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BNCC e educação
musical: muito barulho
por nada?
Cecília Cavalieri França
MUS Produção
BNCC and music education: much ado
for nothing?
Abstract
This paper proposes a reflection on the reper-
cussion of the “Base Nacional Comum Curri-
cular” (BNCC / Brasil, 2018) in the contexts of
Resumo basic education owing to some controversial
Este ensaio propõe uma reflexão sobre a re- points regarding the field of music. It is no-
percussão da Base Nacional Comum Cur- teworthy that the Base consists of “a possible
ricular (Brasil, 2018) no contexto da educação arrangement”, as expressed in the document
básica em função de alguns pontos controver- itself; therefore, taking other perspectives into
sos no que tange à área de música. Destaca-se account is opportune and necessary. It is sug-
que a Base consiste de “um arranjo possível”, gested that teachers should engage in dialo-
como expresso no próprio documento; assim gue with the text of the BNCC, underpinned
sendo, o contraponto com outras perspectiv- by the conception of music as a primordial
as faz-se oportuno e necessário. Questiona-se human expression, as it has been consolidated
a construção dos currículos de música a partir in recent debates in the field. One can ques-
das matrizes de Objetivos de Aprendizagem e tion the design of music curricula based on the
Desenvolvimento para Educação Infantil e de matrices of Learning and Development Objec-
Habilidades dos demais segmentos, uma vez tives, for Early Childhood Education, and Skills,
que estas apresentam problemas conceituais in the other segments, since they present con-
e metodológicos que podem vir a fragmentar ceptual and methodological problems that
e limitar a experiência pedagógico-musical. may fragment and limit the pedagogical and
Por meio de uma proposta prática, pretende- musical experience. A practical proposal was
se demonstrar como a experiência musical é formulated to demonstrate that musical expe-
multidimensional e, portanto, percorre e integ- rience is authentic and multidimensional, thus
ra diversos pontos das matrizes propostas na integrating several points of the matrices pro-
BNCC. posed in the BNCC.
FRANÇA, Cecília Cavalieri. BNCC e educação musical: muito barulho por nada?. Música na Educação Básica,
v. 10, n. 12, 2020.
V. 10 Nº 12 2020
31
com o papel, debater em reuniões, negociar
com os colegas, pesquisar recursos e elabo-
rar estratégias.
Finalmente, chega o momento de ater-
rissarmos em sala de aula e, fortuitamente,
recuperarmos a espontaneidade da nossa
prática, com um pouco mais de entendi-
mento a respeito do que estamos fazendo.
O documento curricular que as equipes de
professores preparam nas respectivas esco-
las, por mais bem alinhado que seja à reali-
dade daquele contexto, será ressignificado
no dia a dia. Tudo o que foi pensado, dito e
Panelássom. Arquivo pessoal da autora.
escrito será tonalizado pelas peculiaridades
de cada turma, pelos humores dos alunos e
até pelas efemérides e os noticiários do dia.
De Brasília aos Brasis Ou seja: a Base que saiu de Brasília é uma,
e a que chega a cada canto do país é outra.
É fato que a BNCC está fazendo bastante
barulho. Desde o começo da discussão, vem Então, a boa notícia é que a BNCC não
repercutindo em diversas direções, como é (quase) nada sem você, sem mim, sem
na formação dos alunos nas licenciaturas, cada um de nós! Grande parte do trabalho
na oferta de disciplinas, nas discussões e depende de nossas escolhas pedagógicas
pesquisas de pós-graduação, na forma- e musicais. Sabemos que há incontáveis
ção continuada, na revisão das matrizes de maneiras de se fazer música e inumeráveis
avaliação dos exames oficiais e concursos. tradições e práticas que entendemos como
À parte da academia, tem movimentado o música – sons organizados de maneiras ex-
meio editorial, com a produção de material pressivas da nossa experiência no mundo.
didático, levantado formadores de opinião e Mas, em meio a tão diversas sonoridades
alimentado mídias sociais. e respectivas formas de organização e tão
diversos modos expressivos e seus signifi-
Link para a Base Nacional Comum Curricular cados simbólicos, entre tradição, novidade,
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
cultura e subjetividade, expressão coletiva e
Enquanto isso, a onda segue em direção pessoal, cada um de nós é único. A música,
às escolas regulares, destino principal de to- que nos une como espécie, também nos
dos esses esforços. No trajeto, o documento individualiza como sujeitos. Quem entra
vai sendo modelado pelas disposições esta- em sala de aula, enfim, somos nós, nossos
duais e municipais, pelo projeto político-pe- alunos e a música que nos diz respeito.
dagógico de cada escola, pelo programa do Tenho percorrido debates, reuniões, cur-
ano escolar, pelo planejamento da equipe sos, conversas e também vasculhado a in-
e pelos ajustes de cada professor. Vai sen- ternet em busca de reflexões, propostas e
do filtrado e, dialeticamente, ampliado pela experiências, procurando entender como
experiência, pela formação e pela visão de todo esse movimento está repercutindo.
mundo dos envolvidos. Toda essa “mexida” Afinal, como a BNCC vem impactando os
pode ser considerada positiva, pois nos faz planejamentos e a prática da educação
parar para pensar, quebrar a cabeça, brigar musical? Até que ponto esse impacto tem
te, a matriz também pode contribuir para seu corpo, seus gestos e movimentos no
apontar ausências e, eventualmente, ins- espaço (p. 40-41); a participação em diver-
pirar desdobramentos que não teriam nos sas formas de expressão artística (p. 41), na
ocorrido de outra forma. Mais importante cultura oral e, gradativamente, na escrita,
ainda: nenhum dos descritores expressos nas narrativas pessoais, dos textos e seus
na matriz ocorre isoladamente na prática. usos, suportes, gêneros (p. 42); no mundo
Atividades musicalmente significativas en- físico e sociocultural, com suas proprieda-
volvem Habilidades de maneira integrada e des fenomenológicas e relações espaciais,
musical. Inclusive, costumam avançar além matemáticas etc. (p. 42-43). Vale salientar
daquelas listadas na matriz do respectivo que, apesar de a matriz para a educação
segmento e facilmente traçar percursos in- infantil da BNCC ter alocado à música um
terdisciplinares. espaço restrito no Campo de Experiência
“Traços, sons cores e formas”, ela percorre,
permeia, complementa, enriquece, articula
Interdisciplinaridade, todos os campos da experiência da crian-
ça, simplesmente porque a música é ine-
protagonismo e rente à vida!
cultura: erramos o Mas, infelizmente, essa festa dos senti-
alvo? dos, dos afetos, da imaginação, da experi-
Um preceito central na BNCC, promissor ência íntegra da criança é esvaziada quan-
de avanços relevantes, é a interdisciplinari- do passamos da descrição dos Campos de
dade. Em última análise, a interdisciplinari- experiências (p. 40-43) aos OADs respec-
dade é um esforço de retorno à nossa com- tivos à música, no Campo “Traços, sons,
plexa experiência de ser e estar no mundo, cores e formas” (p. 48). Nestes, o universo
da qual nos afastamos pela organização de experiências musicais da criança é re-
fragmentada do conhecimento em discipli- duzido a dois blocos de três descritores,
nas. Neste sentido, é positiva a abordagem um para cada faixa etária, destacados em
da educação infantil por Campos de Expe- rosa no Quadro 1. Os descritores da segun-
riências (Brasil, 2018, p. 40-52), delineados da linha do quadro referem-se mais espe-
de maneira a acolherem “as situações e as cificamente às artes visuais, embora sejam
experiências concretas da vida cotidiana procedimentos também utilizados na ex-
das crianças e seus saberes, entrelaçando- ploração da notação musical espontânea e
-os aos conhecimentos que fazem parte do analógica pela criança.
patrimônio cultural” (p. 40). Ninguém rea-
liza interdisciplinaridade de maneira mais Foto: Arquivo pessoal da autora.
natural do que a criança pequena, que des-
conhece fronteiras entre cultura, arte, vida
e música. Na primeira infância, ela se coloca
no mundo pela totalidade das experiências
corporal, estética, emocional, interpessoal.
Os Campos de Experiências da educa-
ção infantil abrangem: as relações inter-
pessoais, nas quais a criança reconhece a
si mesma e aos outros “como seres indi-
viduais e sociais” (p. 40); a expressão do
Bebês (zero a 1 ano e 6 meses) Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)
'+656TCȊCTOCTECUITȄƒECUGO (EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de mani- (EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de dese-
diferentes suportes, usando instrumentos pulação (argila, massa de modelar), explorando cores, texturas, su- nho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando
riscantes e tintas. perfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais. produções bidimensionais e tridimensionais.
(EI01TS03) Explorar diferentes fontes sonoras e (EI03TS03) Reconhecer as qualidades do som (intensi-
(EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no am-
materiais para acompanhar brincadeiras canta- dade, duração, altura e timbre), utilizando-as em suas
biente em brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.
das, canções, músicas e melodias. produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
Quadro 1: OADs para o Campo de Experiências “Traços, sons, cores e Chama atenção também a confusão
formas”. Fonte: Brasil (2018, p. 48), adaptado pela autora.
conceitual e os equívocos pedagógicos
na enumeração de “brincadeiras cantadas,
São tantos os problemas reunidos nes- canções, músicas e melodias”. “Canções”
sa pequena matriz que um detalhamento não são “músicas”? “Melodias” não são
completo ocuparia um artigo inteiro. Cin- “músicas”? O que se entende por “música”,
co dos seis descritores, à exceção do últi- afinal? Uma “canção” não pode ser uma
mo (EI03TS03), são redundantes. A falta “melodia” e vice-versa? Ainda há que se
de recursos na escrita reflete tanto quanto mencionar o erro conceitual a respeito de
endossa uma prática empobrecida, apática gêneros e tradições musicais, subentendi-
e imitativa de modelos estereotipados. Em dos na frase “acompanhar diversos ritmos
vez de priorizar o fazer musical espontâneo de música” (EI02TS001). Essa expressão
e criativo, o texto enfatiza repetidamente a pode até circular livremente no senso co-
exploração sonora “para acompanhar” re- mum, mas não em um documento curricu-
pertórios escolhidos pelo professor. Tal em- lar oficial dessa importância e abrangência,
pobrecimento revela uma desconexão com destinado a orientar a ação pedagógica de
a natureza do desenvolvimento da criança. milhares de professores.
Isso transparece quando, por exemplo, se-
Outro aspecto que chama atenção é que
para a exploração sonora do próprio fazer
o texto vinha construindo a noção de prota-
musical nas brincadeiras cantadas (a crian-
gonismo, mas esta é esvaziada em direção
ça não os separa!); ou quando minimiza
a um fazer musical que culmina propondo a
a participação do corpo nas Habilidades
utilização de sons em “brincadeiras de faz-
para crianças de um ano e meio a 6 anos (a
-de-conta, encenações, criações musicais,
criança se movimenta à menor sugestão so-
festas” (Brasil, 2018, p. 48). Trata-se de um
nora!); ainda, quando aponta o reconheci-
objetivo de aprendizagem e desenvolvi-
mento das qualidades do som (os parâme-
mento que valida situações estereotipadas
tros intensidade, duração, altura e timbre)
em lugar de expressões legítimas da cultu-
apenas na faixa dos 4 anos, como se o bebê
ra infantil das diferentes localidades. Como
não distinguisse a voz da mãe de outras vo-
esperar que um estudante chegue ao final
zes do ambiente. Além disso, a criança de 18
do ensino médio como sujeito protagonista
meses já é capaz de controlar movimentos,
e autônomo se a ele não é permitido fazê-
coordenar esquemas mentais e experimen-
-lo desde a infância, uma vez que os OADs
tar ativa e intencionalmente diferentes ma-
insistem que ele “acompanhe” as propostas
neiras de extrair sons de fontes sonoras.
do professor? Como pretender que desen-
sidade cultural e à maior autonomia crítica vídeo pode envolver a criação de playlists,
e expressiva. A partir desse segmento, não o compartilhamento e a discussão sobre
cabe o trabalho com o livro; focamos no as peças que despertarem mais interesse,
curta-metragem e nos achados musicoló- apontando-lhes semelhanças e diferenças
gicos sobre os instrumentos pré-históricos. sonoras, corporais, emocionais, simbólicas e
Após a improvisação inicial, podemos am- outros aspectos.
pliar a discussão sobre o contexto da his-
Essa proposta tem sido realizada por
tória e elaborar a releitura da mesma com
mim e por vários colegas em escolas pú-
a criação de passos rítmicos. A proposta
blicas e privadas, em projetos sociais e
ganha corpo e pode se estender como um
estúdios particulares.1 No Quadro 2, as ati-
projeto durante várias aulas. Podemos apro-
vidades são cotejadas com os OADs e as
fundar a relação entre a música e o proces-
Habilidades propostas na BNCC para os
so de civilização das sociedades primitivas,
quatro segmentos. Esse exercício permite
trazendo o debate para a atualidade e ex-
visualizar como a vitalidade das experiên-
plorando rupturas e permanências. Essa
cias musicais não encontra contrapartida
discussão contribui para ressignificar a ex-
automática em um ou outro descritor, mas
periência corporal, vocal e instrumental da
abrange e integra diversos destes. Além das
história, abrindo o leque para a apreciação
propostas específicas de música, incluí des-
de áudios e vídeos impactantes de música
critores de outras artes (todos os que estão
e movimento conjugados, seja uma bateria
entre parênteses) e também diálogos in-
de uma escola de samba ou a dança dramá-
terdisciplinares (os que estão sublinhados).
tica Kecak, da Indonésia. Cabe uma aborda-
Para a leitura do quadro, o leitor pode se
gem da escuta mais detalhada que ajude a
reportar às matrizes da BNCC nestes links:
compreender por que uma música é esteti-
camente tão impactante para uns ou outros Educação infantil:
e como culturas musicais podem soar tão http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
abase/#infantil/osobjetivos-de-aprendiza-
diferentes entre si em função dos seus ma-
gem-e-desenvolvimento-para-aeducacao-
tizes situados no tempo e no espaço. -infantil
1. Essas atividades foram realizadas em contextos urbanos da região Sudeste, com perfis socioeconômicos variados.
Improvisação coletiva: o professor toca na flauta melodias (CG01) (08) (10) 20, 23 603
ou improvisos, ou coloca a gravação de um solo de (CG02) (11) 14,
flauta. Os alunos são estimulados a se comunicarem (CG03) 15,17
musicalmente com o solista improvisando movimentos TS01,
e percussão corporal em pequenos grupos, que depois TS03, (EF2)
podem interagir entre si em uma performance mais
extensa, com entrada e saída de grupos alternadamente,
com simultaneidades e silêncios regidos pelo professor.
Discussão sobre o fazer musical em conjunto, na escola, (EF01) 13 16 (31) (101) 604
em família, com os amigos, em grupos musicais diversos.
Interação com Artes visuais: apreciação, criação e releitura TS02 (01) (03) (01) (05)
de arte rupestre de sítios arqueológicos brasileiros e (04) (05) (06) (07)
estrangeiros, incluindo as “mãos em negativo”. (06) (25)
Apreciação do curta-metragem A primeira flauta. (CG01) (04) 13, 14, (03) (05) (101)(103)
Discussão sobre semelhanças e diferenças entre o livro, (CG02) 16 (23 (09) 16, 17, (104)(105)
o curta-metragem e as atividades de improvisação, (CG03) 20, 22 (32) (502) 601
sonorização e notação musical realizadas. TS01, (35)
TS03, EF02,
EF04
Releitura da história, com batimentos corporais, sons (CG01) (11) 14, 15, 20,21, 23 (201)(301)
vocais, instrumentos de percussão e movimentos (CG02) 17 (501)(503)
expressivos espontâneos ou ensaiados. (CF03) TS01 603, 604
TS03 (EF02)
(EF04)
Apreciação de áudios e vídeos que envolvam percussão TS03 13, 14 (24) 16, 18, 19, (102)(502)
instrumental e corporal, como dos grupos Barbatuques, (25) (28) 20 (25)
Stomp, danças indígenas, folclóricas e de outros matizes (34)
estéticos.
Criação de combinações rítmicas e passos dança (CG01) (08) (10) (09) (10) (201)(301)
inspirados nas imagens; prática de batimentos e (CG02) (11) 14, 15, (12) (13) (501)(503)
sonoridades corporais; realização com os grupos (CG03) 17 (19) (20) 20, 23 (25) 603, 604
espalhados pela sala, criando um ambiente estereo- TS01 (21) (22) (29)
fônico. TS03, EF02,
EF04
Apreciação de músicas que exploram o contraste entre (EF04) 13, 14 (24) (09) 16, 18, 601, 602,
elementos percussivos e solo de flauta, como Tomarape- (EF05) (25) 19, 20 (34) 604
ba, de Egberto Gismonti, e Earth, do Uakti e outras.
Realização corporal, percussiva e instrumental simultane- (CG01) (08) (10) (03) (09) (503) 601,
amente à exibição do curta. (CG02) (11) 14, (10) (12) 602, 603
(CG03) TS01 15,,17 (13) 20,
(EF02 23 (25) (29
Releitura da história com instrumentos de sopro e/ou TS01, TS03, 14, 15, 17 20, 23 (101)(102)
aerofones construídos pelos alunos, tambores variados EF02, EF04 (302) 601,
e outros; exploração de sonoridades para a realização do 604
som do vento; elaboração do som de soprar o osso.
Interação com Artes visuais, Dança e Teatro: pesqui-sa (01) (02) (01) (02) (103)(104)
sobre outras manifestações artísticas da Pré-história, (03) (08) (03) (05) (105)(202)
notadamente do Paleolítico Superior, imagens e vídeos de (10) (20) (06) (07) (301)(302)
esculturas, da arte parietal, de adornos e outros. Releitura (21) (22) (09) (10) (502) 601,
das expressões artísticas do período, pesquisa de mate- (12) (13) 602, 603,
riais para criação de objetos e instrumentos, ensaio de 16, 22, 23 604
passos de danças primitivas, construção de exposição de (25) (29)
adornos e instalação de murais. (31)
(33) (34)
Discussão: como a música pode ter contribuído para a (12) 16, (101)(202)
construção da identidade dos grupos sociais? 17, 18 (31) 604
(34)
Discussão: que conexões podemos tecer entre arte, (01) (02) (101)(102)
desenvolvimento humano, sociedade, política e cultura 16, 17 (31) (202)(204)
pré-histórica comparativamente à contemporaneidade? (33) (34) (302)(303)
Que inferências podemos fazer sobre o mundo simbólico, (305)(502)
espiritual, lúdico, estético e artístico das sociedades 601, 604
primitivas? Como esses questionamentos sobre o
papel da música podem se atualizar na educação e na EM...
sociedade contemporâneas visando à preservação de si CHS101
e do entorno, ao bem-estar, à alegria, ao culto, aos rituais, CHS103
à contemplação estética? Como a música compõe o CHS104
tecido da cultura que faz a mediação entre a experiência
individual e a coletiva?
Autora Referências
A PRIMEIRA flauta. Direção: Simon Brethé e Ricardo Po-
eira. Produção: Cecília Cavalieri França e Ricardo Poeira.
Curta-metragem de animação. Belo Horizonte: MUS Pro-
dução e Poeira Estúdio, 2017.