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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E LITERATURAS

CURSO DE LETRAS

DISCIPLINA: TEORIA DA LITERATURA

PROFESSOR: PROFESSOR DR. JOSÉ RICARDO DE ALENCAR CORREIA

DARLEY PEREIRA DA SILVA

E-MAIL: darley.pereira@urca.br

ANALISE DO CONTO: O ESPELHO, MACHADO DE ASSIS

06 DE AGOSTO DE 2022, CRATO – CE


“O Espelho”, um dos contos mais celebrados das publicações de Machado de Assis,
foi publicado em 1882, final do século XIX, no mesmo ano da publicação de outro
conto muito importante para o âmbito literário, que se tem como nome “O Alienista”.
Marcado por uma das fases do autor, chamada fase realista, em que a subjetividade,
idealizações são deixadas de lado, abandonadas, o conto busca retratar a sociedade sem
o romantismo. O realismo psicológico não com objetivo de analisar o tempo, o
momento, como faz a autora “Raquel de Queiroz”, por exemplo, mas sim, analisar o
homem atemporal, ser humano onde a aparência é mais importante do que essência.
Ironicamente Machado de Assis nos instiga a refletir e a nos analisar em relação a isso.
O conto caracterizado como conto teoria, com o propósito de ter uma ideia verídica e
comprovada, contará uma história comprovando e a discutindo.

“Caracterizado por opor-se às ideias românticas, os artistas desse


período buscavam retratar a sociedade de maneira mais real, sem
idealizações e subjetividade. Por isso, as obras desenvolvidas nesse
período descrevem objetivamente e de maneira mais fiel possível a
realidade e as personagens que a compõem.” (Toda Matéria)

O enredo inicia-se com um debate com pessoas de razoável conhecimento. O


debate acontece acerca de questões de alta transcendência em uma taberna. Percebe-se
que é contraditório discutir questões complexa literalmente em um bar. A discussão
talvez não possa ser definida da mesma maneira para todo mundo. Machado de Assis
remete a essa ideia de sentido expansivo e proporciona a reflexão sobre o tema.

“[...] várias questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos


votos trouxesse a menor alteração aos espíritos.” (O Espelho, p.1)

O conto tem como espaço físico o bairro Santa Tereza, bairro bucólico, passa-se
no final do século XIX. Especificamente em uma taberna, essa discussão acontece. Sala
iluminada por velas, nem totalmente escura, nem totalmente clara. Atmosfera duvidosa,
ambiente duvidoso... Não se inicia em um ambiente definido.

“A casa ficava no morro de Santa Teresa, a sala era pequena,


alumiada a velas, cuja luz fundia-se misteriosamente com o luar que
vinha de fora.” (O Espelho, p. 1)
Com quatro ou cinco cavalheiros, entre quarenta e cinquenta anos, nota-se o
clima de dúvida, pois não são pessoas definidas, mas sim quantidade incerta; assim
como também no espaço há essa questão da incerteza, como citado acima.

“Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, [...]” (O Espelho, p. 1)

Entretanto, o quinto cavalheiro chamado Jacobino, está presente, porém, calado,


sem interação social. Não busca discutir devido ao fato de que o ato de discutir, em sua
convicção, seria açular os instintos agressivos que o ser humano porta como sua herança
de sua ancestral animalidade. Com a insistência dos amigos decide falar, mas exige que
não pode ser interrompido, se houver alguma interrupção sairia do local. Ele também
não admite réplica.

“Rigorosamente eram quatro os que falavam; mas, além deles, havia


na sala um quinto personagem, calado, pensando, cochilando, cuja
espórtula no debate não passava de um ou outro resmungo de
aprovação. Esse homem tinha a mesma idade dos companheiros, entre
quarenta e cinqüenta anos, era provinciano, capitalista, inteligente, não
sem instrução, e, ao que parece, astuto e cáustico. Não discutia nunca;
e defendia-se da abstenção com um paradoxo, dizendo que a discussão
é a forma polida do instinto batalhador, que jaz no homem, como uma
herança bestial; e acrescentava que os serafins e os querubins não
controvertiam nada, e, aliás, eram a perfeição espiritual e eterna.
Como desse esta mesma resposta naquela noite, contestou-lha um dos
presentes, e desafiou-o a demonstrar o que dizia, se era capaz.
Jacobina (assim se chamava ele) refletiu um instante, e respondeu: -
Pensando bem, talvez o senhor tenha razão. Vai senão quando, no
meio da noite, sucedeu que este casmurro usou da palavra, e não dois
ou três minutos, mas trinta ou quarenta. A conversa, em seus
meandros, veio a cair na natureza da alma, ponto que dividiu
radicalmente os quatro amigos. Cada cabeça, cada sentença; não só o
acordo, mas a mesma discussão tornou-se difícil, senão impossível,
pela multiplicidade das questões que se deduziram do tronco principal
e um pouco, talvez, pela inconsistência dos pareceres. Um dos
argumentadores pediu ao Jacobina alguma opinião, - uma conjetura,
ao menos. - Nem conjetura, nem opinião, redargüiu ele; uma ou outra
pode dar lugar a dissentimento, e, como sabem, eu não discuto.” (O
Espelho, p. 1-2)

O sentido da réplica refere-se à duplicidade do sentido. A réplica por um lado, é


outra opinião, alguém pode replicar com a concordância da ideia e acrescentar sua
opinião. Mas por outro lado, a palavra réplica tem como o conceito: cópia. Uma
analogia ao título do conto, “O Espelho” o que se reflete no espelho é uma imagem
nossa, uma cópia. A identidade que se tratará também é dupla, faz-se necessário ver se
uma dessas partes é a cópia da outra ou distinta. A razão pela qual o personagem não
queira ser interrompido; ele acredita que teve uma experiência exclusiva, uma
experiência que só ele teve. Como as pessoas não conhecem sobre o fato, ele não admite
réplica, já que essas pessoas não terão opinião acerca da história e não tiveram o
empirismo com essa situação, tendo em vista que a experiência foi única.

“ Espantem-se à vontade, podem ficar de boca aberta, dar de ombros,


tudo; não admito réplica.” (O Espelho, p. 2)

Com relação à duplicidade, o personagem diz que o ser humano tem duas almas.
A alma exterior é uma motivação para qual o indivíduo volta a sua intenção naquele
momento; momento de foco em algo que ele tem interesse. A alma exterior muda
frequentemente. O que não muda teoricamente é a alma interior, a essência do ser
humano, aquilo que ele é. O personagem usa uma metáfora com uma laranja para
explicar essa dupla identidade do indivíduo. Não existe metade maior ou metade menor,
ambas as metades são de tamanhos iguais. Essa contextualização dá a entender que as
almas se completam. Elas têm o mesmo peso, há equilíbrio entre elas. As duas metades
da laranja formam a duplicidade da identidade do ser humano.

“A alma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem, muitos


homens, um objeto, uma operação. Há casos, por exemplo, em que um
simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; - e assim
também a polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par de botas,
uma cavatina, um tambor, etc. Está claro que o ofício dessa segunda
alma é transmitir a vida, como a primeira; as duas completam o
homem, que é, metafisicamente falando, uma laranja. Quem perde
uma das metades, perde naturalmente metade da existência; e casos
há, não raros, em que a perda da alma exterior implica a da existência
inteira.” (O Espelho, p. 2)

Prosseguindo na questão em que trata dos personagens, pode-se perceber que


muitas vezes o nome do protagonista é revelador. O nome do personagem principal
atende por Jacobina. A primeira parte do nome é “Jaco/Jacó” remete a história bíblica
onde esse indivíduo teve duas esposas; casou-se com Lia, e após sete anos ele se casou
com Raquel. Ou seja, reflete ao número dois, duplo. Por outro lado, “bina” remete a
binário que dá ideia de duplo. O substantivo “Jacobina” dá ênfase ao duplo, que tem
relação com a identidade dele. Com o enredo vê-se que a identidade humana não é
única, mas sim dupla.
“Jacobina (assim se chamava ele) [...]” (O Espelho, p. 2)
O narrador em terceira pessoa vai até o momento em que Jacobina cita sobre as
duas almas. A partir do momento em que Jacobina começa a relatar a história, inicia-se
o narrador em primeira pessoa. Nota-se uma narrativa dentro de outra narrativa.
Evidencia-se também que o tempo é cronológico e psicológico. Enquanto Jacobina está
ordenando que não o refutem é o tempo cronológico. Já no momento em que o
protagonista começa a contar os possíveis fatos, há ambos os tempos; cronológico e
psicológico. O tempo cronológico não para. Enquanto o personagem está contando sua
história do passado que está no tempo psicológico, deduz-se que o tempo cronológico
está acontecendo.

“Em primeiro lugar, não há uma só alma, há duas... - Duas? - Nada


menos de duas almas.” (O Espelho, p. 2)

“Tinha vinte e cinco anos, era pobre, e acabava de ser nomeado alferes
da Guarda Nacional.” (O Espelho, p. 3)

“O tempo histórico ou cronológico obedece ao ritmo do relógio,


ao tempo social. O tempo psicológico “ignora” a marcação do relógio,
é interior, cronometrado pelas vivências e pensamentos de cada um.”
(Alessandra Matias Querido, 2016)

Com a sequência da narração de sua história, Jacobina menciona sobre seu


mérito. Conseguiu a função de alferes na Guarda Nacional. Ele por ter alimentado seu
ego, ficou muito feliz; os familiares também ficaram satisfeitos, maravilhados com sua
posição social. Já na vila em que residia, a vizinhança não ficou na torcida por sua
conquista. O personagem até cita a Escritura sobre o ranger dos dentes. Todos passam a
chama-lo de alferes. A farda que ele usa foi fruto de uma “vaquinha” que a família fez.
Nota-se a humildade por parte da família do personagem. Jacobina passa a ser chamado
de alferes ao invés de seu nome. No âmbito econômico deduz-se a humildade do rapaz,
a pobreza. Já no social, há uma comparação aos dias atuais que é de suma importância
comparar com as conquistas do ser humano, suas emoções e a reação da sociedade.
Muitas vezes o indivíduo é conhecido por sua profissão, alma exterior ao invés de alma
interior que é sua essência, sua personalidade. A reação da sociedade na maioria dos
casos é de inveja.
“Tinha vinte e cinco anos, era pobre, e acabava de ser nomeado alferes
da Guarda Nacional” (O Espelho, p. 3)

Dando ênfase à alma exterior pode-se fazer usar como exemplo a metonímia. No
Brasil o uso da metonímia é bem exagerado. Usam, trocam um termo por outro termo
que tem proximidade em relação ao significado. Segundo o Dicionário Gramático
Português, a metonímia é uma figura de linguagem ou de palavra caracterizada
pela substituição de um termo por outro, havendo entre eles algum tipo de ligação.
Desse modo, pode haver a substituição de parte pelo todo, qualidade pela espécie,
singular pelo plural, matéria pelo objeto, indivíduo pela classe, autor pela obra,
possuidor pelo possuído, lugar pelo produto, efeito pela causa, continente pelo
conteúdo, instrumento pelo agente, coisa pela sua representação, inventor pelo
invento e concreto pelo abstrato. Nos dias atuais, a sociedade troca o nome próprio
pela profissão. Como suposição as profissões presidente e médico. O presidente do
Brasil muitas vezes é mais chamado de presidente do que sua possível alma interior,
que é Jair Bolsonaro. Voltando ao fictício, o nome do personagem é trocado pelo
nome de sua profissão, talvez por aproximação, talvez, por prestígio social. O autor
Machado de Assis sempre deixar algo a refletir.

“Chamava-me o senhor alferes. Primos, tios, foi tudo uma alegria


sincera e pura.” (O Espelho, p. 3)

“[...] e ela abanava a cabeça, bradando que não, que era o "senhor
alferes". Um cunhado dela, irmão do finado Peçanha, que ali morava,
não me chamava de outra maneira. Era o "senhor alferes", não por
gracejo, mas a sério, e à vista dos escravos, que naturalmente foram
pelo mesmo caminho.” (O Espelho, p. 3)

Com muitas bajulações, para lá, para cá, sua tia, chamada Marcolina o convida
para sua casa, casa afastada, espécie de sítio; como é chamada nos dias atuais. Todos da
casa o chamam de “senhor alferes”. Chega um momento em que ele desabafa e expõe
que tem como preferência o nome “Joãozinho”. Mas a tia insiste em chamá-lo pela sua
profissão. Percebe-se que aos poucos sua alma interior (aquilo que ele é, a essência) vai
se apagando e a alma exterior (seu status social) vai aparecendo cada vez mais. É como
se a alma exterior estivesse substituindo a alma interior, em processo gradativo.

“Eu pedia-lhe que me chamasse Joãozinho, como dantes; e ela


abanava a cabeça, bradando que não, que era o "senhor alferes.” (O
Espelho, p. 3)

Sua tia o coloca em seu quarto um espelho muito antigo e importante para ela. O
espelho destoava toda a mobília da casa. Porém, o personagem afirma que não sabia a
veracidade de toda a história que os contaram sobre o espelho. Nota-se o clima
duvidoso, como no início do conto. O espelho era um pouco ofuscado, velho, como
afirma o personagem.
“Se lhes disser que o entusiasmo da tia Marcolina chegou ao ponto de
mandar pôr no meu quarto um grande espelho, obra rica e magnífica,
que destoava do resto da casa, cuja mobília era modesta e simples...
Era um espelho que lhe dera a madrinha, e que esta herdara da mãe,
que o comprara a uma das fidalgas vindas em 1808 com a corte de D.
João VI. Não sei o que havia nisso de verdade; era a tradição. O
espelho estava naturalmente muito velho; mas via-se-lhe ainda o ouro,
comido em parte pelo tempo, uns delfins esculpidos nos ângulos
superiores da moldura, uns enfeites de madrepérola e outros caprichos
do artista. Tudo velho, mas bom...” (O Espelho, p. 3)

O autor Machado de Assis nesse conto discutirá sobre a alma humana, como o
próprio fala que o alferes elimina o homem. O personagem Joãozinho vai se apagando
aos poucos, e o alferes acendendo. Em outras palavras, a alma exterior se sobressairá; o
papel social supera o indivíduo. O ser humano acomoda-se à situação que lhe é
conveniente.
“O alferes eliminou o homem.” (O Espelho, p. 3)

A tia Marcolina precisa viajar, mas a bajulação dos escravos continua. A


simpatia dos escravos faz com que Joãozinho ou Jacobina vá descansar sem
preocupações. Com isso, os escravos fogem. Essa bajulação constante fez com que ele
pensasse que os escravos estavam bem intencionados, sempre tentando agradá-lo.
Contar para sua tia sobre a fuga não era a opção ideal, já que não resolveria nada. Então
resolve esperar. Dentro da casa não há ninguém para conversar, para aumentar seu ego,
então entra em uma solidão grandiosa. Chega a ouvir até a onomatopeia do relógio. Ou
seja, a narrativa desdobra essa dimensão especular por via negativa. Faltando o olhar do
outro, Jacobina entra em um estado que beira a angústia.

“Minha solidão tomou proporções enormes. Nunca os dias foram mais


compridos, nunca o sol abrasou a terra com uma obstinação mais
cansativa. As horas batiam de século a século no velho relógio da sala,
cuja pêndula tic-tac, tic-tac, feria-me a alma interior, como um
piparote contínuo da eternidade.” (O Espelho, p. 4-5)

A solidão generalizada pode-se relatar dessa forma, o personagem se olha no


espelho e não se reconhece. Sem compreender a situação decide vestir a farda de
alferes e passa se enxergar no espelho nitidamente. Cumpre-se a perfeita analogia entre
o espelho e o olhar do outro; a ausência deste impede o ser humano de se ver como ele
realmente é, pois não conhece a si mesmo. O ser humano muitas vezes não se
autoconhece precisa sempre da aprovação do próximo para sentir-se bem. O ser humano
deve praticar a solitude tanto para ter a capacidade de ficar sozinho, se preencher,
quanto para ter consciência de seu significado. Como afirma o Filósofo Sócrates,
“conhece-te a ti mesmo”.
“Daí em diante, fui outro. Cada dia, a uma certa hora, vestia-me de
alferes, e sentava-me diante do espelho, lendo olhando, meditando; no
fim de duas, três horas, despia-me outra vez. Com este regime pude
atravessar mais seis dias de solidão sem os sentir...” (O Espelho, p. 6)

O personagem passa sete dias ao todo na casa de sua tia. O sete, segundo
Restaurante Number Seven, é o número da Transformação, é a primeira manifestação do
homem para conhecer as coisas do Espírito, as coisas de Deus, a Criação. Porque quatro
mais três são sete; o número sete reflete na Trindade Santíssima. Quatro está
relacionado da Terra; quatro estações do ano, quatro pontos cardeais, quatro
elementos... O número sete representa a totalidade. No contexto do conto o sete é
simbólico, porque foram sete dias para transformação do Jacobina.
Há uma relação dessa situação do espelho no conto “O Espelho”, Machado de
Assis, a obra de Oscar Wilde, “O Retrato de Dorian Gray”; na parte em que o retrato
envelhece, fica feio, ele em sua aparência sempre continua jovem. A aparência que ele
apresenta para a sociedade e a realidade que está no retrato é umas das questões
principais do livro.
Concluindo o raciocínio, o conto encerra-se com a vinda do narrador em terceira
pessoa, apenas o tempo cronológico retoma e o personagem sai do local para não haver
réplica.

“Quando os outros voltaram a si, o narrador tinha descido as escadas.”


(O Espelho, p. 6)

A mensagem que o autor supostamente quer transmitir é em relação à reflexão é


aparte da identidade social, sobre o mundo de aparências, o mundo de “maquiagens”.
Atualmente, podem-se analisar as possíveis aparências nas redes sociais, os usuários
sempre buscam mostrar aparências, idealizando a vida real. O ditado popular “E fora do
story, você está bem?” é um comprobante para este fato.

REFERÊNCIAS

https://5ca0e999-de9a-47e0-9b77-7e3eeab0592c.usrfiles.com/ugd/
5ca0e9_63b0f058bfc54ffe9882b2500e44d2a8.pdf

https://www.todamateria.com.br/caracteristicas-do-realismo/
https://www.scielo.br/j/ea/a/wQNx3QQLbyXCbhv5QVJLgph/?lang=pt&format=pdf#:~:text=O
%20tempo%20hist%C3%B3rico%20ou%20cronol%C3%B3gico,e%20pensamentos%20de%20cada
%20um.

https://www.scielo.br/j/mael/a/JXNjL8CzX3rSS6vmMN9ccXc/?format=pdf&lang=pt

https://www.portugues.com.br/gramatica/metonimia.html

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