Você está na página 1de 21

Estudo do Movimento

Sistema de Treino
Módulo 3
Francisca Maia Nº 6
Luana Oliveira Nº 9
Marta Oliveira Nº11

Turma 1º Dança A
Introdução
Neste trabalho temos como principal objetivo descrever e relacionar os conceitos de
treino, dominar os conceitos fundamentais em treino desportivo, conhecer os
diversos fatores e princípios do treino, a relação de interação que entre si mantêm e
a sua implicação no rendimento dentro da generalidade das diversas disciplinas
desportivas, o estado de preparação e os fatore que o influência, demonstrar
conhecimento teórico sobre os conceitos, regras metodológicas e meios de treino
mais relevantes sobre o treino das qualidades físicas, reconhecer e saber do que se
trata a fadiga e o sobretreino e relacionar o tema e a sua importância com a área
artística da dança, sendo esta a nossa área profissional.

Importância do exercício físico


Estudiosos apontam que pessoas fisicamente ativas apresentam menor risco de
desenvolver problemas mentais do que indivíduos sedentários.Além disso, a
atividade é repleta de efeitos benéficos na prevenção e tratamento da pressão alta,
sistema cardiovascular, elevação do colesterol, da diabetes e da obesidade. Fazer
exercício físico também é excelente a nível psicológico, tendo inclusive um efeito
antidepressivo. Algumas pesquisas já comprovaram que reduz a ansiedade, diminui
o stress e também aumenta a autoconfiança. Portanto, os exercícios físicos podem
ser praticados por indivíduos de diversas idades, uma vez que até mesmo a
caminhada, que é uma atividade mais leve de ser praticada, traz melhorias não
somente estéticas, como de condicionamento para o praticante.
Quais os benefícios de praticar diferentes modos de atividade física?
Reduz a falta de motivação para o exercício;
Permite-lhe ter flexibilidade com os seus programas de treino e necessidades (se o
ginásio está fechado pode fazer uma corrida na rua);
Produz um nível superior na aptidão física geral;
Reduz o risco de lesão;
Possibilita trabalhar determinados grupos musculares enquanto outros descansam e
recuperam;
Por vezes, consegue continuar a trabalhar, mesmo estando lesionado;
O importante é que esteja satisfeito com a prática escolhida e que a mesma seja
executada num ambiente agradável.
Benefícios do exercício físico
1. Combate o excesso de peso
As atividades físicas são a melhor forma de combater o excesso de peso ou
obesidade, além de ajudar a manter a perda de peso. Isto acontece porque os
exercícios aceleram o metabolismo do corpo, favorecendo o gasto de energia e a
queima de calorias. Quanto mais intenso o exercício, mais calorias são queimadas.
Além disso, alguns estudos mostram que intercalar atividades aeróbicas, como
caminhada, corrida, natação ou ciclismo, com treino de força e resistência, como a
musculação, pode maximizar a perda de gordura pois o aumento da massa
muscular, contribui para acelerar o metabolismo. Os músculos gastam mais energia
do que as células de gordura, o que é essencial para eliminar o excesso de peso.

2. Reduz a pressão arterial


Alguns estudos mostram que fazer atividades físicas aeróbicas regularmente, como
caminhada, por exemplo, ajuda a reduzir a pressão arterial e a melhorar a
circulação sanguínea, que são benefícios importantes para hipertensos. Além disso,
as atividades físicas melhoram os níveis de colesterol bom e reduzem o colesterol
mau e os triglicerídeos, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares como
aterosclerose, infarto ou derrame cerebral.

3. Ajuda a controlar a glicemia


As atividades físicas ajudam a controlar a glicemia por melhorar a sensibilidade à
insulina, o que ajuda a reduzir os níveis de açúcar no sangue, podendo ser um
importante aliado na prevenção e no combate à diabetes.
Além disso, fazer atividades físicas regulares ajuda a reduzir o excesso de gordura
ao redor da cintura que está relacionado com o aumento da resistência à insulina.
Esta gordura faz com que o corpo não utilize o açúcar de maneira correta, o que
leva ao aumento da glicemia, aumentando o risco de desenvolver diabetes.

4. Fortalece ossos e articulações


As atividades físicas como caminhada ou musculação ajudam a fortalecer os ossos
e as articulações por promover o crescimento ósseo e aumentar a resistência e a
densidade dos ossos. Esse benefício é especialmente importante para a terceira
idade pois ajuda a prevenir a osteoporose e a reduzir o risco de lesões, quedas e
fraturas relacionadas com o enfraquecimento dos ossos.

5. Aumenta a força e a resistência muscular


As atividades físicas de fortalecimento muscular, como a musculação, podem ajudar
a aumentar ou manter a massa muscular e aumentar a resistência e a força dos
músculos, pois esses exercícios estimulam a construção e a função muscular.
Esses benefícios são muito importantes especialmente para idosos que apresentam
redução da massa e da força muscular que ocorrem naturalmente com o
envelhecimento, e que podem causar lesões ou aumentar o risco de quedas. Por
isso, praticar atividade física regular, com exercícios de fortalecimento, é essencial
para reduzir a perda, manter e melhorar a força e a resistência muscular.

6. Promove a sensação de bem-estar


As atividades físicas estimulam a produção e a liberação de endorfina, que é uma
hormona produzida pela glândula hipófise no cérebro, que tem ação analgésica no
corpo, o que ajuda a promover a sensação de bem-estar físico e mental.
Além disso, quando realizadas regularmente, as atividades físicas ajudam a
aumentar o relaxamento, a melhorar a sensação de prazer, o humor, a
autoconfiança e a autoestima, o que promove uma sensação de melhor qualidade
de vida e bem-estar.

7. Diminui o stress
As atividades físicas ajudam a equilibrar o nível de hormonas do stress, como o
cortisol e a adrenalina, que geralmente são liberados em grandes quantidades no
corpo em momentos de stress e nervosismo, como uma resposta normal do
organismo para resolver situações stressantes.
No entanto, em pessoas com stress crônico, os níveis dessas hormonas podem
estar constantemente altos, e as atividades físicas podem diminuir a produção e a
libertação do cortisol e da adrenalina, ajudando a diminuir o stress.

8. Combate a ansiedade e a depressão


As atividades físicas ajudam a aumentar a produção, a liberação e a sensibilidade
de neurotransmissores no cérebro, como a serotonina, noradrenalina e a dopamina,
responsáveis por regular o humor, o sono, o apetite, o ritmo cardíaco e a memória.
Quando esses neurotransmissores se encontram em baixas concentrações no
corpo, podem causar ansiedade ou depressão, e por isso, as atividades físicas ao
aumentar a quantidade dessas substâncias no corpo, ajudam a combater a
ansiedade e a depressão.
Além disso, pessoas ansiosas ou deprimidas, geralmente têm problemas para
dormir e as atividades físicas ajudam a melhorar a qualidade do sono, permitindo
que a pessoa adormeça mais rápido e com um sono mais profundo e reparador.
9. Aumenta a disposição
As endorfinas, a serotonina e a dopamina liberadas durante a atividade física
ajudam a aumentar a disposição, melhorar a energia, a sensação de bem-estar e o
estado de alerta, além de reduzir a sensação de cansaço.
Além disso, os exercícios melhoram o fornecimento de oxigênio e nutrientes aos
tecidos, o que aumenta a disposição e a energia para fazer as tarefas do dia a dia e,
por isso, é importante as pessoas de todas as idades praticarem exercício.

10. Fortalece o sistema imunológico


As atividades físicas ajudam a fortalecer o sistema imunológico e a aumentar e
melhorar a capacidade do corpo de combater infeções, pois ativam as células de
defesa, estimulam a produção de substâncias anti-inflamatórias e possuem ação
antioxidante, o que melhora o funcionamento das células do sistema imunológico.

11. Melhora o desempenho escolar


As atividades físicas também têm muitos benefícios para a saúde do cérebro de
crianças e adolescentes, incluindo melhora da memória e da capacidade de
aprendizado e redução dos sintomas de depressão. Isto porque os exercícios
aumentam a circulação sanguínea no cérebro, a produção de neurotransmissores
como noradrenalina e serotonina, e estimulam o desenvolvimento do hipocampo no
cérebro, que é a região responsável pela memória.
Alguns estudos mostram que as atividades físicas, mesmo quando não são
realizadas de forma regular, aumentam a capacidade da memória, a velocidade de
processamento das informações, a atenção e o desempenho escolar.

Importância do exercício para os adolescentes


Praticar exercício físico regularmente durante a adolescência tem várias vantagens,
como aprender a importância do esforço e da disciplina, além de promover uma
competitividade saudável. Mas também tem outros benefícios, como:
Afastar-se do negativo: os adolescentes têm muita energia para libertar. Ao
contrário dos adultos, eles geralmente concentram toda a sua energia no que os
motiva e investem o mínimo no que não lhes interessa. Se o adolescente conseguir
canalizar a sua energia através do exercício físico, ele terá muito menos
probabilidades de ocupá-la em hábitos nocivos, como passar muitas horas em
frente do computador, cair num estilo de vida sedentário ou num ciclo negativo em
termos de comida, propósitos e motivação pessoal.
Melhora o seu bem-estar emocional: a adolescência é um estágio de muitas
mudanças a nível físico e emocional, e é um período da vida especialmente
delicado para os mais jovens. É por isso que praticar exercício físico é um dos
melhores antídotos para evitar sintomas como ansiedade e stress e melhorar o
humor. Além disso, ajuda a descansar melhor e ter uma melhor qualidade de sono.
Fortalece a condição física: tal como nos adultos, praticar exercício físico
regularmente protegerá o adolescente de possíveis lesões, manterá a pressão
arterial e os níveis de colesterol regulados, aumentará as defesas do sistema
imunológico, fortalecerá os músculos e as articulações, melhorará o sistema
cardiorrespiratório e, acima de tudo, reduzirá as probabilidades de sentir-se
desconfortável com o seu aspeto corporal.
Promove a socialização: é essencial promover a socialização entre os adolescentes
e impedi-los de cair em isolamento social. Durante a adolescência, a socialização
com o meio ambiente é um dos fatores mais importantes que ajudam a construir a
identidade de um jovem. Por esse motivo, trabalhar em equipa ou envolver-se na
prática regular de exercício físico fará com que descubra a importância de valores
como trabalho conjunto, solidariedade, humildade, esforço, competitividade e,
finalmente, fortalece o sentimento de pertencer a uma comunidade.
Melhora o desempenho académico: Demonstra-se que os jovens que praticam
atividade física têm maior facilidade de concentração, algo essencial para adquirir
em idade precoce. Segundo um estudo da Universidade Autónoma de Madrid, os
estudantes fisicamente ativos obtêm melhores resultados do que aqueles que não
praticam atividade física. Existem diversos outros estudos (um deles português, da
Faculdade de Motricidade Humana) que apontam no mesmo sentido.

Importância do exercício físico para os idosos


A prática regular de exercícios físicos para as pessoas da terceira idade além de ser
fundamental, é o aspeto que exerce extrema importância na exposição e
estimulação aos benefícios mais agudos e crônicos de sua prática. A inserção de
uma rotina de exercícios físicos no estilo de vida de pessoas idosas traz resultados
quase que imediatos, pois estes são visíveis em curto prazo.
Entre os benefícios causados, pode-se destacar um aspeto crucial na vida dos
idosos, que é a diminuição de riscos de quedas e fraturas. Além das doenças e
problemas de saúde como hipertensão arterial, osteoporose, artrite e depressão, os
exercícios físicos também podem diminuir a taxa de gordura corporal e aumentar a
força muscular.
Idosos com boa aptidão física conseguem desempenhar as atividades básicas da
vida diária, não dependendo de outras pessoas e assim ter autonomia.
Os benefícios dos exercícios físicos para pessoas da terceira idade podem ser tanto
físicos, sociais, quanto psicológicos. Ao praticar exercícios físicos regularmente os
idosos tendem a diminuir seus níveis de triglicerídeos, reduzirem sua pressão
artéria, aumentar colesterol HDL (colesterol bom, que deve permanecer na corrente
sanguínea), aumentar a sensibilidade das células a insulina, reduzir da gordura
corporal, aumentar a massa muscular, diminuir a perda mineral óssea, entre outros
diversos fatores positivos para o praticante.
Podemos assim concluir que os exercícios físicos atuam de forma aguda e crônica
nas mais diversas doenças.
Exercícios de resistência ajudam na manutenção da massa muscular e na
densidade óssea, fortalecendo os músculos e os ossos. Exercícios aeróbios
auxiliam na perda de gordura corporal e melhoram a capacidade cardiorrespiratória
fortalecendo o coração e os pulmões. Os exercícios físicos também vão atuar na
vida social do idoso, fazendo com que ele se mantenha motivado e ativo, podendo
assim executar as tarefas diárias normalmente se dificuldade e com maior
mobilidade e facilidade.

Treino desportivo
O que é o treino desportivo?
O treino desportivo é um processo de aperfeiçoamento desportivo constante,
dirigido segundo princípios científicos, especialmente pedagógicos. Como processo
pedagógico, visa desenvolver as capacidades táticas, técnicas, físicas e
psicológicas e assim levar os atletas a atingir prestações elevadas e máximas,
através da prática sistemática e planificada do exercício, exercida sobre a
capacidade de rendimento e sobre a disposição para a prestação.
Estado de preparação
• O estado de preparação manifesta-se na forma desportiva
• Expressa a capacidade do organismo em manifestar as suas capacidades
máximas no decurso de uma competição;
• Depende do estado de treino, mas também da aptidão de mobilização total dos
recursos individuais em situação de competição.
O processo de treino provoca alterações no estado de preparação e o rendimento é
o objeto central do treino. Assim, a performance desportiva/ artística representa as
possibilidades máximas individuais numa certa disciplina desportiva, num
determinado momento de desenvolvimento do atleta.

Quais são os fatores do treino desportivo?


• Treino psicológico: o treino psicológico ajuda o atleta/ bailarino a ter um nível de
controlo sobre si mesmo superior. Fá-lo sentir-se mais capaz, especialmente em
momentos de tensão, regular o stress e manter o foco no presente e regular a
ativação.
• Treino tático: o treino tático consciencializa o bailarino ou atleta do espaço onde se
encontra, de forma a que este consiga obter um maior número de respostas para
um objetivo delimitado, que pode ser obter um ponto para a sua equipa ou transitar
de um momento coreográfico para o outro de forma fluída.
• Treino técnico: o treino técnico traz o aprimoramento das capacidades motoras em
resposta a uma atividade ou movimento como processo fundamental de um maior
rendimento artístico ou desportivo.
• Treino físico: o treino físico é indispensável tanto para um atleta como para um
bailarino, pois é a partir deste que surgem as ferramentas necessárias para um bom
rendimento tanto físico, como artístico.
• Capacidades volitivas: “Querer é poder”. As capacidades volitivas são as
capacidades de não desistir e de querer realizar as atividades e levá-las ao máximo,
dentro das nossas capacidades físicas.
• Fatores constitucionais: são as componentes estruturais próprias adquiridas desde
tenra idade , podendo ser utilizadas a favor de um maior rendimento desportivo/
artístico.

Quais são os fatores envolventes na qualidade do treino?

1. Performance
2. Património genético
3. Conhecimento e personalidade do treinador
4. Ajuda em ciências auxiliares
5. Facilidades e equipamentos
6. Capacidades (condicionais e coordenativas)
7. Motivação
8. Competição

Quais são os objetivos gerais do treino desportivo (Bompa)?


• Desenvolvimento específico de aptidões e de capacidades: tem como objetivo
otimizar as aptidões que terão mais influência nos resultados desportivos. O treino
físico é essencial para o aperfeiçoamento das habilidades técnicas e uma melhor
capacidade de concretização dos procedimentos táticos.
• Desenvolvimento físico multilateral: é necessária uma grande base de adaptações
orgânicas e um repertório motor abrangente e variado para melhor responder às
necessidades de preparação especializada.
• Desenvolvimento psicológico/ das qualidades volitivas:
1. Disciplina de treino comportamental em competição
2. Confiança
3. Coragem
4. Vontade de vencer
5. Gosto pela superação individual
• Espírito de equipa: a coesão de uma equipa é importantíssima e ajuda na
motivação dos atletas.
• Estado de saúde do atleta/bailarino: o estado de saúde do atleta tem ser uma
prioridade num plano desportivo com qualidade. A recuperação física, a integridade
dos equipamentos e a organização dos exercícios são fatores a considerar.
• Prevenção de lesões: grande importância no jovem atleta onde o impacto físico e a
existência de competição é regular.
• Bases teóricas: o atleta tem de ter conhecimento sobre os fundamentos do seu
treino. Deve ter consciência dos domínios técnicos e táticos e da relevância de
fatores psicológicos, como por exemplo o controla da ansiedade pré-competição.

Condução do processo de treino por parte do treinador


1. Primeiramente, o treinador deve analisar a situação, ou seja, fazer o diagonóstico
do estado das capacidades;
2. Seguidamente, deve estabelecer objetivos, sendo estes táticos, técnicos, físicos e
psicológicos;
3. Tendo em conta os objetivos estabelecidos, deve planear o treino (definir
conteúdos, métodos e meios de treino);
4. Executar o treino;
5. Controlar o treino (objetivos- testes; subjetivo- observação)
Princípios especiais do treino desportivo
O conhecimento dos princípios especiais do treino desportivo é extremamente
importante para o planeamento de um bom treino e para a evolução do
desenvolvimento físico, quer o indivíduo em causa seja um atleta ou não.
Os princípios seguintes, promovem um treino físico saudável e direcionado à meta
correta de qualquer modalidade desportiva a ser trabalhada.

1.Princípio da individualidade biológica:

Este princípio explica que cada pessoa tem uma estrutura e formação física
diferente. Por isso, o treino individual torna as performances e os resultados mais
eficazes. O treinador analisa as potencialidades, fraquezas e necessidades de cada
organismo para que o desenvolvimento do atleta seja eficaz. É preciso respeitar a
individualidade biológica de cada um, pois a adaptação, a reação ao estímulo e a
recuperação nos treinos são diferentes.

2,Princípio da adaptação:
As adaptações biológicas são as mudanças estruturais e funcionais dos
organismos. Essas alterações ocorrem devido às atividades desportivas do atleta.
Entretanto, a capacidade de adaptação depende da reação ao estímulo da carga do
treino e frequência de exercícios.
Nesse sentido, estímulos fracos não trazem consequências positivas ao treino,
enquanto estímulos muito fortes podem causar danos. Por isso, os estímulos devem
gerar uma resposta positiva para haja o desenvolvimento das nossas habilidades. O
organismo tende a procurar naturalmente um equilíbrio (homeostase) que deve ser
“quebrado” com o stress no treino desportivo, desde que não exceda os limites de
segurança.

3.princípio da sobrecarga:
O princípio da sobrecarga no treino físico diz respeito à aplicação de uma nova
carga para que haja evolução no mesmo.
Por exemplo, se um atleta faz um exercício de extensão muscular do peitoral com
20 kg por um longo período, se não mudar o peso após determinado tempo, o
organismo vai acostumar-se e a atividade não irá trazer ganhos para a pessoa. A
sobrecarga deve aumentar o aprimoramento fisiológico para que haja uma
adaptação positiva no treino desportivo.
4.Princípio da especificidade:
A especificidade é um dos fatores essenciais entre os princípios do treino
desportivo. Afinal, refere-se aos ajustes necessários para que o treino seja
específico para a prova ou modalidade na qual o atleta irá competir. Ou seja, se
alguém vai participar numa maratona que contém uma superfície em subida, deve
considerar os aspetos metabólicos e neuromusculares no seu treino para essa fase
específica.
O objetivo é melhorar a resistência do organismo considerando as especificidades
do desporto trabalhado e seu desenvolvimento. Assim, o treinador deve estudar e
criar métodos direcionados ao planear o treino que ajude o atleta no seu
desempenho.

5.Princípio da continuidade:
A Continuidade é um princípio ligado a um dos princípios anteriores: o da
adaptação. A continuidade é fundamental para que o organismo, progressivamente,
se adapte. Isso é extremamente relevante para a boa condição física do atleta. O
Princípio da Continuidade compreende que o trabalho sistemático impede a quebra
na evolução do desenvolvimento físico ou das capacidades e habilidades físicas.
Desse modo, deve haver persistência ao longo da preparação e treino do atleta para
que obtenha um alto desempenho. A continuidade da prática desportiva também
causa impactos psicológicos, visto que o treino contínuo mantém corpo e mente
saudáveis e disciplinados ao objetivo. Com isso, a velocidade dos movimentos,
resistência, força, flexibilidade e hipertrofia são desenvolvidas gradualmente.

6.Princípio da reversibilidade:
A interrupção no processo de treino causa uma reversão nos ganhos, pois as
adaptações e benefícios são transitórios. Isso quer dizer que, se o atleta não se
mantiver ativo, o organismo tende a voltar ao estado inicial de desenvolvimento.
Quando o atleta se afasta do seu ritmo de treino, perde força e resistência
essenciais para a manutenção da sua performance. Consequentemente, os efeitos
obtidos ao longo do tempo são “destreinados”, e isso pode ocorrer rapidamente.
Uma ou duas semanas sem treinar pode gerar reduções significativas na
capacidade metabólica e nas suas habilidades.
7.Princípio da Interdependência Volume-Intensidade:
Este princípio está relacionado com o Princípio da Sobrecarga. Explica que o êxito
dos atletas está ligado aos estímulos na intensidade e volume do treino. É preciso
que haja harmonia entre essas duas variáveis para que ocorra uma real evolução na
capacidade física do atleta. E não apenas no âmbito físico, mas também no
psicológico, tático e técnico.
O treinador deve agregar qualidade ao treino desportivo, o que significa avaliar o
tempo, número de exercícios e o esforço realizado pelo atleta. Um planeamento
errado no volume e na intensidade do treino pode prejudicar bastante a performance
do atleta.
8.Princípio da Variabilidade
Este princípio diz-nos que quanto maior for tempo de realização do mesmo treino,
menos eficiente ele fica. Não importa o quão bom seja o treino, ele deve ser
executado por um curto período de tempo. Quando o individuo apresenta algum tipo
de melhoria deve-se trocar o treino, caso contrário ele ficará estagnado e não
alcançará os seus objetivos. Outra presente vantagem neste princípio: evita a
monotonia – o atleta nunca se irá sentir desmotivado por ter que realizar novamente
aquele treino que já está a repetir há algum tempo. O Princípio da Variabilidade
potencializa os resultados a curto, médio e longo prazo e diminui o tédio, um dos
grandes obstáculos para a motivação pessoal.

Princípios pedagógicos do treino desportivo


Os princípios pedagógicos do treino desportivo vão influenciar o treinador na
organização e na estrutura do treino e na escolha de meios, conteúdos e métodos
de treino.
Princípio da atividade consciente: Consiste no empenho consciente nas tarefas de
treino e nos objetivos, estimulando a criatividade e o desempenho autónomo. É
indispensável para a obtenção de resultados elevados.
Princípio da sistematização: Consiste na repetição sistemática de um determinado
exercício ou movimento, para assim progredir no plano de treino, que deve ser
elaborado de acordo com as particularidades da modalidade e do atleta.
Princípio da atividade apreensível: É o compromisso entre a complexidade da
tarefa e as capacidades do praticante. Passa do simples para o complexo, do
concreto para o abstrato, do leve para o mais intenso e do conhecido para o
desconhecido. É necessário avaliar e ter em consideração a idade, o sexo e as
capacidades de rendimento individuais do atleta.
Princípio da estabilidade e desenvolvimento: É essencial que os praticantes passem
por um ciclo de aquisição, estabilização e desenvolvimento, para que o exercício
seja realizado com sucesso e para que haja evolução.
Performance e rendimento desportivo/artístico
Rendimento é um conceito que representa a relação entre os meios que são
utilizados para conseguir algo e o resultado que finalmente se obtém. O proveito ou
o benefício que oferece alguém ou algo também recebe o nome de rendimento.
O rendimento desportivo, por sua vez, é aquilo que está associado ao desporto (um
jogo, um passatempo ou uma competência que implica uma certa atividade física e
que se desenvolve de acordo com determinadas regras).
A ideia de rendimento desportivo, por conseguinte, diz respeito aos êxitos
conseguidos ou que podem conseguir os atletas/praticantes de desporto. Para
aumentar/otimizar o rendimento desportivo, os atletas devem estar em condições de
explorar os seus recursos ao máximo.
Deste modo, os centros de alto rendimento desportivo procuram potenciar as
diferentes capacidades dos desportistas. Isto implica o desenvolvimento de certas
rotinas de treino para aperfeiçoar a condição atlética, a técnica, etc.
Embora o estado físico e a técnica sejam aspetos primordiais no rendimento
desportivo, também existem outros fatores que incidem no mesmo, como a
psicologia e a capacidade tática. Um desportista de elite, desta forma, trabalha em
conjunto com preparadores físicos, diretores técnicos e psicólogos, entre outros
profissionais.
Existem, por outro lado, circunstâncias externas que alteram o rendimento
desportivo. Um jogador de ténis que treina com uma raquete defeituosa e com bolas
que tenha sido usada durante anos não contará com o equipamento necessário
para potenciar o seu rendimento desportivo. Num sentido semelhante, um corredor
que deva treinar ao ar livre com temperaturas de 5 graus negativos pode ver o seu
rendimento desportivo afetado devido ao clima. O rendimento tem de ser trabalhado
em todas vertentes e a importância das vertentes do rendimento variam de acordo
com a modalidade praticada.
Fatores condicionantes da capacidade de rendimento:
-Endógenos: genéticos
-Exógenos: treino, fatores sociais, políticos (investimento em infraestruturas)…

Sistema de preparação e fatores que influenciam o mesmo


“Capacidade do organismo em manifestar as suas possibilidades máximas no
decurso de uma competição”
A preparação do atleta para a competição compreende muitos aspetos, desde a
descoberta do talento desportivo, passando pelas etapas de iniciação desportiva,
até os detalhes da preparação de alto rendimento, até chegar a um campeonato de
nível mundial. Durante esse processo de desenvolvimento do atleta, observamos
que o processo de treinamento deve estar devidamente fundamentado por áreas
como fisiologia, psicologia, biomecânica e outras matérias norteadas pela ciência.
A preparação desportiva é um processo tão complexo que o resultado final só pode
ser atingido com a união de diversos fatores cujas explicações e cujo entendimento
não dependem apenas do domínio do conhecimento do conteúdo de treinamento,
mas também da arte e da intuição do treinador. Dessa forma, é possível considerar
que o desenvolvimento do processo de preparação desportiva de qualquer
modalidade está diretamente relacionado com as evidências experienciadas na
prática pelo treinador. No entanto, é necessário, cada vez mais, o fundamento
teórico proveniente da investigação científica nas diferentes áreas relacionadas com
as ciências do desporto.
É importante:
- Ter o conhecimento da teoria e da metodologia do treinamento desportivo
- A área da pedagogia do desporto
- A experiência na área do desporto, tanto como atleta quanto como treinador
- Atuação na área de pesquisa: estruturação, a organização e a periodização do
treinamento desportivo.

A expressão preparação desportiva compreende todos os fatores relacionados com


a preparação do atleta e que podem levá-lo ao desenvolvimento de uma boa
performance no desporto praticado. Dessa maneira, a preparação desportiva é
composta por três sistemas que, de uma forma integrada, facilitam a preparação do
desportista.
- Sistema de competições: indica todas as manifestações da competição, desde a
sua forma de disputa até o diagnóstico das ações motoras realizadas pelo atleta na
atividade competitiva do desporto praticado.
-Sistema de treinamento: está relacionado com o desenvolvimento e com o
aperfeiçoamento de capacidades motoras tais como força, velocidade, resistência,
coordenação e flexibilidade. A estruturação do sistema de treinamento depende do
sistema de competições: em alguns desportos o sistema de treinamento tem uma
fundamental importância, todavia, em outros, não. Assim, a construção do processo
de treinamento apresenta particularidades de um desporto para outro.
- Sistema de fatores complementares: trata-se de todos os meios que auxiliam na
preparação do atleta, principalmente os relacionados com a recuperação após
cargas de treinamento e com os meios utilizados para a mobilização do atleta para a
competição. Estão incluídas as áreas da psicologia, medicina, fisioterapia, nutrição e
massoterapia, dentre outras.
Conteúdos Métodos e Meios de treino
Métodos de treino
Cada desporto tem métodos de treino específicos para essa modalidade. Os
métodos de treino são arranjos sistemáticos de conteúdos de treino que tendo em
conta as normas do traino (cientificas) visam alcançar os objetivos (mesmo exercício
pode provocar efeitos suficientes.
Meios de treino
Os meios de treino abraçam todos os recursos e medidas que apoiam a execução
do processo de treino e que podem ter carater organizativo, informativo ou
instrumental.
Todos os recursos e medidas que apoiam a execução do processo de treino…
Os exercícios físicos são os principais meios ou instrumentos do treino.
O desenvolvimento da capacidade rendimento, sendo objetivo central do treino,
depende do alargamento a rentabilização dos reservas de rendimentos e da
eliminação das discrepâncias entre as prestações no treino. Para tal é necessário
recorrer aos exercícios em número e de forma diversificada.
As adaptações de treino consegues através da repetição sistemática e organizada
de exercícios.
Exercício:
É a repetição sistemática de uma atividade motora, estruturada e organizada em
função de objetivos precisos. Constitui a principal meio de realização das tarefas do
desporto e da elevação do rendimento esportivo. A escolha dos exercícios deve ser
criteriosa, em função dos objetivos que persegue e da sua eficácia.
Adoção dos exercícios deve orientar-se pelo princípio da eficácia depende da sua
utilidade especificidade. Ela sinalização leva estandardização dos exercícios
(exercícios que aplicam em condições e ocasiões similares e em que se conhece os
seus resultados) e à redução do número de exercícios e aumento das repetições.
Função dos exercícios:
Formação estabilização do rendimento específico de atividade ou da competição;
Aprendizagem aperfeiçoamento estabilização da técnica;
Desenvolvimento e estabilização das capacidades motoras específicas;
Formação estabilização da tática;
Desenvolvimento das capacidades motoras gerais;
Relaxação emocional, impedindo a monotonia; descalço ativo, aceleração da
recuperação.
Exercícios de competição
São todos aqueles que estruturalmente (interna externa) são análogos atividade
competição. São os que possui uma maior especificidade.
Funções:
Formação e estabilização do rendimento específico complexo.
Desenvolvimento das capacidades motoras específicas.
Princípios de organização de exercícios
1.Exercícios devem ser construídos a semelhança da atividade, em função do
comportamento que seja dominado.
2. garantir um número elevado de oportunidades de resposta.
3. utilização de formas pontuação.
4. Como ter objetivos definidos: conteúdo; condições realização; critérios de êxito

Categorias de organização dos exercícios


Espaço- Local onde corre o exercício e a sua disposição quanto as dimensões ou
aspetos particulares da sua utilização. Disposição dos materiais, os atletas…
Tempo refere-se a duração do exercício, sequência ou volume da atividade,
velocidade de execução ou deslocamento e duração das ações parciais.
Número quantidade de indivíduos implicados nas tarefas, número de tarefas e
metas
Forma- intensidade e complexidade dos exercícios

Fadiga e sobretreino
No desporto de alto nível a fadiga parece ser um grande limitador do desempenho.
Há muitos anos os pesquisadores vêm tentando quantifica-la e entende-la. Para
isto, vários estudos têm sido elaborados desde meados do século XIX. Alguns
destes, tentaram compreender e concetualiza-la através de testes incrementais. No
entanto, a fadiga parece ser um fenómeno indissociável, estando associada a
variáveis diversas e intrínsecas, responsáveis pela homeostase do organismo.
Sendo assim, devemos considerar e entender suas diferentes formas de
manifestação, pois a queda de desempenho pode estar relacionada a diversos
fatores. Portanto, após mais de um século de investigação sobre fadiga, não existe
ainda um conceito que satisfatoriamente abranja sua totalidade. Mais que um
mecanismo fisiológico isolado a fadiga representa uma manifestação complexa e
multicausal que incorpora basicamente componentes de ordem neurais,
musculares, hormonais e metabólicas em interações dinâmicas
Existem várias formas de fadiga, nas quais se identificam:
• Fadiga muscular (física)
• Mental
• Sensorial
• Emocional
Tipos de fadiga (tempo de aparecimento)
• Aguda (na sessão de treino) em que a sua recuperação é rápida (horas,dias)
• Semi-aguda ou sobrecarga (microciclo) com uma recuperação media
(semanas)
• Crónica ou sobretreino (mesociclo de treino) em que tem uma recuperação
lenta de meses
Os fatores que condicionam o aparecimento precoce da fadiga :
• Intensidade do exercício (mais importante)
• Nível de treino
• Temperatura
• Humidade
• Pressão de O2
• Alimentação
• Ingestão de medicamentos
• Condição psicológica
Vários autores classificam o sobretreino como sendo o resultado de uma
discrepância reincidente entre stress e recuperação ao longo do processo de treino.
Para alem, existe o conceito de sobresolicitação que representa uma situação de
fadiga aguda, porém de duração limitada, onde é reversível após um curto período
de recuperação ativa (1 a 2 semanas - redução das cargas de treino). O controlo da
sobresolicitação, caso não efetuado de maneira correta pode desencadear um
processo de sobretreino crônico, o que pode ser irreversível durante o período
competitivo.
O sobretreino é o desequilíbrio entre carga (treino) e recuperação, podendo resultar
em estados severos e prolongados da fadiga.
O estado de sobretreino pode ser dividido em duas formas:
⎯ De curto termos (fadiga sobreaguda)
⎯ Reversível apos 1 a 2 semanas
⎯ Aligeiramento do tratamento para recuperação total
⎯ Diminuição do rendimento
⎯ Desconforto muscular
⎯ Incremento da fadiga total

⎯ de longo termo (fadiga crónica)


⎯ forma severa de sobretreino
⎯ reversível apos varias semanas ou meses
⎯ sintomas objetivos e subjetivos, físicos e psicológicos como resultado de
disfunções neuro-endócrinas

O diagnóstico é feito com base na história medica e na apresentação clinica.


A diminuição do rendimento é a primeira indicação do ST.
É necessário estar atento aos relatórios dos atletas quando eles referem sentir uma
diminuição de força, de coordenação, da sua capacidade máxima de esforço, ou
ainda, uma sensação de astenia generalizada, com dificuldade de recuperação
entre exercícios e os treinos.
Sintomas:
⎯ perda de apetite e diminuição de peso
⎯ sensação de músculos pesados
⎯ aumento da frequência de resfriados e de reações alérgicas
⎯ náuseas
⎯ distúrbios do sono
⎯ aumento da FC de repouso
⎯ aumento da tensão arterial
⎯ desanimo, falta de motivação, apatia

Formas contribuem para o sobre treino:


⎯ Formas de stresse combinadas (treino, ambiente, profissão, família)
⎯ Aumento brusco das cargas de treino
⎯ Treino ainda apropriado sem ter em conta a capacidade dos atletas
⎯ cargas treino suplementares sempre supervisão. Intensidade das cargas
mais do que a duração.
⎯ Cargas de treino elevadas combinadas com elevada frequência de
competições e sem intervalo suficiente de recuperação.
⎯ Doenças Infecciosas.
⎯ Alimentação deficiente.
⎯ Fatores emocionais.
⎯ Medo de falhar, expectativas elevadas opinião pública treinador família
amigos…
Prevenção do sobretreino
1)Controlo constante e atento do treino:
Deteção Precoce de baixo rendimento através da aplicação de testes
Deteção precoce de baixo rendimento através da avaliação fisiológica e
biomecânica
Deteção precoce de debilidade específicas e específicas comportamento motor

2)Alimentação
Assume um papel importante na prevenção e tratamento do ST
Ingestão de HC

3) meios egrogénicos
Ingestão de alguns suplementos alimentares também parece favorecer a
prevenção do ST

Tratamento do sobretreino
O sobretreino trata-se fundamentalmente com descanso (diminuir a intensidade e
volume) e cuidados especiais de alimentação
Nem sempre quando atleta para recupera. O ST Também está associado a
elevados níveis de stress que não se resolva com abordagens fisiológicas. A
frustração, o ruir das expectativas desencadeiam o ST
Sumário: o ST é assim um estado transitório mais ou menos prolongado aqueles
atletas de alto rendimento estão sujeitos e que pode ser evitado com o três regras
enunciado simples, mas de operacionalidade ação por vezes muito difícil: controlo
do treino, repouso eficaz e controlo da alimentação.
A recuperação pelo exercício promove a remoção do metabólitos e a velocidade de
recuperação do licor mas para tal acontecer o exercício deve ser de intensidade
moderada e de natureza aeróbia .
Intensidade de ser moderada de modo a não gastar glicogenio
Também existem meios recuperação organizacionais .Escolha de horários de treino
devem ser aos mesmos dias, às mesmas horas e devem respeitar os círculos
circadianos e de regulação hormonal.
Escolha de cargas treino a grandeza da carga, a ideia é que a grandeza da carga
deve ser alternada, após uma carga forte, uma morada, depois fraca, depois forte…
Escolha das cargas de treino direção da carga, a carga deve variar a sua direção
por exemplo se hoje trabalha a resistência amanhã trabalho força e depois a
flexibilidade
Existem meios mecânicos e naturais recuperação como o termo terapia Hidroterapia
Electro estimulação ionização oxigénio terapia e crioterapia.

A importância dos sistemas de treino para a dança


É inegável a importância que estes temas têm para todos aqueles que praticam
desporto, principalmente para nós, que seguimos a via da dança profissional.

Ter conhecimento dos fatores do treino desportivo (psicológico, tático, técnico,


físico, capacidades volitivas e fatores constitucionais) é fulcral para os bailarinos.
Trabalhamos técnica e tática todos os dias, o que exige um enorme esforço físico da
nossa parte. Por vezes, o cansaço físico influencia o nosso psicológico, o que torna
o nosso trabalho mais difícil. É aqui que as capacidades volitivas e o conhecimento
dos fatores constitucionais se aplicam. Saber a forma como a nossa constituição
corporal afeta o rendimento desportivo e ter a capacidade psicológica para
ultrapassar as adversidades e os obstáculos físicos que possam surgir é o que um
bailarino necessita.

A qualidade do treino e os fatores envolventes e os objetivos gerais do treino


desportivo também não passam despercebidos, pois são importantes e requerem a
atenção e consciência do bailarino.

Alguns de nós pretendem ser professores de dança no futuro e saber como conduzir
o processo de treino, os princípios especiais e pedagógicos de treino é fundamental
para conseguirmos exercer bem a profissão em questão e para instruirmos os
nossos alunos da melhor forma possível, de modo a evitar lesões e a ter um treino
adequado às suas capacidades. Saber como planear um treino (os conteúdos, os
métodos e os meios de treino) também é vital para futuros professores.

A fadiga e o sobretreino é um dos tópicos mais importantes para nós, bailarinos e


atletas, porque somos sujeitos a um grande esforço físico diariamente. Sabermos
quais as formas de fadiga, os seus indicadores e os fatores que a condicionam
ajudam-nos a perceber o que devemos fazer e o que não devemos fazer connosco
e com o nosso corpo. O sobretreino é uma situação bastante presente nas nossas
vidas, portanto, ao experienciá-lo, é beneficial saber os seus sintomas, os fatores
que contribuem para o mesmo, a sua prevenção e tratamento. Isto não só é útil
agora, como também será útil para o nosso futuro como bailarinos profissionais e
professores de dança. Com toda esta informação, estamos aptos para atender aos
problemas daqueles que nos rodeiam (provavelmente os nossos futuros alunos) e
ajudar a ultrapassá-los da forma mais correta possível.

Conclusão
Damos por concluído o nosso trabalho, que nos ajudou a ter um maior
conhecimento sobre aquilo que nós enquanto bailarinas precisamos de saber para
poder melhorar o nosso método de trabalho e salvaguardar o nosso corpo e a nossa
mente, mantendo assim o velho ditado “Mente sã, corpo são”.
A realização do mesmo permitiu-nos ganhar uma maior consciência que muitas
vezes é ignorada por parte de alguns atletas principalmente da área artista porque é
uma área que não usufruir tanto da competição como outros desportos usufruem.
Agradecemos a proposta da sua realização e esperamos ter cumprido todos os
objetivos pretendidos

Você também pode gostar