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(LPP)

LESÃO POR
PRESSÃO
DEFINIÇÃO
Lesão por Pressão (LPP) é a
alteração da integridade da
pele que ocorre pela pressão
que a pele exerce sobre uma
proeminência óssea.
LPP INFECTADA
(BACTERIA)
ATENÇÃO!!!!!
SOMENTE O ENFERMEIRO
E O CIRURGIÃO PLÁSTICO
REALIZA
DESBRIDAMENTO!!!!!
CUIDADOS DE
ENFERMAGEM NO
CUIDADO COM LPP
E PREVENÇÃO DA
LPP
MUDANÇA DE DECÚBITO DE 2 EM 2 HORAS;

COXINS
COXINS E
POSICIONAMENTO
COLCHÃO
PNEUMÁTICO
TRIÂNGULO DE
ABDUÇÃO
CIRURGIA DE
QUADRIL
CLASSIFICAÇÃO
DAS FERIDAS
FERIDA OPERATÓRIA
PONTOS COM SINAL DE HIPEREMIA ( INFECÇÃO)
OBJETIVOS DO CURATIVO
• Limpar a ferida;

• Proteger de traumatismos mecânicos;

• Prevenir contaminação exógena;

• Absorver secreções;

• Minimizar o acúmulo de fluídos por secreção;

• Promover a cicatrização da pele;


CURATIVO IDEAL
 O curativo deve proteger a lesão.
 Deve promover a umidade adequada.
 Proporcionar isolamento térmico.
 Deve ser fácil de retirar a fim de evitar traumas.
 Deve remover a drenagem e os restos celulares.
 Deve favorecer a cicatrização.
Pinças utilizadas: Anatômica e Kelly
CICATRIZAÇÃO
TIPOS DE
CURATIVO
• Curativos com gaze: ideais para coberturas de feridas
recentes, sangrantes e exsudativas, Costumam ser presas com
fitas adesivas. Podem dificultar a avaliação da ferida, sendo
necessário remover a cobertura.

CURATIVO SIMPLES
CURATIVO OCLUSIVO COM GAZE E
MICROPORE EM REGIÃO DORSAL
COM DRENO
TIPOS DE CURATIVO
• Curativos transparentes: coberturas para ferimentos que
oferecem a visão dos mesmos. Facilitam a avaliação da ferida,
sem ser necessário a remoção da cobertura. Menos volumosos
que a gaze, não necessitam de fita adesiva. No entanto, não
são absorventes, mais utilizados para cobrir locais de inserção
venosa.
PLACA DE
HIDROCOLÓIDE
Curativos Hidrocolóides: são auto-aderentes,
opacos e impedem a entrada de ar e água no
ferimento. Sua principal característica é manter
a ferida umedecida, facilitando a cicatrização,
novas células proliferam com maior rapidez em
ambiente úmido. Podem ser mantidos por até
uma semana, repele microrganismos por ser
oclusivo.
Indicações de uso
oFeridas pouco ou
moderadamente exsudativas
(manter leito úmido)
oImpedem a entrada de ar e água
oLesões por pressão I e II
oLesões de pele
oCurativo protetor para prevenção de
lesões causadas por fricção.
COBERTURAS
UTILIZADAS EM
CURATIVOS
GAZE NÃO
ESTÉRIL
ZOBEC- GAZE
ALGODONADA
RAYON
GAZE NÃO ADERENTE (Rayon)
o É utilizada também para o alívio da dor
o Composição: tela de acetato de celulose
o Ação: proporciona a não-aderência da ferida
o Indicação: áreas doadoras e receptadoras de enxerto,
abrasões e lacerações.
DERSANI
ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL (AGE)
o Composição: óleo vegetal composto por
ácidos linoléico, caprílico, cáprico, vitaminas A,
E e lecitina de soja.
o Ação: quimiotaxia leucocitária, umidade,
bactericida
o Indicação: prevenção e tratamento de úlceras
/ tratamento de feridas abertas
o Contra-indicação:
alergias
ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL (AGE)
HIDROGEL
o Composição: Gel transparente, disponível em forma de
placa e gel e requer utilização de cobertura secundária.
Ação:
o Mantém umidade;
o Redução significativamente da dor;
o Hidrata e facilita remoção de tecidos
desvitalizados;
Indicação:
 feridas com perda tecidual parcial ou profunda;
 feridas com tecido necrótico;
 áreas doadoras de pele;
 queimaduras
POMADAS
ENZIMÁTICAS
PAPAÍNA Á 2% OU 10%

o Atuação: desbridante, não traumático, antiinflamatório,


bactericida, estimula a cicatrização, atuação apenas em
tecidos lesados.
o Deve ser armazenada em local limpo, seco, longe da luz,
por ser fotossensível e deve ficar longe de substâncias
oxidantes como ferro, iodo e oxigênio.
o Complicações: durante a utilização da
papaína pode ocorrer sangramento na ferida.
Deve-se substituir a substância por AGE,
retornando depois ao uso da papaína.
KOLAGENASE
- Composição: Enzima proteolítica
- Ação: provoca necrólise, degradando o colágeno inativo
da ferida, realiza desbridamento enzimático suave e não
invasivo.
- Pouca efetividade em tecidos necróticos.
FIBRASE
- Ação: dissolvem o exsudato e os tecidos necróticos,
porém é pouco efetiva em grandes áreas necróticas.
- Observação: monitorar a sensibilidade do paciente
ALGINATO DE CÁLCIO
o Composição: 80% de cálcio + 20% de sódio + ácidos
derivados de algas marinhas
o Formas de apresentação: cordão, placa e gel
o Ação: hemostasia, debridamento osmótico, grande absorção
de exsudato
(formação de gel),
mantém a umidade
da ferida.
ALGINATO DE CÁLCIO E SÓDIO
FILMES TRANSPARENTES

oComposição: filme de poliuretano,


aderente (adesivo), transparente,
elástico e semipermeável
oAção: umidade / permeabilidade
seletiva / impermeabilidade a fluido
oObservação: pode ser utilizado
como cobertura secundária (curativo seco)
Troca de até 7 dias
HIDROPOLÍMERO
o Composição: almofada de espuma composta de
camadas sobrepostas de não-tecido e revestidas por
poliuretano
o Indicação: feridas abertas não
infectadas e com baixa ou
moderada quantidade de exsudato
o Observação: uso de talco para
aumentar poder de adesividade
CARVÃO ATIVADO COM PRATA
o Composição: carvão ativado
com prata a 0,15% envolto por tecido de nylon poroso,
selado nas quatro bordas.
o Ação: absorve exsudato / filtra odores / bactericida (prata)
o Indicação: feridas infectadas e exsudativas
o Observação: não pode ser cortado e a prata é desativada
pelo SF.
CARVÃO ATIVADO COM PRATA
SORO FISIOLÓGICO
 Curativo primário no tratamento da ferida
aberta;

 Hidratação da ferida, favorece cicatrização;


 Limpeza mecânica, evita traumatismo da
ferida.
Por que devemos utilizar SF
0,9%morno?
Durante o curativo, a ferida perde de 2º a 3º em relação à
temperatura corpórea, o que causa vasoconstrição local,
interferindo no processo de cicatrização (divisão celular).
A lesão leva em média 4 horas após o curativo para alcançar a
temperatura corpórea e reiniciar o processo cicatricial.
Limpeza mecânica (irrigação com Solução
fisiológica SF0,9%)

A lavagem da ferida com SF0,9% é recomendada


evitando-se a limpeza mecânica, pois atritos
excessivos poderão danificar o tecido de
granulação;

A limpeza com SF 0,9% a jato, sob pressão (por


irrigação) tem o intuito de facilitar a remoção dos
tecidos necróticos. É realizada com seringa ou
perfurando-se o frascos de soro com agulha
grossa (40X12) ou com ponta irrigador.
CLOREXIDINA
SABÃO
DEGERMANTE
CLOREXIDINA
SOLUÇÃO
ALCOÓLICA
CLOREXIDINA
SOUÇÃO AQUOSA
SOLUÇÃO DE IODO
(PVPI)
DEGERMAÇÃO
CIRÚRGICA
ESCOVA DEGERMANTE –
CIRÚRGIA
ESFACELO
TECIDO DE
GRANULAÇÃO
Úlcera varicosa
arterial e
venosa
BOTA DE UNNA –
ÚLCERA VENOSA E
ARTERIAL
PARA TRATAMENTO
DE QUEIMADURAS
Sulfadiazina de prata
É o produto mais utilizado no tratamento de queimaduras.
Possui característica bactericida imediata e bacteriostática
residual, age diretamente sobre a membrana
citoplasmática bacteriana.

Desvantagem: dificultar a visualização do leito da ferida por


formar uma camada opaca.
ÁREA DOADORA
DE PELE
Necrose: tecido desvitalizado / morto;

Crosta: tecido seco que recobre a lesão;

Secreção Purulenta: secreção com pus, espessa e


amarelada;

Secreção Serosanguinolenta: secreção serosa com sangue;

Abcesso: coleção localizada de pús em qualquer parte do


corpo;

Deiscência: afastamento das bordas de uma incisão cirúrgica;


FIXADOR EXTERNO E
ÁREA ENXERTADA
Associação Brasileira de Estomaterapia – SOBEST, Associação Brasileira de Enfermagem em
Dermatologia – SOBENDE. Classificação das lesões por pressão – consenso NPUAP 2016 –
adaptada culturalmente para o Brasil. São Paulo, 2016 [internet]. 2016 9acesso em 20 nov
2017]. Disponível em: http://www.sobest.org.br.
Dealey C. Cuidando de feridas: um guia para as enfermeiras. 3. ed. São Paulo: Atheneu; 2008.
Gonçalves KJ, Graziano KU, Kawagoe JY. Revisão sistemática sobre antissepsia cirúrgica das
mãos com preparação alcoólica em comparação aos produtos tradicionais. Rev Esc Enferm
USP 2012;46(6):1484-93.
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção
Relacionadas à Assistência à Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasília:
Anvisa; 2017.
Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Guideline for Prevention of Surgical Site
Infection 1999; 20(4):247-278.
Berrios-Torres SI et al. Centers for Disease Control and Prevention Guideline for the Prevention
of Surgical Site Infection, 2017. JAMA Surg 2017;152(8):784-791.
doi:10.1001/jamasurg.2017.0904

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