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CURSO DE PEDAGOGIA
São Luís - MA
2014
BORILENE AGUIAR DE SOUZA SAMPAIO
São Luís - MA
2014
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO..................................................................................... 05
2.OBJETIVOS......................................................................................... 07
2.1 Objetivo Geral.................................................................................... 07
2.2 Objetivos Específicos......................................................................... 07
3 CAMPO DE ESTÁGIO......................................................................... 08
3.1 A escola e sua estrutura física, administrativa e pedagógica........... 11
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS....................................................... 14
4.1 Fase teórica....................................................................................... 14
4.2 Atividades Desenvolvidas na Fase de Observação.......................... 20
4.3 Atividades Desenvolvidas na Fase de Regência.............................. 23
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................... 26
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................... 27
APENDICE...............................................................................................
ANEXOS..................................................................................................
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Resumo
1. INTRODUÇÃO
§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja
carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma .” (LEI Nº
11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008)
2. OBJETIVOS
3. CAMPO DE ESTÁGIO
“Brincar;
Movimentar-se em espaços amplos e livres;
Expressar sentimentos e pensamentos;
Desenvolver a imaginação, a curiosidade e a capacidade de expressão;
Diversificar atividades, escolhas e companheiros de interação em creches,
Pré-Escolas e centro de Educação Infantil. “( PARÃMETROS NACIONAIS
DE QUALIDADE PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL, 2006, P. 19)
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os respectivos âmbitos, pois a professora não entende que as ações de brincar e
movimentar são fundamentais para o desenvolvimento da criança. Em outras
palavras afirmo que embora o ambiente não ofereça subsídios para a realização
destas dinâmicas, a educadora embasada em conhecimento e havendo a
consciência de que estas atividades são essenciais, poderia perfeitamente realizar a
proeza de usar a criatividade para transformar aquele lugar em um adequado.
Devido o ensino tradicional está intimamente ligado ao contexto educacional
da escola em questão, é impossível pensarmos na expressão de sentimentos e
pensamentos por parte da criança, pois a professora nem sequer a escuta. O
estudante não tem o direito de expor o que sente e o que pensa, logo desenvolver a
imaginação, curiosidade e capacidade de expressão torna-se uma tarefa incabível.
O Parâmetro Nacional de Qualidade para a Educação Infantil volume 2,
relata que “ a educação infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da
criança até 6 anos de idade em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade”.( 2006, P. 28). Mediante esta
afirmação e considerando a realidade desta escola, pode-se dizer que estes
objetivos estão longe de serem alcançados.
Quanto à questão da relação familiar e escolar, o MEC relata que
“professoras, professores, gestoras e gestores são atenciosos com mãe, pais e
familiares ou responsáveis, estando disponíveis cotidianamente para ouvir
solicitações, sugestões e reclamações”. (PARÂMETRO NACIONAL DE QUALIDADE
PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL, 2006 P. 32). Porém, durante a experiência,
percebeu-se que não havia o então laço estabelecido. Cerca de 70% das mães são
com a faixa etária entre 15 e 28 anos. Outro fato que vale salientar é a ausência dos
pais. A família ou responsável pelas crianças não exigem tanto da instituição,
havendo a ideia de que educação infantil objetiva apenas “passar o tempo”, já que
não há com quem deixar os alunos enquanto os familiares trabalham.
Perante os conhecimentos teóricos, desenvolveram-se atividades lúdicas, as
quais iam a confronto com a metodologia tradicional da professora. As cores,
pinturas e desenhos deram vida á aquele lugar. Diversas músicas que levei com o
intuito de agrega-las a aprendizagem tornaram estas mais prazerosas. A aceitação
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por parte dos educandos foi fantástica, parecia que eles estavam em um universo
paralelo de magia e encantamento completamente diferente do que estavam
acostumados.
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3.1. A escola e sua estrutura física, administrativa e pedagógica
-Acessibilidade:
A escola não é acessível aos portadores de deficiência
As dependências da escola não são acessíveis aos portadores de
deficiência
Os sanitários não são acessíveis aos portadores de deficiência
-Infraestrutura (dependências):
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-Equipamentos
A escola possui aparelho DVD
A escola não possui impressora
A escola não possui copiadora
A escola não possui retroprojetor
-A escola possui aparelho televisivo
-Saneamento básico
-Computadores e internet
Vale salientar que nas salas de aula, percebe-se que são pequenas e sujas.
As carteiras são quebradas e rabiscadas, a ventilação fica por conta de um
ventilador na parte superior da parede, há apenas uma mesa quadrada de madeira.
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Verificou-se uma forte imagem negativa da escola baseada no ambiente escuro e
anti-higiênico. As cores saiam de cena, dando lugar às paredes brancas. O lúdico
não existe nesse contexto.
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4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
4.1 Fase teórica
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sobre as experiências cotidianas. O estágio permite novos olhares e conceitos a
respeito da nossa função como educador. Ghedin salienta:
Nota-se que a maioria dos cursos superiores adotam uma grade curricular
composta por disciplinas, as quais não interligam-se, assim deixando a desejar a
aprendizagem do acadêmico, pois não há possibilidades de estabelecer um sentido
real com as situações do cotidiano no mercado de trabalho. PIMENTA e LIMA,
afirmam que estas não passam de meras teorias, aliás, não tem sequer o direito de
receber essa nomenclatura. Também definem que são apenas “saberes
disciplinares”, os quais não possuem vínculos com a experiência. As autoras
relatam:
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O estágio segundo OLIVEIRA; CUNHA tem por objetivo ” proporcionar ao
aluno a oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em situações da
prática profissional, criando a possibilidade do exercício de suas habilidades”( 2006)
Além de oportunizar ao formando uma reflexão crítica sobre as práticas,
também permite demonstrar a criatividade para lidar com determinadas situações.
Proporciona ao acadêmico a consciência quanto à aptidão para a área de atuação
profissional. Este vai ultrapassa os limites legislativos, pois é considerado como uma
chance significativa para o crescimento pessoal e profissional.
O futuro pedagogo ao vivenciar as experiências, ver a educação com outros
olhares, onde toda a ideologia imaginativa que se esperava, entra em confronto com
a realidade. Teoricamente achamos a educação encantadora, onde o lúdico canta e
encanta um universo mágico e imaginário, porém ao nos depararmos com as
situações reais do dia-a-dia, percebe-se que tudo não passou de um grande
equívoco ao pensarmos assim, no entanto depende de nós educadores mudarmos
esta situação através da consciência de que temos o poder de formar alunos
críticos.
Em relação aos trabalhos realizados, elaborei dinâmicas que confrontavam a
didática de ensino daquela escola, como já relatado anteriormente, era baseada no
tradicionalismo.
Ao deparar-me com aquela triste realidade educacional, me senti na
obrigação de proporcionar aos alunos momentos de aprendizagem realmente
significativa. Sei que as minhas práticas, (ainda que fossem por apenas quinze dias),
oportunizaram aos estudantes momentos lúdicos e prazerosos, os quais permitiram
o alcance do conhecimento.
Também tenho a consciência de que impactei a professora quanto á forma
de ensinar, mostrando que a pedagogia sofreu grandes mudanças e a didática de
ensino adotada pela mesma está equivocada e completamente desatualizada,
inadequada e diria até prejudicial á criança.
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Baseada na reflexão crítica sobre as práxis educativas, as atividades
elaboradas durante a experiência no campo de estágio contempla o seguinte
aspecto, segundo Libâneo:
Ao relatar esta citação acima, pode-se dizer que nós professores ensinamos
e aprendemos, em outras palavras somos um eterno aprendiz. Neste contexto as
ideias, sentimentos e gestos se formulam, assim criando e reinventando novos
conceitos e significados. Logo o conhecimento adquirido através das práticas, pouco
a pouco se internaliza, assim aperfeiçoando habilidade, experiências e valores, onde
o pensar e refletir criticamente torna-se fundamental.
Atividades com arte também foram exaltadas, como por exemplo: colagens,
pinturas, músicas, peças teatrais e etc. Pedi às crianças que fizessem pequenas
bolinhas de papel, a fim de desenvolver a coordenação motora fina, para colarem
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em diversas figuras e aprimorar a criatividade. Houve também peças teatrais
voltadas para a páscoa. Tivemos o ensaio de três dias e os pequeninos executaram
uma performance brilhante. A presença da musicalidade deu alegria naquela sala
de aula triste e vazia.
Quanto aos conteúdos, a professora acreditava que era “besteira” ( palavras
ditas da própria) e que os estudantes estavam na instituição educacional infantil
somente para “ passar o tempo”( palavras ditas da própria).
Em relação à disciplina de Arte, sabe-se que inserir esta no cotidiano de
uma comunidade carente infelizmente ainda é um tabu a ser quebrado. O
preconceito torna-se evidente aos olhos do senso comum, pois há o mito de que
para haver a inserção da mesma, requer um gasto financeiro maior, uma carga
horária superior e um esforço que muitas pessoas não querem ter, contudo é mais
fácil acomodar-se diante da situação. Constatou-se que a maneira pertinente de
trabalhar as artes nesse contexto, consiste em realizar atividades simples, porém
objetivas e de suma importância para o desenvolvimento da criança.
As atividades artísticas na escola devem ter um objetivo concreto, não sendo
aleatória, ou simplesmente para acalmar as crianças, Ferreira diz:
Pensando nisso, estabeleci o intuito nas dinâmicas e afirmo que este foi
alcançado. Através das minhas atividades, proporcionei ao aluno a expressividade
de pensamentos e sentimentos abstratos, socialização, criatividade, senso crítico e
o aprimoramento do lado motor. Levei telas, tintas, folhas, pincéis e canetas
coloridas, estes recursos permitiram almejar os objetivos. Desenvolveram-se
pinturas e desenhos. As colagens foram feitas com papel picado, bolinha de papel,
canudinho cortado, palito de dente e algodão.
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A disciplina de Linguagem Oral e Escrita na Educação Infantil abrangeu as
histórias, contos e vogais. Usei a criatividade e o conhecimento para trabalhar estes
temas. Sobre as vogais, levei músicas, vídeos educativos e recortes em alto relevo
para que as crianças pudessem passar a mão e senti-las, permeando também as
texturas e coordenação motora.
As histórias e contos realizaram-se através de fantoches, permitindo o
estímulo da imaginação e aguçando o interesse para a literatura infantil.
Em matemática, trabalhou-se a formas geométricas, tamanho e números.
Quanto às formas geométricas, levei figuras, bolinhas de gude, dado e até um
tangram. Expliquei os conceitos das respectivas formas, citando exemplos e
mostrando os objetos concretos. Logo aproveitei estes para ensinar o que vem a ser
o tamanho, fazendo comparações entre os objetos e os alunos. O números foram
abordados através da amarelinha, desenvolvendo também o lado psicomotor.
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4.2. Atividades Desenvolvidas na Fase de Observação
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Em síntese, quanto às atividades, podemos destacar que através da
amarelinha, oportunizaram-se noções de números e o desenvolvimento psicomotor
da criança. Os alunos também brincaram de usar a criatividade ao imaginar as
histórias e contos infantis narrados por fantoches. Estes também tiveram a
oportunidade de “brincar de ser ator” ao participarem de uma peça sobre a páscoa.
Posteriormente “brincaram de ser pintor” ao pintarem diversas telas.
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4.3. Atividades Desenvolvidas na Fase de Regência
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Em Matemática, o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil,
quanto aos objetivos relata:
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Entende-se que para a arte adquirir o real significado, é fundamental três
momentos. É incabível o fazer por fazer, o pintar por pintar, tem que haver uma
finalidade proposta, ressaltando o seu devido valor. As atividades artísticas tem
como base o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil:
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez,
1999.
MACEDO, Lino. PASSOS, Norimar Christe. PETTY, Ana Lúcia Sícoli. Os Jogos e o
Lúdico na Aprendizagem Escolar. Porto Alegre: Artmed, 2005.
IDENTIFICAÇÃO
Acadêmico: Borilene Aguiar de Souza Sampaio
Matrícula: 460168
Curso: Pedagogia
Turma: 103
Celular: 098-9973-0544
E-mail: Borilene22@hotmail.com
Estado: Maranhão