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RESÍDUOS DE

SERVIÇOS EM SAÚDE
RESUMO DA LIVE
CONHEÇA UM POUCO SOBRE O CONVIDADO
DO EVENTO

Mário Vasconcelos, 34 anos, Engenheiro Ambiental formado em 2011 e tem um

MBA em Gestão Empresarial pela FGV concluído em 2017.

Trabalha na Viasolo Engenharia Ambiental S.A desde 2008, começou sua

jornada na empresa como estagiário, passou por algumas unidades da

empresa, entre elas Sete Lagoas, Alfenas, Sabará, Caeté, Belo Horizonte e

hoje é o Coordenador responsável pelas unidades de Betim, Sabará e da

unidade de tratamento de resíduos de saúde, além de ter um cargo de Diretor

de Resíduos de Saúde no Sindilurb -SINDICATO DAS EMPRESAS DE COLETA,

LIMPEZA E INDUSTRIALIZAÇÃO DE RESÍDUOS DE MINAS GERAIS.

CONHEÇA UM POUCO DA EMPRESA VIASOLO

Em 2000, foi firmada uma parceria entre VEGA (Grupo Solvi) e Construtora

Barbosa Mello, alinhando tecnologia operacional com experiência comercial,

dando origem a Viasolo Engenharia Ambiental S/A desenvolvendo soluções

práticas e eficientes nas áreas de limpeza pública e tratamento de resíduos.

Tecnologia, inovação e equipamentos aliados a experiência da Viasolo

possibilitam a atender clientes do estado de Minas Gerais e Goiás,

contribuindo para a qualidade de vida da população e preservando o meio-

ambiente.
Com profissionais constantemente treinados, cria projetos inovadores para

clientes públicos e privados, trabalhando em busca da melhoria contínua. A

Viasolo possui implementadas modernas práticas de Governança Corporativa

e têm entre seus pilares de Gestão o cumprimento do Programa de

Integridade Sustentável – PIS, através do Código de Conduta, Política

Anticorrupção, Sistema de Gestão Antissuborno e rigorosos padrões em

segurança do trabalho e meio ambiente.

Entre as diversas soluções que a Viasolo oferece para proteger o meio-

ambiente estão a coleta de resíduos sólidos domiciliares, coleta e tratamento

de resíduos de serviços de saúde, a implantação e operação de aterros

sanitários Classe I e II, implantação e operação de ETE – Estação de

Tratamento de Efluente, usinas de triagem e compostagem, além de varrição,

capina, e roçada de vias e logradouros públicos. Processos realizados pela

Viasolo e pelas empresas controladas Alfenas Ambiental S.A, Ecovia

Valorização e Resíduo Zero Ambiental.

O QUE É CONSIDERADO RESÍDUO DE SERVIÇO


DE SAÚDE?
Basicamente baseado na legislação resíduo de saúde é todo resíduo gerado

por atividades de serviços de saúde. Destaco que na minha concepção os

resíduos de saúde não são gerados somente em estabelecimentos de saúde,

mas também em outras atividades e até mesmo nos domicílios.

Destaca-se que nem todos os resíduos de serviço de saúde devem ter pré-

tratamento, alguns podem ter somente destinação final, como por exemplo o

resíduo do subgrupo A4.

EXISTEM NORMAS ESPECIFICAS PARA OS


RESÍDUOS DE SAÚDE?
Existem as legislações nas esferas federais, tais como:

RDC 222/2018 - Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos

Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências.

CONAMA 358/2005 - Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos

resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.


E no caso do estado de Minas Gerais, temos:

COPAM Nº 232 - que institui o Sistema MTR - Manifesto de Transporte de

Resíduos.

QUAIS SÃO AS CLASSIFICAÇÕES E TIPO DOS


RESÍDUOS DE SAÚDE?
A Resolução CONAMA n º 358, de 29 de abril de 2005 em seu ANEXO I

classifica os resíduos de serviço de saúde do Grupo A até o Grupo E, abaixo

segue detalhado com sua periculosidade:

Classificação Periculosidade
Grupo A - Subdividido em:
A1 RISCO BIOLÓGICO

A2 PEÇA ANATÔMICA DE ANIMAIS

Biológico
A3 PEÇA ANATÔMICA HUMANA

A4 NÃO HÁ RISCO BIOLÓGICO

A5 RISCO BIOLÓGICO (PRIÓNS)

Grupo B Químico

Grupo C Radiológico

Comuns (inclusive os
Grupo D
recicláveis)

Grupo E Perfurocortante

COMO DEVE SER A SEGREGAÇÃO,


ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÕES DOS
RESÍDUOS DE SAÚDE?
SEGREGAÇÃO:
Deve ser realizada no momento e local de sua geração, de acordo com as

características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos

envolvidos.
Acondicionamento e identificação:

GRUPO A:
Devem ser substituídos ao atingirem o limite de 2/3 (dois terços) de sua

capacidade ou então a cada 48 (quarenta e oito) horas, independentemente

do volume, visando o conforto ambiental e a segurança dos usuários e

profissionais. Identificação: pelo símbolo de risco biológico, com rótulo de

fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da expressão RESÍDUO

INFECTANTE.

GRUPO B:
RSS químicos no estado sólido devem ser constituídos de material rígido,

resistente, compatível com as características do produto químico

acondicionado e identificados. Identificação: símbolo e frase de risco

associado à periculosidade do resíduo químico.

GRUPO C:
Os rejeitos radioativos devem ser acondicionados conforme procedimentos

definidos pelo supervisor de proteção radiológica, com certificado de

qualificação emitido pela CNEN, ou equivalente de acordo com normas da

CNEN, na área de atuação correspondente. Identificação: símbolo internacional

de presença de radiação ionizante em rótulo de fundo amarelo, acrescido da

expressão MATERIAL RADIOATIVO, REJEITO RADIOATIVO ou RADIOATIVO.

GRUPO D:
Devem ser acondicionados de acordo com as orientações dos órgãos locais

responsáveis pelo serviço de limpeza urbana. Identificação: Os sacos que

acondicionam os RSS do Grupo D não precisam ser identificados ou devem ser

identificados conforme definido pelo órgão de limpeza urbana local.


GRUPO E:
Os materiais perfurocortantes devem ser descartados em recipientes

identificados, rígidos, providos com tampa, resistentes à punctura, ruptura e

vazamento. Os recipientes de acondicionamento devem ser substituídos de

acordo com a demanda ou quando o nível de preenchimento atingir ¾.

Identificação: símbolo de risco biológico, com rótulo de fundo branco,

desenho e contorno preto, acrescido da inscrição de RESÍDUO

PERFUROCORTANTE.

5. Que tipo de transporte devo contratar para


destinar estes resíduos?
Os resíduos de saúde podem ter características de resíduos perigosos, desta

forma os transportes dos mesmos devem ser feitos em veículos licenciados de

acordo com legislação estadual. Hoje é utilizado por várias empresas

caminhões do tipo baú, mas também vemos caminhões do tipo Hospitalix,

Fiorinos, Kombis, entre outros. Destacando sempre a necessidade de

licenciamento prévio.

Abaixo seguem algumas imagens para ilustrar os tipos de caminhões utilizados

para transportar os resíduos de saúde:


Vale o destaque também da possível necessidade de licenciamento ou

liberação de alvarás municipais.

Os profissionais que manejam os resíduos devem ter treinamentos específicos e

utilização de EPIs necessários, conforme ilustrado nas imagens abaixo:


QUAIS TIPOS DE DESTINAÇÃO FINAL EXISTEM
PARA O RESÍDUO DE SAÚDE?
Alguns resíduos de saúde devem receber tratamento prévio antes mesmo da

destinação final, cito aqui alguns grupos e subgrupos – resíduos A1, E e B.

Existem no mercado algumas tecnologias para este tratamento sendo as

principais autoclave e incinerador.

Destaco novamente que qualquer que seja a tecnologia de tratamento a

mesma deve ter um licenciamento ambiental.

Após o tratamento do resíduo, no caso da autoclave, pode ser disposto em

aterro sanitário licenciado classe II, pois o resíduo passa a estar sem risco a

saúde pública.

No caso dos resíduos incinerados as cinzas provenientes do processo devem ser

dispostas em aterro de resíduos perigosos (classe I).

E O CORONA VÍRUS, IMPACTOU NA GESTÃO


DOS RESÍDUOS DE SAÚDE?

Primeiro vale destacar que o manejo de resíduo de saúde desde sempre deve

ser feito por pessoal habilitado, com EPIs necessários, em veículos licenciados,

e sendo necessário o tratamento, o mesmo deve ser feito em equipamentos

licenciados, independente do COVID-19. Com a chegada desta pandemia que

assolou todo o País os cuidados foram aumentados, as orientações do manejo

reforçadas, porém antes mesmo da pandemia todo este cuidado já era

tomado, pois os resíduos de saúde são em sua maioria resíduos perigosos.

Após este um ano e sete meses de pandemia podemos observar que a geração

de resíduos de saúde sofreu alguns impactos e consequentemente sua gestão

também.

No início da pandemia, entre os meses de março a junho de 2020 notamos uma

queda significativa na geração dos resíduos de saúde, algo que passava dos

30% de queda. Isso ocorreu pelo fato das pessoas terem ficado mais em suas

casas e evitado qualquer contato com os estabelecimentos de saúde, isso

ocorria somente em extrema necessidade.


Entre os meses de julho de 2020 a fevereiro de 2021 notamos uma crescente

na geração dos resíduos de saúde, seja pelo próprio tratamento do COVID-19,

realização de testes e uma ligeira retomada a procura dos estabelecimentos de

saúde, com isso notamos que a geração recuperou a sua queda e aumentou

ainda mais.

A partir de fevereiro de 2021 com início da vacinação em massa da população,

continuidade no tratamento do COVID-19, realização de testes, procura a

estabelecimentos de saúde quase normalizando, notamos uma crescente na

geração que vem sendo observada até setembro deste ano. Também foi

observada grande geração de resíduos do Grupo E, agulhas principalmente,

devido a vacinação em massa.

A área de resíduos está diretamente ligada e relacionada a preservação

ambiental e a saúde pública, há vários estudos que comprovam que a cada

dólar gasto com saneamento, manejo e tratamento e/ou disposição final

correta de resíduos se economiza ainda mais na saúde pública. O Brasil ainda é

precário em saneamento em várias regiões, desta forma há um grande

mercado em constante evolução a ser conquistado. Com a vinda do MTR

Eletrônico, a Política Nacional de Resíduos Sólidos - lei 12.305/2010, entre

outros instrumentos, à tendência que a parte de resíduos se torne cada vez

mais regulamentada e para que isso seja feito de fato haverá grande

necessidade de novos profissionais que poderão atuar no gerenciamento dos

resíduos de forma geral.

Vamos caminhar para o encerramento deste encontro super informativo com o

Mário que tem uma vasta experiência com o gerenciamento de resíduos de

serviço de saúde, mas antes, temos um recado muito especial para você.

No último dia do evento, dia 28/10, vamos mostrar para você um documentário

que nós gravamos em cada empresa que está participando da Jornada dos

Resíduos Perigosos, todas estas empresas abriram suas portas e mostraram suas

tecnologias de tratamento de resíduos perigosos. Então se você gostou do

tema de hoje, não perca a última Live.


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