O documento discute a cultura do cancelamento na internet e como ela impõe limites à liberdade de expressão, submetendo pessoas que cometem erros ou pensam diferente a ataques verbais e ameaças. A internet permite que "juízes virtuais" ajam como uma polícia não oficial e punam outros sem consequências legais por seus próprios atos.
O documento discute a cultura do cancelamento na internet e como ela impõe limites à liberdade de expressão, submetendo pessoas que cometem erros ou pensam diferente a ataques verbais e ameaças. A internet permite que "juízes virtuais" ajam como uma polícia não oficial e punam outros sem consequências legais por seus próprios atos.
O documento discute a cultura do cancelamento na internet e como ela impõe limites à liberdade de expressão, submetendo pessoas que cometem erros ou pensam diferente a ataques verbais e ameaças. A internet permite que "juízes virtuais" ajam como uma polícia não oficial e punam outros sem consequências legais por seus próprios atos.
A CULTURA DO CANCELAMENTO E O DIREITO: A INTERNET É
REALMENTE UMA “TERRA SEM LEI”?
Helbert Spencer diz que “A liberdade de um termina onde começa a
liberdade do outro”. Hoje, percebe-se coerente esse pensamento. O comportamento de muitos indivíduos na internet é uma das faces mais perversas da sociedade em desenvolvimento. O que antes era visto apenas como: liberdade de expressão, deu início a grande bola de neve chamada “cancelamento virtual”. Essa cultura impõe limites não só aos que cometem qualquer tipo de erro no ambiente cibernético, como racismo, homofobia, xenofobia, machismo e diversos outros males sociais, bem como aos que pensam diferente da maioria. Os chamados “cancelados” recebem diversos ataques verbais e ameaças, bem como pessoas próximas a eles, como familiares e amigos. Isso acontece porque os “juízes da internet” dificilmente são punidos por seus atos. Como disse a cantora transexual Pablo Vittar “Eu não processo essa gente porque sei que eles nem vão ter nem dinheiro para me pagar”. Diante disso, levanta-se a questão: a internet é uma terra sem lei?