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PRÁTICA EM LEITURA DE PROSA

EXERCÍCIO SOBRE
O ESPELHO

1. Com relação à estruturação dos dois primeiros parágrafos do conto, como é introduzida a
narrativa?

2. O que significa dizer que os cavalheiros debatiam “sem que a disparidade dos votos trouxesse a
menor alteração aos espíritos”?

3. O que significa dizer que o quinto cavalheiro é aquele “cuja espórtula no debate não passava de
um ou outro resmungo de aprovação”?

4. Explique o seguinte trecho: “Pela minha parte, conheço uma senhora, — na verdade,
gentilíssima, — que muda de alma exterior cinco, seis vezes por ano. Durante a estação lírica é a
ópera; cessando a estação, a alma exterior substitui-se por outra: um concerto, um baile do
Cassino, a Rua do Ouvidor, Petrópolis... — Perdão; essa senhora quem é? — Essa senhora é
parenta do diabo, e tem o mesmo nome: chama-se Legião...”

5. Relacione a teoria da dualidade da alma com a experiência pessoal de Jacobina.

6. Ao rememorar as sensações de solidão na fazenda, após a fuga dos escravos, Jacobina assegura
que não sentia medo, apesar de toda a sua descrição levar os ouvintes, inclusive o leitor, a
pressupô-lo amedrontado, a exemplo da imagem do pêndulo que feria-lhe “a alma interior como
um piparote contínuo da eternidade”. Explique essa imagem, bem como qual sentimento
realmente acometia Jacobina naquele momento.

7. Não obstante em terceira pessoa, o narrador se dirige à “santa curiosidade” na segunda. Por quê?

8. Como o uso da terceira pessoa contribui para a estrutura e o tema do conto?

9. Comente sobre a forma como a história termina.

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