Conceitos

Físicos
ATRITO
Jorge Martins
 Conceitos Físicos

• cálculos envolvendo:
• tempo (t)
Δd
• distância (d) v=
Δt
• velocidade (v)
• aceleração (a)
Δv
a=
Δt

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 Conceitos Físicos

#$%&'%(
• Coeficiente de atrito 𝜇 = :
#)*+(
• relação entre:
Fpeso
• força de atrito (longitudinal)
• peso (força vertical)
Fpeso = m × g
Fatrito

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 Conceitos Físicos
• Energia
1
• cinética Ecin = m v 2
2
• frenagem 𝐸-./0 = 𝐹-./0 ×∆𝑑 = 𝑚×𝜇×∆𝑑
2
v
• distância de frenagem Δd =
2×g×µ
• deformação veículo (ver à frente)

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 Medição do atrito
• O coeficiente de atrito varia com o
chamado “slip” (diferença de velocidades entre
superfície do pneu e estrada)

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 Medição do atrito
• Ou seja, há um valor máximo (slip entre 10 e 20%) e
em derrapagem (slip=100%) há um outro valor
• Por outro lado temos atrito:
• estático (que se poderá considerar o valor mais alto)
• dinâmico (slip=100%)

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 Medição do atrito

• métodos de medição:
• atrito dinâmico:
• pêndulo britânico
• dispositivo de roda parada
• atrito máximo (slip ~20%)
• medidor de força lateral
• medidor de força longitudinal
• quociente de velocidade constante
• quociente de velocidade variável

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 Medição do atrito

• Pêndulo britânico

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 Medição do atrito

• Dispositivo de roda parada

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 Medição do atrito

• Medidor de força lateral

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 Medição do atrito

• Medidor de força longitudinal

• o 3º pneu roda mais lentamente que os
outros, produzindo uma força

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 Medição do atrito
• Tabela
TIPO DE PAVIMENTO COEF.ATRITO
betuminoso seco 0,8
betuminoso molhado 0,6 (0,65 auto-estrada)
cimento seco 0,8
cimento molhado 0,6
betuminoso usado seco 0,7
betuminoso usado molhado 0,55
empedrado (granito) novo seco 0,7
empedrado (granito) novo molhado
empedrado usado seco
empedrado usado molhado 0,3
macadame seco 0,65
macadame molhado 0,55
estrada de terra (com areias) 0,6
neve compactada 0,2
gelo 0,1

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 Medir a inclinação da estrada
• inclinómetro

• com laser horizontal

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 Coeficiente de atrito da estrada
Valores usados pelos engenheiros civis em
Portugal para desenhar as estradas.
Considera-se pavimento betuminoso meio
gasto, húmido e pneus gastos e para a DP
(distância de paragem) considera-se um
tempo de reação de 2s.
velocidade
40 50 60 70 80 100 120
(km/h)
µ 0.38 0.36 0.35 0.34 0.33 0.32 0.32
DP (m) 40 60 80 100 120 180 250

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 Coeficiente de atrito da estrada
Nos USA usa-se 0,7 para o coeficiente de
atrito de carros (0,525 para caminhões) e
um tempo de reação de 1,5s, resultando na
seguinte tabela (superfícies secas e limpas)
velocidade distância frenagem (m) distância TOTAL (m)
(km/h) automóveis camiões automóveis camiões
10 0.6 0.7 4.7 4.9
20 2.2 3.0 10.6 11.3
30 5.1 6.7 17.6 19.2
40 9.0 12.0 25.7 28.7
50 14.0 18.7 34.9 39.6
60 20.2 27.0 45.2 52.0
70 27.5 36.7 56.7 65.9
80 36.0 47.9 69.3 81.3
90 45.5 60.7 83.0 98.2
100 56.2 74.9 97.8 116.6
110 68.0 90.6 113.8 136.5
120 80.9 107.9 130.9 157.9
130 94.9 126.6 149.1 180.8
140 110.1 146.8 168.5 205.2
150 126.4 168.5 188.9 231.0
15
160 143.8 191.8 210.5 258.4
 Coeficiente de atrito da estrada
Há vários problemas com a chuva:
- quando começa a chover, os detritos
(óleo, diesel, pó) alojados nas
irregularidades do piso são desalojados
pela água que é mais densa que o óleo e
mistura-se com os pós.
- todos estes detritos reduzem
drasticamente o coeficiente de atrito.

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 Coeficiente de atrito da estrada
- Com a continuação da chuva, estes
detritos são "lavados" e a estrada
melhora o seu coeficiente de atrito.
- Mas a água na superfície tem de ser
retirada pelos pneus, que assim tem o
trabalho suplementar de bombagem.
- A água também arrefece o piso do pneu,
reduzindo o coeficiente de atrito por esta
razão.
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 Coeficiente de atrito da estrada
- Chuva muito intensa
produz uma camada de
alguns milímetros (2 a 10)
e nestas condições os
pneus mais dificilmente
"bombeiam" toda esta
água e pode-se instalar o
"aquaplaning".

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 Coeficiente de atrito da estrada
- Ao longo do tempo e com a chuva o
coeficiente de atrito do pavimento pode
variar muitíssimo.
- No final da secagem, o pavimento muitas
vezes fica com maior nível de atrito que no
início, em seco, pois foi lavado.

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