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Saúde Nutricional

As doenças crônicas não transmissíveis DCNT, são responsáveis por 41 milhões de mortes
por ano, e no trabalho impactam diretamente no aumento de faltas não programadas
(absenteísmo), perda da produtividade durante a jornada de trabalho (presenteísmo) e
até aposentadoria precoce. No Brasil, estima-se que até 2030 o índice de
envelhecimento das pessoas e a alta incidência de DCNT alcançarão 39% da
população economicamente ativa (PEA), representando perda de US$ 184 bilhões¹.

Vários estudos ressaltam o crescimento da alimentação fora do lar, principalmente nas


grandes capitais brasileiras, o que contribui muitas vezes, para a adoção de uma
alimentação inadequada. Atualmente, 25,8% do orçamento do brasileiro é destinado a
refeições fora do lar, segundo dados do IBGE, podendo chegar a 30% em grandes centros
urbanos².

Entre os fatores que motivam o desenvolvimento das DCNT, estão os fatores de risco
modificáveis como, por exemplo, o tabagismo, o consumo de bebidas alcoólicas, o
sedentarismo e a alimentação inadequada.

A prevenção dessas doenças deve partir de esforços com relação à correção desses
fatores de risco através da mudança de hábitos de vida. O principal fator de risco que deve
ser modificado é a alimentação inadequada, que exerce grande papel no desenvolvimento
de doenças crônicas, por isso, é recomendada a mudança quanto ao padrão alimentar com
base em uma dieta balanceada.

Plano de Ações Nutricionais para empresas

O Plano aborda os quatro grupos de doença de maior magnitude - doenças circulatórias,


câncer, doenças respiratórias crônicas e diabetes - e propõe a abordagem integrada de
seus quatro fatores de risco: tabagismo, uso prejudicial de álcool, inatividade física e
alimentação não saudável.

Tem como objetivo:

● Melhorar os hábitos alimentares dos funcionários.


● Ampliar e fortalecer as ações de alimentação saudável dentro das empresas.
● Reduzir o consumo de alimentos processados, e consequentemente a ingestão do
teor de sódio, gorduras trans, açúcar e outros.
● Fortalecer culturas alimentares para a o aumento do consumo de alimentos in
natura.

Mediante os resultados dos questionários, serão trabalhados em eixos temáticos, dentro


dos quais serão desenvolvidas as linhas de cuidado para as doenças e/ou fatores de risco
mais prevalentes:

● Doenças cardiovasculares;
● Diabetes;
● Obesidade;
● Doenças respiratórias crônicas;
● Câncer.

Ações para realizar com as lideranças da empresa

Para a efetividade do programa é fundamental que a empresa apoie e contribua com a


implementação do programa, apoiando, incentivando e dando continuidade às ações de
promoção da saúde no ambiente de trabalho. Assim, contamos com a participação da
empresa para:

● Implementar as ações de promoção da saúde no ambiente de trabalho para


construção de ambientes saudáveis.

● Inserir nos temas de comunicação da mídia interna os conteúdos relativos aos


modos de vida saudável e à promoção da saúde que o programa irá disponibilizar.

● Estimular o consumo de alimentos saudáveis, como frutas, legumes e verduras e


outros.

Nutricionista Responsável: Ariádrine Freitas - CRN² 14896

Referências

1. World Health Organization (WHO). [Internet] Global status report on


noncommunicable diseases. 2014 [acesso em 2021 abr 07]. Disponível em:
<apps.who.int/iris/bitstream/10665/148114/1/9789241564854_eng.pdf>.

2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de


Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed., 1.
reimpr. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 156 p. : il.

3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2019 :
vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito
telefônico : estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores
de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e
no Distrito Federal em 2019 [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças
não Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2020. 137. : il.

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