, é É sob a dinâmica do processo social em tela, que o Estado
autocrático burguês, segundo o autor, tolera as tendências culturais radicais e
contestadoras, que se movem restritas ao universo da subjetividade reificada, ou seja,
passiva, sem autonomia eé , e onde há a perda da totalidade, e da consciência subjetiva,
são estruturadas de acordo com o arcabouço mercantil, tornando o homem expectador
da própria vida.
O enquadramento da política educacional do Estado autocrático burguês faz
parte da estratégia de controle do “mundo da cultura” e isso possibilita o que Netto
9(2015) denomina de “giro” ou mudança qualitativa e estrutural no trato da educação.
Esse giro é parte da demanda social por educação, que desde a década de 1950 que
estava tensionada pelas exigências do novo padrão de desenvolvimento do país, para ao
qual passa requerer uma qualificação especiífica da força de trabalho, ao mesmo tempo
em que são forjados os elementos do processo de urbanização.
Ainda que o esse padrão de desenvolvimento acima referido, requeira novas
institucionalidades no campo educacional, o autor chama atenção (baseado em
referência à Florestan Fernandes) quanto ao fato de que o elemento institucional,
queinstitucional que forja a socialização das massas, no Brasil, não passar ndo
historicamente pelos níveis de escolarização4, mas por e que é só a partir da demandas
da conjuntural, requeridas pelas novas ocupações, que está passam a ser um meio de
ascensão das camadas médias, fundamentalmente, à universidade.
Com base no contexto acima referido, cumpre apontar aA posição de Netto
(2015), quanto ao resultado global da política educacional da autocracia burguesa indica
que ela . Esta, serve à consolidação do regime, fornece ao mercado de trabalho, sujeitos
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Para uma melhor compreensão acerca do tema, na trajetória histórica do Brasil, desde o início do Século
XX até a década de 1920, buscar “Toda Crônica” (BARRETO, 2004).
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O tema da “dependência” e o caráter subalterno que assume o Brasil na trajetória de seu desenvolvimento
histórico, é tratado, pelo pensamento crítico, de intelectuais para os quais, o fator econômico não é suficiente,
para explicar o modo de pensar e agir subalternizado. A expansão e extensão territorial do modo de produção
especificamente capitalista, encontra-se com os complexos fenômenos da formação sócio histórica das
sociedades latino-americanas e a compreensão sociológica de (FERNANDES, 2006), contribui para entender as
particularidades do Brasil, por meio de elementos oligárquicos locais/regionais/nacionais, cuja transposição
conceitual para pensar a sociedade burguesa no país, não pode deixar de considerar a formação sociocultural que
torna “a revolução burguesa”, uma chave explicativa importante na compreensão dos elementos presentes, na
particularidade brasileira, quando da transição da condição político-econômica de estado colonial ao estado
moderno e portanto a transição ao domínio do capital imperialista. Nesse cenário o sistema educacional é
impregnado das dinâmicas que envolvem o Estado e a Sociedade e como tal a formação acadêmica onde a
intelectualidade brasileira é constituída.
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Lima Barreto em suas crônicas: - “Toda Crônica”, de 1900 - 1919, refere-se de maneira crítica à vida
acadêmica e a soberba dos professores, ao tratar como “presunção doutoral” os comprometimentos ideopolíticos
dos que exerciam função intelectuais à época. Desde sua percepção do povo brasileiro, como um povo que detém
uma porosidade à docilidade, absorve ideias que não lhe são favoráveis, se deixando infiltrar pelo que chama
“abusão de feitiçaria” pelo título universitário, o direcionamento de sua crítica é o caráter intelectual,
corruptíveis e obsoleto diante da realidade concreta, objetiva. “a superstição do “doutor” é tal, que faz o
governo, [ ] não raciocinar claramente e proceder contra as mais comezinhas regras de bom senso... é contra
tais disparates que me insurjo e procuro, por todos os meios, mostrar a imbecilidade desse respeito cabalístico,
esotérico pelo “doutor”, respeito e veneração que estão criando entre nós, uma nobreza das mais atrozes que se
pode imaginar”. (BARRETO, 2004, p. 350). Lembrando que o “doutor” da época tinha seu processo de
formação sob outras dinâmicas, diferentes do sistema educacional massificado, mas permite perceber as raízes
históricas, onde se fundam a intelectualidade brasileira.
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Entende-se que o autor se refere às influencias do marxismo-leninismo que presente no pensamento
crítico brasileiro, até a década de 1960. Com a conquista da autocracia burguesa em abril de 1964, parte
dos intelectuais passam se localizar no âmbito do marxismo acadêmico, onde o “Grupo do Capital”,
assim chamados os marxistas acadêmicos da USP, se incluem, de modo a revelar autonomização teórica,
ou um “materialismo funcionalista” (na visão de Celso Furtado).
Assim, Nesse sentido, a autocracia burguesa apresenta sua versão fascista, sob a
proteção de um regime político que anula os sujeitos da contestação e acaba com o
bloco cultural que o guiava. No período entre 1974-1975. Configura-se uma espécie de
“vazio cultural”, decorrente do “saneamento” que transforma a ditadura reacionária em
ditadura militar-fascista.
É sob esse cenário que a política cultural ganha positividade e promove o
redirecionamento, ou seja, a reinterpretação da herança cultural brasileira, abandonando
as tendências histórico-críticas, que fundam a perspectiva nacional-popular em favor de
um “ radicalismo abstrato, ou nas palavras de Netto (2015) “de vertentes estético-
culturais que aludiam a questão central do realismo artístico”. Tal afirmativa , o qual
ganha sentido no método de criação/composição e não como estilo, a exemplo do que
são emblemáticas das construções estéticas do nacional-popular e seu lastro crítico8.
Antecedentes
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A mediação é uma das categorias centrais da dialética. Encontra-se inscrita no âmbito da
ontologia do ser social e se expressa em dupla dimensão, a saber: dimensão ontológica, que pertence
ao real e que se encontra em qualquer realidade, não dependendo do conhecimento do sujeito.
Dimensão reflexiva formulada pela razão a fim de ultrapassar a imediaticidade, ou seja, a
aparência, e buscar a essência. Para apreende-la é necessário construir intelectualmente as
mediações.
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Ao dimensionar o humanismo cristão e sua relação vocacional com a profissão, Iamamoto afirma que o
conteúdo de classe e a intencionalidade política advindos da igreja e das frações de classe que ela
mobiliza, devem ser devidamente apreendidos em vista das práticas e relações que envolvem o apostolado
laico, das quais é necessário apreender as mediações, sem as quais é impossível a compreensão do
surgimento e desenvolvimento do serviço social como profissão. Ainda que a prática profissional deixe
uma margem de autonomia, importa observar o grau de adesão dos agentes profissionais em vistas dos
resultados esperados pelo poder institucional. Nesse caminho, referente à especificidade dos agentes, a
autora chama atenção para a formação profissional, enquanto modo de explicar os modos de percepção e
apreensão que tornam justificáveis tais adesões (Iamamoto, 2000, p. 218-219)
Ernst Bloch é um filosofo alemão que viveu entre (1885-1977), Acuja obra
filosófica de Bloch14 é construída à margem do ateísmo e do niilismo, tendências que
mantinham forte influência no pensamento europeu. Seu objetivo era se contrapor ao
niilismo, uma filosofia da esperança fundada no Reino de Deus sem Deus. Ao herdar os
primores da religião, tinham a esperança de resistir e manter o homem erguido, mesmo
contra "a mais forte não-utopia" que é a morte (BORGES, 1993, p. 404).
O autor se apresenta como ateu e em meio ao pensamento hegemônico de sua época,
afirma: "a matéria é a mãe de todos os seres, o esclarecimento sexual era completo, o
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Ernst Bloch é um filosofo alemão que viveu entre (1885-1977). O autor se apresenta como ateu e em
meio ao pensamento hegemônico de sua época, afirma: "a matéria é a mãe de todos os seres, o
esclarecimento sexual era completo, o mistério do mundo estava solucionado. O que se chamava Deus
não passava de matéria (Stoff), energia e razão (inconsciente).
mistério do mundo estava solucionado. O que se chamava Deus não passava de matéria
(Stoff), energia e razão (inconsciente)"15.
O pensamento de Bloch, se apoia sobre a categoria possibilidade, pois
considerava que é para onde tendem as aspirações humanas relacionadas com o que
ainda não é. Para ele, a história é o lugar das possibilidades, traduzidas em escolhas de
vida para ações futuras. , dDeste modo, o que poderia ter sido, ainda pode ser. Isso
significa que o presente historicamente dado, é constituído por “latência e tendência”.
Afirma o autor:
“ Quantas vezes algo se apresenta de tal modo que pode ser, ou até, de
tal modo que possa ser diferente do que havia até ali, razão pela qual
algo pode ser feito a respeito. Isto, porém, não seria possível sem o
possível dentro dele e anterior a ele” (BLOCH, 2005, p. 221).
Possível, passível de ser nominado, caso a caso, na medida das condições conhecidas e
aos poucos referido. Esse possível, portando, assimila os graus do conhecer-reconhecer e
não níveis do amadurecimento interior das condições do próprio objeto objetal, [ ] se
constituindo como um possível factual e não rigorosamente com objetal.
Isso significa um enunciado cauteloso que se segue de uma probabilidade
fundamentada de seu pode-ser, sendo a fundamentação, a base real na qual repousa o
possível. “ o possível é o parcialmente condicionado e só como tal é possível”. A partir
desse ponto, o autor chama atenção para sua proposta, pois “ela contém o critério do
possível em todas as suas variações”.
“ Todo possível que transcende o meramente possível de ser pensado representa
uma abertura em decorrência de uma base condicionante ainda não completamente
suficiente, ou seja, mais ou menos insuficiente. Dispondo-se de algumas, mas não de
todas as condicionantes, ainda não é possível deduzir do possível assim constituído, o
real, razão pela qual é válido o antigo princípio escolástico [ do pode-ser não decorre
necessariamente o ser]” (????).
Portanto, a condicionalidade parcial assimilada no conhecimento-
reconhecimento, revela o caráter de desconhecimento das condições totais, o que tornaria
a passagem de um evento apenas presumível, mais ou menos provável, factualmente
possível, em algo incondicionalmente certo (BLOCH, 2005).
O possível objetivo-factual e o “possível real” são demonstrados através de um
“juízo hipotético”, que segundo o autor, no caso de o caráter de certeza desse juízo ser
menor, ele se expressa por meio de um “juízo problemático”. A diferença entre juízo
hipotético e juízo problemático, é que o primeiro, parte de premissas não confirmadas, e o
segundo, cala quanto às premissas.
O juízo problemático é, nesse sentido, o juízo que que gera a possibilidade como
uma determinação propriamente modal. O possível objetivo-factual, tema tratado por
Bloch (2005), é um juízo categórico ou assertivo do começo ao fim, não se confundindo
com o juízo hipotético e nem com o juízo problemático.
“ A possibilidade factual está, desse modo, já na conjectura ou nas suposições
que levam à formulação de questionamentos referentes a dados das ciências naturais ou
das ciências sóocio-históricas. A suposição antecipa, num juízo problemático, a condição
principal ou o conjunto de condições, com base nas quais o objeto em exame pode ser
aclarado quanto ao seu fundamento real e, então compreendido no seu transcurso”.
16
Destaque da autora.
17
Destaque da autora.
18
Idem.
Aqui, o autor aponta que o homem é a possibilidade real de tudo o que ainda
pode vir a ser no caso de um progresso sem entraves. É assim, uma possibilidade
que ainda não chegou à maturação de suas condições, de suas condicionantes,
sejam as internas, sejam as externas. No mundo inesgotado, a matéria é a
possibilidade real de todas as formas latentes, presentes no seu seio e que são
deslocadas dela no processo.
“É nesse conceito mais abrangente de possibilidade real que se situa o lugar
do ser-em-possiblidade”. (BLOCH, 2005, p. 232).
Bloch (2005) Rretoma Heráclito para dizer que a contradição se encontra
nas próprias coisas e , Aristóteles para a primazia da afirmativa de
reconhecimento da possibilidade com constituição mesma do mundo. No
pensamento da Idade Média, a possibilidade real, chamada de “matéria” é o
fundamento geral do mundo e a vontade criadora divina é sempre um momento da
matéria. Deus e matéria tornam-se idênticos.
A criação (excluindo todo dualismo) torna-se auto movimento
autofecundação da matéria-Deus. Para ele, já está em voga um semimaterialismo
da possibilidade real que avança no Renascimento, com Giordano Bruno. Segue-se
ao debate quanto ao conceito de matéria no Renascimento torna-se ,a afirmativa de
que há um encolhimento do conceito com a introdução de aspectos mecanicistas na
concepção de matéria. Esquece-se a definição aristotélica, onde a mutação estava
presente e torna-se algo estranho à história, “tendo toda sua possibilidade real se
tornado uma realidade estática, no sentido de um início congelado já no seu
nascimento”. O autor Aadmite que mesmo sob tais condições, permanece uma
certa repercussão da concepção aristotélica de mutação e sob tal modo ela ingressa
no materialismo dialético-histórico. Ao se tornar inerte na constituição da matéria,
o fator subjetivo, a maturação das condições, a reversão da quantidade em
qualidade e até mesmo a mutabilidade, enquanto momentos do processo de sua
constituição, tornam o desenvolvimento dialético materialista sem substrato.
Na crítica, o autor afirma: “a transição do reino da necessidade para o da
liberdade tem chão somente na matéria processual inconclusa...sem a matéria não
há solo para a antecipação (real); sem antecipação real não há horizonte concebível
para a matéria” (Idem. p. 234).
Assim, a possiblidade real é o espaço que, em termos categoriais, está à
frente do movimento material enquanto processo.
E cadê a Antonieta??? É preciso te colocar no texto e dizer como isso vai se ligar
com a tua análise sobre o Serviço Social, está parte caracteriza-se pela tua necessidade
de conhecimento do pensamento, mas tens que fazer a conexão.
3.2 RECORDAÇÃO: A LUTA ESTÁTICO-LÓGICA CONTRA O POSSÍVEL
Nesse ponto, Bloch, faz um resgate no âmbito da filosofia para apresentar sua
tese sobre a categoria do possível que é relegada a um grau de indefinição, não sendo
tratada ontologicamente, pois o que para o autor, o possível é considerado na doutrina
das categorias “apenas como determinação do conhecimento e não do objeto, e o seu
lugar é tradicionalmente no campo da lógica formal. Bloch, identifica desde o
pensamento lógico, até os filósofos originais, o esvaziamento do possível, em razão “da
não diferenciação entre o conhecimento ainda parcial das condições e as próprias
condições parcialmente presentes” (BLOCH, 2005, p. 238).
Na sua crítica, ele afirma que o possível é transformado em “ficção irreal”, como
expressão da indecisão subjetiva ou resignação de um saber limitado. Tomando as
referências do pensamento de Aristóteles, Hegel, Giordano Bruno, Espinosa, Kant,
Bloch, identifica as insuficiências, do pensamento estático contemplativo, e mesmo da
dialética de Hegel, para quem a possibilidade é colocada em último lugar ou descartada
como “de segunda categoria”.
É na filosofia de Marx, que Bloch identifica:
“A importância de transformar o mundo corretamente
interpretado como estando num processo materialista-histórico,
como inconcluso. Transformação do mundo transformável é a
teoria-práxis do possível real realizável na linha de frente do
mundo, do processo do mundo. E nessa ponta, o possivelpossível
real, apátrida em qualquer filosofia estático-contemplativa,
constitui-se no problema real do mundo como tal: ele é o
idêntico ainda não ocorrido da manifestação e do ente real,
enfim, da existência e da essência contida nele” (BLOCH, 2005,
p. 243).
Idem........
3.3 REALIZAR A POSSIBILIDADE
está totalmente condicionado, ele é o não consumado, daí que medo e esperança se
encontram na capacidade ativa do homem, sendo esta a parte especial da possibilidade.
Se a capacidade ativa é utilizada com valentia no momento e na medida em ela
ocorre, produz a superioridade da esperança. A valentia, não deve ser confundida com
ato heróico, rápido e abstrato. Deve ser mediada de modo mais preciso, quanto as
condições dadas, pela maturação dessas condições e pelo seu conteúdo presente na
conjuntura do cotidiano da sociedade. Somente isso é práxis dada no âmbito do possível
em cada caso, ou seja, “ser-possibilidade como um todo da história e do mundo
inconclusos”. “ Somente essas práxis pode transportar a causa pendente do
processo histórico, a naturalização do homem, a humanização da natureza, da
possibilidade real para a realidade” (idem, p. 244).
OEm vista dos fundamentos de Marx, para quem o tempo é o espaço da história,
Bloch pensa vai dizer que o modo futuro do tempo como sendo é o espaço das
possibilidades reais da história, situado no nível teórico-prático, na linha de frente do
processo do mundo, onde as decisões são tomadas e onde se abrem novos horizontes. O
processo em direção a esse futuro é unicamente o da matéria, que se condensa e atinge
sua finalização no homem.
Ao ratificar a tese de Marx, Bloch, afirma que o homem e seu trabalho tornaram-
se os elementos decisivos no processo histórico do mundo, onde o trabalho é o
instrumento de humanização e as revoluções, as parteiras da sociedade futura e da qual
a atual está gravida. O fator subjetivo impresso nesse campo de possibilidades é a
potência não encerrada de mudar as coisas, e o fator objetivo, a potencialidade não
encerrada de mutabilidade. É possível mudar o mundo no quadro de suas leis, leis que
podem variar regularmente, sob novas condições. Para Bloch, esses dois fatores se
entrecruzam dialeticamente. O que divide sujeito objeto é excessiva valorização de um
ou de outro.
“A potência subjetiva é coincidente não só com o elemento
transformador, mas também, com o elemento realizador na
história, e será tanto mais coincidente com estes quanto mais os
seres humanos tornarem-se construtores conscientes de sua
história” (BLOCH, 2005, p. 245).
básicas do desenvolvimento humano- voltadas tanto para o futuro próximo, quanto para
o distante”.
Nesse sentido, o homem trabalhador é reafirmado por Bloch, como o sujeito central,
mas numa condição superior, ao sair da alienação, mediação importante do pensamento
de Marx e que Engels traduz: “ Com a transformação da suposta coisa em si na coisa
para nós em conformidade com uma possível humanização da natureza. Povo livre em
solo livre” o que, na tradução original de Engels, tem significado de total, Bloch traduz
como “de maneira paradoxal”. Esse seria, portanto, “o conteúdo mais radical em todo o
possível real-objetivo”.
OBS: onde estão as conexões com a tua primeira parte do texto, analisando especificamente o SS.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A política cultura para o autor, tem como marco a criação do Conselho Federal de Cultura (CFC) em 1966, que se
ii
impõe sob a resistência do “mundo da cultura” (hegemonia, ainda que prenhe de problemas dos setores democráticos e
progressistas) frente a política cultural do estado autocrático burguês. Apenas para fins de nota, a política cultural da
ditadura, assume a “integração” como o seu grande lema e se conecta a política de comunicações e turismo. OBS: NÃO
ENTENDI ESSA CITAÇÃO EM QUE ELA AJUDA NA TUA EXPLICAÇÃO??????
iii