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O presente estudo tem por finalidade expor o que são virtudes cardeais
primeiramente gostaria de definir o que é virtudes, segundo Marcelo Johan:
Chamam-se virtudes todos os hábitos constantes que levam o homem para o bem,
quer como Indivíduo, quer como espécie, quer pessoalmente, quer coletivamente, e
além disso ela inclina o homem à prática de operações honestas, tendentes para o
bem.
Mas também, segundo Aristóteles a virtude pode e deve ser ensinada, ou seja, nós
nascemos com a possibilidade de aprender a virtude, mas, não nascemos com ela,
ao contrário de Rousseau que diz: Nós nascemos bom e a sociedade que vai nos
corromper. Entretanto, veja bem uma criança até determinada idade sabe sim
praticar atos não muito bom, quem é pai de criança bem jovem sabe disso, a criança
aprende a jogar aprende a falar palavras de baixo calão e são os pais que devem
orientá-las a não agir desta forma, ensinando-lhe as virtudes. Além disso está se
divide em duas: virtudes teólogas que são: a fé, esperança e a caridade e as
virtudes cardeais que são: A prudência, a justiça, a temperança e a fortaleza.
Virtudes Cardeais
"A palavra cardial vem de cardo, cardinais, que, em latim, significa gonzo, em
torno do qual gira a porta. A virtude cardial são as virtudes fundamentais em torno
das quais gira o ser humano. Daí vem a palavra cardeal que significa o indivíduo que
gira em torno da pessoa do papa afim de auxiliá-lo.
A prudência
Esta virtude cardeal ajuda a evitar os excessos e as faltas, mas ela promove um
equilíbrio e ajuda também a moderar as outras virtudes. Pensadores acreditam que
uma das maiores virtudes do ser humano seja a prudência. E é uma ato que não
pode ser construída apenas por aparência, mas é algo que deve ser construído com
a mudança no modo de agir, parando para pensar antes de tomar qualquer decisão,
além disso é importante citar também que a prudência não é a certeza de que não
haverá nenhum erro.
A justiça
Ela também é chamada por a virtude por excelência e no presente estudo ela será
enfatizada devido ser comum a todos nós. Ela se dá na relação com o outro, pois se
é justo para com o outro. Essa virtude harmoniza a relação entre o indivíduo e a
comunidade seja ela política ou não. Tem-se a seguinte definição de justiça dada
por Aristóteles: [...] a justiça é aquela disposição de caráter que torna as pessoas
fazerem o que é justo, o homem não nasce justo, ou com a virtude da justiça, mas
ele torna-se justo através da prática da justiça e pelo desejo de agir dessa forma.
Soti- Supremus Ordo Templi Internationalis
Grao- Prior Fr.++ Jesse Luis Teixeira da Silva
Mestre de Instrução:Fr.+ Rafael Marinho
Tema: Monografia sobre as Virtudes Cardeais
Escudeiro Edson Marcelo Rodrigues
Data 11-09-2021
A aquisição dessa virtude facilitará ao indivíduo praticar ações coerentes com a sua
natureza, não sendo subjugado aos desejos e paixões, que são momentâneos. A
prática da virtude conduz o homem para uma vida boa e feliz, pois somente assim
ele alcança o bem-estar.
A virtude não é inata ao homem, mas a sua natureza lhe dá condições de adquiri-la
através do hábito ou repetição. Não se nasce justo, mas com o hábito de agir
conforme a justiça é que o homem se torna justo. Da mesma forma com as demais
artes, pois é através do auxílio do mestre e da repetição que se aprende as técnicas
e se aprimora as obras. Como por exemplo aconteceu com os apóstolos que foram
escolhidos pelo Mestre Jesus que os ensinou na teoria e na pratica a serem justo
consigo mesmo e com o próximo. Como também, Por Ex1 vc conhecer uma pessoa
que vende joias e vc compra dela, e depois marca data para pode pagá-la, não
esqueça desta data, assuma o compromisso e pague- a, pois ela poderá precisar
desse dinheiro, outro Ex 2 Você tem um trabalhador que cumpriu o dia de trabalho
pague esse trabalhador, pague com justiça, no entanto não o explore.
Dessa forma a justiça é uma virtude inerente ao homem, mas que só é adquirida
pelo homem se ele a praticar. Ela também significa dar a cada pessoa o que é de
direito, mas também estabelece uma relação harmoniosa com outras virtudes. Ela
une todas virtudes ao considerar o respeito, o direito e o valor que são devidos a
alguém ou a alguma coisa. O domínio dela permite o equilíbrio, a moderação, a
temperança, a fortaleza e a própria prudência, como também permitem formar o
homem dentro dos mais altos valores. Ele não nasce virtuoso ou vicioso, mas
através do hábito ou do ensino o homem alcança a virtude, ou seja, o homem só
terá a virtude da justiça se praticá-la, assim, adquirirá a virtude da justiça, na qual
este individuo exercerá a justiça quando for necessário.
A Fortaleza
Ela não está ligada somente nas qualidades do indivíduo, mas também como
qualidade necessária para liderar e sustentar uma família ou comunidade, por
exemplo a coragem daqueles que se destacam em competições e na manutenção
da ordem pública.
É a fortaleza que permite ao homem superar as situações mais difíceis de sua vida,
em especial, o medo perante a morte. Esta virtude protege o homem do desespero e
da depressão, dando-lhe vontade para prosseguir e esperar, finalmente proteger do
vício da ira.
A fortaleza é a virtude que permite ao homem superar tal situação crítica, ser forte é
estar disposto a morrer, sem depreciar a vida. Por outro matar, pode as vezes não
ser um ato nobre, mas uma vida lutando pelos outros é uma vida que vale ser vivida,
isso sim é uma virtude
Esta virtude cardeal pode ser comparada a força corporal do homem, esta força faz
com que o homem domine e resista aos obstáculos físicos que aparecem a sua
frente, removendo-os. Tal virtude da alma se afirmar na fraqueza da carne, quando
esta suporta corajosamente suas mazelas, estando aqui presente as virtudes da
paciência (suportar corajosamente) e da humildade no reconhecimento da própria
fraqueza.
Segundo Aristóteles a coragem é considerada a mediana entre dois vícios que são a
covardia (quando o home tem medo e foge de certa circunstância) e a temeridade
(quando certas circunstancia inspiram confiança).
A Temperança
Entende-se que a virtude moral, segundo Aristóteles, é adquirida pela prática, que
tem a função de educar as paixões e disposições sensíveis do homem afim de
proporcionar-lhe um caráter benéfico, além disso obedece à razão. Pretendemos
abordar neste sentido a importância da virtude da temperança. Assim, esta é
definida como a virtude da parte irracional da alma que cuida dos apetites, estes, por
sua vez, relacionados com os prazeres do corpo, isto é, comer, beber e fazer sexo,
e, portanto, trata-se da virtude que habilita o homem a ter bons e equilibrados
apetites e costumes.
Por outro lado, esta virtude moral está relacionada aos sentimentos de medo e
confiança. Nesse caso, a coragem é o meio-termo entre o medo e a confiança.
Assim, quem se excede nela é inconsequente e quem não apresenta muita valentia
é considerado covarde. Dessa forma a temperança é uma virtude moral que está
entre esses dois sentimentos. Quem se excede nesses dois sentimentos, não
respeitando o meio-termo, é considerado intemperante ou insensível. O meio termo
está numa posição superior aos seus extremos, pois a coragem faz com que o
homem haja conforme a razão, sem se exceder pela confiança em si mesmo e nem
Soti- Supremus Ordo Templi Internationalis
Grao- Prior Fr.++ Jesse Luis Teixeira da Silva
Mestre de Instrução:Fr.+ Rafael Marinho
Tema: Monografia sobre as Virtudes Cardeais
Escudeiro Edson Marcelo Rodrigues
Data 11-09-2021
em se deixar dominar pelo medo, agindo assim, conforme as suas forças, mesmo
temendo as circunstâncias
. Dessa forma ela modera a atração pelos prazeres e procurar o equilíbrio no uso
dos bem-criados, auto- controle, autodomínio. Não se entregar a bebida, não se
entregar a comida, e não se entregar ao consumismo, e não se entregar ao sexo
exagerado e por último aos prazeres ilícitos que o mundo te proporciona.
Aristóteles. Ética à Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural, Col. Os Pensadores, 1996.
ASPIS, Renata Pereira Lima
O tratado das virtudes de Tomás de Aquino, tendo como base a ética de.
Aristóteles que é um verdadeiro tratado sobre moral e a tradição cristã.