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Educação em Saúde e comunicação: a práxis da enfermagem

Samuel Spiegelberg Zuge* & Crhis Netto de Brum**

Resumo
A saúde pautada no pressuposto do novo paradigma realiza a desafiante tarefa de
romper com o modelo biomédico, que focalizava as causas individuais das
doenças, para assim compor um serviço que prime por um modelo de cuidado
pautado nos referenciais sociais, humanistas, culturais e ambientais, permitindo
dessa maneira que o indivíduo seja sujeito de suas próprias ações em saúde. Este
estudo tem como objetivo realizar uma revisão de literatura a fim de destacar
estudos sobre a utilização dos meios de comunicação no contexto da saúde e o
papel do enfermeiro diante desta prática. Trata-se de um estudo descritivo e
exploratório, constituído de uma revisão de literatura na base de dados Scientific
Eletronic Library Online Brazil (SciELO), no período de 1998 a 2008. Na busca
em discutir os artigos, optou-se em dividi-los em duas tendências, referentes aos
meios de comunicação e a saúde: meios de comunicação no contexto da saúde e
o profissional enfermeiro no contexto da comunicação. Os meios de
comunicação articulados à saúde permitem a construção de um novo modelo de
promoção e prevenção da saúde, no qual o indivíduo por meio da educação em
saúde é estimulado a transformar sua realidade de vida.
Palavras-chaves: Enfermeiro; Educação em Saúde; Comunicação.
Health Education and Communication: A Literature Review
Abstract
The health care based on the assumption of the new paradigm makes the
challenging task of breaking with the biomedical model, which focused on the
individual causes of diseases, thus composing a service by a prime model of care
guided by reference in social, humanistic, cultural and environmental , thus
allowing the individual to be subject to their own health actions. This study aims
to review the literature to highlight studies on the use of media in the context of
health and the role of nurses facing the practice. This is a descriptive study,
consisting of a review of literature in the Scientific Electronic Library Online
Brazil (SciELO), from 1998 to 2008. In seeking to discuss the articles, it was
decided to divide them into two trends, referring to the media and health: the
media in the context of health and nursing professionals in the context of
communication. The media articulated health allow the construction of a new
model for promoting health and prevention, in which the individual through
education in health is encouraged to change their reality of life.
Key words: Nurse, Health Education, Communication.

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1. Introdução descentralização, regionalização e
A saúde pautada no pressuposto do hierarquização, desse modo, para estes
novo paradigma realiza a desafiante fins foi criada a Lei Orgânica da Saúde
(LOS 8.080).
tarefa de romper com o modelo
cartesiano, biomédico e tecnicista, que Seguido dessa perspectiva
focalizava as causas individuais das transformadora que a saúde vem
doenças, para assim compor um serviço passando, é ressaltado um novo sistema
que prime por um modelo de cuidado que implementa principalmente
pautado nos referenciais sociais, medidas de prevenção e promoção da
humanistas, culturais e ambientais, saúde. Neste contexto, Akerman et al
embasados na promoção da saúde, (2004), destacam que a promoção da
permitindo dessa maneira que o saúde vem ao encontro da necessidade
indivíduo seja sujeito de suas próprias de uma nova ética social, pautada pelo
ações em saúde. compartilhamento de possibilidades e
potenciais, que permite, assim, a criação
Ao contemplar a história da saúde no
de novas estratégias, que superam a
Brasil, observa-se um modelo de saúde
velha saúde pública, que visava
pautado no paradigma flexneriano, que
busca a atenção individual e curativa. unicamente à cura das doenças, e parte-
Porém, com a 8ª Conferência Nacional se, para um enfoque que trata a vida
de Saúde (CNS), realizada em Brasília, total do indivíduo.
em 1986, que reconhece os direitos da Candeias (1997) destaca que a educação
sociedade à saúde com a criação em saúde é compreendida como a
constitucional do Sistema Único de combinação de experiências de
Saúde (SUS) em 1990. Segundo aprendizagem delineadas com vistas a
Baptista (2005), o SUS está inserido em facilitar ações voluntárias conducentes à
um contexto amplo da política pública – saúde enquanto a promoção consiste em
a seguridade social – que abrange além uma combinação de apoios
das políticas de saúde, as políticas de educacionais e ambientais com a
previdência e de assistência social. finalidade de atingir ações e condições
Com o SUS, surgem novos princípios e de vida favoráveis à saúde.
diretrizes e a saúde passa a ter uma nova Nesta perspectiva, “o indivíduo deve ser
visão, agora como estimulado a tomar decisões sobre a sua
direito de todos e dever do Estado, própria vida” (OLIVEIRA, 2005, p.
garantindo mediante políticas 425), para que ocorra o
sociais e econômicas que visem a desenvolvimento da promoção de
redução do risco de doença e de saúde, e se priorize o “enfoque político
outros agravos e ao acesso e técnico em torno do processo saúde-
universal e igualitário às ações e doença-cuidado” (BUSS, 1999, p. 179),
serviços para sua promoção, que visa implementar ações baseadas
proteção e recuperação (BRASIL, principalmente na concepção da
2006, p.129). educação em saúde ou ainda uma
A partir da aprovação do SUS, concepção mais ampla, na qual o sujeito
constatou-se a necessidade de criar uma é o fator primordial neste ensino-
lei que segundo Baptista (2005), aprendizagem.
procurasse definir em maior nível de Assim, a promoção da saúde busca uma
detalhamento de seus objetivos e abordagem social, inserida pelo
atribuições, tais como a

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compartilhamento de possibilidades e produção, difusão e intercâmbio de
potenciais, que passa a ser uma escolha informações que permitem identificar o
em conjunto de todos os envolvidos na processo de civilização das diferentes
efetivação das práticas em saúde. sociedades.
Substitui-se o velho paradigma, no qual Entretanto, Oliveira et al (2007)
a educação em saúde possuía somente a ressaltam que somente a partir da
finalidade de prevenir a doença, metade dos anos 80, surgiu uma grande
passando-se a possibilitar “preparar o demanda de debates em torno do
indivíduo para luta por uma vida mais binômio da saúde-comunicação, que foi
saudável” (OLIVEIRA, 2005, p. 425 ).
visivelmente trabalhado por eventos
Nesse sentido, destaca-se a ocorridos neste período no país.
comunicação como meio articulador na Atualmente na sociedade os meios de
promoção e prevenção da saúde. comunicação considerados de massa
Takahashi e Pereira (1991, p. 126) a
produzem, selecionam, excluem e
definem como "função vital, no qual transformam aspectos da realidade do
indivíduos e organização se relacionam indivíduo, reproduzindo-a parcialmente
uns com os outros, bem como o meio e permitindo assim, a construção da
ambiente e com as próprias partes do opinião pública (PENTEADO et al,
seu próprio grupo, influenciando–se 2002).
mutuamente e transformando fatos em
informação", permitindo assim, o Neste contexto, Oliveira et al (2007),
desenvolvimento da educação em consideram que
saúde. em termos práticos, na relação
Diante deste contexto, este estudo tem saúde-comunicação, a população
como objetivo realizar investigar as deve ser esclarecida/informada
quanto à necessidade, por exemplo,
dimensões envolvidas na utilização dos
de acesso aos mecanismos
meios de comunicação no contexto da determinantes de (ou que
saúde e o papel do enfermeiro diante favoreçam) estados de idéias de
desta prática. saúde, sendo os meios de
2. Metodologia comunicação potentes veículos na
efetivação desse propósito
Trata-se de um estudo descritivo e (OLIVEIRA et al, 2007, p. 288).
exploratório, constituído de uma revisão
Diante do contexto da educação em
de literatura na biblioteca eletrônica
saúde, procura-se cada vez mais ampliar
Scientific Eletronic Library Online
o seu conceito, permitindo-se desta
Brazil (SciELO), no período de 1998 a
maneira, que os meios de comunicação
2008. Para a busca dos artigos foram
representem instrumentos com alto
combinados os seguintes descritores:
poder pedagógico, possibilitando
enfermagem, educação em saúde e
aumentar o raio de ação das práticas
comunicação.
educativas em saúde (PENTEADO et
3. Resultados e discussões al, 2002).
Segundo Beltrão e Quirino (1986) apud Na busca em discutir os artigos, optou-
Penteado et al (2002), a sociedade e a se em dividi-los em duas tendências,
comunicação estão estreitamente referentes aos meios de comunicação e
vinculadas, pois a história da civilização a saúde: meios de comunicação no
configura-se também como a história de contexto da Educação em Saúde e o
invenção de meios técnicos para a profissional enfermeiro no contexto da

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comunicação. e questões contempladas por meio de
processos educativos, nos quais se
Nos artigos selecionados, o termo
encontram apoiadas nos modelos de
comunicação refere-se aos meios de
educação em saúde, possibilitando
comunicação em massa, utilizados
promover e exercitar as práticas
como meios educativos na promoção da
educativas em contexto amplo e social.
saúde, dividindo-se em: vídeos e
filmagens; cartazes e folhetos Já no contexto educacional do
impressos; jornais; e informática. trabalhador houve uma grande
modificação relacionada aos
Meios de comunicação no contexto da
tradicionais métodos de ensino-
Educação em Saúde
aprendizagem, desenvolvendo-se
A educação em saúde tem tecnologias de ensino à distância
desempenhado papel importante em (SEIXAS et al, 2004).
relação à promoção da saúde e à
O mesmo autor ainda destaca as
prevenção de riscos e doenças, a
vídeoconferências como a conexão
articulação da comunicação a este
entre pessoas em tempo real em
processo vem permitindo segundo
posições remotas com a finalidade de
Pagliuca et al (2008), articular
comunicação. Na área da saúde muito
processos eficientes, com o intuito de
se tem investido neste método de
viabilizar uma assistência humanística e
ensino, que possibilita uma abordagem
personalizada de acordo com as
educativa no campo da saúde com
necessidades da pessoa atendida.
muito mais facilidade.
A informação em saúde é considerada
veículo necessário para a gestão de • Cartazes:
serviços, pois tem a possibilidade de Os conteúdos dos cartazes são
orientar a implementação, o “definidos em função do que se quer
acompanhamento e a (re) avaliação dos transmitir e do receptor que se busca
modelos de atenção à saúde, atingir. Ao pensar no papel do cartaz,
envolvendo principalmente as ações de vislumbra-se, portanto a influência do
prevenção e promoção da saúde modo de pensar e de agir do receptor
(FERREIRA, 2001). em relação a determinado assunto ou
Assim, a informação em saúde utilizada problema” (OLIVEIRA, 2007, p. 288).
por meio da comunicação pode ser O mesmo autor ainda ressalta a
destacada por meios de comunicação necessidade da integração dos cartazes
em massa, como: ao imaginário social, para que consigam
atingir sua finalidade, permitindo
• Vídeos e filmagens:
assumir além do estímulo, significados
O vídeo garante, segundo Boog et al culturais na vida do indivíduo.
(2003), acesso cognitivo, afetivo e ação
Outros meios importantes para auxiliar
aos códigos de comunicação de um
a construção do ensino-aprendizagem
modo geral, transportando os fatos do
consistem nos folhetos impressos, que
cotidiano para o processo educativo,
permitem à enfermagem, segundo
permitindo informar e problematizar as
Oliveira (2007), tomar como ferramenta
questões do cotidiano.
alternativa de comunicação, mensagens
De acordo com Vargas e Siqueira que destacam a promoção da saúde,
(1999), a utilização do vídeo possibilita possibilitando construir oficinas com o
a abordagem de determinadas temáticas intuito de despertar a curiosidade e

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atenção da população, e ao mesmo Segundo Lévy (1999), com a
tempo divertir e educar a comunidade informática há novas possibilidades de
em todas as faixas etárias. criação coletiva, de aprendizagem
cooperativa e de colaboração em rede,
• Jornais:
visto que esta prática permite ao
A sociedade contemporânea torna-se trabalhador desenvolver diante de
cada vez mais permeada por grupos, uma maior flexibilidade,
sofisticados sistemas de comunicação e criatividade, dinamicidade, interação e
tecnologias consideradas de informação comunicação no processo educacional.
(MARCONDES, 1993). Destaca-se
Os estudos destacam também a
assim a mídia, como meio importante
informática como meio transformador
na construção e circulação da imagem,
no processo educacional do trabalhador,
dos padrões de linguagem, e do
sendo, segundo Peres et al (2007),
comportamento do indivíduo.
protagonista do processo de ensino-
Assim, Marcondes (1993, p. 110), aprendizagem que permite ao
enfatiza o jornal como um “veículo de profissional construir seu próprio
reprodução parcial da realidade e de conhecimento.
formação da opinião pública”.
O referido autor ainda destaca que a
Nesta perspectiva, Costa (1995), afirma adoção destas novas ferramentas no
que a função social dos meios de ensino permitiu a construção de três
comunicação permite montar, produzir objetivos educacionais: planejar e
e transformar aspectos da realidade, avaliar as estratégias de ensino;
podendo informar e educar a população. exercitar a comunicação em situação de
Por fim, os jornais atuam como um ensino aprendizagem em enfermagem; e
importante meio de comunicação, o exercitar a aprendizagem contínua
qual permite que a sociedade construa o interpretando suas próprias crenças,
seu próprio meio educativo em saúde. valores, percepções e atitudes diante das
situações vivenciadas.
• Informática:
Assim, a informática é um importante
O profissional da enfermagem, segundo
meio de comunicação no contexto da
Cardoso et al (2008), está sendo
saúde, tanto para o profissional, quanto
submetido a necessidades impostas pelo
para o paciente, proporcionando um
advento da tecnologia, no qual precisa
amplo acesso à informação.
desenvolver competências e saberes
relativos. Isso possibilita ao profissional Porém, todos os meios de comunicação
conhecer, compreender e refletir sobre a ao mesmo tempo em que permitem
complexidade e a utilização potencial construir e desenvolver o processo de
das ferramentas computacionais no ensino-aprendizagem do indivíduo,
processo da saúde e comunicação. muitas vezes também influenciam em
suas escolhas. Assim, Oliveira (2007)
Assim, Cardoso, et al (2008, p. 286)
salienta que os meios de comunicação
destaca que as “dinâmicas do processo
podem retratar (pré) juízos de valores,
educacional exigem constantemente dos
por parte de profissionais que pouco
educadores uma busca de novos
possuem conhecimento sobre tais
métodos que possam contribuir para a
representações sociais.
melhoria do processo de ensino e
aprendizagem”, propostas pelos Da mesma forma, Niemeyer e Kurse
processos ligados a educação em saúde. (2008), retratam os meios de

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comunicação como fontes de poder saúde é estimulado a transformar sua
exercitado pela mídia, que ensinam, realidade de vida. Os inúmeros meios
controlam e governam, exercendo o de comunicação de massa possibilitam
poder de subjetivação e objetivação dos abordar as práticas educativas neste
sujeitos. contexto, permitindo a construção de
inúmeros processos de ensino-
Nesse sentido, os meios de
aprendizagem junto à população e ao
comunicação na saúde primeiramente
trabalhador da saúde.
devem ser avaliados, para que sua
prática possibilite a promoção da saúde Como o profissional enfermeiro busca
e a prevenção de riscos e doenças . por melhores condições de saúde e de
vida da população, os meios de
O profissional enfermeiro no contexto
comunicação podem constituir-se em
da comunicação
poderosas ferramentas para tais
Um dos grandes desafios encontrados profissionais, uma vez que
pelo profissional enfermeiro consiste proporcionam métodos facilitadores das
em proporcionar ao paciente um práticas de educação em saúde.
atendimento de melhor qualidade, mais
Porém, os meios de comunicação
humanizado. Assim, a comunicação é
podem também influenciar no cotidiano
destacada como instrumento para
da sociedade e repercutir de forma
melhorar a humanização e o cuidado
negativa na vida da população, desse
prestado pelo profissional da
modo, os trabalhadores que utilizam
enfermagem (SPAGNUOLO e
esta estratégia, devem a utilizar com
PEREIRA, 2007).
conhecimento e coerência, para que tal
Com o intuito de proporcionar meios de prática não se torne prejudicial à saúde
desenvolver a promoção da saúde e a da população.
prevenção de riscos e doenças, é que o
enfermeiro enfrenta os novos desafios
na sua prática diária, buscando desta Referências
forma, a utilização dos modelos AKERMAN, M.; MENDES, R.; BÓGUS, C. M.
comunicacionais, que têm o objetivo de É possível avaliar um imprativo ético? Ciência
atuar como facilitadores no contexto da e Saúde Coletiva. V. 11, n. 3, p. 605 – 613,
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essencial em qualquer relacionamento e Único de Saúde e o que esperamos dele. Texto
sobretudo na relação enfermeiro- de apoio em políticas de saúde. Rio de Janeiro:
paciente, a fim de proporcionar uma Editora Fiocruz, 2005.
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de acordo com a necessidade de cada N. L.; FONSECA, O.; L’ABBATE, S.
indivíduo (ORIÁ et al, 2004). Utilização de vídeo como estratégia de
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*
SAMUEL SPIEGELBERG ZUGE é Enfermeiro graduado pela Faculdade Integrada de Santa
Maria – FISMA/RS e Membro do Grupo de Pesquisa Trabalho, Saúde, Educação e Enfermagem e da
linha de estudos e pesquisas Stress, Coping e Burnout da UFSM. Email: samuelzuge@gmail.com
**
CRHIS NETTO DE BRUM é Enfermeira graduado pela Universidade Federal de Santa Maria –
UFSM/RS e Membro do Grupo de Pesquisa Trabalho, Saúde, Educação e Enfermagem e da linha de
estudos e pesquisas Stress, Coping e Burnout da UFSM. Email: crhisdebrum@gmail.com

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