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RESUMO

Capítulos 21-25
Lei de Coulomb: para cargas 𝑞1 e 𝑞2 separadas
por uma distância r, o módulo da força elétrica
sobre cada carga é proporcional ao produto 𝑞1 𝑞2
e inversamente proporcional a 𝑟 2 . A direção da
força que atua sobre uma carga é dada pela linha
reta que une as duas cargas — repulsiva quando
𝑞1 e 𝑞2 possuem o mesmo sinal e atrativa
quando 𝑞1 e 𝑞2 apresentam sinais opostos. A
unidade SI de carga elétrica é o coulomb,
abreviado pela letra C.
Quando duas ou mais cargas exercem forças
entre si, a força total sobre uma dada carga é
igual à soma vetorial das forças individuais
exercidas pelas outras cargas sobre a referida
carga.
Campo elétrico: o campo elétrico 𝐸, uma
grandeza vetorial, é a força elétrica por
unidade de carga exercida sobre uma carga de
teste em qualquer ponto. O campo elétrico
produzido por uma carga puntiforme aponta
radialmente para fora da carga ou para dentro
dela.
Superposição dos campos elétricos: o campo elétrico de qualquer combinação
de cargas é igual à soma vetorial dos campos elétricos produzidos pelas cargas
individuais. Para calcular o campo elétrico produzido por uma distribuição
contínua de cargas, divida a distribuição em pequenos elementos, calcule o campo
elétrico produzido por cada elemento e determine a soma vetorial para cada
componente do campo elétrico, geralmente fazendo uma integral. As distribuições
de cargas são descritas pela densidade linear de carga 𝜆, pela densidade superficial
de carga 𝜎 e pela densidade volumétrica de carga 𝜌.
Linhas de campo elétrico: as linhas de campo elétrico
oferecem uma representação gráfica do campo elétrico. Em
qualquer ponto de uma linha de campo, a tangente à linha
fornece a direção e o sentido de 𝐸 no ponto considerado. O
número de linhas por unidade de área (perpendicular à sua
direção) é proporcional ao módulo de 𝐸 no ponto considerado.
Dipolos elétricos: um dipolo elétrico é um par de cargas elétricas
com sinais opostos com o mesmo módulo q separadas por uma
distância d. O momento de dipolo elétrico 𝑝Ԧ tem módulo p=qd. A
direção de 𝑝Ԧ é o eixo do dipolo, e seu sentido aponta da carga
negativa para a carga positiva. Um dipolo elétrico em um campo
elétrico 𝐸 sofre a ação de um torque 𝜏,Ԧ cujo módulo é o produto
vetorial de 𝑝Ԧ e 𝐸. O módulo do torque depende do ângulo 𝜙 entre
𝑝Ԧ e 𝐸. A energia potencial U para um dipolo elétrico em um
campo elétrico também depende da orientação relativa de 𝑝Ԧ e 𝐸.
Fluxo elétrico: o fluxo elétrico é a medida do “escoamento” do campo elétrico
através de uma superfície. Ele é dado pelo produto de um elemento de área vezes o
componente perpendicular de integrado sobre uma superfície considerada.
Lei de Gauss: a lei de Gauss afirma que o fluxo elétrico total através de uma superfície fechada,
que pode ser escrita como uma integral de superfície do componente de 𝐸 perpendicular à
superfície, é igual a uma constante multiplicada pela carga total 𝑄𝑖𝑛𝑡 no interior da superfície
fechada. A lei de Gauss é logicamente equivalente à lei de Coulomb, porém seu uso facilita muito
a solução de problemas que possuem elevado grau de simetria. Quando um excesso de carga é
colocado sobre um condutor em repouso, as cargas se distribuem inteiramente sobre a
superfície e 𝐸 = 0 em todas as partes do condutor, exceto em sua superfície externa.
Energia potencial elétrica: a força elétrica produzida por qualquer conjunto de cargas é uma
força conservativa. O trabalho W realizado pela força elétrica sobre uma partícula carregada que
se desloca em um campo elétrico pode ser representado por uma função de energia potencial U.
A energia potencial para duas cargas puntiformes, q e 𝑞0 , depende da distância r que as separa.
A energia potencial para uma carga 𝑞0 no campo elétrico de um conjunto de cargas
puntiformes, 𝑞1 , 𝑞2 , 𝑞3 , depende da distância de 𝑞0 até cada uma das outras cargas.
Potencial elétrico: o potencial, designado por V, é a energia potencial por unidade de carga. A
diferença de potencial entre dois pontos equivale ao trabalho necessário para deslocar uma
unidade positiva de carga de teste entre esses pontos. O potencial V produzido por uma quantidade
de carga pode ser calculado pela soma (no caso de um conjunto de cargas puntiformes) ou pela
integral (no caso de uma distribuição de cargas). A diferença de potencial entre dois pontos a e b,
também chamada de potencial de a em relação a b, é obtida pela integral de linha de 𝐸. O
potencial em um dado ponto pode ser determinado primeiro calculando e depois fazendo essa
integral
Determinação do campo elétrico a partir
do potencial elétrico: quando o potencial V é
uma dada função das coordenadas x, y e z, os
componentes do campo elétrico 𝐸 em cada
ponto são dados pelas derivadas parciais de V .
Capacitores e capacitância: um capacitor é qualquer par de condutores separados por um
material isolante. Quando o capacitor está carregado, existem cargas de mesmo módulo Q e sinais
opostos sobre os dois condutores, e a diferença de potencial Vab entre o condutor carregado
positivamente e o condutor carregado negativamente é proporcional a Q. A capacitância C é
definida como a razão de Q para Vab. A unidade SI de capacitância é o farad (F): 1 F 1 C/V.
Capacitores em série e em paralelo: quando os capacitores 𝐶1 , 𝐶2 , 𝐶3 , ... são ligados em
série, a capacitância equivalente 𝐶𝑒𝑞 é igual à soma das recíprocas das capacitâncias individuais.
Quando os capacitores são ligados em paralelo, a capacitância equivalente 𝐶𝑒𝑞 é igual à soma das
capacitâncias individuais.
Energia em um capacitor: a energia U necessária para carregar um capacitor C até uma
diferença de potencial V com carga Q é igual à energia armazenada no capacitor. Podemos dizer
que essa energia está concentrada no campo elétrico entre os condutores; a densidade de energia
u (energia por unidade de volume) é proporcional ao quadrado do módulo do campo elétrico.
Dielétricos: quando o espaço entre os condutores está preenchido com um material dielétrico, a
capacitância aumenta por um fator K, chamado de constante dielétrica do material. A grandeza
𝜖 = 𝐾𝜖0 é a permissividade do dielétrico. Para uma quantidade de carga fixa sobre as placas do
capacitor, as cargas induzidas sobre a superfície do dielétrico fazem diminuir o campo elétrico e
a diferença de potencial entre as placas pelo mesmo fator K. A carga superficial é oriunda da
polarização, um reagrupamento microscópico das cargas no dielétrico.
Quando o campo elétrico é suficientemente forte, o dielétrico se transforma em um condutor;
isso ocorre em virtude da ruptura do dielétrico. A rigidez dielétrica é o módulo do campo
elétrico máximo que o material pode suportar sem que ocorra ruptura dielétrica. Em um
dielétrico, a expressão para a densidade de energia é a mesma que na presença de vácuo, mas
com 𝜖0 substituído por 𝜖 = 𝐾𝜖0 .

A lei de Gauss em um dielétrico possui quase a mesma forma que na presença de vácuo, com
duas principais diferenças: 𝐸 é substituído por 𝐷 = 𝐾𝐸 e 𝑄𝑖𝑛𝑡𝑒 é substituído por Qinte-livre, que
inclui somente as cargas livres (não as cargas ligadas) no interior da superfície gaussiana.

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