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Sistema de Treino
Módulo 3
Francisca Maia Nº 6
Luana Oliveira Nº 9
Marta Oliveira Nº11
Turma 1º Dança A
Introdução
Neste trabalho temos como principal objetivo descrever e relacionar os conceitos de
treino, dominar os conceitos fundamentais em treino desportivo, conhecer os
diversos fatores e princípios do treino, a relação de interação que entre si mantêm e
a sua implicação no rendimento dentro da generalidade das diversas disciplinas
desportivas, o estado de preparação e os fatore que o influência, demonstrar
conhecimento teórico sobre os conceitos, regras metodológicas e meios de treino
mais relevantes sobre o treino das qualidades físicas, reconhecer e saber do que se
trata a fadiga e o sobretreino e relacionar o tema e a sua importância com a área
artística da dança, sendo esta a nossa área profissional.
7. Diminui o stress
As atividades físicas ajudam a equilibrar o nível de hormonas do stress, como o
cortisol e a adrenalina, que geralmente são liberados em grandes quantidades no
corpo em momentos de stress e nervosismo, como uma resposta normal do
organismo para resolver situações stressantes.
No entanto, em pessoas com stress crônico, os níveis dessas hormonas podem
estar constantemente altos, e as atividades físicas podem diminuir a produção e a
libertação do cortisol e da adrenalina, ajudando a diminuir o stress.
Treino desportivo
O que é o treino desportivo?
O treino desportivo é um processo de aperfeiçoamento desportivo constante,
dirigido segundo princípios científicos, especialmente pedagógicos. Como processo
pedagógico, visa desenvolver as capacidades táticas, técnicas, físicas e
psicológicas e assim levar os atletas a atingir prestações elevadas e máximas,
através da prática sistemática e planificada do exercício, exercida sobre a
capacidade de rendimento e sobre a disposição para a prestação.
Estado de preparação
• O estado de preparação manifesta-se na forma desportiva
• Expressa a capacidade do organismo em manifestar as suas capacidades
máximas no decurso de uma competição;
• Depende do estado de treino, mas também da aptidão de mobilização total dos
recursos individuais em situação de competição.
O processo de treino provoca alterações no estado de preparação e o rendimento é
o objeto central do treino. Assim, a performance desportiva/ artística representa as
possibilidades máximas individuais numa certa disciplina desportiva, num
determinado momento de desenvolvimento do atleta.
1. Performance
2. Património genético
3. Conhecimento e personalidade do treinador
4. Ajuda em ciências auxiliares
5. Facilidades e equipamentos
6. Capacidades (condicionais e coordenativas)
7. Motivação
8. Competição
Este princípio explica que cada pessoa tem uma estrutura e formação física
diferente. Por isso, o treino individual torna as performances e os resultados mais
eficazes. O treinador analisa as potencialidades, fraquezas e necessidades de cada
organismo para que o desenvolvimento do atleta seja eficaz. É preciso respeitar a
individualidade biológica de cada um, pois a adaptação, a reação ao estímulo e a
recuperação nos treinos são diferentes.
2,Princípio da adaptação:
As adaptações biológicas são as mudanças estruturais e funcionais dos
organismos. Essas alterações ocorrem devido às atividades desportivas do atleta.
Entretanto, a capacidade de adaptação depende da reação ao estímulo da carga do
treino e frequência de exercícios.
Nesse sentido, estímulos fracos não trazem consequências positivas ao treino,
enquanto estímulos muito fortes podem causar danos. Por isso, os estímulos devem
gerar uma resposta positiva para haja o desenvolvimento das nossas habilidades. O
organismo tende a procurar naturalmente um equilíbrio (homeostase) que deve ser
“quebrado” com o stress no treino desportivo, desde que não exceda os limites de
segurança.
3.princípio da sobrecarga:
O princípio da sobrecarga no treino físico diz respeito à aplicação de uma nova
carga para que haja evolução no mesmo.
Por exemplo, se um atleta faz um exercício de extensão muscular do peitoral com
20 kg por um longo período, se não mudar o peso após determinado tempo, o
organismo vai acostumar-se e a atividade não irá trazer ganhos para a pessoa. A
sobrecarga deve aumentar o aprimoramento fisiológico para que haja uma
adaptação positiva no treino desportivo.
4.Princípio da especificidade:
A especificidade é um dos fatores essenciais entre os princípios do treino
desportivo. Afinal, refere-se aos ajustes necessários para que o treino seja
específico para a prova ou modalidade na qual o atleta irá competir. Ou seja, se
alguém vai participar numa maratona que contém uma superfície em subida, deve
considerar os aspetos metabólicos e neuromusculares no seu treino para essa fase
específica.
O objetivo é melhorar a resistência do organismo considerando as especificidades
do desporto trabalhado e seu desenvolvimento. Assim, o treinador deve estudar e
criar métodos direcionados ao planear o treino que ajude o atleta no seu
desempenho.
5.Princípio da continuidade:
A Continuidade é um princípio ligado a um dos princípios anteriores: o da
adaptação. A continuidade é fundamental para que o organismo, progressivamente,
se adapte. Isso é extremamente relevante para a boa condição física do atleta. O
Princípio da Continuidade compreende que o trabalho sistemático impede a quebra
na evolução do desenvolvimento físico ou das capacidades e habilidades físicas.
Desse modo, deve haver persistência ao longo da preparação e treino do atleta para
que obtenha um alto desempenho. A continuidade da prática desportiva também
causa impactos psicológicos, visto que o treino contínuo mantém corpo e mente
saudáveis e disciplinados ao objetivo. Com isso, a velocidade dos movimentos,
resistência, força, flexibilidade e hipertrofia são desenvolvidas gradualmente.
6.Princípio da reversibilidade:
A interrupção no processo de treino causa uma reversão nos ganhos, pois as
adaptações e benefícios são transitórios. Isso quer dizer que, se o atleta não se
mantiver ativo, o organismo tende a voltar ao estado inicial de desenvolvimento.
Quando o atleta se afasta do seu ritmo de treino, perde força e resistência
essenciais para a manutenção da sua performance. Consequentemente, os efeitos
obtidos ao longo do tempo são “destreinados”, e isso pode ocorrer rapidamente.
Uma ou duas semanas sem treinar pode gerar reduções significativas na
capacidade metabólica e nas suas habilidades.
7.Princípio da Interdependência Volume-Intensidade:
Este princípio está relacionado com o Princípio da Sobrecarga. Explica que o êxito
dos atletas está ligado aos estímulos na intensidade e volume do treino. É preciso
que haja harmonia entre essas duas variáveis para que ocorra uma real evolução na
capacidade física do atleta. E não apenas no âmbito físico, mas também no
psicológico, tático e técnico.
O treinador deve agregar qualidade ao treino desportivo, o que significa avaliar o
tempo, número de exercícios e o esforço realizado pelo atleta. Um planeamento
errado no volume e na intensidade do treino pode prejudicar bastante a performance
do atleta.
8.Princípio da Variabilidade
Este princípio diz-nos que quanto maior for tempo de realização do mesmo treino,
menos eficiente ele fica. Não importa o quão bom seja o treino, ele deve ser
executado por um curto período de tempo. Quando o individuo apresenta algum tipo
de melhoria deve-se trocar o treino, caso contrário ele ficará estagnado e não
alcançará os seus objetivos. Outra presente vantagem neste princípio: evita a
monotonia – o atleta nunca se irá sentir desmotivado por ter que realizar novamente
aquele treino que já está a repetir há algum tempo. O Princípio da Variabilidade
potencializa os resultados a curto, médio e longo prazo e diminui o tédio, um dos
grandes obstáculos para a motivação pessoal.
Fadiga e sobretreino
No desporto de alto nível a fadiga parece ser um grande limitador do desempenho.
Há muitos anos os pesquisadores vêm tentando quantifica-la e entende-la. Para
isto, vários estudos têm sido elaborados desde meados do século XIX. Alguns
destes, tentaram compreender e concetualiza-la através de testes incrementais. No
entanto, a fadiga parece ser um fenómeno indissociável, estando associada a
variáveis diversas e intrínsecas, responsáveis pela homeostase do organismo.
Sendo assim, devemos considerar e entender suas diferentes formas de
manifestação, pois a queda de desempenho pode estar relacionada a diversos
fatores. Portanto, após mais de um século de investigação sobre fadiga, não existe
ainda um conceito que satisfatoriamente abranja sua totalidade. Mais que um
mecanismo fisiológico isolado a fadiga representa uma manifestação complexa e
multicausal que incorpora basicamente componentes de ordem neurais,
musculares, hormonais e metabólicas em interações dinâmicas
Existem várias formas de fadiga, nas quais se identificam:
• Fadiga muscular (física)
• Mental
• Sensorial
• Emocional
Tipos de fadiga (tempo de aparecimento)
• Aguda (na sessão de treino) em que a sua recuperação é rápida (horas,dias)
• Semi-aguda ou sobrecarga (microciclo) com uma recuperação media
(semanas)
• Crónica ou sobretreino (mesociclo de treino) em que tem uma recuperação
lenta de meses
Os fatores que condicionam o aparecimento precoce da fadiga :
• Intensidade do exercício (mais importante)
• Nível de treino
• Temperatura
• Humidade
• Pressão de O2
• Alimentação
• Ingestão de medicamentos
• Condição psicológica
Vários autores classificam o sobretreino como sendo o resultado de uma
discrepância reincidente entre stress e recuperação ao longo do processo de treino.
Para alem, existe o conceito de sobresolicitação que representa uma situação de
fadiga aguda, porém de duração limitada, onde é reversível após um curto período
de recuperação ativa (1 a 2 semanas - redução das cargas de treino). O controlo da
sobresolicitação, caso não efetuado de maneira correta pode desencadear um
processo de sobretreino crônico, o que pode ser irreversível durante o período
competitivo.
O sobretreino é o desequilíbrio entre carga (treino) e recuperação, podendo resultar
em estados severos e prolongados da fadiga.
O estado de sobretreino pode ser dividido em duas formas:
⎯ De curto termos (fadiga sobreaguda)
⎯ Reversível apos 1 a 2 semanas
⎯ Aligeiramento do tratamento para recuperação total
⎯ Diminuição do rendimento
⎯ Desconforto muscular
⎯ Incremento da fadiga total
2)Alimentação
Assume um papel importante na prevenção e tratamento do ST
Ingestão de HC
3) meios egrogénicos
Ingestão de alguns suplementos alimentares também parece favorecer a
prevenção do ST
Tratamento do sobretreino
O sobretreino trata-se fundamentalmente com descanso (diminuir a intensidade e
volume) e cuidados especiais de alimentação
Nem sempre quando atleta para recupera. O ST Também está associado a
elevados níveis de stress que não se resolva com abordagens fisiológicas. A
frustração, o ruir das expectativas desencadeiam o ST
Sumário: o ST é assim um estado transitório mais ou menos prolongado aqueles
atletas de alto rendimento estão sujeitos e que pode ser evitado com o três regras
enunciado simples, mas de operacionalidade ação por vezes muito difícil: controlo
do treino, repouso eficaz e controlo da alimentação.
A recuperação pelo exercício promove a remoção do metabólitos e a velocidade de
recuperação do licor mas para tal acontecer o exercício deve ser de intensidade
moderada e de natureza aeróbia .
Intensidade de ser moderada de modo a não gastar glicogenio
Também existem meios recuperação organizacionais .Escolha de horários de treino
devem ser aos mesmos dias, às mesmas horas e devem respeitar os círculos
circadianos e de regulação hormonal.
Escolha de cargas treino a grandeza da carga, a ideia é que a grandeza da carga
deve ser alternada, após uma carga forte, uma morada, depois fraca, depois forte…
Escolha das cargas de treino direção da carga, a carga deve variar a sua direção
por exemplo se hoje trabalha a resistência amanhã trabalho força e depois a
flexibilidade
Existem meios mecânicos e naturais recuperação como o termo terapia Hidroterapia
Electro estimulação ionização oxigénio terapia e crioterapia.
Alguns de nós pretendem ser professores de dança no futuro e saber como conduzir
o processo de treino, os princípios especiais e pedagógicos de treino é fundamental
para conseguirmos exercer bem a profissão em questão e para instruirmos os
nossos alunos da melhor forma possível, de modo a evitar lesões e a ter um treino
adequado às suas capacidades. Saber como planear um treino (os conteúdos, os
métodos e os meios de treino) também é vital para futuros professores.
Conclusão
Damos por concluído o nosso trabalho, que nos ajudou a ter um maior
conhecimento sobre aquilo que nós enquanto bailarinas precisamos de saber para
poder melhorar o nosso método de trabalho e salvaguardar o nosso corpo e a nossa
mente, mantendo assim o velho ditado “Mente sã, corpo são”.
A realização do mesmo permitiu-nos ganhar uma maior consciência que muitas
vezes é ignorada por parte de alguns atletas principalmente da área artista porque é
uma área que não usufruir tanto da competição como outros desportos usufruem.
Agradecemos a proposta da sua realização e esperamos ter cumprido todos os
objetivos pretendidos