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Pedra filosofal

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O alquimista em busca da pedra filosofal, quadro de Joseph Wright. (1771)

Obter uma pedra filosofal (Lapis Philosophorum) era um dos principais objetivos dos
alquimistas em geral na Idade Média. Com ela, o alquimista poderia transmutar
qualquer "metal inferior" em ouro. Ela pode ser compreendida como um símbolo para a
elevação da consciência. [1]. Com uma pedra filosofal, também seria possível obter o
Elixir da Longa Vida,[2] que permitiria prolongar a vida "indefinidamente".[3]

Índice
 1 Comparação ao Santo Graal
 2 Magnum Opus
 3 Lenda & Atribuições
 4 Referências
 5 Ver também

Comparação ao Santo Graal


Busca por pedras filosofais são, em certo sentido, semelhantes à busca pelo Santo
Graal das lendas arturianas. Em seu romance Parsifal, Wolfram von Eschenbach
associa o Santo Graal não a um cálice, mas a uma pedra que teria sido enviada dos Céus
por seres celestiais e teria poderes "inimagináveis".[4]

Magnum Opus
A atividade relacionada com a pedra filosofal era chamada pelos alquimistas de "A
Grande Obra" (ou "Magnum Opus", em latim).[5][carece  de fontes]

Lenda & Atribuições


Ao longo da história, criações de pedras filosofais foram atribuídas a várias
personalidades, como Paracelsus e Fulcanelli, porém é "inegável" que a lenda mais
famosa refere-se a Nicolas Flamel, um alquimista real que viveu no Século XIV.
Segundo o mito, Flamel encontrou um antigo livro que continha textos intercalados com
desenhos enigmáticos. Porém, mesmo após muito estudá-lo, Flamel não conseguiria
entender do que se tratava. Segundo a lenda, ele teria encontrado um sábio judeu em
uma estrada em Santiago na Espanha, que fez a tradução do livro, que tratava de cabala
e Alquimia, possuindo a fórmula para uma pedra filosofal. Por meio deste livro,
Nicolas Flamel teria conseguido fabricar uma pedra filosofal. Segundo a lenda, esta
seria a razão da riqueza de Flamel, que inclusive fez várias obras de caridade,
adornando-as com símbolos alquímicos. Ao falecer, a casa de Flamel teria sido
saqueada por caçadores de tesouros ávidos por encontrar pedras filosofais. A lenda
conta que, na realidade, ambos, Flamel e sua esposa, não faleceram, e que em suas
tumbas foram encontradas apenas suas roupas no lugar de seus corpos.[3]

Referências
1.

 Tamosauskas, Thiago (2019). Principia Alchimica. [S.l.: s.n.] 14 páginas


  Mundos Invisíveis. Série de documentários do programa Fantástico, apresentado
por Marcelo Gleiser. 2007.
  Lenda de Nicolas Flamel.
  Livro Parsifal, de Wolfram von Eschenbach.

1.  «Nr. 12. »Vom Stein der Weisen«. Eine alchemoparacelsistische


Lehrdichtung des 16. Jahrhunderts». Berlin, Boston: DE GRUYTER. ISBN 978-
3-11-029051-6. Consultado em 28 de setembro de 2020

Ver também
 Alquimia
 Elixir da Longa Vida
 Calcinação
 Mutus Liber
 Nicolas Flamel
 Pedra Filosofal, poema de António Gedeão
 Santo Graal
 Transmutação
 Tratado da Pedra Filosofal, de São Tomás de Aquino
 Tratado Sobre A Arte da Alquimia, de São Tomás de Aquino

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