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GRUPO EDUCACIONAL KROTON

FACULDADE ATENAS MARANHENSE - FAMA

CURSO DE PEDAGOGIA

BORILENE AGUIAR DE SOUZA SAMPAIO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO DA


EDUCAÇÃO INFANTIL

São Luís - MA

2014
BORILENE AGUIAR DE SOUZA SAMPAIO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO DA


EDUCAÇÃO INFANTIL

Relatório de Estágio Curricular Obrigatório do


Curso de Pedagogia da Faculdade Atenas
Maranhense – FAMA , sob a orientação da
Professora Yaskára Fernanda Matos de Castro

São Luís - MA

2014
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO..................................................................................... 05
2.OBJETIVOS......................................................................................... 07
2.1 Objetivo Geral.................................................................................... 07
2.2 Objetivos Específicos......................................................................... 07
3 CAMPO DE ESTÁGIO......................................................................... 08
3.1 A escola e sua estrutura física, administrativa e pedagógica........... 11
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS....................................................... 14
4.1 Fase teórica....................................................................................... 14
4.2 Atividades Desenvolvidas na Fase de Observação.......................... 20
4.3 Atividades Desenvolvidas na Fase de Regência.............................. 23
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................... 26

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................... 27

APENDICE...............................................................................................
ANEXOS..................................................................................................
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Resumo

Este relatório reflete sobre a importância do estágio na formação do


pedagogo, a fim de estabelecer a junção da dicotomia Teoria-Prática.
Durante a vivência no campo educacional infantil. Analisaram-se
criticamente as práticas pedagógicas, realizando a proeza de mediar os
conhecimentos teóricos, aplicando-os na prática propriamente dita.
Contata-se que mediante a realidade na qual a escola em questão se
encontra, infelizmente podemos afirmar que esta não contempla os
parâmetros elaborados pelo MEC. O ensino tradicionalista intrinsicamente
enraizado compromete o desenvolvimento do aluno, assim deixando a
educação a desejar. Contudo, a problemática detectada e a experiência
vivenciada, permitiram o aprimoramento da formação profissional, desta
forma aperfeiçoando as práxis e objetivando almejar a qualidade do
educador.

Palavras-chave: Formação do Pedagogo. Teoria e Prática. Práticas Pedagógicas.


Qualidade do Educador.
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1. INTRODUÇÃO

Ao pensarmos numa definição para o que vem a ser estágio supervisionado


obrigatório, compreende-se que o mesmo é a vertente prática do curso. Também
pode ser entendido como o elo entre a teoria e a prática, logo oportuniza a junção
entre ambas. Neste aspecto PIMENTA destaca que é:

“[...] a atividade que os alunos deverão realizar durante o seu curso de


formação, junto ao campo de futuro trabalho - as séries iniciais do ensino
de 1ª grau. Por isso costuma-se denomina-lo “ a parte mais prática” do
curso em contraposição ás demais disciplinas consideradas como a parte
“mais teórica”. Estágio e disciplina compõe o currículo do curso, sendo
obrigatório o cumprimento de ambos para obter-se o certificado de
conclusão. “(PIMENTA, 2002, P. 21)

Perante a legislação, evidencia-se que o estágio é obrigatório nos cursos de


formação, portanto o certificado será adquirido através da realização deste. Ao
buscar conceitos acerca do mesmo, a lei relata:

“Art. 1o  Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no


ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de
educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação
especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade
profissional da educação de jovens e adultos. 

§ 1o  O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o


itinerário formativo do educando.
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§ 1o  Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja
carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma .” (LEI Nº
11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008)

Deve-se considerar que o estágio é essencial para a formação do


acadêmico, não pelo simples fato de ser obrigatório, mas havendo a consciência de
que a partir deste as práticas pedagógicas serão aperfeiçoadas, adquirindo um
caráter crítico e reflexivo.

Há diversos gêneros de campos de estágio ( dependendo do curso e da


área na qual queres atuar), no entanto esta experiência foi realizada na escola UEB
Chapeuzinho Vermelho, cuja a mesma vem a ser de origem municipal de ensino
básico.

A experiência obtida foi de grande relevância significativa, pois estreitou os


laços entre a teoria e a prática. Novos conceitos se formaram a cerca do que é
educação, percebeu-se que esta infelizmente está longe de ser qualificada e
tampouco valorizada. A realidade é triste, porém como mediadores do
conhecimento, temos o dever de proporcionar aos estudantes o estímulo para
alcançar o saber através de uma didática de ensino contextualizada e atualizada,
abrangendo a ludicidade e almejando uma relação de harmonia entre o
professor/aluno.

Em linhas gerais, durante a vivência em sala de aula posso afirmar que os


objetivos do estágio foram alcançados, onde pude ensinar e aprender
paralelamente. Foi um processo difícil de ser percorrido, logo não havia estruturas
em todos os aspectos para uma educação de boa qualidade, no entanto com base
nas experiências anteriores, conhecimento e criatividade, cumpri o meu papel de
educadora.
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2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral:

- Estabelecer o elo entre a teoria e a prática, a fim de construir novos


conceitos e ampliar o conhecimento.

2.2 Objetivos Específicos:

- Aperfeiçoar as práticas pedagógicas através de situações reais que


permitam o ato de observar, planejar, reger e avaliar o processo de ensino e
aprendizagem;

- Vivenciar a realidade propriamente dita do mercado de trabalho;

- Refletir criticamente sobre as práxis educativas;

- Agregar a bagagem teórica á prática.


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3. CAMPO DE ESTÁGIO

Afirma-se que campo de estágio é entendido como o âmbito no qual o


acadêmico irá atuar na prática a partir de situações reais. A escola em questão não
possuía a parceria com a faculdade, logo se percebeu a necessidade de convenia-la
a fim de assegurar todos os direitos do estagiário. A mesma não fez nenhuma
restrição e tampouco se mostrou negar quanto á este.
Durante a experiência notou-se que a escola contemplada: UEB
Chapeuzinho Vermelho, de origem municipal, não atende as necessidades
estipuladas pelo MEC, pois segundo os Parâmetros Nacionais de Qualidade para
Educação Infantil volume 1, as crianças precisam:

“Brincar;
Movimentar-se em espaços amplos e livres;
Expressar sentimentos e pensamentos;
Desenvolver a imaginação, a curiosidade e a capacidade de expressão;
Diversificar atividades, escolhas e companheiros de interação em creches,
Pré-Escolas e centro de Educação Infantil. “( PARÃMETROS NACIONAIS
DE QUALIDADE PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL, 2006, P. 19)

Ao brincar, os alunos simplesmente “passavam o tempo” de forma aleatória


sem quaisquer objetivos e tampouco uma ação pedagógica voltada para o ensino. A
professora era tradicionalista e não aceitava a opinião da sociedade, pois segundo
ela “ A experiência de trinta anos em sala de aula é o que realmente conta”(palavras
ditas da própria), o “brincar” era limitado aos desenhos com lápis inadequados e
massinha de modelar que por ventura até já havia passado da validade. Cantigas
infantis, contos, fábulas, historinhas, jogos e brincadeiras não faziam parte deste
cotidiano.
A infraestrutura não ofertava de espaços amplos, assim não permitindo aos
alunos os movimentos livres. No meu ponto de vista também não iria adiantar haver

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os respectivos âmbitos, pois a professora não entende que as ações de brincar e
movimentar são fundamentais para o desenvolvimento da criança. Em outras
palavras afirmo que embora o ambiente não ofereça subsídios para a realização
destas dinâmicas, a educadora embasada em conhecimento e havendo a
consciência de que estas atividades são essenciais, poderia perfeitamente realizar a
proeza de usar a criatividade para transformar aquele lugar em um adequado.
Devido o ensino tradicional está intimamente ligado ao contexto educacional
da escola em questão, é impossível pensarmos na expressão de sentimentos e
pensamentos por parte da criança, pois a professora nem sequer a escuta. O
estudante não tem o direito de expor o que sente e o que pensa, logo desenvolver a
imaginação, curiosidade e capacidade de expressão torna-se uma tarefa incabível.
O Parâmetro Nacional de Qualidade para a Educação Infantil volume 2,
relata que “ a educação infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da
criança até 6 anos de idade em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade”.( 2006, P. 28). Mediante esta
afirmação e considerando a realidade desta escola, pode-se dizer que estes
objetivos estão longe de serem alcançados.
Quanto à questão da relação familiar e escolar, o MEC relata que
“professoras, professores, gestoras e gestores são atenciosos com mãe, pais e
familiares ou responsáveis, estando disponíveis cotidianamente para ouvir
solicitações, sugestões e reclamações”. (PARÂMETRO NACIONAL DE QUALIDADE
PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL, 2006 P. 32). Porém, durante a experiência,
percebeu-se que não havia o então laço estabelecido. Cerca de 70% das mães são
com a faixa etária entre 15 e 28 anos. Outro fato que vale salientar é a ausência dos
pais. A família ou responsável pelas crianças não exigem tanto da instituição,
havendo a ideia de que educação infantil objetiva apenas “passar o tempo”, já que
não há com quem deixar os alunos enquanto os familiares trabalham.
Perante os conhecimentos teóricos, desenvolveram-se atividades lúdicas, as
quais iam a confronto com a metodologia tradicional da professora. As cores,
pinturas e desenhos deram vida á aquele lugar. Diversas músicas que levei com o
intuito de agrega-las a aprendizagem tornaram estas mais prazerosas. A aceitação

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por parte dos educandos foi fantástica, parecia que eles estavam em um universo
paralelo de magia e encantamento completamente diferente do que estavam
acostumados.

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3.1. A escola e sua estrutura física, administrativa e pedagógica

A instituição de ensino da educação infantil UEB Chapeuzinho Vermelho,


tem como código do INEP: 21020132. De caráter municipal, localiza-se na Rua João
Damasio Pinheiro no bairro da Maiobinha.
Mediante a experiência obtida, concordo com o Censo 20013, ao afirmar as
seguintes questões voltadas para o espaço físico:

-Acessibilidade:
A escola não é acessível aos portadores de deficiência
As dependências da escola não são acessíveis aos portadores de
deficiência
Os sanitários não são acessíveis aos portadores de deficiência

( Censo Escolar/INEP 2013. QEdu.org.br)

-Infraestrutura (dependências):

Existem sanitários dentro do prédio da escola


A escola não possui biblioteca
A escola possui cozinha
A escola não possui laboratório de informática
A escola não possui laboratório de ciências
A escola não possui sala para leitura
A escola não possui quadra para esportes
A escola possui sala para diretoria

A escola possui sala para professores

( Censo Escolar/INEP 2013. QEdu.org.br)

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-Equipamentos
A escola possui aparelho DVD
A escola não possui impressora
A escola não possui copiadora
A escola não possui retroprojetor
-A escola possui aparelho televisivo

( Censo Escolar/INEP 2013. QEdu.org.br)

-Saneamento básico

Abastecimento de água: Rede pública

Abastecimento de energia: Rede pública

Destino do esgoto: fossa

Destino do lixo: Coleta periódica

( Censo Escolar/INEP 2013. QEdu.org.br)

-Computadores e internet

A escola não possui internet

A escola não possui computadores para o uso dos alunos

A escola possui apenas um computador para o uso administrativo

( Censo Escolar/INEP 2013. QEdu.org.br)

Vale salientar que nas salas de aula, percebe-se que são pequenas e sujas.
As carteiras são quebradas e rabiscadas, a ventilação fica por conta de um
ventilador na parte superior da parede, há apenas uma mesa quadrada de madeira.

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Verificou-se uma forte imagem negativa da escola baseada no ambiente escuro e
anti-higiênico. As cores saiam de cena, dando lugar às paredes brancas. O lúdico
não existe nesse contexto.

A escola conta com 26 colaboradores e tem como coordenadora pedagógica


a senhora Antônia Selma, responsabiliza-se também pela administração. Em relação
aos funcionários, ressalta-se a presença de uma pessoa encarregada dos serviços
gerais, onde a mesma responsabiliza-se pela portaria.

Quanto à pedagogia utilizada pela instituição, percebeu-se que deixou a


desejar. A “educadoras” Implica na sua didática a influência evidente do tradicional,
dessa forma, ela se porta como figura autoritária em sala de aula. Grita, constrange
e colocam os alunos em uma situação de violência simbólica.

A escola não possui um projeto político pedagógico. As famílias dos alunos


não participam dos momentos de construção do conhecimento e nem das decisões
que definirão os caminhos pedagógicos. O mesmo tem como objetivo geral oferecer
condições ao aluno de uma aprendizagem voltada às necessidades sociais.

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4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
4.1 Fase teórica

O estágio é uma oportunidade grandiosa, onde oportuniza ao acadêmico a


complementação profissional, logo o coloca em contato com a situação real do
mercado de trabalho. Em relação à legislação, contempla-se 400 horas efetivamente
trabalhadas, a fim de obter o diploma. A lei Nª11.788 DE 25 DE SETEMBRO DE
2008, quanto ao objetivo deste, afirma: “§ 2o  O estágio visa ao aprendizado de
competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular,
objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho”.

Desta forma, o mesmo é fundamental para a formação do aluno, pois


permite a mediação entre a teoria e a prática. Assim, podemos afirmar que a
bagagem teórica é o subsídio para as experiências em campo, onde uma
complementa a outra e por consequência aperfeiçoa as práxis educativas. Diante
deste contexto, MAFUANE afirma:

“A experiência do estágio é essencial para a formação integral do aluno,


considerando que cada vez mais são requisitados profissionais com
habilidades e bem preparados. Ao chegar à universidade o aluno se
depara com o conhecimento teórico, porém muitas vezes, é difícil
relacionar teoria e prática se o estudante não vivenciar momentos reais
em que será preciso analisar o cotidiano “. (MAFUANI, 2011).

Ao falarmos de práticas educativas, devemos assumir o papel de professor-


pesquisador, este aplica os conhecimentos teóricos na prática, a fim de pesquisar e
solucionar as problemáticas encontradas naquela comunidade educacional. Para
este fato consolidar-se é essencial a investigação e uma análise reflexiva crítica

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sobre as experiências cotidianas. O estágio permite novos olhares e conceitos a
respeito da nossa função como educador. Ghedin salienta:

“O educador, ao assumir-se como professor-pesquisador, não distancia-se


dos problemas reais e alarmantes da escola, mas, pelo contrário, os torna
mais próximos na medida em que os toma como objeto de investigação e
amplia as formas de compreendê-los. Neste sentido, o professor deixa de
ser somente aquele que ensina. Existe sobre ele uma nova e complexa
demanda de habilidades, não apenas incorporadas ao processo de ensinar,
mas sobretudo às formas de refletir e avaliar este processo. A reflexividade
crítica sobre as práticas e as experiências cotidianas da escola adicionada à
atividade da pesquisa viabilizam a reformulação da identidade do professor,
como profissional e como indivíduo.” (2008, p. 78)

Nota-se que a maioria dos cursos superiores adotam uma grade curricular
composta por disciplinas, as quais não interligam-se, assim deixando a desejar a
aprendizagem do acadêmico, pois não há possibilidades de estabelecer um sentido
real com as situações do cotidiano no mercado de trabalho. PIMENTA e LIMA,
afirmam que estas não passam de meras teorias, aliás, não tem sequer o direito de
receber essa nomenclatura. Também definem que são apenas “saberes
disciplinares”, os quais não possuem vínculos com a experiência. As autoras
relatam:

“Os currículos de formação têm-se constituído em um aglomerado de


disciplinas isoladas entre si, sem qualquer explicitação de seus nexos com a
realidade que lhes deu origem. Assim nem sequer se pode denomina-los
teorias, pois são apenas saberes disciplinares no curso de formação, que
em geral estão completamente desvinculados do campo de atuação
profissional dos futuros formandos. “(PIMENTA e LIMA, 2004, P.33)

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O estágio segundo OLIVEIRA; CUNHA tem por objetivo ” proporcionar ao
aluno a oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em situações da
prática profissional, criando a possibilidade do exercício de suas habilidades”( 2006)
Além de oportunizar ao formando uma reflexão crítica sobre as práticas,
também permite demonstrar a criatividade para lidar com determinadas situações.
Proporciona ao acadêmico a consciência quanto à aptidão para a área de atuação
profissional. Este vai ultrapassa os limites legislativos, pois é considerado como uma
chance significativa para o crescimento pessoal e profissional.
O futuro pedagogo ao vivenciar as experiências, ver a educação com outros
olhares, onde toda a ideologia imaginativa que se esperava, entra em confronto com
a realidade. Teoricamente achamos a educação encantadora, onde o lúdico canta e
encanta um universo mágico e imaginário, porém ao nos depararmos com as
situações reais do dia-a-dia, percebe-se que tudo não passou de um grande
equívoco ao pensarmos assim, no entanto depende de nós educadores mudarmos
esta situação através da consciência de que temos o poder de formar alunos
críticos.
Em relação aos trabalhos realizados, elaborei dinâmicas que confrontavam a
didática de ensino daquela escola, como já relatado anteriormente, era baseada no
tradicionalismo.
Ao deparar-me com aquela triste realidade educacional, me senti na
obrigação de proporcionar aos alunos momentos de aprendizagem realmente
significativa. Sei que as minhas práticas, (ainda que fossem por apenas quinze dias),
oportunizaram aos estudantes momentos lúdicos e prazerosos, os quais permitiram
o alcance do conhecimento.
Também tenho a consciência de que impactei a professora quanto á forma
de ensinar, mostrando que a pedagogia sofreu grandes mudanças e a didática de
ensino adotada pela mesma está equivocada e completamente desatualizada,
inadequada e diria até prejudicial á criança.

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Baseada na reflexão crítica sobre as práxis educativas, as atividades
elaboradas durante a experiência no campo de estágio contempla o seguinte
aspecto, segundo Libâneo:

“Então, educamos e somos educados. Ao compartilharmos, no dia-a-dia do


ensinar e do aprender, idéias, percepções, sentimentos, gestos, atitudes e
modos de ação, sempre ressignificados e reelaborados em cada um, vamos
internalizando conhecimentos, habilidades, experiências, valores, rumo a
um agir crítico-reflexivo, autônomo, criativo e eficaz, solidário. Tudo em
nome do direito à vida e à dignidade de todo o ser humano, do
reconhecimento das subjetividades, das identidades culturais, da riqueza de
uma vida em comum, da justiça e da igualdade social. Talvez possa ser
esse um dos modos de fazer PEDAGOGIA.” (LIBÂNEO, 1999)

Ao relatar esta citação acima, pode-se dizer que nós professores ensinamos
e aprendemos, em outras palavras somos um eterno aprendiz. Neste contexto as
ideias, sentimentos e gestos se formulam, assim criando e reinventando novos
conceitos e significados. Logo o conhecimento adquirido através das práticas, pouco
a pouco se internaliza, assim aperfeiçoando habilidade, experiências e valores, onde
o pensar e refletir criticamente torna-se fundamental.

Visando desenvolver integralmente a criança, realizaram-se atividades


que favorecessem o estímulo do lado social, crítico, motor, afetivo e criativo.
Trabalhei em sala de aula a ludicidade, contemplando brincadeiras com rodas
objetivando promover a socialização, logo:

A utilização de atividades lúdicas como forma de facilitar o período de


adaptação e socialização ao meio escolar, pois através do lúdico a criança
vai se adaptando ao ambiente em que está inserido e com as pessoas que
muitas vezes o compõem. (POZO, 2002, p.70)

Atividades com arte também foram exaltadas, como por exemplo: colagens,
pinturas, músicas, peças teatrais e etc. Pedi às crianças que fizessem pequenas
bolinhas de papel, a fim de desenvolver a coordenação motora fina, para colarem

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em diversas figuras e aprimorar a criatividade. Houve também peças teatrais
voltadas para a páscoa. Tivemos o ensaio de três dias e os pequeninos executaram
uma performance brilhante. A presença da musicalidade deu alegria naquela sala
de aula triste e vazia.
Quanto aos conteúdos, a professora acreditava que era “besteira” ( palavras
ditas da própria) e que os estudantes estavam na instituição educacional infantil
somente para “ passar o tempo”( palavras ditas da própria).
Em relação à disciplina de Arte, sabe-se que inserir esta no cotidiano de
uma comunidade carente infelizmente ainda é um tabu a ser quebrado. O
preconceito torna-se evidente aos olhos do senso comum, pois há o mito de que
para haver a inserção da mesma, requer um gasto financeiro maior, uma carga
horária superior e um esforço que muitas pessoas não querem ter, contudo é mais
fácil acomodar-se diante da situação. Constatou-se que a maneira pertinente de
trabalhar as artes nesse contexto, consiste em realizar atividades simples, porém
objetivas e de suma importância para o desenvolvimento da criança.
As atividades artísticas na escola devem ter um objetivo concreto, não sendo
aleatória, ou simplesmente para acalmar as crianças, Ferreira diz:

[...]é importante lembrar que a atividade artística na escola não é para


“acalmar” as crianças ou “descansar” o professor, ou simplesmente ser uma
atividade complementar. A arte é muito mais do que isso, a arte tem a
função de favorecer a ação espontânea, facilitar a livre expressão e permitir
a comunicação, ela contribui para a formação intelectual da criança,
desenvolvendo conhecimento e habilidades, utilizando as mais diferentes
linguagens para expressar experiências sensíveis.” Ferreira (2008, p. 34)

Pensando nisso, estabeleci o intuito nas dinâmicas e afirmo que este foi
alcançado. Através das minhas atividades, proporcionei ao aluno a expressividade
de pensamentos e sentimentos abstratos, socialização, criatividade, senso crítico e
o aprimoramento do lado motor. Levei telas, tintas, folhas, pincéis e canetas
coloridas, estes recursos permitiram almejar os objetivos. Desenvolveram-se
pinturas e desenhos. As colagens foram feitas com papel picado, bolinha de papel,
canudinho cortado, palito de dente e algodão.
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A disciplina de Linguagem Oral e Escrita na Educação Infantil abrangeu as
histórias, contos e vogais. Usei a criatividade e o conhecimento para trabalhar estes
temas. Sobre as vogais, levei músicas, vídeos educativos e recortes em alto relevo
para que as crianças pudessem passar a mão e senti-las, permeando também as
texturas e coordenação motora.
As histórias e contos realizaram-se através de fantoches, permitindo o
estímulo da imaginação e aguçando o interesse para a literatura infantil.
Em matemática, trabalhou-se a formas geométricas, tamanho e números.
Quanto às formas geométricas, levei figuras, bolinhas de gude, dado e até um
tangram. Expliquei os conceitos das respectivas formas, citando exemplos e
mostrando os objetos concretos. Logo aproveitei estes para ensinar o que vem a ser
o tamanho, fazendo comparações entre os objetos e os alunos. O números foram
abordados através da amarelinha, desenvolvendo também o lado psicomotor.

Em natureza e sociedade, abordaram-se as datas comemorativas, em


especial a páscoa e dia e noite. O processo de ensino e aprendizagem sobre a
páscoa ficou por conta da elaboração de uma peça realizada pelos alunos. Já no
tema dia e noite, levei um sol e uma lua em EVA, disse às crianças que quando está
“de dia” há a presença do sol, onde tudo fica iluminado. Quando está “de noite “ há a
presença da lua e tudo fica escuro. Associei este conceito á rotina delas,
perguntando o que elas fazem durante o dia e a noite.
Ao realizar as atividades, notou-se uma grande dificuldade, pois a escola é
enraizada ao tradicionalismo. Uma didática contemporânea de certa forma impacta
tanto os alunos, quanto a professora. Porém não houve nenhum questionamento
quanto estas tampouco quaisquer problemáticas.

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4.2. Atividades Desenvolvidas na Fase de Observação

O campo de estágio escolhido para as práticas foi à escola UBE


Chapeuzinho vermelho. Esta adota uma pedagogia tradicionalista, desta forma não
permite ao aluno o desenvolvimento integral, ou seja, o lado crítico, cognitivo, motor,
sensível, criativo e social.
Não há propostas pedagógicas neste contexto, simplesmente a professora
oferta exercícios sem nexo de modo aleatório, embarcando a ausência de quaisquer
objetivos e resultado satisfatório.
Em relação ao espaço físico, verificou-se uma forte imagem negativa da
escola baseada no ambiente escuro, evidentemente que é inadequado ao ensino,
pois as mesas e cadeiras se encontram sujas, rabiscadas e ate com gomas de
mascar. As salas de aula são pequenas e anti-higiênicas, as cores saem de cena,
dando lugar às paredes brancas que transmitem a sensação de vazio e nostalgia.
A escola não possui um projeto político pedagógico. As famílias dos alunos
não participam dos momentos de construção do conhecimento e nem das decisões
que definirão os caminhos pedagógicos. O mesmo tem como objetivo geral oferecer
condições ao aluno de uma aprendizagem voltada às necessidades sociais.
Durante a etapa de observação, avaliei todas as problemáticas citadas
acima e também pude vivenciar situações verdadeiras de extrema de miséria
(perdão pelo termo pejorativo, mas cada palavra que redijo, há o intuito de colocar
todo o meu sentimento de revolta nestas linhas.) as quais as crianças iam com fome
em busca do alimento que se encontrava naquela escola, pois esta oferta merenda.
Também observei o dia-a-dia desta instituição educacional, a metodologia utilizada
( como já citada, consiste no tradicionalismo), acolhida dos alunos, relacionamento
professor e aluno, organização da sala, hora do intervalo e domínio de classe.
A rotina em linhas gerais implica na hora de entrada ( 07:30), recreio, (09:00)
e hora da saída( 11:30). Ao entrar na sala a professora não conversa com os alunos
e tampouco realiza dinâmicas prazerosas. Inicia-se as atividades para “ passar o
tempo da criança” ( palavras ditas da própria) Estas consistem em massinhas de
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modelar e folhas de xamex empoeiradas desenhadas por lápis preto quebrado, em
outras palavras, as crianças passam todo aquele período simplesmente “brincando”
de modelar e desenhar. Outro triste aspecto que me chamou atenção, é o fato de
que a professora não passa agenda para a casa e também não usa com frequência
o livro didático. As “aulas” são improvisadas e o “conteúdo” a “educadora” tira da
cabeça, sem qualquer subsídio de conhecimento. Ao final da “aula” os respectivos
responsáveis buscam os alunos, sem qualquer preocupação quanto ao
desenvolvimento destes.
Feita a observação, elaborei as atividades para a regência, curiosamente ao
entregar os planos de aula á professora e á coordenadora pedagógica, ambas
surpreenderam-se e até ousaram dizer que não era preciso.
Durante a experiência no estágio os alunos me acolheram de forma
espetacular, havendo uma relação recíproca de afeto, amor e carinho e pude
perceber que estes são carentes. Quanto a professora regente, notou-se que as
crianças a temiam e respeitavam por medo, pois esta gritava literalmente com os
estudantes e se enxergava como figura superior na sala de aula.

Escolhi diversas atividades para realizar no âmbito escolar, todas se


baseiam no lúdico, principalmente no ato de brincar, assim Macedo afirma:
O brincar é agradável por si mesmo, aqui e agora. Na perspectiva da
criança, brinca-se pelo prazer de brincar, e não porque suas conseqüências
sejam eventualmente positivas ou preparatórias de alguma outra coisa. No
brincar, objetivos, meios e resultados tornam-se indissociáveis e enredam a
criança em uma atividade gostosa por si mesma, pelo que proporcionou no
momento de sua realização. Este é o caráter autotélico do brincar. Do ponto
de vista do desenvolvimento, essa característica é fundamental, pois
possibilita criança aprender consigo mesma e com os objetos ou pessoas
envolvidas nas brincadeiras, nos limites de suas possibilidades e de seu
repertório. Esses elementos, ao serem mobilizados nas brincadeiras,
organizam-se de muitos modos, criam conflitos e projeções, concebem
diálogos, praticam argumentações, resolvem ou possibilitam o
enfrentamento de problemas (MACEDO, 2005, p. 14).

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Em síntese, quanto às atividades, podemos destacar que através da
amarelinha, oportunizaram-se noções de números e o desenvolvimento psicomotor
da criança. Os alunos também brincaram de usar a criatividade ao imaginar as
histórias e contos infantis narrados por fantoches. Estes também tiveram a
oportunidade de “brincar de ser ator” ao participarem de uma peça sobre a páscoa.
Posteriormente “brincaram de ser pintor” ao pintarem diversas telas.

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4.3. Atividades Desenvolvidas na Fase de Regência

O momento de planejamento para as atividades elaboradas na fase de


regência subsidiou-se no conhecimento. Estas implicam nas seguintes disciplinas:
Linguagem Oral e Escrita na Educação Infantil, Matemática, Arte e Natureza e
Sociedade.

Havendo como embasamento o Referencial Curricular Nacional para a


Educação Infantil, na Linguagem Oral e Escrita contempla-se o objetivo de:

-participar de variadas situações de comunicação oral, para interagir e


expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem oral,
contando suas vivências;

-interessar-se pela leitura de histórias;

-familiarizar-se aos poucos com a escrita por meio da participação em


situações nas quais ela se faz necessária e do contato cotidiano com livros,
revistas, histórias em quadrinhos etc. (RCNEI vol 3, 1998, P. 131)

Desta forma abrangeram-se as histórias, contos e vogais. Usei a criatividade


e o conhecimento para trabalhar estes temas. Sobre as vogais, levei músicas,
vídeos educativos e recortes em alto relevo para que as crianças pudessem passar
a mão e senti-las, permeando também as texturas e coordenação motora.

As histórias e contos realizaram-se através de fantoches, permitindo o


estímulo da imaginação e aguçando o interesse para a literatura infantil. Oportunizei
aos alunos o contato com o material impresso, tais como: Livrinhos infantis, revistas
e jornais. Durante a aplicação, organizei um círculo para facilitar a situação de
comunicação oral, a fim de promover a expressão dos sentimentos.

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Em Matemática, o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil,
quanto aos objetivos relata:

-Utilização da contagem oral, de noções de quantidade, de tempo e de


espaço em jogos, brincadeiras e músicas junto com o professor e nos
diversos contextos nos quais as crianças reconheçam essa utilização como
necessária.
-Manipulação e exploração de objetos e brinquedos, em situações
organizadas de forma a existirem quantidades individuais suficientes para
que cada criança possa descobrir as características e propriedades
principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvasar,
encaixar etc.(RCNEI,vol3, P.217-218, 1988)

Assim, trabalharam-se os números na contagem oral, tempo e espaço em


jogos, como por exemplo, a amarelinha. As formas geométricas e tamanhos, foram
abordadas através de figuras, bolinhas de gude, dado e até um tangram. Expliquei
os conceitos das respectivas formas, citando exemplos e mostrando os objetos
concretos. Logo aproveitei estes para ensinar o que vem a ser o tamanho, fazendo
comparações entre os objetos e os alunos.

Em natureza e sociedade, abordaram-se as datas comemorativas, em


especial a páscoa e dia e noite. O processo de ensino e aprendizagem sobre a
páscoa ficou por conta da elaboração de uma peça realizada pelos alunos. Já no
tema dia e noite, levei um sol e uma lua em EVA, disse às crianças que quando está
“de dia” há a presença do sol, onde tudo fica iluminado. Quando está “de noite “ há a
presença da lua e tudo fica escuro. Associei este conceito á rotina delas,
perguntando o que elas fazem durante o dia e a noite.

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Entende-se que para a arte adquirir o real significado, é fundamental três
momentos. É incabível o fazer por fazer, o pintar por pintar, tem que haver uma
finalidade proposta, ressaltando o seu devido valor. As atividades artísticas tem
como base o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil:

Fazer artístico- centrado na exploração, expressão e comunicação de


produção de trabalhos de arte por meio de práticas artísticas, propiciando o
desenvolvimento de um percurso de criação pessoal;

Apreciação- Percepção do sentido que o objeto propõe, articulando-o o


tanto aos elementos da linguagem visual quanto aos materiais e suportes
utilizados, visando desenvolver por meio da observação e da fruição, a
capacidade de construção do sentido, reconhecimento, na análise e
identificação de obras de arte e de seus produtos;

Reflexão- Considerada tanto no fazer artístico como na apreciação, é um


prazer sobre todos os conteúdos do objeto artístico que se manifesta em
sala, compartilhando perguntas e afirmações que a criança realiza instigada
pelo professor e no contato com suas próprias produções e as dos artistas.
(RECNEI. 1998.p.89)

No primeiro momento, evidencia-se a produção da arte propriamente dita,


explanando a criação, comunicação e expressão. Nesse contexto o que realmente
importa é o caminho percorrido e não o produto final.
Posteriormente, a apreciação implica na compreensão do que a arte objetiva
transmitir e expressar, dessa forma o indivíduo se envolve com a mesma, onde a
fruição acontece.
Logo os dois momentos anteriores se tornaram significativos através da
reflexão, na qual consiste em meditar sobre as produções realizadas.

Foram desenvolvidas atividades onde o “fazer artístico” como relatado


acima, se fez presente. Levei telas e tintas, logo os alunos produziram suas obras,
apreciaram e refletiram. Fora estas, também se realizaram desenhos, colagens com
canudinhos cortados, algodão, ponta de lápis, palitinhos e bolinhas de papel.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Constata-se que o estágio é fundamental para a formação do futuro


pedagogo, pois oportuniza o olhar crítico e uma verdadeira reflexão significativa
sobre as práxis educativas.
A experiência se dividiu em duas fases: Observação e Regência. Embasada
no conhecimento teórico, tive a oportunidade de realiza-las de forma espetacular,
mesmo havendo algumas dificuldades. Durante a observação avaliei criteriosamente
a escola num todo, percebi que esta infelizmente ainda está longe de alcançar os
objetivos propostos pelo MEC, pois sua pedagogia ainda é tradicional. Quanto à
questão física, a mesma também deixa a desejar, havendo um ambiente escuro,
anti-higiênico e com mesmas e cadeiras sujas e rabiscadas, sendo assim
inadequadas ao ensino. Na fase de regência, finalmente coloquei em prática toda a
bagagem teórica. Realizei atividades subsidiadas em grandes teóricos e também o
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Usei uma didática atual
onde a presença do lúdico é essencial, desta forma causei certo impacto quanto a
forma de ensinar, visto que a escola é enraizada ao tradicionalismo.
Vale salientar que mesmo havendo um âmbito impróprio para o processo de
ensino e aprendizagem, nós educadores no papel de formar cidadãos críticos
transformadores da realidade, temos o dever de driblar toda esta situação
problemática e finalizo afirmando que através do conhecimento, força de vontade e
criatividade somos capazes de alcançarmos os objetivos traçados mediante a
educação.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BRASIL, Presidência da República. Lei nº 11.788, de  25 de setembro de2008.


Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2008/lei/l11788.htm< Acesso em: 19. Mai. 2014

BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Nacionais de Qualidade para a


Educação Infantil. , Brasília, 2006, 1ª vol.

BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Nacionais de Qualidade para a


Educação Infantil. , Brasília, 2006, 2ª vol.

BRASIL, Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas


Educacionais Anísio Teixeira. Disponível em : > http://portal.inep.gov.br/basica-
censo< Acesso em: 18. Mai. 2014

BRASIL, Ministério da Educação. Censo Escolar 20013, Disponível em: >


http://www.qedu.org.br/escola/34459-ueb-chapeuzinho-vermelho/censo-escolar<
Acesso em: 19. Mai. 2014

FERREIRA, Aurora. A criança e arte: o dia - dia na sala de aula. Rio de


Janeiro :Wak Ed.,2008.

GHEDIN, E. Formação de professores: caminhos e descaminhos da prática.


Brasília: Líber Livro Editora, 2008.

28
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez,
1999.

MACEDO, Lino. PASSOS, Norimar Christe. PETTY, Ana Lúcia Sícoli. Os Jogos e o
Lúdico na Aprendizagem Escolar. Porto Alegre: Artmed, 2005.

OLIVEIRA, E.S.G.; CUNHA, V.L. O estágio Supervisionado na formação


continuada docente à distância: desafios a vencer e Construção de novas
subjetividades. Revista de Educación a Distancia. Ano V, n. 14, 2006. Disponível
em:> http://www.um.es/ead/red/14/< Acesso em: 20. Mai. 2014.

PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria do Socorro. Estágio e Docência. São


Paulo: Cortez, 2004.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores, unidade:


teoria e prática? 4.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
APÊNDICE
ANEXOS

IDENTIFICAÇÃO
Acadêmico: Borilene Aguiar de Souza Sampaio

Matrícula: 460168

Município: São Luís

Curso: Pedagogia

Turma: 103

Período do estágio: Início: 04.04.14 Término: 28.04.14

Endereço: : Rua Anibal Andrade, vp9 , casa 08

Celular: 098-9973-0544

E-mail: Borilene22@hotmail.com

Bairro: Cohab Anil 1 CEP: 65050-210

Cidade: São Luís

Estado: Maranhão

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