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UNIDADE I
Sistema de emergências médicas e aspectos legais e éticos nos
atendimentos de emergências
Legislação
Art. 135 – Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança
abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e
iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
Avaliação da vítima
Finalmente, após certificar-se de que o local está seguro, o socorrista pode aproximar-
se e cuidar do paciente.
A avaliação da vítima é a segunda etapa na prestação dos primeiros socorros.
Usar sempre os equipamentos de proteção individual (EPI), tais como luvas, máscara,
protetoras oculares e avental.
Uma boa avaliação do paciente permite estabelecer condutas adequadas
Avaliação primária
A principal meta da avaliação primária é procurar problemas que coloquem a vida em
risco: verificar circulação, vias aéreas, respiração e hemorragias.
Aproxime-se da vítima, pergunte seu nome e apresente-se. Pergunte “você está
bem?”. A resposta deixará explícito o estado das vias aéreas e o nível de consciência.
Nesse momento, se houver necessidade, solicite ajuda das pessoas ao redor; ligue
para o resgate, chame a família da vítima
Quando a vítima está inconsciente, pode estar em parada cardiorrespiratória.
Verifique o pulso carotídeo e a respiração, inicie os procedimentos de ressuscitação
cardiorrespiratória, se necessário.
Se pulso e respiração estiverem presentes, cheque os sinais vitais e procure por
hemorragias. Se a vítima estiver consciente, mesmo que confusa, significa que não
está em parada cardiorrespiratória. Cheque, então, os sinais vitais e a responsividade,
para avaliar possíveis danos neurológicos.
Avaliação secundária
Só deve ser iniciado depois que as condições fatais forem controladas ou descartadas
e os sinais vitais registrados.
Nessa etapa, faz-se uma observação mais atenta e detalhada da vítima, fazendo a
verificação de cada segmento corporal, procurando inchaço, depressões,
deformidades, sangramentos, dor e outras alterações (crânio, tórax, abdome, pelve,
costas, membros superiores e inferiores).
O SBV preconiza:
o acionamento do socorro.
a avaliação rápida do paciente.
as manobras de RCP (ressuscitação cardiopulmonar).
o uso do desfibrilador externo automático.
O SBV baseia-se na premissa de que as compressões torácicas de alta qualidade são a chave
para o sucesso da RCP:
Assegure-se de que o tórax retorne à sua posição normal entre uma compressão e
outra (se a força exercida na compressão não cessa entre uma repetição e outra, o
coração não consegue se encher de sangue e, assim, a ressuscitação é menos efetiva).
Após 30 compressões, pare de pressionar, abra as vias aéreas e faça duas ventilações.
Para ventilar com eficiência, é fundamental realizar a manobra de abertura de vias
aéreas (inclinação da cabeça/elevação do queixo), porque quando a pessoa está
inconsciente há um relaxamento da língua que obstrui as vias aéreas.
As ventilações podem ser realizadas de três formas: máscaras faciais ou ambus e,
se estes não estiverem disponíveis, pode-se realizar a ventilação boca a boca.
No caso de manobra boca a boca, deve-se fechar o nariz da vítima com uma das
mão e atentar-se para uma boa vedação, para que não haja escape de ar.
É necessário também interromper as compressões durante as ventilações (não é
possível insuflar com eficiência o pulmão com pressão torácica simultânea).
uma causa comum de parada cardíaca, o sistema SBV prevê o uso de desfibrilador.
Esse aparelho é capaz de detectar a fibrilação e outros tipos de disritmias e aplica um
choque elétrico na parede do tórax. Com isso, essa atividade elétrica desordenada
cessa e o coração consegue retomar seu ritmo normal.
O DEA é um equipamento
obrigatório em locais com
aglomeração e circulação de
pessoas que seja igual ou superior a duas mil por dia (por ex.: estações de metrô e
aeroportos).
É conectado ao paciente através de adesivos, que irão automaticamente detectar o
problema, verificar a necessidade do choque e administrar a eletricidade adequada