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Formulário para Atividade Online – AO01

Nome da Disciplina: Métodos e Processos de Alfabetização e Letramento


Natureza: Obrigatória
Cursista: Luciana Barros Gomes
Polo: Piranhas/Caiapônia
Tutor: José Marcos Quintino da Silva
Turma: Pedagogia 2019/1

Atividade: Fichamento-resumo

O fichamento-resumo, refere-se à um tipo de fichamento em que o estudante expõe às


principais ideias do autor do texto, porém, com suas palavras. Pode-se fundamentar com o uso de
citações. Lembrando que para a citação direta longa, tem que recuar 4cm o parágrafo, fonte 10 e
espaçamento simples; e a citação direta curta, deve vir entre aspas no próprio corpo do texto. Em
ambas, deve-se informar entre parêntese, o autor, ano e página. Exemplo: (BORDIGNON; PAIM,
2017, p. 58).

Assunto:
O processo de ensino e aprendizagem da língua escrita em um viés histórico dos métodos e
processos de alfabetização e letramento no Brasil

Referência bibliográfica:
BORDIGNON, Lorita Helena Campanholo.; PAIM, Marilane Maria Wolff. Alfabetização no
Brasil: um pouco de história. Revista Educação em Debate, Fortaleza, ano 39, nº 74 -
jul./dez. 2017. Disponível em:
http://www.periodicosfaced.ufc.br/index.php/educacaoemdebate/article/view/372/230
Acesso em: 23/03/2020.

Resumo/descrição dos pontos principais do texto:

“ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL: UM POUCO DE HISTÓRIA”

a) Primeria fase - A metodização do ensino da leitura, perdurando de 1876 a 1890:


Foi um período onde haviam poucas escolas que eram, e onde os alunos ficavam todos
juntos. O ensino da leitura se iniciava com as chamadas Cartas de ABC, ou as cartilhas como são
conhecidas hoje esse método foi o mais tradicional e antigo de alfabetização. Para o ensino da
leitura, utilizavam-se, nessa época, métodos de marcha sintética (da "parte" para o "todo"): da
soletração (alfabético), partindo do nome das letras; fônico (partindo dos sons correspondentes às
letras); e da silabação (emissão de sons), partindo das sílabas.
Quanto à escrita, esta se restringia à caligrafia e ortografia, e seu ensino, à cópia, ditados
e formação de frases, enfatizando-se o desenho correto das letras. (MORTATTI, p. 5, 2006).
Mortatti elege o ano de 1876 como marco inicial desse período de Metodização, ou seja, a
instituição de métodos de alfabetização (aprendizagem da leitura e da escrita, enfatizando-se a
leitura).

b) Segunda fase - A institucionalização do método analítico – 1890 a 1920:

Essa fase começa na organização republicana, onde os métodos de leitura e de escrita


eram disputados e as cartilhas eram utilizadas. Esse período foi denominado como A
institucionalização do método analítico. Mortatti (2006, p. 8) chama atenção para o fato de que
“[...] ao longo desse momento, já no final da década de 1910, o termo ‘alfabetização’ começa a ser
utilizado para se referir ao ensino inicial da leitura e da escrita”. Embora “[...] as primeiras cartilhas
[datem] do século XIX, mais precisamente no ano de 1834”, sua utilização foi muito forte durante o
século XX, sendo considerada “[...] como uma primeira experiência na área da alfabetização, o
que permitiu que a sociedade atual experimentasse novos métodos” nesse sentido (FARIAS,
2008, p. 3.829).

c) Terceira fase - Alfabetização sob medida, delimitada entre 1920 e 1970:

Seguindo, portanto, o estudo sobre a história da educação brasileira, Mortatti


(2006) nomina a terceira fase de Alfabetização sob medida, delimitada entre 1920 e 1970.
Neste período, os métodos de alfabetização utilizados foram mistos e ecléticos, passando
a ser relativizados e secundarizados.
Durante as décadas de 1920 a 1970, a alfabetização no Brasil “[...] era entendida
como o aprendizado da leitura e escrita, sendo o método de ensino subordinado ao nível
de maturidade alcançada pelas crianças. A medida do seu nível de maturidade levava à
classificação das crianças e agrupamento em classes homogêneas para a alfabetização”
(SGANDERLA; CARVALHO, 2010, p. 8). Ou seja, os alunos eram agrupados de maneira
variada, de acordo com suas aptidões. “Classe forte para os inteligentes, classes fracas
para os que [tivessem] mais dificuldade [...]” em seguir o desenvolvimento da turma
(SGANDERLA; CARVALHO, 2010, p. 11).

d) Quarta fase - Desmetodização do ensino, a partir de 1980:


Até 1980 considerava-se que a aprendizagem da criança se dava de acordo com
os métodos e/ou técnicas de ensino empregadas. Contudo, os métodos utilizados até o
momento estavam sendo fortemente criticados por uma nova abordagem de
‘desconstrução’ dos mesmos, a qual chamamos aqui de Desmetodização. Essa
insatisfação e o não atendimento as expectativas fez com que se buscassem novos
caminhos que pudessem solucionar esse paradigma existente no momento, pois não era
possível se pensar a alfabetização apenas com técnicas, sem uma base teórica. Diante
desse quadro, a teoria Construtivista, tornou-se uma nova referência teórico-metodológica
na qual os educadores puderam pautar-se para solucionar tais problemas.

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