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1 – Nome da Ação:
3 – Tipo de Jurisdição:
Contenciosa
4 – Hipótese(s) de Ajuizamento:
O CPC não possui regra específica sobre o foro de Competência para Julgamento da
Ação de Dissolução Parcial da Sociedade. Sendo assim, devemos
recorrer aos artigos inerentes à Regra Geral,
Qualquer das pessoas elencadas nos incisos do art. 600 pode ocupar polo ativo da Ação
de Dissolução Parcial de Sociedade, inclusive o próprio sócio excluído ou seu espólio.
Pode-se dizer que a intenção do legislador foi dizer que qualquer pessoa que tenha
interesse na remoção do sócio da sociedade pode fazê-lo, tomando assim a iniciativa e
ocupando o polo ativo da demanda. Com relação ao polo passivo, a legitimidade é
deduzida da redação doart. 601:
“Art. 601. Os sócios e a sociedade serão citados para, no prazo
de 15 (quinze) dias, concordar com o pedido ou apresentar
contestação.”
Os sócios e a sociedade (pessoa jurídica), quando não forem estes Autores na ação,
figurarão no polo passivo, necessariamente. Na hipótese da sociedade ingressar em face
do sócio a ser excluído, o polo passivo será representado pela pessoa do sócio a ser
excluído ou seu espólio (caso o mesmo tenha falecido). Em suma, temos as seguintes
situações:
1 – Se o interessado processual na ação for o próprio sócio excluído da relação
societária (ou seu espólio), este figurará no polo ativo da demanda, enquanto a
Sociedade (pessoa jurídica) e/ou os demais sócios figurarão no polo passivo;
2 – Se, no entanto, o interesse processual partir da Sociedade, o cenário
se inverte, ficando estes no polo ativo e o sócio (ou seu espólio) excluído,
no polo passivo.
Vale lembrar que os demais sócios não podem atuar sozinhos, seja no
polo ativo ou passivo, se ajuizarem a ação isoladamente.
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Além dos requisitos já exigidos na inicial, nos arts. 319, 320 e 321 do
CPC, esta ação possui os seguintes requisitos:
.
O art. 604 define os pontos em que o juiz deve definir os critérios da
liquidação, determinando a data que se considera oficialmente o fim da sociedade para o
sócio em questão (conforme os critérios do art. 605).
.Há a previsão de perito, conforme art. 604, III, o qual funcionará na
liquidação para identificar os haveres a pagar ou a receber. O Contrato Social determina
quais e como os haveres serão levantados, portanto é fundamental que o juiz e o perito
Arts. 606 e na segunda parte do 609.
O art. 609 faz menção a regra contida no art. 1.031, §2º do Código Civil,
o qual deve ser aplicado após o levantamento dos haveres, no momento do pagamento
destes e somente se o Contrato Social silenciar acerca de tal pagamento.
Após a fase de liquidação desta ação, o valor apurado pode ser executado tanto pelo
Autor quanto pelo Réu (a depender de quem possui crédito em relação a quem), nos
autos da própria Ação de Dissolução Parcial de Sociedade, sem que seja necessário o
ajuizamento de uma ação própria para isso.