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COSEMS

INTERATIVO
ATUALIZA (CIA)

Perguntas e Respostas
Programa Previne Brasil
julho 2021
Presidente
Sayonara Moura de Oliveira Cidade
(SMS Barbalha)

Vice-Presidente
Rilson Sousa de Andrade
(SMS Pindoretama)

Secretária Geral
Zuila Maria Maciel de Melo Peixoto
(SMS Orós)

Secretário de Articulação Interinstitucional

Reginaldo Alves das Chagas


(SMS Icapuí)

Diretor Financeiro

Francisco José Cavalcante Lima Melo


(SMS Itapiúna)

Diretor de Gestão em Saúde

Luís Carlos do Nascimento


(SMS São Benedito)
Secretária Executiva Regiões Caucaia/Itapipoca
Maria do Carmo Xavier de Queiroz Mayara Nunes de Melo

Região Juazeiro do Norte


Vice-Presidência Regional (CIR)
Neidjane Vasques Monteiro Martins

Região Fortaleza
João de Castro Chagas Neto Regiões Icó/Iguatu
(SMS Uruburetama) Pollyanna Callou de Morais Dantas

Regiões Tauá/Crateús/Camocim
Região Norte
Mariana Girão de Oliveira Moraes
Rogério Rodrigues de Mendonça
(SMS Sobral)
Colaboradores do Projeto
Região Sertão Central Elton Cleberton Ferreira
Islayne de Fátima Costa Ramos Elve Rodrigues da Silva
(SMS Canindé)

Região Litoral Leste Assessoria Técnica


Ianny de Assis Dantas Sharliane Monteiro

Rede Colaborativa Assessoria de Comunicação


e Marketing
Coordenadora
Ana Virgínia de Castro da Justa
Coordenador
Mário Cabral do Amaral
Regiões Brejo Santo/Crato
Alexandre Almino de Alencar Assessor de Comunicação e Marketing
Fernando Lucas da Justa Cruz
Regiões Fortaleza/Baturité/Maracanaú
Ana Joice Chaves Fontenele Assessor de Comunicação
Pedro Luna Coelho Façanha
Região de Aracati/Cascavel
Cláudia do Carmo Ricarte Coelho

Regiões Canindé/Quixadá
Daniel Maciel de Melo Peixoto

Regiões Russas/Limoeiro
Emanoel Martins Malheiro

Regiões Sobral/Tianguá/Acaraú
George Muniz Mesquita
Sumário

05 Apresentação

06 Indicador 01
Proporção de gestantes com pelo menos seis consultas pré-natal

11 Indicadores 02 e 03
Proporção de Gestantes com Realização de Exames para Sífilis e HIV e
Proporção de gestantes com atendimento odontológico

20 Indicador 04
Cobertura de Exame Citopatológico

24 Indicador 05
Cobertura Vacinal de Poliomielite Inativada e de Pentavalente

30 Indicador 06
Percentual de pessoas hipertensas com PA aferida em cada semestre

35 Indicador 07
Percentual de diabéticos com solicitação de hemoglobina glicada

COSEMS INTERATIVO ATUALIZA (CIA)


www.youtube.com/cosemsceara
Apresentação

Os sete indicadores do Programa Previne Brasil em detalhes.


Essa foi a proposta do COSEMS INTERATIVO ATUALIZA (CIA),
projeto virtual desenvolvido pelo COSEMS-CE, que durante todo
o mês de julho de 2021 realizou tutoriais ao vivo no canal do
Youtube da entidade., ministrados pelos colaboradores Elton
Cleberton e Elve Rodrigues.

A proposta do programa mantém a linha de atuação do


COSEMS-CE de utilizar os meios virtuais para aproximar os
trabalhadores da saúde e criar interação em ambientes onde
os debates possam ser construídos de forma colaborativa.

Os programas têm mantido um expressivo alcance nacional,


com acessos diários no canal. As transmissões contaram com
participação no chat de profissionais da saúde de estados
como Maranhão, Amazonas, São Paulo, Paraná, Piauí, Mato
Grosso, Rio Grande do Sul, Amapá, Bahia, Rondônia e Paraíba, e
são as perguntas feitas durante a transmissão que você
encontrará neste documento elaborado com todo cuidado pelo
COSEMS-CE.

Agradecemos a todos que participaram e colaboraram para


com suas perguntas, tornando possível a troca de informações
e a propagação do conhecimento.

Boa leitura e Bom trabalho!

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Indicador 01

Proporção de gestantes
com pelo menos seis
consultas pré-natal
Indicador 01

01 - O cadastro atualizado há 1 ano e 6 meses conta como base para o


cálculo?
R: Não.

02 - Como informo esses dados de encerramento de pré-natal no CDS?


R: Na ficha de Atendimento Individual. Realizar o atendimento informando
o CIAP2 ou Cid10 para encerramento da gestação.

03 - Onde eu consigo o relatório do quadrimestre passado para saber


quantas gestantes foram identificadas?
R: E-gestor, na aba SISAB, indicadores de desempenho, selecionar o
indicador e quadrimestre desejado.

04 - O dado puerperal também vale para 14 dias?


R: No relatório de Gestante e Puérpera ela constará até os 42 dias.

05 - Quando encerramos a gestação, o parto fica ativo. Como resolver?


R: Verifique a forma de encerramento da gestação, se foi da maneira
correta e a atualização do Cadastro Individual e condição de saúde.

06 - O numerador é a soma das puérperas com visitas até 14 dias?


R: Não.

07 - Informatizando a equipe e utilizando o PEC em junho, poderei


resgatar ou transferir os dados do CDS para PEC de meses anteriores?
R: Os dados informados no CDS estarão em sua base local, vinculado
àquele CNS em que foi feito o atendimento. Também estará inserido no
prontuário daquele usuário e disponível no atendimento no Prontuário
Eletrônico.

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08 - Sabemos que a meta do cálculo é de 60%, no caso de uma gestante
que iniciou o pré-natal em um município. Se no terceiro trimestre ela
viajou para outro município, como proceder?
R: O indicador contará para quem tiver mais atendimento
(acompanhamento) do usuário. Nesse caso em específico, busque os
indicadores de testes rápidos e consultas odontológicas, se realizadas.

09 - Atualiza o cadastro colocando FA?


R: Atualizar o cadastro e sinalizar a mudança de território.

10 - Ainda vai contabilizar no denominador, quer seja estimado e ou


informado?
R: Se finalizar a gestação naquele quadrimestre, sim.

11 - Se recebemos uma gestante vinda de outro município já com pré-


natal iniciado, é recomendado fazer o cadastro domiciliar e individual,
ou deixa para quando a criança nascer?
Sim, realiza o cadastro e tenta buscar os outros indicadores 2 e 3.

12 - Sobre as consultas de Pré-natal para o alcance do indicador, deve


ter alternância de consulta médica e de enfermagem, com ausência de
médico?
R: O indicador não exige alternância de profissionais, mas pode ser alternado
entre os profissionais em casos como esse.

13 - Se colocar atendimento compartilhado com o dentista, vai contar


como indicador odontológico?
R: Não. O indicador exige um atendimento odontológico por um profissional
da área e com requisitos que identifiquem a gestação, DUM, por exemplo.

14 - Se não houver o registro da DUM no PEC, será contabilizado como


indicador?
R: Não. O DUM é uma informação crucial para identificação e qualificação do
atendimento à gestante, e deve ser inserido em todas as consultas de pré-
natal e odontológicas.
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15 - O que fazer em caso de erro de digitação onde foi incluído um
homem ou criança como gestante?
R: Esse é um erro em que o sistema ainda não permite uma correção direta.
A saída é corrigir um erro com outro: fazer um atendimento nesse usuário
encerrando a gestação.

16 - Quando receber a mãe na consulta puerperal para o teste do


pezinho e o RN não possui o cartão do SUS, devo inserir o número do
SUS que vem na declaração de nascido?
R: Apesar de não ser um número gerado pelo sistema do Cadweb, pode ser
vinculado aquele usuário no módulo cidadão para assim poder informar o
teste do pezinho. A solução mais viável é fazer o CNS do RN o mais rápido
possível, tendo em vista que a maioria dos RNs já saem com registro e CPF
das maternidades.

17 - Qual o código devo usar para o teste do pezinho no PEC?


R: 020102005-0 = COLETA DE SANGUE PARA TRIAGEM NEONATAL

18 - Como fazer com a gestante que já tenha ganhado bebê? Como tirar
do sistema?
R: Fazer um atendimento informando o CIAP2 ou CID10 encerrando a
gestação. (Conforme tabela na página 05).

19 - Se a mulher pertence a uma área, é cadastrada nela e ao descobrir a


gestação a mesma querer fazer pré-natal em outra equipe?
R: Ela constará no indicador onde ela tiver mais atendimento ou
acompanhamento.

20 - Para contabilizar o indicador é obrigado a consulta de finalização da


gestação, desfecho do problema?
R: Sim. O sistema identificará o desfecho do problema e processará todo o
acompanhamento do usuário.

100%
21 - Por que nos relatórios de acompanhamento das gestantes após um
desfecho a gestante ainda continua na lista de acompanhamento?
R: Ela permanecerá no Relatório de gestante e puérpera por 42 dias, após
desfecho da gestação, por iniciar o período puerperal.

Relatório de progresso dos ODS


22 - Gestante de área descoberta: como proceder?
R: Se será feito o acompanhamento deve cadastrar e vincular a equipe.

23 - Temos mulheres que mesmo já tendo ocorrido o parto, continuam


no relatório como gestantes. Como fazer para corrigir?
R: Fazer um atendimento informando o CIAP2 ou CID10 encerrando a
gestação. Após isso ela permanecerá no Relatório de gestante e puérpera
por 42 dias, após desfecho da gestação por iniciar o período puerperal.
(Conforme tabela na página 05).

24 - Não seria mais viável que, ao iniciar a gestação, o ACS já realizasse a


atualização cadastral?
R: Claro. A ACS deverá fazer a busca ativa de todos os públicos alvos.

25 - Boa tarde. No caso de uma gestante que realiza consultas


particulares e vem apenas para tomar as vacinas no posto, como
devemos proceder?
R: Cadastrar e vincular a equipe e tentar buscar os indicadores dos testes
rápidos e consultas odontológicas, se possível.

26 - Tenho duas gestantes no relatório de 11 anos. Como retirar?


R: A única medida existente no momento é corrigir com um erro com outro,
no caso encerrar a gestação “inexistente”.

27 - A consulta odontológica conta nas 6 (seis) consultas que a gestante


tem que passar?
R: Não, a consulta odontológica é outro indicador.

28 - A consulta odontológica terá que ser sempre no mês?


R: O indicador exige uma consulta odontológica durante toda gestação.

10
Indicadores
02 e 03

Proporção de Gestantes
com Realização de Exames
para Sífilis e HIV

Proporção de gestante
com atendimento odontológico
Indicadores 02 e 03

01 - Esses procedimentos devem ser informados no primeiro e terceiro


trimestres? Ou somente no primeiro?
R: No que se refere à informação sobre os exames de pré-natal, segue-se o
estimado nos protocolos ministeriais. No que diz respeito ao indicador do
Previne Brasil, que se concentra nos testes rápidos ou sorologia para HIV e
sífilis, com apenas uma apresentação já conta para o indicador – isso
durante o período de pandemia. Não descartando a obrigatoriedade de
informar conforme é preconizado nos protocolos assistenciais a gestante e
a puérpera adotados no país, vinculados a Rede Cegonha.

02 – Para pré-natal que foi iniciado após a 20ª semana, o indicador dos
TR é considerado?
R: Sim. Os critérios de inclusão para o indicador são: mulheres que tenham
gestações finalizadas no período de avaliação, cadastradas, identificadas e
vinculadas corretamente na equipe que tiveram em um atendimento
individual a avaliação do Teste Rápido ou Sorologia para HIV e Sífilis. Então,
o fato desta ter encerrado o pré-natal no quadrimestre já a coloca no
indicador.

03 - Se eu fizer o teste rápido em outro momento, fora da consulta pré-


natal, uso CIAP gravidez?
R: Não. A cliente que está a fazer o teste não se encontra grávida, então em
hipótese alguma deve ser informado um diagnóstico de algo que não
configura a realidade da cliente.

04 - Como lançar o teste rápido no PEC?


R: POP de Inclusão de Teste Rápido no PEC.
I. Com a confirmação da presença da cliente no consultório, confirme a
situação cadastral, no modo CDS, pelo seguinte passo: CADASTRO
INDIVIDUAL > INFORMA O CNS/CPS ou NOME NO CAMPO FILTRO > MARCA
O CAMPO “CONSIDERAR CADASTROS ENVIADOS” > CLICA EM “FILTRAR” >
CLICA EM ATUALIZAR.
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II. Ao aparecer o cadastro individual, confere os campos com a paciente,
principalmente, na identificação de que o campo “GESTANTE” está
sinalizado como “SIM”.

III. Após a análise do CADASTRO INDIVIDUAL, retorne para a lista de


atendimento, onde clica em “ATENDER”.

IV. Ao abrir o prontuário, confere se em “PROBLEMA/CONDIÇÃO DE


SAÚDE”, há a confirmação de “W78 - GRAVIDEZ” como ativo. Havendo,
ótimo, o que será feito agora, pode ser considerado como consulta de pré-
natal. Caso não, então no ato desta consulta, essa condição deve ser
OBRIGATORIAMENTE informada.

V. Em seguida, clica em SOAP, e emite o processo sistemático da


assistência: SUBJETIVO (informe os sintomas do paciente); OBJETIVO
(informe os sinais encontrados no paciente, dos quais listam-se sinais vitais,
antropométricos, níveis glicêmicos, e constatações do preenchimento da
caderneta de vacinação e emissão de parecer a resultados de exames,
outrora solicitados).

VI. DETALHE. Caso esteja a realizar TESTE RÁPIDO, no campo OBJETIVO, em


EXAMES SOLICITADOS/AVALIADOS, clique no botão “ADICIONAR”, em
seguida, informe o “TESTE RÁPIDO” a se fazer; informe a data de solicitação,
data de realização e data do resultado, como sendo as mesmas datas. Já
que é o profissional que está a executar no ato da consulta. E informe o
parecer identificado no Teste realizado.

VII. Após a informação dos dados objetivos, emita seu parecer diagnóstico,
no campo AVALIAÇÃO.

VIII. No campo “PLANO” e subcampo “PROCEDIMENTOS”, informe que veio


a realizar Teste Rápido, o que neste ato, é o atesto de que quem executou o
teste foi o mesmo paciente que emitiu o parecer anteriormente.

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05 - Se registrar no PEC somente como o procedimento, entra para o
indicador?
R: Não. O indicador leva em consideração se houve a SOLICITAÇÃO e a
AVALIAÇÃO do teste, então o registro do procedimento é apenas uma parte
integrante da obra, que é consumada com a avaliação.

06 - Os testes de HIV e Sífilis realizados em outros serviços (SAE, por


exemplo) poderão e deverão ser alimentado no PEC?
R: Sim. Eles podem ser alimentados, entretanto, não serão considerados
para o indicador. O PEC traz consigo, integração direta à Rede Nacional de
Dados em Saúde (RNDS), e por sua vez, toda a produção individualizada
nele, é configurada às regras do Boletim de Produção Ambulatorial
Individualizado (BPAI). O detalhe é que enquanto o Ministério da Saúde não
confirmar a migração total do BPA para o e-SUS, os outros
estabelecimentos que possuem equipes NÃO vinculadas à Política Nacional
de Atenção Primária, possuem como sistema de referência para
apresentação de produção o SIA/SU. O PEC, neste caso, é apenas uma
organização local para acompanhamento e fixação da Rede de Atenção à
Saúde, ao nível local, tendo em vista que o mesmo nos possibilita
implementar as regras de referência e contra referência da assistência e a
o acompanhamento integral do paciente.

07 - Entendo que a lógica do Soap é a base do E-Sus. É possível fazer um


detalhamento?
R: SUBJETIVO: É a coleta dos SINTOMAS do paciente. O que ele diz que
sente no ato da consulta. O motivo da consulta.
OBJETIVO: É a coleta dos SINAIS do paciente. O que o profissional identifica
ao realizar a anamnese. Nisto, estão os sinais vitais, os dados
antropométricos, a coleta de dados no campo “ACOMPANHAMENTO”, com
os registros identificados nos cartões de acompanhamento – GESTANTE /
CRIANÇA / ADOLESCENTE / IDOSO). Assim como também, o registro dos
resultados dos exames outrora solicitados, ou testes rápidos no ato
realizados.

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AVALIAÇÃO: É a emissão do Diagnóstico. O parecer clínico do profissional
ao que fora identificado com os sinais e sintomas coletados. Este
diagnóstico pode ser potencial (algo que pode se confirmar ou está
gerando outros problemas de saúde) ou real (problema de saúde de fato
confirmado). Quando se decide acompanhar esse paciente para tratar do
problema identificado, então deve no campo “PROBLEMA/CONDIÇÃO DE
SAÚDE”, informar esse elemento como “ATIVO” ou “LATENTE”, quais
correspondem, respectivamente, ao diagnóstico REAL e POTENCIAL,
respectivamente. Cujo julgamento clínico é do profissional que está a
realizar o atendimento.

PLANO: É o registro das intervenções clínicas, e do planejamento


terapêutico comportamental e/ou farmacológico, e também, os registros
de procedimentos necessários para monitorar e avaliar a terapêutica
iniciada para cuidar do paciente.

08 - Após a 20° Semana os indicadores são contabilizados?


R: O registro da primeira consulta até a 20º semana é para identificação do
primeiro indicador. O segundo indicador considera o fato da realização dos
testes, durante o pré-natal, e no caso da consulta odontológica, enquanto
estiver em tempo de pandemia, com uma consulta registrada, já é
considerada. Pós-pandemia, o critério da primeira consulta até a 12º
semana será determinante, tendo em vista que esta deve ser feita pelo
menos uma por trimestre de gestação.

09 - Nos relatórios de gestantes observei que alguns dados realizados


no PEC não estão migrando, porém no acompanhamento do
atendimento onde a condição de pré-natal está ativa, observo as
informações. Nesse caso, não preciso me preocupar com os dados dos
indicadores? Ou obrigatoriamente os dados devem estar no relatório
de gestante?
R: No caso do relatório operacional de gestante, lá estão aquelas com o
cadastro individual com a condição gestante ativa.

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No caso do relatório de acompanhamento por condição de saúde, estão
aquelas que possuem o campo “GRAVIDEZ” como ativo. O ideal é o
relatório operacional das gestantes ativas semelhante ao de
acompanhamento. No caso das que pariram, o dado será visto no relatório
operacional, ou no de acompanhamento, quando neste coloca-se a busca
pela condição “PARTO”.

10 - Qual a periodicidade para fazer a ficha de marcadores de consumo


alimentar?
R: A periodicidade do preenchimento da ficha de marcador alimentar está
relacionada ao grupo. No caso da gestante faz parte do pré-natal. Informar
pelo menos a cada trimestre.

11-CDS teste rápido usa a de atendimento individual e a de


procedimento?
R: Para os que querem recuperar informações tardias sobre testes rápidos,
então o registro no CDS é feito pela Ficha de Atendimento Individual, onde
informa os dados da mulher e a confirma como GESTANTE; ao marcar o
campo “PRÉ-NATAL”, e no campo dos exames, informa os códigos de teste
rápido, com a confirmação dos dizeres “SOLICITADO” e “AVALIADO” e a
Ficha de Procedimento, onde marca o campo que corresponde aos testes
rápidos de sífilis e de HIV.

12-Como coordenadora da APS, como posso avaliar as UBSs?


R: Neste caso, a sugestão é que tenhas o acompanhamento dessas
gestantes por meio de uma ficha de monitoramento, tal como a outrora
Ficha B-GES. No PEC há como coletar as informações das gestantes por
equipe, no relatório individualizado e análise de prontuário, onde os dados
encontrados você coloca na Ficha B-GES, que em tempos do e-SUS é para
ser adequada a realidade e a necessidade epidemiológica e sanitária do
gestor local. Ela não foi anulada e está ativa, assim como as outras, mas
com critérios de avaliação voláteis que são definidos pelo gestor local.

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13 - Quando uma gestante muda de área, o indicador dá seguimento
as consultas e exames, ou se perde por ter vindo para a área fora do
primeiro trimestre, por exemplo?
R: Quando uma gestante muda de área, durante o pré-natal, os indicadores
de consultas irão para aquela em que ela fez mais consultas. O indicador
de teste rápido, para aquele que fez o último ciclo de avaliação dos testes.
O detalhe é: a mudança de área deve ser confirmada pela equipe de
origem, e a recepção de área, deve ser confirmada pela equipe destino,
com o cadastro individual e domiciliar atualizado. Caso não ocorra isso, os
dados dessa gestante NÃO serão contabilizados no numerador.

14 – No meu relatório de gestante apareceu uma adolescente de 11


anos. Como retirar?
R: No caso dessa menina de onze anos, deve avaliar qual informação gerou
esse dado e atualizar. Para retirar é preciso, diante de uma consulta,
identificar a real situação dessa pessoa. A forma de retirar hoje de fato é
por meio de uma consulta puerperal. O detalhe é que se pode atestar parto
ou aborto que não aconteceu. Logo, para retirar essas informações de
pessoas que não estão gestantes do relatório de gestantes, se não for
possível com a atualização cadastral, é necessário aguardar a atualização
do e-SUS que possibilite essa correção na base local. Reiterando, aguardar
atualização do e-SUS que possibilite correções de erro de diagnóstico,
como é o caso. Daí a importância de se abrir, em paralelo, protocolo ao
suporte do e-SUS no Ministério da Saúde, para retratar essa limitação e
perpetuação de erro de registro no banco de dados nacional.

15 - Até quanto tempo posso informar os dados sobre gestante no


CDS?
R: Os dados de gestante no CDS devem ser informados até a competência
do parto.

16 - Para o Previne Brasil, o número de consultas odontológicas não


são uma a cada trimestre?
R: Sim. Mas, devido o estado de pandemia pode ser considerada, para
indicador, uma durante todo o pré-natal. Ao fim deste período a regra de
uma por trimestre será retomada.
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17 - Quando ocorre um aborto, essa gestante sairá do relatório no
mesmo período de 42 dias como ocorre com as puérperas?
R: A condição “ABORTO” é também motivo de encerramento de pré-natal,
logo, cobra também consulta puerperal, e o prazo a ela estipulado é o
mesmo de 42 dias após aborto.

18 - Caso a gestante inicie pré-natal e aborte antes de ter alguma


consulta, cai indicador?
R: Caso ela tenha sido registrada como gestante, sim. Caso não tenha, em
nenhum momento, informada como gestante, não.

19 - Qual ficha eu uso? A do atendimento odontológico normal ou tem


outra?
R: Atendimento odontológico.

20 - O denominador é fixo?
R: Sim. Gestantes identificadas com Data Provável de Parto no
quadrimestre, ou Gestantes Estimadas para o quadrimestre. O detalhe é
que quando o valor das identificadas for menor do que o das estimadas, o
último prevalece.

21 - Quando a Gestante faz tratamento no particular e informa que já


fez o tratamento, o que fazer? Se ela nem quer ser examinada, e só foi
feita a primeira consulta (palestra), devemos dar TC?
R: A consulta odontológica para o indicador só é confirmada se houver de
fato a consulta. Caso ela tenha feita na rede privada, não será considerada.
Mas, no campo Problemas/Condições, podemos colocar que esta se
submeteu a um tratamento e já o concluiu.

22 - Tem algum código ou só assino gestante?


R: Na consulta odontológica, a confirmação de “gestante” se dá com o
histórico anterior aberto para tal condição, este feito por médico ou
enfermeiro. Na consulta odontológica, é só destacar a informação de que a
paciente está gestante, que no CDS é marcar o campo, e no PEC é informar
o “W78”.

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23 - A teleconsulta será considerada para o indicador da consulta
odontológica?
R: Neste caso, teleconsulta não. Ao menos deve haver um contato
presencial para qualificar o atendimento. Com o conectsus e o RNDS,
espera-se em alguns meses, que os profissionais da eSF possam ter acesso
às informações da rede privada, desde que a rede use softwares
interoperabilizados pelo e-SUS.

24 - É possível colocar consulta compartilhada com mais de um


profissional?
R: No momento, o compartilhamento é apenas com um profissional.

25 - É necessário preencher o E-sus AB mesmo após o registro no PEC?


R: Sim.

26 - No caso de gestante atendida após 20 semanas, o indicador


odontológico entra?
R: O registro da primeira consulta até a 20º semana é para identificação do
primeiro indicador. O segundo indicador considera o fato da realização dos
testes durante o pré-natal, e no caso da consulta odontológica, enquanto
estiver em tempo de pandemia, com uma consulta registrada, já é
considerada, mas pós pandemia, o critério da primeira consulta até a 12º
semana será determinante, tendo em vista que esta deve ser feita pelo
menos uma vez por trimestre de gestação.

19
Indicador 04

Cobertura de Exame
Citopatológico
Indicador 04

01 -No caso dos exames que estão informados no SISCAN, e não estão
no e-SUS, como faremos para alimentar as informações no PEC, já que
o registro tardio só permite 7 dias? Podemos fazer pelo CDS?
R: Sim, pode fazer via CDS, mas se deve ficar atento ao prazo da
informação para contar como produção e indicador, conforme Portaria MS
04/2021, que estabelece que são até 04 meses.

02 - Como podemos calcular uma meta de exame citopatológico por


equipe (meta mensal) para ajudar a atingir esse indicador?
R: A meta mensal por equipe é calculada pela quantidade de mulheres
cadastradas e vinculadas em cada UBS com idade de 25 a 64 anos.
Ex: UBS Esperança possui 600 (seiscentas) mulheres cadastradas e
vinculadas com idade de 25 a 64 anos. Então, a UBS Esperança deve fazer a
coleta do citopatológico de 200 mulheres por ano (600 / 3 anos), e
aproximadamente 17 (dezessete) coletas por mês (200 / 12 meses).

03 - O SISAB só aceita registros de até 4 meses. Após isso, o SISAB


recusa a informação. Então não teria como registrar coletas realizadas
há mais de 4 meses, não é?
R: Isso mesmo, conforme Portaria 04/2021, o prazo para envio de produção
é de até 04 meses anteriores a data atual.

04 - Sabemos que tem a lista do e-gestor, porém nessa lista tem casos
de mulheres não residentes, que vieram a óbito ou realizaram
histerectomia. Nesses casos, como proceder?
R: Em casos de óbitos deve-se atualizar o cadastro individual, colocando o
número da DO e data do óbito. Em casos de não residentes, que estão
cadastradas ou vinculadas a UBS de seu município, deve-se atualizar o
cadastro individual informando que mudou. Já as pacientes que realizaram
a histerectomia entram nos 50% fora da meta.

21
05 - Quem cadastra essas mulheres no SISCAN?
R: A Secretaria de Saúde deverá fazer a inserção da solicitação da análise
da coleta do citopatológico no SISCAN. O laboratório que realiza a análise
deverá colocar o resultado no exame no SISCAN.

06 - Enquanto o SISCAN não for absorvido pelo e-SUS, o seguimento da


mulher deverá ser inserido no RSUS e SISCAN?
R: O Seguimento é feito no SISCAN.

07 - Caso não seja lançado no PEC, no prontuário da paciente,


lançando no CDS atendimento individual + CDS de procedimento conta
para o indicador?
R: Sim, também conta para o atingir da meta para o indicador 04 a
utilização das fichas CDS no ESUS, nesse caso, a ficha de atendimento
individual e de procedimento.

08 - Então, para constar nos indicadores, deverá ser informada


também nas fichas de atendimento e procedimentos do e-SUS?
R: O indicador solicita a coleta do citopatológico (procedimento), mas deve-
se pressupor uma solicitação para a realização de qualquer procedimento.
Essa é feita na ficha de atendimento individual, colocando um CIAP
(*Avaliação) no momento do atendimento.

09 - No caso, se essa mulher retorna com o resultado do exame,


podemos colocar no PEC o procedimento coleta do exame?

R: Nesse caso, se você realizando o atendimento no PEC, no campo


“Exames”, “Solicitação do Atendimento” tiver colocado a solicitação da
avaliação da lâmina “02.03.01.008-6 - EXAME CITOPATOLÓGICO CERVICO
VAGINAL/MICROFLORA-RASTREAMENTO”, esse aparecerá para ser
informado o resultado no campo “Objetivo” na próxima avaliação realizada
no PEC. Caso não tenha sido colocado essa solicitação, deverá colocar no
campo “Objetivo” o resultado do exame, inserindo a avaliação da lâmina
“02.03.01.008-6 - EXAME CITOPATOLÓGICO CERVICO
VAGINAL/MICROFLORA-RASTREAMENTO” e não mais a coleta.

22
10 - Qual seria a orientação para conseguir alcançar esse indicador no
previne para o município que ainda não tem PEC?
R: Atualizar os cadastros individuais; Nos atendimentos utilizar as fichas de
atendimento individual e de procedimento; Realizar o máximo de coletas
possíveis em cada UBS, sempre observando a quantidade de
procedimentos de avaliação das lâminas “02.03.01.008-6 - EXAME
CITOPATOLÓGICO CERVICO VAGINAL/MICROFLORA-RASTREAMENTO”,
conforme Programação Pactuada Integrada – PPI com o município e
laboratório responsável pela análise.

11 - Quem realiza coleta na rede particular tem como alimentar para


contabilizar o indicador?
R: Não, o indicador, nesse momento, é apenas a realização da coleta do
citopatológico. Podendo, futuramente, ser acrescentado a avaliação para
contar o indicador. Nesses casos, essas mulheres entram nos 50% fora da
meta.

23
Indicador 05

Cobertura Vacinal
de Poliomielite Inativada e
de Pentavalente
Indicador 05

01 - Caso por um erro a criança não tenha hepatite e/ou BCG, mas
complete as 3 doses de penta e poli antes de 1 ano, ela irá contabilizar
para o indicador?
R: Para o Programa Previne Brasil, sim. O detalhe são outros indicadores
como os do Programa de Vigilância em Saúde (PQA-VS). Para este, não.

02 - As informações desse indicador migram do e-SUS AB para o SIPNI


web?
R: Sim. Caso não migre, então deve ser observado os seguintes pontos:
Cadastro Individual, Registro de Entrada do Lote, Registro da Dose,
Movimentação do Imunobiológico no SIPNIWEB na competência do registro
da Dose. Caso estes elementos estejam correlacionados e o registro ainda
não foi reconhecido pelo SIPNIWEB, então deve ser notificado o Ministério
da Saúde, por meio do suporte do e-SUS. Mas para isso, é OBRIGATORIO,
que haja correlação entre esses elementos, e a informação esteja
devidamente completa e validada.

03 - A Captação do indicador é somente após o esquema vacinal


completo?
R: Esquema de Penta e Pólio completos, no primeiro ano de vida.

04 - Tenho que vacinar todas as crianças cadastradas na Unidade com


as 3 doses antes da criança completar 1 ano?
R: Sim.

05 - O indicador é calculado a cada quadrimestre, essa forma de


avaliação não é prejudicial?
R: Ao se avaliar o indicador no quadrimestre, deve-se considerar todas as
crianças que tiveram no mês correspondente ao quadrimestre, a idade
menor de 01 ano.

25
Neste caso, entra a importância de se recuperar a avaliação mensal de
outrora, com as fichas de acompanhamento da criança, onde
mensalmente, esse dado era avaliado. A diferença agora é que, considera-
se o registro identificado no quadrimestre, mas a rotina local de avaliação
mensal, deve ser OBRIGATORIAMENTE mantida.

06 - Crianças com 15 e 18 meses são contabilizadas nesse indicador?


R: Não. Apenas as menores de 01 ano, no quadrimestre.

07-Quando a criança realiza na rede privada a hexavalente


(Hexavalente: pentavalente +vip), posso informar no PEC no campo
“outras vacinas”? Esse indicador será contabilizado?
R: A Hexavalente, na rede privada, é informada no campo “OUTRAS
VACINAS”, principalmente quando há CONHECIMENTO do LOTE e do
FABRICANTE do imunobiológico, como “REGISTRO ANTERIOR”. Quando não
há, pode-se considerar duas formas de apresentação como “REGISTRO
ANTERIOR”: 1. No campo “OUTRAS VACINAS” sem informar o lote e o
fabricante.2. No campo “CALENDÁRIO DE VACINAS”, informando em PENTA
e POLIO, mas sem informar o lote do fabricante. Isso considerando que o
conteúdo da HEXAVALENTE é o correspondente a junção das duas vacinas
“PENTA” e “POLIO”, cuja informação deve ser constatada no campo
“OBSERVAÇÕES”.

08 - Se a vacina for lançada no PEC como “transcrição”, ela contará


para o indicador?
R: No PEC, a forma “transcrição”, considerando ser aquela em que houve o
REGISTRO ANTERIOR, mas fora também registrado o LOTE e o FABRICANTE
do imunobiológico. Se este registro tiver anteriormente sido reconhecido
no SIPNIWEB, por outro sistema, sim. Caso, não tenha sido informado,
outrora, NÃO. Diz-se isso, tendo em vista a finalidade: REGISTRO ANTERIOR
leva em consideração um registro de uma dose, já apresentada
anteriormente a RNDS, onde sua finalidade é a ATUALIZAÇÃO do cartão
espelho web, disponível no e-SUS. REGISTRO TARDIO é o ideal para
informar tardiamente uma dose que não fora colocada em NENHUM outro
sistema. Então, como no e-SUS PEC, não há como informar tardiamente o

26
registro de uma dose, no momento, este será feito por meio do CDS, e esse
registro pelo CDS é o TARDIO para vacinação. Neste caso, conta para
indicador, os registros cuja 3º dose foi administrada no quadrimestre de
avaliação e as demais foram identificadas dentro do período de um ano,
espaço destinado no sistema para informação histórica do registro de
dados em saúde no sistema.

09 - As doses aplicadas em clínicas particulares que já registram no


SIPNI serão contabilizadas para o cálculo do indicador?
R: São contabilizadas no SIPNI, mas só irão para o indicador quando a
equipe ATUALIZAR o cartão espelho do e-SUS PEC, como REGISTRO
ANTERIOR, para esses casos.

10 - Percebemos que as doses registradas em registro anterior não


estão migrando para o SIPNI. Essas doses podem ser registradas
novamente em CDS?
R: Sim. É importante destacar que REGISTRO ANTERIOR leva em
consideração um registro de uma dose, já apresentada anteriormente a
RNDS, onde sua finalidade é a ATUALIZAÇÃO do cartão espelho web,
disponível no e-SUS. REGISTRO TARDIO é o registro de uma dose que não
fora colocada em NENHUM outro sistema. Então, como no e-SUS PEC, não
há como informar tardiamente o registro de uma dose, no momento, este
será feito por meio do CDS, e esse registro pelo CDS é o TARDIO para
vacinação, e será contado para o Indicador os registros cuja 3º dose
informadas no quadrimestre de avaliação, considerando que as demais
foram também identificadas dentro do período de um ano, espaço
destinado no sistema para informação histórica do registro de dados em
saúde no sistema.

11 - Qual o tempo de migração das informações?


R: Para quem usa o PEC este é automático, dentro do período de 72 horas.
Para CDS, deve-se esperar o processamento da competência de produção,
no qual pode ocorrer entre o 20º e 25º dia do mês subsequente. Caso o
intervalo esteja superior a 30 dias após o fechamento da base de CDS e não
haja a identificação, então aconselha-se acionar o suporte do e-SUS

27
para emissão de explicações.

12 - Caso a dose tenha sido informada anteriormente no CDS, porém


não migrou para o SIPNI ou e-SUS, pois o cadastro estava
desatualizado, no momento que eu atualizo esse cadastro, essas doses
migram?
R: Neste caso, é atualizar o cadastro e reapresentar a dose outrora
informada.

13 - A vacina realizada no dia pode ser inserida no PEC até quantos


dias após a administração da dose?
R: Até às 23h59min do dia em que esta ocorreu pode ser informada como
“registro do dia”. Após isso, CDS para validade de registro como “dose do
dia”.

14 - No caso da BCG e HepB que são feitas no hospital, como informar


no PEC/CDS?
R: O hospital deve informar no SIPNIWEB. Com esse registro, no PEC
entrará como REGISTRO TARDIO. Caso não tenha sido feito isso, pode-se
até atualizar o PEC com Registro Anterior, mas não terá, sistematicamente,
como comprovar a cobertura. Em outros termos, é OBRIGATÓRIO o
registro no SIPNIWEB pela maternidade. Caso não, há um prejuízo em toda
a cadeia de coleta de informação de cobertura de imunização nos
primeiros meses de vida.

15 - Uma criança vacinada em clínica particular em outro município.


Podemos colocar no PEC dose anterior e esta vacina contará para
nosso indicador?
R: Sim. Isso apenas na confirmação de que há o registro de dose, mas só
será considerado na cobertura vacinal, caso a clínica privada tenha
informado no SIPNIWEB.

16 - As doses registradas por profissionais de unidades especializadas


contabilizam para o indicador?

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R: Não. O indicador faz alusão à Rede de Atenção Primária. Então, as
equipes de atenção especializadas não possuem suas consultas e
procedimentos validados para o indicador. Não para esse Grupo de
indicadores e esse momento no Programa Previne Brasil.

17 - Como registra no hospital se a criança ainda não tem cartão SUS?


R: Toda maternidade é obrigada a garantir os documentos de registro civil
da criança. Se não possuem o documento da Declaração de Nascido Vivo
(DNV) possui o registro de um cartão do sus, que pode ser considerado
para confirmar produção no primeiro momento de vida, antes da emissão
do registro civil determinante.

18 - Quem já utiliza o PEC no hospital deve informar também na


Unidade de Saúde?
R: Para o programa Previne Brasil é considerando o que é feito no PEC da
Equipe de Saúde da Família. O PEC utilizado na rede hospitalar, para o
momento, não entra no Previne Brasil, mas é de grande valia para a
promoção da assistência integral do usuário na rede de saúde local.

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Indicador 06

Percentual de pessoas
hipertensas com PA aferida
em cada semestre
Indicador 06

01 - No e-gestor temos o levantamento de Hipertensos estipulados,


porém a realidade do informado é bem inferior, isso interfere
diretamente no percentual do indicador. Nessa situação, será levado
em consideração o valor informado ou estipulado?
R: No momento, o indicador levará em consideração a variável com maior
valor. Se os cadastrados forem maiores que os estimados, utiliza-se a
população cadastrada. Caso contrário, firma-se a estimada.

02 - Como fazer com cidadãos que não são hipertensos e aparecem no


relatório do SISAB?
R: Atualizar o cadastro individual e a condição de saúde em um
atendimento individual.

03 - São consideradas as pessoas cadastradas no IBGE?


R: Depende de qual situação queira considerar os dados. Atualmente, para
quem possui os cadastros do e-SUS totalmente atualizados e validados,
essa fonte de dados é bem mais expressiva do que a estimada pelo próprio
IBGE.

04 - Se um paciente com condição de hipertenso foi a uma consulta


com queixa sobre outro problema posso aferir, informar PA e colocar
o CID/CIAP? Ou o CID/CIAP deve ser só sobre a queixa do paciente?
R: O atendimento é reflexo do motivo que levou o paciente à unidade. Ele
pode ser hipertenso, mas se o motivo que o levou foi outro que não seja a
hipertensão, então deve-se registar o real motivo. A hipertensão entra
como atendimento secundário, que pode ser risco potencial para
agravamento do problema atendido. O julgamento de que esta será
principal ou secundário é feito pelo clínico que faz o atendimento. Em
outros termos, a decisão é clínica. No sistema, o que se pede é para
colocar o que foi realizado no atendimento.

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05-Onde buscamos esse relatório operacional de risco cardiovascular?
É acesso público ou restrito?
R: Ele é restrito aos profissionais da unidade que acompanha o paciente e
ao gestor local com acesso aos relatórios do e-SUS em sua totalidade. Ele é
especifico do banco local do município.

06 - Por que há recomendação de monitoramento bimestral do meu


hipertenso?
R: A padronização do monitoramento de hipertensão deve respeitar o
descrito no Caderno 37 da Atenção Primária, especificamente na página 75,
tabela 5. Nesta está a recomendação ministerial para o monitoramento. A
ideia de acompanhar quadrimestralmente é uma proposta para
monitoramento do hipertenso a fim de garantir o indicador conforme o
programa previne brasil, mas a recomendação ministerial, está descrita na
supracitada referência.

07 - O que fazer quando temos cadastro, atendimento e procedimento


corretos e no e-gestor esse indivíduo não foi avaliado positivamente
para esse indicador?
R: Neste caso, ou não foi reconhecido o histórico do procedimento ou a
condição de saúde não foi atestada pelo médico ou enfermeiro em
problemas e condições de saúde como ativa. Outra possibilidade é de que
a produção tenha sofrido alguma glosa por meio de incompatibilidade com
o profissional que registrou o atendimento, SCNES do Estabelecimento e
INE da Equipe deste profissional.

08 - Qual a sugestão para não perder os pacientes que realizam o


acompanhamento exclusivamente na rede privada?
R: Acompanhar na rede pública por meio do ACS.

09 - Como tirar do e-gestor paciente que não é HAS?


R: Atualizando o cadastro individual e a condição clínica dele por meio de
um atendimento individual.

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10 - No CDS o registro das fichas de procedimento pode ser no perfil do
técnico ou só no do médico / enfermeiro para o indicador 06?
R: Por todos eles. A ficha de procedimento é individualizada do profissional.
Caso o técnico tenha realizado, informa-se a ficha no nome do técnico.
Caso o enfermeiro tenha feito, esta é em nome do enfermeiro. Por fim,
caso o médico tenha feito, esta será pelo registro do médico.

11 - Como vejo no e-Gestor o paciente que é hipertenso e diabético?


R: Relatórios de Desempenho > Filtra o indicador de Hipertensão ou de
Diabetes > Define o quadrimestre a ser avaliado > Configure para que o
relatório saia por equipe > Pesquise em tela > clique na lupa que será
disponível ao lado da numeração do indicador > Confirme o acesso ao
relatório > Após o passo, o relatório é gerado contendo o nome do usuário,
CPF, CNS e data de nascimento, assim como se este teve a avaliação da
pressão arterial nos últimos doze meses, duas vezes, sendo uma por
semestre, ou se teve a hemoglobina glicada solicitada, isso conforme o que
buscou avaliar, se hipertenso ou diabético, respectivamente.

12-Cadastro individual/atendimento individual com duplicidade, como


faço para corrigir?
R: Cadastro Individual é corrigido com atualização do mesmo, qual deve ser
de no mínimo a cada 12 meses. Atendimento individual é o reflexo do
atendimento realizado no dia-a-dia da equipe.

13 - Se tenho paciente que não é hipertenso, mas consta no relatório


do SISAB por ter IMC alto (risco cardiovascular) devo adicionar
CID/CIAP de hipertenso para ele? Ou tem como retirá-lo do SISAB?
R: Não. O relatório de risco cardiovascular é diferente de Hipertensão. O de
risco leva à condição de potencialidade de desenvolver alguma cardiopatia.
Logo, devem ser mantidos e monitorados pela Equipe. O de Hipertensão,
adquirido especificamente por meio do relatório de acompanhamento
deduz que aqueles com risco cardiovascular possuem hipertensão.

33
14 - Como monitorar os hipertensos com aferição PA nos relatórios do
PEC?
R: Por meio do Relatório Operacional aos pacientes com risco
cardiovascular pode ser gerado o relatório dos pacientes, onde há aqueles
que possuem a condição HAS como “clínica”, identificar se há o registro de
avaliação do RISCO CARDIOVASCUALR, no qual é feito com profissional
enfermeiro ou médico, e cruzar essa informação com o relatório de
procedimentos, identificando a quantidade de Aferição de PA validada por
médico ou enfermeiro. Outra forma de monitorar é através do Relatório de
Acompanhamento das condições de saúde. Colocar como filtros, identificar
os pacientes com condição de HAS informado e no CIAP/CID, informar o
código Z013, que é essencialmente o procedimento de rastreamento de
risco cardiovascular pela aferição da pressão arterial.

15 - O CIAP2 de HAS sem complicações já não aparece mais no CDS,


então não há como atribuir atendimento por CIAP2, somente com o
campo rápido?

R: Ao marcar o campo “HIPERTENSÃO ARTERIAL”, é gerado o código no


sistema de HAS SEM COMPLICAÇÕES. A sua retirada foi para evitar
duplicidade dessa informação nos relatórios.

16 - Tem como tirar relatório com o nome dos pacientes hipertensos


(igual ao do sisab) mensalmente?
R: Sim. Isso se faz por meio do Relatório de “Acompanhamento das
Condições de Saúde”, onde nos filtros especifica o CID e o CIAP referente à
Hipertensão Arterial Sistêmica.

17 - A solicitação da Hemoglobina glicada será feita somente pelo


médico?
R: Não. Ela pode ser feita pelo Enfermeiro da Equipe também.

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Indicador 07

Percentual de diabéticos
com solicitação de
hemoglobina glicada
Indicador 07

01 - Enfermeiro pode avaliar hemoglobina também?


R: Não, a avaliação deve ser feita por profissional médico, pois os
encaminhamentos para atenção especializada ou prescrições de
tratamento e medicações específicas são de atribuição do profissional
médico.

02-Os profissionais da equipe podem acompanhar esse


monitoramento?
R: Sim, conforme a composição das equipes. Principalmente das equipes
de apoio e atribuições de cada profissional participante. O monitoramento
e o acompanhamento se fazem necessários para melhor condução do
paciente e melhor tratamento. O monitoramento do paciente vinculado a
ESF, por exemplo, em relação a atendimento individual (médico e
enfermeiro) com condição de avaliação de diabetes e a solicitação de
hemoglobina glicada, podem ser feitos por qualquer profissional da equipe.

03-Existe senha para entrar no sistema para impressão posterior do


relatório de acompanhamento?
R: Sim, é preciso ter um cadastro no e-Gestor, feito por profissional que
tenha perfil de Gestor da Atenção Básica no e-Gestor e ter sido incluído o
perfil de acesso ao SISAB.

04-Como gerar o relatório de pacientes diabéticos onde já foram


solicitados a hemoglobina glicosada para assim ter controle dos que
ainda faltam?
R: Infelizmente, o e-SUS AB não traz esse relatório detalhado por nome de
usuário. No e-Gestor, o profissional com perfil de acesso cadastrado para o
SISAB pode tirar a relação de pacientes com cadastro individual vinculados
a cada ESF do quadrimestre anterior. Nessa relação consta os pacientes
que já participaram e não participaram do numerador do indicador 07.

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05 - A página 15 do “Guia para Qualificação dos Indicadores da APS –
PEC” se refere ao indicador 7. No texto do indicador temos descrito:
“percentual de diabéticos com solicitação de hemoglobina glicada”.
Porém, nesta mesma página tem uma imagem orientando a adicionar
o resultado de exame, inclusive informa o código SIGTAP 0202010503 –
Dosagem de Hemoglobina Glicosada. Afinal, no PEC, apenas solicitar o
exame hemoglobina glicada atende ao indicador? Ou o resultado do
exame deve ser informado obrigatoriamente?
R: Nesse momento, o indicador contabiliza para atingir a meta apenas a
solicitação da hemoglobina glicada. Mas, os gestores municipais devem
organizar o planejamento da oferta desses exames por sua rede de
prestadores de serviços de saúde, pois, o Ministério da Saúde utiliza o
Caderno de Acompanhamento de Doenças Crônicas para avaliação,
evolução e tratamento dos pacientes crônicos, e logo, estará pedindo a
avaliação desses exames específicos.

06-Se o paciente é diabético e hipertenso, como vejo o relatório?


Solicito diabético ou hipertenso?
R: Se o paciente é acometido de HAS e DM, ele aparecerá nos relatórios do
e-Gestor nos dois indicadores.

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