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O país prosperou, ainda que de forma desigual, Vice- Rafael Estrella Ureña (1930-
presidente 1932)
durante o regime de Trujillo. Além disso, sua Vacante (1932-1934)
postura anticomunista atraiu apoio internacional, Jacinto Peynado (1934-1938)
especialmente dos Estados Unidos. Porém, seu Antecessor(a) Rafael Estrella Urena (em
governo foi marcado por Terrorismo de Estado, exercício)
massacres e perseguição a dissidentes políticos Sucessor(a) Jacinto Peynado
(dentro e fora de suas fronteiras).[6][7]
39º Presidente da República Dominicana
Período 18 de maio de 1942
a 16 de agosto de 1952
Índice Vice- nenhum
presidente
Biografia
Antecessor(a) Manuel de Jesús Troncoso de la
Ver também Concha
Referências Sucessor(a) Héctor Trujillo
Bibliografia Dados pessoais
Trujillo governou a República Dominicana como se fosse sua fazenda particular. Em dado momento,
calculou-se que sua família detinha 70% das terras cultivadas. Defendia a posse de tantas terras e fábricas
com o fato de nelas empregar a maioria do povo dominicano. A capital do país, Santo Domingo, a mais
antiga cidade das Américas, fundada pelo irmão de Cristóvão Colombo, Bartolomeu, foi rebatizada de
Ciudad Trujillo. O ditador mandava matar seus opositores onde quer que estivessem, mesmo se fosse em
plena luz do dia nos Estados Unidos ou qualquer país estrangeiro. O controle do generalíssimo sobre o país
era total, tanto que nem precisava ocupar necessariamente o cargo de presidente – em certo momento cedeu
o posto ao seu irmão Héctor.[11]
Era extremamente vaidoso. Os "intelectuais" que permaneciam no país eram encarregados de elogiar o
"Benfeitor da Pátria, restaurador da Independência Financeira da República e Comandante-em-Chefe do
Exército Nacional". Um artigo no jornal El Caribe, de 24 de outubro de 1950, comemorando 20 anos de
sua subida ao poder, descreve-o como dotado de "um dinamismo iluminado, uma força incoercível de ação
presidida pelas claras luzes de uma inteligência serena, poderosa, ousada. Ele é um 'cruzado', um
'abnegado'; como o sol para verter luz e calor, Trujillo nasceu para governar". E apesar disso, "cultiva
como ninguém o difícil procedimento do diálogo".
A brutalidade de Trujillo foi bem documentada.[10] Em 1937, ele ordenou a perseguição e morte de 20 mil
haitianos que entraram no território dominicano. Ele modelava seu regime de acordo com o do ditador
espanhol Francisco Franco da Espanha. Nas cidades havia placas que diziam "Deus e Trujillo".
Embora muitos americanos não gostassem de Trujillo, depois da Segunda Guerra Mundial, muitos políticos
da Guerra Fria deram suporte a ele como um dos líderes da América Latina com posição mais
anticomunista.[12]
Os anti-trujillistas seguiam os passos de Fidel Castro contra o ditador Fulgencio Batista. Quando a
revolução venceu em Cuba em 1959, muitos exilados dominicanos pediram ajuda ao governo
revolucionário cubano, mas as tentativas falharam. Se deu início a vários planos para matar Trujillo, mas
estes também acabaram fracassando. No entanto, conforme os anos passaram Trujillo perdeu o suporte
incondicional dos americanos e da Igreja Católica de seu país. Um dos casos mais infames foi o brutal
assassinato das chamadas "irmãs Mirabal", que chefiavam uma organização clandestina que visava
derrubar Rafael Trujillo do poder A morte delas traria ao ditador condenação internacional e pedidos cada
derrubar Rafael Trujillo do poder. A morte delas traria ao ditador condenação internacional e pedidos cada
vez mais incessantes por sua renúncia, o que ele veementemente recusava.
Existem documentos que provam que a CIA fez contato com alguns dos conspiradores oponentes de
Trujillo e secretamente os mantinha com armas em troca de apoio americano a um futuro regime uma vez
que o ditador estivesse morto.[13]
Em 30 de maio de 1961, Rafael Trujillo morreu assassinado a tiros em uma estrada deserta, próximo a
capital Santo Domingo, encerrando trinta e um anos de sua ditadura.[14] No entanto, o filho do presidente,
Ramfis Trujillo, assumiu o comando do país. Nos meses seguintes, quase todos os assassinos e seus
familiares foram torturados e vários se suicidaram. Em outubro, os seis últimos assassinos de Trujillo foram
levados para uma fazenda da família e jogados aos tubarões em uma praia próxima. Frente a uma forte
pressão internacional e a ameaça de um levante entre a população e, possivelmente, entre os militares,
Ramfis Trujillo renunciou a liderança e foi forçado ao exílio.[15]
O legado de Rafael Trujillo legado dentro da República Dominicana é, até os dias atuais, controverso.
Muitos o louvam por ter trazido o país a uma era de estabilidade e certa prosperidade, sem paralelo com a
história recente do país. Trujillo reorganizou o Estado e a economia, deixando uma boa infraestrutura
interna. Contudo, os seus críticos dizem que esta "prosperidade" veio com um preço alto. Cerca de 50 mil
pessoas morreram na repressão de seu governo, não havia liberdades civis e boa parte das riquezas da
nação iam parar nas mãos do próprio Trujillo ou de seus parentes e associados.[16]
Ver também
Héctor Trujillo, irmão do ditador
Ramfis Trujillo, filho do ditador
Referências
1. « 'I shot the cruellest dictator in the Americas' » (http://www.bbc.co.uk/news/world-latin-ameri
ca-13560512) (em inglês). BBC News. 27 de maio de 2011. Consultado em 29 de maio de
2011
2. Diederich 1978, p. 13.
3. The Oxford Encyclopedia of Latinos and Latinas in the United States (http://www.oxfordrefer
ence.com/view/10.1093/acref/9780195156003.001.0001/acref-9780195156003-e-936?rskey
=ofxhBX&result=856&q=). [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 9780195156003
4. (de Galindez 1962, p. 15)
5. Eric Paul Roorda (1996). «Genocide next door: the Good Neighbor policy, the Trujillo
regime, and the Haitian massacre of 1937». Diplomatic History. 20 (3): 301–319.
doi:10.1111/j.1467-7709.1996.tb00269.x (https://dx.doi.org/10.1111%2Fj.1467-7709.1996.tb
00269.x)
6. (Capdevilla 1998, p. 10)
7. (Crassweller 1966, p. 156)
8. Diederich, Bernard (1978). Trujillo, The Death of the Goat. [S.l.]: Little, Brown, and Co.
ISBN 978-0-316-18440-3
9. de Galindez, Jésus (1962) [1956]. L'Ère de Trujillo. Paris: Gallimard
10. Capdevilla, Lauro (1998). La dictature de Trujillo, République dominicaine, 1930–1961.
Paris, Montreal: L'Harmattan
11. Crassweller, Robert D. (1966). The Life and Times of a Caribbean Dictator. New York: The
Macmillan Company
12. Block 1941, p. 672.
13 Crassweller 1966 p 115
13. Crassweller 1966, p. 115.
Bibliografia
Block, Maxine (1941). Current Biography Penguin. ISBN 0-14-303655-6
Who's News and Why. [S.l.]: The H. W. Diederich, Bernard (1978). Trujillo, The
Wilson Company. ISBN 9997376676 Death of the Goat. [S.l.]: Little, Brown, and
Capdevilla, Lauro (1998). La dictature de Co. ISBN 0-316-18440-3
Trujillo, République dominicaine, 1930– de Galindez, Jésus (1962). L'Ère de
1961. [S.l.]: L'Harmattan. Trujillo. [S.l.]: Gallimard.
ISBN 9782296368415 ISBN 9782070226276
Crassweller, Robert D. (1966). The Life and Robert, Pack; Parini, Jay (1997).
Times of a Caribbean Dictator. [S.l.]: The Introspections. [S.l.]: University Press of
Macmillan Company New England. ISBN 0-87451-773-7
Diamond, Jared (2005). Collapse: How
Societies Choose to Fail or Succeed. [S.l.]:
Ligações externas
Obras de ou sobre Rafael Trujillo (https://archive.org/search.php?query=%28subject%3A%2
2Trujillo%2C%20Rafael%22%20OR%20subject%3A%22Rafael%20Trujillo%22%20OR%2
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D%20Trujillo%29) no Internet Archive
Biografia (https://web.archive.org/web/20070515190255/http://www.27febrero.com/trujillo.ht
m) (em castelhano)
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