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SUMÁRIO
1 FAÇA TUDO QUE TIVER QUE FAZER E FAÇA COM EXCELÊNCIA, por
Débora Vanessa Muniz......................................................................
2 VOCÊ FAZ A DIFERENÇA NA SUA VIDA E NA VIDA DAS PESSOAS, por
Maiana de Sousa Morais....................................................................
3 COMO MELHORAR SEUS RESULTADOS ACIONANDO SEUS
SUPERPODERES, por Shyrlene Regina Barbosa de Souza Almeida...............
4 PRODUTIVIDADE PARA QUEM PROCURA EMPREGO – GESTÃO DO
TEMPO, por Sandra Márcia Pereira de Almeida............................................................
5 CURRÍCULO PROFISSIONAL ESTRATÉGICO: PARA QUEM TEM
EXPERIÊNCIA, por Paulo Henrique Augustinho Rocha.........................
6 JOVENS APRENDIZES, por Shirley
Rocha...................................................................................................................................
7 LINKEDIN: COMO SE PLANEJAR PARA UTILIZAR A FERRAMENTA, por
Andressa de Oliveira Vasconcelos................................................
8 LINKEDIN COMO REDE DE CONTATOS, por Letícia Aguiar
Marques........................................................................................................................
9 REDES SOCIAIS: MAIOR CANAL DE DIVULGAÇÃO DO SEU NOME
PARA O MUNDO, por Cleia Elaine Soares..........................................
10 ENTREVISTA DE EMPREGO PRESENCIAL, por Gabrielle do
Carmo.......................................................................................................................
11 DINÂMICAS DE GRUPO, por Karla Adriana Neves Barbosa
Monego.............................................................................................................................
12 TESTES PSICOLÓGICOS UTILIZADOS EM SELEÇÃO DE PESSOAL, por
Sandra Márcia Pereira de Almeida..................................................
13 COMO PARTICIPAR DE UMA ENTREVISTA DE EMPREGO ON-LINE,
por Juliana Bernardo Nunes...............................................................
14 VÍDEO-CURRÍCULO OU APRESENTAÇÃO EM VÍDEO, por Andressa de
Oliveira Vasconcelos e Letícia Marques..............................................
15 ANSIEDADE: REGULAÇÃO EMOCIONAL EM PROCESSOS SELETIVOS,
por Henriette Russo.......................................................................
16 ELIMINAÇÃO EM UM PROCESSO SELETIVO, por Juliana Bernardo
Nunes....................................................................................................................
17 CARREIRA x PROTAGONISMO, por Simara
Alves....................................................................................................................................
18 DOCUMENTAÇÃO PARA QUEM BUSCA EMPREGO, por Marilene da Silva
dos Santos........................................................................................
19 INCLUSÃO E DIVERSIDADE, por Jucélia Xavier da
Silva.....................................................................................................................................
20 EMPREGABILIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, por Márcia
Vaz...............................................................................................................
21 COMO SE PREPARAR PARA O MERCADO DE TRABALHO QUANDO A
OPORTUNIDADE SURGIR, por Maria Luiza Amorim Braz....
22 QUAIS SÃO AS SUAS COMPETÊNCIAS?, por Raquel de
Souza..................................................................................................................................
1 FAÇA TUDO QUE TIVER QUE FAZER E FAÇA COM EXCELÊNCIA
Débora Vanessa Muniz
“Se você pensa que pode ou pensa que não pode, de qualquer forma você está certo”.
(Henry Ford)
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Rosi
Uma bibliotecária carismática e sorridente que ama o que faz, e não mede
esforços para desenvolver seu trabalho com êxito. Rosi é aquela pessoa que sente
orgulho da profissão e ajuda outras pessoas com o seu conhecimento, sem pensar em
benefícios apenas para si. Dá para notar que é amor, pois faz o seu trabalho muito bem
feito.
“A maior recompensa pelo trabalho não é o que a pessoa ganha,
é o que ela se torna através dele.”
(John Ruskin)
Márcio Ricardo
O supervisor mais inteligente que tive a honra de conhecer. Ele é uma daquelas
pessoas com quem você sente prazer em conversar, cheio de conteúdo, parecia a
“Revista Época”.
Passávamos horas conversando em nossa operação e a cada dia eu aprendia algo
novo! Eu sempre queria tê-lo por perto porque sabia que aprenderia algo que
acrescentaria em minha vida!
Eu observava que ele sempre se destacava entre os outros gestores. A impressão
que eu tinha era a de que ele não estava ali apenas trabalhando, era amor.
Sempre focado em suas atividades, supercompetente, parceiro dos seus
subordinados, engraçado (até hoje dou risada quando lembro de algumas histórias dele),
paciente, tolerante e sábio. Márcio é o líder mais correto, influente e ético que conheço.
Às vezes ele dizia algumas frases motivacionais seguidas de alguma piadinha,
como: “Se algum dia tiver que sair de casa para trabalhar eu peço demissão”.
Sim, Márcio ama o que faz!
Talita
Sempre rústica e sistemática, sabia usar esses atributos de uma forma
competente e eficaz. Era de longe a melhor profissional do nosso setor, ensinava o que
sabia e fazia isso com perfeição. Responsável, séria, amiga e extremamente
comprometida. Cumpria sua função e fazia tudo que era lhe pedido com exatidão, era
uma referência para mim, digna da minha admiração.
Estamos certos de que tudo o que é feito com dedicação e empenho uma hora
dará frutos!
Geter, o psicanalista
Se há alguém que entenda mais de comportamento humano do que ele, eu
desconheço. Com seu chimarrão sempre pronto, lá estava ele sempre de prontidão para
escutar seus pacientes. Com muita seriedade, ele entrava no mais profundo dos assuntos
sempre dando as melhores explicações e fazendo cada paciente chegar a seu próprio
diagnóstico. Suas perguntas eram certeiras, ele falava coisas que só quem conhece
muito os outros seres humanos poderia dizer. Sim, isso foi o que pensei quando precisei
dos seus serviços, alto desempenho, competência e amor! Um verdadeiro exemplo.
Todas as sessões eram encerradas com uma resposta que fazia com que eu me
perguntasse “Como foi que eu não enxerguei isso antes?”.
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Esses são exemplos de pessoas que exercem suas funções com amor e
comprometimento. É assim que eu as vejo. Sou eternamente grata pelo privilégio de
conhecê-las e por ter aprendido um pouco mais a cada dia por meio do convívio que
tivemos. Vocês deixaram marcas em meu coração!
Quero lhe fazer as mesmas perguntas que fiz a mim mesma há um tempo:
“Quando a situação for boa, desfrute-a. Quando a situação for ruim, transforme-a.
Quando a situação não puder ser transformada, transforme-se.”
(Viktor Frankl)
Levo comigo que praticar a gratidão é uma forma positiva de lidarmos com
certas situações. Pergunto: Você é grato pela vida? Tem gratidão pelos bons e maus
momentos da sua vida? Reconhece o quanto a sua vida tem de valor?
Seja grato e positivo. Seja grato pelo momento atual que vive e pelas
oportunidades que ainda terá, pois isso o tornará uma pessoa otimista. Leve consigo
somente pensamentos positivos.
Certo dia, no trabalho, ao receber um feedback, me falaram que um dos meus
pontos positivos era ser grata. Isso nos mostra que a todo momento somos
observados, não importa a situação que estivermos passando. Se mantivermos a
calma e a leveza, seremos recompensados, seja em um feedback ou em outras ações.
Costumo dizer que, quanto mais agradecemos, mais coisas boas acontecem!
Que a sua gratidão seja diária e traga realizações e conquistas.
“A cada pequena coisa que você agradece, Deus prepara coisas grandes para sua
vida.”
(Beatrice Cancun)
Já reparou que seu estado emocional pode interferir nos resultados que você
obtém na vida?
Você sabia que a Psicologia Positiva é uma grande aliada no seu
desenvolvimento individual e profissional?
A Psicologia Positiva é uma ciência nova. Ela consiste em um movimento de
Martin Seligman (1998), com foco nas forças pessoais, nas virtudes e no bem-estar,
tendo como objetivo aumentar a satisfação com a vida no campo individual e coletivo.
Sua proposta é promover o florescimento humano, a qualidade de vida, a prevenção de
doenças e uma vida plena, com significado e que valesse a pena ser vivida.
Aqui, ressalto que de forma alguma a Psicologia Positiva ignora doenças ou
nega desordens psicológicas.
O foco sempre foi a experiência das pessoas com relação aos aspectos
emocionais saudáveis e como os relacionamentos se desenvolvem sob uma ótica
positiva e otimista.
Infelizmente, nós, seres humanos, ainda temos uma tendência a analisar o que
deu errado conosco, não suportamos falhas, críticas, decepções. Nosso cérebro tem uma
grande propensão a não perceber o lado bom. E, acredite, em toda situação, por pior que
pareça, há esses melhores momentos. Isso pode ser explicado pelo fato de que duas
pessoas em situações parecidas podem ter interpretações contrárias em relação à sua
satisfação e o modo de vida.
Os estudos de Seligman, com 40 mil pessoas, mostraram que pessoas de sucesso
têm similaridades: buscam a felicidade e vivem o presente de forma positiva. Essa
atitude não deve ser confundida com “ser uma Pollyanna”, que tem o lado bom da
inocência, mas não é ciência. Não festejamos a chuva na praia, por exemplo.
A Psicologia Positiva é uma ciência!
Ainda segundo Seligman, é essencial investir e fortalecer os cinco elementos do
bem-estar, que ele chamou de Perma, pois todos estão relacionados entre si.
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Percebo com frequência que as pessoas dão um zoom (ou seja, aumentam) no
que é negativo e esquecem o que já aconteceu de bom, as experiências positivas durante
suas trajetórias. Quem nunca fez um trabalho sem saber que o aprendizado naquele
momento serviria para outro tipo de trabalho, em local diferente? Ou fez uma atividade
proposta em curso que parecia sem sentido, mas que foi aplicada depois com colegas ou
familiares? A vivência foi diferente porque você já não é mais o mesmo. Meu objetivo é
que você perceba se isso já lhe aconteceu.
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Aqui, fica claro que situações parecidas são vistas de formas opostas. Cada
uma avalia a sua própria vida de acordo com suas experiências e interpretações.
Por que é importante que você saiba disso?
Otimismo
Para que seja possível chegar à felicidade plena e bem-estar, é importante ter
uma postura otimista diante da vida, e esse otimismo pode ser aprendido. A questão é
treinar nosso cérebro para manter pensamentos que avaliem corretamente as situações,
não um pensamento positivo que ignore a realidade.
Uma dica é ter metas de curto, médio e longo prazo. Divida um grande objetivo
em pequenas metas possíveis de serem alcançadas todos os dias. Se você está buscando
recolocação, emprego ou fazer transição de carreira, escolha aonde quer chegar:
Busca trabalhar em alguma empresa?
Tem formação adequada?
Quem pode me ajudar?
E por aí vai... Inicialmente, enumere metas pequenas, para evitar abandoná-las,
e tenha pequenas metas diárias. Você precisa começar e não parar. Adote uma disciplina
sadia, mas não seja exigente demais consigo.
Perspectiva
Ver o copo meio cheio ou meio vazio é questão de perspectiva. O mesmo vale
para muitos dos momentos e até para os problemas que nos preocupam. Tirar o foco da
dor, do negativo e passar a ampliar o campo de visão.
Nessa perspectiva, os desafios e lições são grandes oportunidades de
crescimento que devem ser abraçadas e aproveitadas por inteiro, pois sem elas talvez
nós não ficássemos suficientemente atentos a certas situações e atitudes.
Quando você pensa “Fico consumido/triste com...”, pode trocar o pensamento
por “Esta situação está me ensinando que...”. Se pensar: “Fracassei em...”, mude para
“Estou aprendendo a...”
Tire a “lente” do negativo e olhe mais para suas conquistas e para onde você já
chegou. Aprenda com seus erros também! Neste momento de “tudo errado”, perceba
qual é a lição positiva pode ser aprendida. Esforce-se. Comprometa-se com você
mesmo(a) a melhorar a cada dia e ser feliz. Se precisar, mude de rota, de estratégia.
Uma mudança relativamente pequena na perspectiva de uma pessoa pode
levar a mudanças surpreendentes no bem-estar e na qualidade de vida. Mas não é
mágica. Você precisa praticar. Os resultados vêm com o tempo.
Autocompaixão
Forças pessoais
Perdão
Perdoar o que nos aconteceu, o que nos fizeram. Muitas vezes, o outro nem sabe
que nos fez mal, como o candidato que foi escolhido naquele momento, apesar de você
saber que estava mais bem preparado (em sua visão). É necessário também se perdoar
pelos erros cometidos, entender que nenhum de nós é perfeito e que é bom que não
sejamos, já que as imperfeições nos fazem mais humanos e empáticos ao erro alheio. O
perdão é o seu poder pessoal. Aprender a se perdoar é uma ferramenta poderosa de
proteção para a saúde mental e é uma prática que, quanto mais cedo formada, é mais
eficaz na prevenção de doenças físicas e mentais.
O autoperdão nasce com o autoamor, que é gerado pela gratidão à vida.
Gratidão
“Sou grato(a) por tudo o que tenho e pelo que ainda vou receber.”
É uma virtude pouco praticada, mas que o ajudará a ter um estado de ânimo
positivo, permitindo que avance pela vida a passos largos e mais bem-estar. Quando
somos gratos por tudo que há em nossas vidas, estamos no caminho correto da
evolução. Ser grato(a) por todos os detalhes ao nosso redor nos põe em um estado
mental que favorece a ocorrência de coisas boas.
As pessoas gratas têm consciência das bênçãos que recebem e, assim,
recarregam suas baterias de otimismo.
Um bom exercício para estimular o otimismo é fazer uma lista de todas as
coisas, pequenas e grandes, pelas quais somos gratos. Emanar gratidão faz bem não só
para você, mas para todos.
Resiliência
Todos nós já passamos por dificuldades, em maior ou menor intensidade, mas
temos uma grande força interna para enfrentar qualquer tipo de adversidade
(dificuldades de enfrentamento diário como doenças, desemprego etc.), e superar crises.
Esta força está presente em indivíduos, comunidades e instituições. Conseguimos dar a
volta por cima usando nossas forças pessoais e o que encontramos de positivo em nosso
meio e contexto de vida, para seguir adiante e construir nossa história.
Acredito que a resiliência seja um dos conceitos mais importantes da Psicologia
Positiva, pois, uma vez que assumimos atitudes resilientes, estaremos sempre dispostos
a lutar e alcançar nossos objetivos, independentemente de contratempos.
Tornar-se uma pessoa resiliente implica o desenvolvimento de muitas outras
habilidades:
“Você precisa ser guiado por um propósito. Se não, como pode se levantar todas as
manhãs sem saber se o seu trabalho é motivador, uma razão para a sua felicidade?”
Cada vez mais a resiliência vem se tornando uma competência essencial, seja
na vida profissional ou pessoal. Aqui é o momento de redescoberta de si mesmo, de sua
essência e de seu propósito de vida.
Celebração
“Eu determino como estou me sentindo e como me comporto. Tenho controle sobre
mim mesmo e sobre minha vida. Não tenho poder sobre os outros nem sobre os
acontecimentos, mas decido como reagir diante deles.”
O que fazer?
Qual é a sua desculpa para não transformar sua carreira em uma fonte de
autorrealização e satisfação?
O momento atual lhe foi dado como um presente pela vida. Nada precisa dar
certo especificamente, porque a vida em si já deu certo! Estamos aqui vivenciando,
aprendendo e cumprindo nossas missões.
O exemplo de Isabel e Cecília mostra que o que vai determinar nosso destino
não é um problema em si ou as adversidades que passamos, e sim nossas atitudes e
nosso olhar perante as dificuldades que a vida apresenta.
A maior prova disso é que a maioria das pessoas de muito sucesso o obtiveram
não por “sorte” ou por ter sido “fácil”, mas porque foram resilientes, ajustaram suas
“lentes” da perspectiva e buscaram soluções criativas, além de, principalmente, não
desistir de seus sonhos e objetivos.
Topa um desafio?
Ao longo dos próximos dias você terá uma verdadeira mudança em sua vida se
fizer essa escolha. Comece por:
● Acolher a realidade e transformá-la com seu olhar, com sua voz, com seu
pensamento, com sua ação. Nós podemos fazer isso. Nós somos essa transformação.
Transformar-se é consciência, e consciência é escolha.
● Olhe para si e veja em sua trajetória o que deu certo e o que pode ser melhorado.
Reconhecer é o primeiro passo. Anote. Essa é a forma de perceber de forma concreta
também suas conquistas.
● Reavalie qual foi seu projeto de vida inicial e como ele está agora. Aonde você quer
chegar?
● Todo dia escolha algo que seja fundamental para você. E decida praticar isso todo
dia.
● Se aparecerem sinais para desistir, para você parar: respire fundo e tente de novo!
● Pergunte-se a cada dia: “O que eu posso fazer diferente hoje”? E faça. É você que
escreve a sua história.
● Simplifique. Não dificulte sua vida. Peça ajuda. Siga adiante. Comece e vá adiante!
Não comece e pare.
“Eu não sou os meus papéis; sou a minha jornada. Eu não sou a minha experiência;
sou o poder criativo do meu potencial.”
(James Hollis – autor e analista Junguiano)
Neste texto, vou ajudar você a ser mais produtivo e ter uma boa gestão do
tempo, o que irá mudar a forma como você procura emprego.
Confira atitudes para buscar emprego de maneira produtiva e gerindo seu tempo
● Rastreie vagas
É muito importante realizar uma busca por vagas de maneira estratégica e focada
na sua experiência. De nada adianta ser um mecânico, por exemplo, e enviar currículo
para uma vaga de confeiteiro, que é completamente diferente de sua área de trabalho. A
expressão “sou pau para toda obra” pode não cair muito bem! É muito importante ter
foco e não causar impressão de que qualquer coisa serve.
Sim, todo trabalho é digno, e eu sei que você tem necessidade de trabalhar para
se manter e manter sua família. Mas é preciso ter atenção para não perder o foco. Com
estratégia, produtividade e muito empenho, a sua oportunidade vai chegar.
Eu já fiz muitos anúncios de vagas e a maioria dos candidatos somente panfleta
currículos, o que não é bom. Assim sendo, acesse diariamente os canais de divulgação
de vagas. Procure grupos e perfis específicos de vagas na sua região e os acompanhe
diariamente. Acesse o LinkedIn, sites de emprego, e redes sociais que também divulgam
vagas. Esteja atento às oportunidades e candidate-se às vagas que são apropriadas ao seu
perfil.
Topa um desafio?
O que fazer?
Dados pessoais
Aqui devemos ser bem cautelosos. Muitos extrapolam e colocam todo tipo de
informação, até mesmo números de documentos (RG, CPF). Se esse é o seu caso, não se
preocupe, você está aqui para mudar essa realidade. Então, quais dados pessoais não
devem ser informados?
Exemplo:
Objetivo
Aqui não é local para escrever uma redação sobre sua trajetória profissional ou
acadêmica, mas de fazer um resumo breve de sua história profissional, usando palavras-
chaves ligadas a posição pleiteada. Lembre-se do trailer de um filme. A ideia aqui é a
mesma: despertar o interesse do recrutador. Por favor, não enfeite, nem invente cargos
que nunca ocupou ou skills (habilidades) que não tem.
Nenhum adjetivo será um diferencial em relação aos seus concorrentes, mas
informar que tem conhecimento do sistema SAP, por exemplo, pode colocar você à
frente de muitos candidatos, se a vaga exigir essa habilidade.
Então, o que fazer?
Faça um resumo breve, focado em suas competências, resultados que gerou para
o empregador em sua trajetória etc. Tudo deve ser muito objetivo e estratégico, para
atrair o selecionador. Veja o exemplo:
Formação
Se você tem formação acadêmica, por que informar no currículo que tem Ensino
Médio completo? Entenda: nós, selecionadores, sabemos que, se você passou pela
faculdade, sem dúvida tem o ensino médio.
Escreva as informações começando pela mais recente até a menos recente,
usando a seguinte estrutura:
● Nome do curso.
● Nome da organização de ensino (faculdade, curso técnico, Ensino Médio
e Fundamental).
● Data de conclusão ou previsão de conclusão.
Exemplo:
Idiomas
Não informe nível de inglês básico ou espanhol básico, pois esses eu também estudei no
Ensino Médio, assim como milhões de pessoas no país. Lembre-se: o idioma deve
sempre ser colocado a partir do nível intermediário, e esteja ciente de que o seu
conhecimento será posto à prova na entrevista.
Exemplo:
Veja este fato ocorrido em uma seleção que eu conduzia. O candidato mandou
seu CV e passou na triagem, pois além de ser adequado ao perfil da vaga, tinha um
diferencial, que era o inglês intermediário. Na entrevista, entendi que ele não tinha o
conhecimento em inglês que havia colocado no CV e, para testar até onde ele iria com a
mentira, fiz o seguinte questionamento: “Podemos continuar nossa entrevista em inglês?
Já que tem nível intermediário e em seu currículo consta que fala muito bem”. O
candidato “gelou”, e logo abriu o jogo, informando que a informação constava do CV
porque fazia parte de um modelo que ele havia encontrado no Google.
Jamais faça isso! Seja honesto em seu currículo! Mentiras não duram muito.
Experiência profissional
Aqui você vai colocar as experiências das mais recentes para as mais antigas.
Seja estratégico e acrescente os tópicos “resultados atingidos” e “atividades realizadas”
relacionando-os sempre com a posição a qual está se candidatando. Siga a seguinte
ordem:
Exemplo:
Observação: não relate experiências que nada têm a ver com o cargo pretendido. E não
coloque mais do que três experiências profissionais.
Cursos
Informe somente aqueles que têm relação com o cargo que deseja ocupar. Vejo muita
gente se precipitando, por exemplo, pessoas que procuram vaga de ajudante de pedreiro
e incluem no currículo um curso de mecânica. Pergunto: que relação esse curso tem
com o cargo em questão? Não seria mais interessante um curso de confeiteiro? Reflita
sobre isso.
Organize este tópico da seguinte forma: indique o nome do curso, nome da instituição
de ensino, mês e ano de conclusão (ou data prevista para o término) e carga horária
total.
Exemplo:
Aqui você vai colocar trabalhos voluntários, fazendo um resumo deles, o nome
da instituição ou ONG etc. Informe o período, mês e ano da atividade.
Nas informações adicionais, você informará sua disponibilidade para mudança,
se tem veículo próprio, registro de classe profissional.
Use tudo que você aprendeu e monte um CV de sucesso. Ouse sempre. Queira
ser melhor a cada novo dia. Toda a sua trajetória é especial, valorize-a e destaque
sempre os momentos de forma estratégica.
Topa um desafio?
Após a leitura deste capítulo, você tem uma semana para elaborar seu currículo
profissional estratégico e enviar para o e-mail paulo_augustinho@outlook.com. Será um
prazer fazer uma análise gratuita do seu cartão de visita!
Estou feliz por ter chegado até aqui. Meu propósito foi mostrar a você que, com
estratégias, seu CV pode e vai ser aprovado nos processos seletivos. O currículo não
deixa de ser peça fundamental nessa etapa da vida. Se você busca uma oportunidade
sólida no mercado de trabalho, invista em seu currículo, no LinkedIn, faça treinamentos
para se sair bem nas entrevistas e seja estratégico!
Estou presente nas principais mídias sociais. Procure-me e vamos conversar!
Amo ouvir novas histórias!
Eu acredito que você é capaz de conseguir ocupar o cargo que quiser e trabalhar
na empresa com a qual mais se identifica. Para isso, basta se movimentar e se munir das
ferramentas certas, não tenha medo de pedir ajuda! Em certos momentos da vida, essa é
uma atitude mais do que inteligente!
6 JOVENS APRENDIZES
Shirley Rocha
Valorize sua saúde emocional: Você iniciará sua carreira profissional, e esse novo
ambiente requer uma postura mais formal. Lembre-se: você não está no ambiente
escolar, então diminua as brincadeiras, respeite as regras da empresa, seja atencioso não
só com o trabalho mas com as pessoas; seja caprichoso, pontual e, acima de tudo,
profissional.
Cuide do seu currículo: Ele é a sua identidade profissional e, ainda que você não tenha
nenhuma experiência, é possível, sim, redigir um bom currículo e se apresentar de uma
forma assertiva.
Escolha a empresa na qual deseja trabalhar: Isso mesmo! Faça uma relação mínima
de 10 empresas ligadas ao seu perfil ou a sua aptidão, lembrando que são empresas de
médio e grande porte que participam do programa Jovem Aprendiz. Estude a cultura da
organização (missão, visão e valores) e veja o que combina com você. Não existe nada
mais frustrante do que trabalhar em uma empresa de que você não goste.
Prepare-se para a entrevista: Muitas vezes achamos que sabemos tudo. Pode ser que
sim, mas, na hora da entrevista, a ansiedade e o nervosismo podem atrapalhar. Nesse
momento, a inexperiência pode limitar o seu jogo de cintura. Fique esperto!
Apresentação pessoal: Não use uma roupa de “ir para a balada” em uma entrevista de
emprego! Lembre-se: o ambiente de trabalho é um lugar formal. Evite excessos na
maquiagem, nas unhas, no cabelo, no perfume. Menos é mais nessas horas, não
esqueça! Quanto aos meninos, estes também devem tomar cuidado: nada de boné, barba
e cabelo para fazer! Sejam discretos.
Treine: Isso é fundamental. Treine as possíveis perguntas que irão fazer a você e as
respostas inteligentes que você dará. Treine a postura corporal e a apresentação pessoal.
Isso garantirá o sucesso da sua entrevista.
Crie o hábito de interagir, siga pessoas do mesmo meio de trabalho, otimize sua
página para trabalhar melhor sua marca, sua empregabilidade.
Eu costumo dizer aos meus “mentorados” que um currículo bem feito torna uma
página do LinkedIn bem feita também! Para ter um LinkedIn atrativo, indico,
primeiramente, que se faça uma pesquisa sobre as habilidades do seu cargo. Um
exemplo: as palavras-chaves relativas ao cargo de Recepcionista são: atendimento ao
cliente, atendimento telefônico, organização, recepcionar clientes etc. Conhecendo as
palavras-chaves que fazem parte das suas atividades (nos trabalhos anteriores ou atuais),
você as utiliza ao criar seu perfil, o que faz com que ele apareça em buscas para vagas
de Recepcionista.
Nunca minta sobre suas habilidades e competências. Você pode ser
desmascarado na experiência. E o item “sobre” é muito importante no seu perfil. Nele,
você descreve tudo que é capaz de fazer. Elabore um texto atrativo, que prenda a
atenção das pessoas. Isso lhe dará mais chances de ser visto.
Compartilho agora um caso real que presenciei, para que isso não aconteça com
você.
Como recrutadora, tenho o hábito de olhar o LinkedIn dos candidatos que
participam de um processo. Após analisar o currículo e o perfil do candidato no
LinkedIn, quis entrevistá-lo, pois ele tinha todas as qualidades que a empresa estava
procurando.
O João era engenheiro, tinha um currículo maravilhoso. Havia desenvolvido
vários projetos na sua trajetória profissional, falava dois idiomas.
Encaminhei o João para a última entrevista na empresa, a gestora o adorou, falou
muito bem dele, mas, para minha surpresa, ela o recusou.
Por que ela fez isso?
Eu não olhei o perfil do João no Facebook, mas ela sim. No feed do candidato,
havia postagens sobre diversos assuntos e a maioria era sobre greves. Ele postava
“memes” a respeito e incentivava greves.
O argumento dela foi: “O João, na primeira oportunidade, irá incentivar uma
greve na minha indústria e não quero isso”. Ele não sabia que poderia receber uma
negativa em sua entrevista, e tinha a esperança de conseguir um novo emprego. A
resposta negativa o desmotivou.
Atitudes e ações refletem na forma como você se comporta nas redes sociais.
Então, será que vale a pena se expor desse jeito? Nós transmitimos o que somos. O
João, mesmo tendo um ótimo currículo, foi prejudicado na busca de uma recolocação
profissional por suas postagens. Embora fosse esforçado e atuante no LinkedIn, a
exposição afetou sua carreira profissional, deixando-o desempregado por meses, com
uma condição financeira difícil, apesar de sua escolaridade e experiência profissional.
Como recrutadora, vejo muitos candidatos cometerem esses erros, e eles sequer
sabem a razão pela qual não prosseguiram para as etapas seguintes da seleção.
Procure estudar seus erros. Cada “não” deve deixá-lo mais estruturado para a
próxima seletiva. Treine, estude, fale consigo mesmo na frente do espelho. Isso ajuda a
perder a vergonha e você ficará mais preparado(a) para o momento da entrevista.
Como fazer um perfil no LinkedIn?
Agora quero que você olhe as suas redes sociais... E ponha a mão na massa!
Se você tem perfil no LinkedIn, siga os passos abaixo. Se não tem, vamos
construir um!
Networking é um termo de origem inglesa que une as palavras net (rede) e work
(trabalho).
“Rede de contatos” são pessoas do seu relacionamento que podem ajudar você a
conquistar um emprego. Trata-se de uma ferramenta de marketing pessoal.
Para ter uma rede eficiente é preciso se relacionar com pessoas diferentes,
construir sua rede com profissionais para que eles possam conectar você a outros.
Em seu perfil no LinkedIn, faça networking, troque, converse, escreva artigos
que agreguem valor às outras pessoas.
Procure fazer artigos sobre assuntos do seu interesse, pois eles ajudarão o seu
perfil a ter mais visibilidade. Será uma grande construção e, ao longo dos dias, você
alcançará mais seguidores (observando conexões corretas), o que poderá resultar no seu
próximo emprego.
Lembre-se de que o networking vai além das pessoas próximas, do seu convívio.
Pense no que pode acontecer além de uma conversa. Ao reencontrar um contato que
você não vê há anos, quebre o gelo e, quando for possível, fale sobre seus interesses,
aumentando, assim, sua rede e mantendo-a ativa.
1. Estar informado, ter foco, saber explicar com naturalidade o que você
faz.
2. Ter um portfólio sobre seus projetos ou criações, estar pronto para
surpresas.
3. Ser proativo, generoso, leal e participativo com a sua rede de
contatos.
4. Criar novas oportunidades, ouvir mais.
5. Ser você mesmo.
Um caso real
Maria iniciou sua trajetória profissional com muitas dúvidas sobre qual carreira
seguir. Ansiosa, decidiu fazer um teste vocacional para saber se faria a escolha correta.
Após finalizar o teste, optou pela carreira de professora, mas não imaginava o que
enfrentaria em sua nova trajetória profissional.
Cursando a faculdade, chegou o momento de procurar um estágio! Recorreu a
uma amiga com mais experiência no mercado de trabalho e buscou vagas disponíveis.
Foi chamada para sua primeira entrevista. A recrutadora perguntou se Maria tinha perfil
em redes sociais e informou que isso fazia parte do processo seletivo, a inscrição seria
feita pelo LinkedIn. Maria ficou surpresa. “Nossa! Nem conheço essa rede de contatos e
sou iniciante na minha área”.
Como a recrutadora exigia tais requisitos, Maria foi excluída do processo
seletivo.
Além de não ter perfil no LinkedIn, Maria não tinha um networking que pudesse
ajudá-la no início da sua carreira.
Ao iniciar sua carreira, tenha um perfil ativo nas redes sociais, como o LinkedIn,
isso será essencial para encontrar novas oportunidades dentro da sua trajetória
profissional.
Maria me contratou para ajudá-la a montar seu LinkedIn e abrir portas para sua
nova carreira como professora. Aos poucos foi dominando a ferramenta e conseguiu seu
primeiro estágio, após alguns meses de procura. Busque atualizar suas redes sociais com
experiências profissionais, cursos e trabalhos voluntários.
Maria está feliz, dedicada ao seu novo estágio e o início negativo serviu como
exemplo.
O que fazer?
Topa um desafio?
Todos nós temos um talento especial que pode se tornar nosso trabalho. Sabe
aquela pessoa espontânea, que ama conversar com todos? Esse é um talento que pode
ser utilizado em Atendimento ao Cliente e Vendas. E aquela pessoa introvertida e
analítica? Temos um talento que pode ser utilizado para um serviço administrativo, na
área de documentos, que exige mais atenção e concentração.
Estou aqui para perguntar para você: Qual é o seu dom? Qual é o seu talento?
Qual é o seu propósito de vida?
Sei que em alguns momentos sentimos angústia, desespero, parece que o mundo
nos fechou as portas. Talvez, neste momento, você esteja em busca de emprego, talvez
esteja em uma empresa na qual não se sinta feliz. Nessas situações, parece que o mundo
é negro e que não há possibilidade de melhora.
Estamos aqui porque acreditamos que você tem um talento especial, que você é
uma pessoa de excelência, que nasceu para brilhar e realizar seus sonhos!
Pablo Picasso disse que “O sentido da vida é encontrar o seu dom. O propósito
da vida é compartilhá-lo”. E qual é o melhor lugar para compartilhar nosso propósito de
vida? Pode ser na família, com amigos, na igreja, com as pessoas que conversamos
habitualmente. Só que agora temos a dádiva de poder espalhar nosso pensamento para o
mundo. Sim: a internet nos possibilitou encurtar distâncias, conversar com familiares
que estão longe, encontrar um amor do outro lado do mundo, mostrar nossas ideias para
qualquer pessoa com acesso à rede.
Isso é maravilhoso! Temos à nossa disposição o maior veículo de comunicação
da humanidade!
Estou aqui para mostrar que você pode mostrar seu talento nas redes sociais,
pode chegar rapidamente ao emprego dos seus sonhos, fazer contato com infinitas
pessoas. Tudo isso está a um toque do seu celular, quase de graça.
Você tem perfil no Facebook? Instagram? LinkedIn? TikTok? WhatsApp? Se
tem, já pensou que você tem acesso ao mundo?
Como você se posiciona nas Redes sociais? O que você posta? Quais são as
coisas que você compartilha?
Quem busca emprego tem a oportunidade maravilhosa de divulgar seu nome: é
como uma emissora de televisão estivesse ao seu alcance. Nas redes sociais você pode
mostrar seu talento e compartilhar seu propósito de vida.
Quero contar casos reais. O objetivo é que você perceba o que tem feito
corretamente e pontos que podem melhorar:
Você, que precisa fazer uma contratação imediata, chamaria essa moça para uma
entrevista?
Conversei com ela em particular, e orientei: “O que você quer comunicar às
pessoas?”. Ela me disse: “Sou assim mesmo, quem não quiser me contratar que vá...
(palavra de baixo calão)”.
Em sua opinião, como essa moça se comportaria na empresa? O que ela faria se
um cliente fizesse uma reclamação? Qual seria o comportamento dela se um colega de
trabalho agisse de modo inadequado?
Claro que esse caso é extremo, mas fiz questão de relatá-lo porque quero que
você pense no quanto nos comunicamos por meio de fotos e frases.
O que você posta nas suas redes sociais? Como você utiliza esses espaços para
mostrar seus talentos e propósito de vida?
Pare e pense!
1. Observe suas redes sociais. O que elas mostram a seu respeito? O que
você comunica para os outros?
2. Se fizer uma postagem sobre temas pessoais, considere uma destas
opções: a) deixe-a em modo privado; b) falar do assunto em um
grupo fechado do WhatsApp com pessoas da sua confiança.
3. Mostre seus talentos. Poste coisas relativas ao seu interesse de
trabalho, mesmo que não esteja trabalhando.
4. Foque em “coisas do bem” e mensagens positivas.
5. Faça contato com as pessoas certas, estabeleça networking, conecte-
se com pessoas de RH, entre em grupos de emprego.
O que fazer?
As redes sociais são grandes veículos de comunicação com o mundo. Boa parte
do que acontece no mundo físico também está no digital. As empresas buscam
profissionais em grupos de WhatsApp, Facebook e LinkedIn.
Quero contar uma coisa importante: as redes sociais funcionam com base em
algoritmos, uma matemática que calcula tudo aquilo de que você gosta e não gosta.
Toda rede social quer mantê-lo o maior tempo possível na plataforma, e para isso o
algoritmo mostra aquilo que você quer ver.
Mariazinha
Joaninha
Ajuda com
Atendimento Marketing Curso
dicas Reclamaçã
Fofoca Discussão Falar mal
o
Fonte: a autora
Quem você acha que vai receber primeiro a postagem com a vaga de emprego?
Mariazinha ou Joaninha?
É isso mesmo: somos nós que fazemos nossa rede social. Cada postagem que
chega para mim e para você é proposital. O que você posta nas suas redes sociais? O
que você vê com frequência?
Voltando ao caso da moça de 19 anos que me procurou para ajudá-la com seu
currículo. Infelizmente, ela continua reclamando nos grupos que não consegue emprego.
Você tem ideia do porquê?
Gostaria, ainda, de falar sobre a Fabrícia Knupp
(https://www.linkedin.com/in/fabricia-knupp/). Eu a entrevistei no meu Instagram, e a
história dela me impressionou.
Um dia estava no LinkedIn e vi uma postagem da Fabrícia. Comecei a
acompanhá-la. Na época ela procurava oportunidades na área de RH. Suas postagens
sempre eram positivas, tinham conteúdo informativo, ajudavam os colegas. Eu a
indiquei para uma vaga em uma empresa (não deu certo). Ela foi chamada para várias
entrevistas e conseguiu emprego.
Eu pergunto: o que aconteceu com a Fabrícia? Ela correu atrás do seu sonho.
Mostrou seu talento, foi persistente, e conseguiu sua oportunidade porque investiu
tempo na promoção das suas redes sociais.
Topa um desafio?
Meu objetivo é mostrar que temos um ativo valioso: nossas redes sociais, que
são uma fonte de propaganda daquilo que fazemos. Se você busca emprego ou quer
outra oportunidade, invista nas suas redes sociais.
Estamos aqui porque acreditamos que é possível que você encontre sua
oportunidade de emprego.
Acredite em você!
Você tem um talento especial que merece ser mostrado para o mundo!
Você é uma pessoa especial!
Acredite: seu momento está chegando!
Você merece realizar seus sonhos, ter um emprego que proporcione ganhos financeiros
e a realização do seu propósito de vida!
Poste assuntos relacionados ao seu campo de trabalho. Por exemplo: se você está
procurando emprego na área de Logística, poste nas redes sociais notícias, fotos,
textos, comentários sobre o tema.
Entre em grupos que falam sobre sua área de atuação. Busque trocar ideias com
pessoas desse campo.
Faça cursos. Você pode fazer a seguinte programação: todos os dias, reservar 15
minutos do seu tempo para fazer um curso gratuito. Comente nas suas redes
sociais o que está estudando.
10 ENTREVISTA DE EMPREGO PRESENCIAL
Gabrielle do Carmo
Você recebe uma ligação dizendo que o seu currículo foi analisado e que uma
entrevista foi agendada. E agora? Como se portar quando estiver “frente a frente” com o
RH? Como se destacar dentre muitos outros candidatos?
Todos nós sabemos que o currículo é a porta de entrada para conquistar a “tão
sonhada vaga”. Quando conseguimos um agendamento de processo seletivo, surgem a
ansiedade e o medo de não se sair bem na entrevista.
As empresas atuais trabalham com dois tipos de entrevista: on-line e presencial.
Neste capítulo falaremos sobre a entrevista presencial, para que você se sinta
entusiasmado e preparado para encarar esse momento tão temido, e conquistar seu
trabalho dos sonhos.
A entrevista de emprego tem como objetivo possibilitar ao recrutador conhecer
melhor o candidato, obtendo informações relevantes que talvez não tenham sido
descritas no currículo. É importante também para obter informações profissionais e
pessoais, confirmando se o candidato se encaixa na cultura ou no “fit cultural” da
empresa.
1. Falta de preparo
Por mais que este pareça ser um erro óbvio, muitos candidatos vão para uma
entrevista e não sabem nada sobre a empresa, sua história, setor de atuação,
posicionamento no mercado etc. Usualmente, o recrutador faz perguntas como: “O que
você sabe sobre a nossa empresa”, ou: “Por que você se vê trabalhando conosco?”. São
perguntas simples, mas muitos candidatos não sabem o que responder, começam a se
enrolar e isso pode ser um erro fatal, que elimina muitos imediatamente!
2. Comunicação inadequada
2.1 O tagarela: o recrutador faz uma pergunta pontual, a pessoa começa a falar demais e
acaba se perdendo. Entenda que o recrutador precisa saber mais sobre a sua vida pessoal
e profissional, mas não da sua história completa, desde a infância. Aqui, lembre-se: seja
ético e, mesmo que tenha tido problemas na empresa anterior, pense bem se realmente é
necessário expor isso, pois reclamar de um ex-gestor diz muito mais sobre você do que
sobre ele. Se for necessário, exponha apenas os fatos, sem prolongar o assunto.
Resumindo: evite excessos, você não precisa ser nem o tagarela nem o
monossilábico! Seja claro e objetivo em suas respostas.
Mais uma vez quero lembrar o quanto é importante pesquisar sobre a empresa
em que você fará uma entrevista, pois é necessário entender qual é o estilo da
organização. Nada de vestir terno e gravata em um ambiente descontraído, ou, ainda,
chegar de bermuda em uma empresa totalmente formal!
Evite excesso de maquiagem, roupas amassadas, curtas, decotadas, roupa de
academia (a menos que a entrevista seja em uma empresa do ramo), cores muito claras,
transparências, roupas apertadas demais e excesso de perfume. Lembre-se sempre:
“menos é mais”.
Chegar atrasado à entrevista, esquecer de silenciar o telefone celular ou conferir
suas redes sociais durante o processo seletivo; ficar encolhido, gesticular demais e evitar
contato visual com o recrutador são comportamentos totalmente inadequados nesse
momento.
Vou contar um caso real. Após ser reprovado em vários processos seletivos, um
candidato decidiu me procurar para entender o motivo de não conseguir se recolocar no
mercado de trabalho. Pedi que ele me contasse detalhadamente sobre a última entrevista
que havia feito, para que eu analisasse possíveis erros. Vou resumir a resposta dele:
“A minha última entrevista foi para o cargo de atendente de call center, em uma
equipe de vendas. Não havia estudado nada. Só sabia que era para vender por telefone.
No dia agendado parecia que ia dar tudo errado! Tentei acordar mais cedo, mas acabei
ativando o modo soneca do despertador (de tanto sono por ter dormido tarde no dia
anterior). Acordei e, quando vi o horário, dei um pulo da cama e vesti a primeira roupa
que vi na minha frente e fui! Estava no caminho, de moto, mas não me atentei que a
gasolina estava na reserva. Acabou o combustível. A sorte é que havia um posto bem
próximo, só que precisei empurrar a moto até lá. Consegui chegar com um pouco de
atraso, mas um tanto suado e com a roupa amassada. Mesmo que a recrutadora já
tivesse começado o processo, o importante era estar ali... O primeiro teste do processo
foi uma dinâmica em grupo. Acho até que me saí bem. A segunda etapa, que aconteceu
no mesmo dia, foi a entrevista individual, e a recrutadora perguntou por qual motivo eu
queria trabalhar na empresa e pediu para que eu vendesse algo a ela. Como eu ainda
estava ansioso por ter dado tudo errado antes de chegar na entrevista, mesmo sabendo
vender, eu não consegui falar quase nada e já sabia que o resultado seria negativo”.
Imagine que você é do RH e foi o recrutador desse candidato. Você o aprovaria
no processo seletivo? Você acha que ele realmente estava preparado para assumir a
vaga em questão?
É claro que nós, recrutadores, precisamos ter empatia e saber que acontecem
imprevistos, mas, com a nossa vivência, sabemos identificar em que ponto uma
coincidência ou um imprevisto passa a ser despreparo ou desinteresse da parte do
candidato.
E é por isso que estou aqui para ajudar você a desenvolver estratégias para se
destacar na entrevista de emprego dos seus sonhos.
Faça pesquisas na internet sobre a empresa, em qual segmento ela atua, o que
faz, em quais regiões está presente, se é de grande, médio ou pequeno porte, quantos
colaboradores tem. Visite o site da mesma e informe-se sobre a missão, visão, valores,
cultura, resultados já alcançados.
Acredite, esses dados são muito importantes no decorrer da entrevista, pois o
ajudarão a compreender melhor as necessidades da empresa e a identificar como você
pode ajudar a alcançar bons resultados.
2 Leia a descrição de cargo
3 Sobre você
É muito comum que os recrutadores façam perguntas como “Por que devemos te
contratar?”, ou “Qual é o seu maior defeito e sua maior qualidade?”.
Esse é o momento de você “vender o seu peixe”, mostrar que está preparado
para assumir o cargo e que é o candidato ideal para a vaga. Para isso, faça uma
autoanálise e treine as respostas para as possíveis perguntas.
Pesquise sobre as competências do cargo desejado, pois processos seletivos são
baseados em conhecimentos, habilidades e atitudes. Por exemplo, o recrutador lhe
pergunta qual a sua maior qualidade e você responde que é a persistência. Além de
informar a sua competência, dê um exemplo de como sua persistência o ajudou na vida
profissional e trouxe resultados tanto para você quanto para a empresa.
Antes da entrevista, faça uma autoanálise, leia seu currículo para lembrar das
informações mais importantes, procure relacionar as suas competências com os
requisitos do cargo. A entrevista é o momento de impressionar o recrutador. Então, não
tenha medo de mostrar o quanto é bom no que faz e que deve ser o candidato escolhido!
Neste livro temos um capítulo sobre o cuidado com as redes sociais, mas vale a
pena reforçar! Não adianta, na entrevista, você mentir ou omitir quem é ou o que faz,
pois quando o recrutador entrar em suas redes sociais, verá uma pessoa totalmente
diferente. Por isso, selecione uma boa foto de perfil, não seja radical ou polêmico
demais em comentários ou publicações e evite poluição visual, com postagens de
campanhas ou correntes.
O que você faz fora do horário de trabalho e no seu dia a dia é pessoal, mas
lembre-se que muitas empresas contratam candidatos que tenham relação com sua
cultura e perfil, pois eles representam a marca da organização. Assim, é muito
importante que suas postagens sejam coerentes e positivas.
Topa um desafio?
2 Entrar mudo e sair calado: é outro erro que muitos candidatos ainda
cometem. É importante ressaltar que as dinâmicas são executadas para que
os candidatos se expressem um pouco mais, tenham liberdade de falar e
exprimir seus sentimentos e sensações a respeito do que estão vivenciando
naquele momento.
Cinco estratégias que você pode utilizar agora para ter sucesso em qualquer
dinâmica
Pesquise sobre a vaga que está buscando: procure saber quais são as
competências e habilidades exigidas para a vaga e, se possível, quais são
os comportamentos necessários para preencher totalmente os requisitos.
a) Ser simpática.
b) Ser empática.
c) Ser educada (entre muitas outras).
Jornada do herói
Se você, como eu, tem essas dificuldades, saiba que é possível vencê-las. Eu
desafio você a começar a treinar para ter sucesso em dinâmicas.
Busque autoconhecimento e autodesenvolvimento. A metodologia coaching é
uma ferramenta que possibilita essa jornada. Procure um especialista em pessoas,
que ampliará sua visão e desenvolverá ainda mais suas habilidades e competências.
A ansiedade gera medo e o medo nos traz muita insegurança.
O que faz diferença em qualquer fase do processo seletivo é o quanto você se
conhece e como reage a situações adversas.
Quando dominei o medo, me apaixonei pelas pessoas. Nós temos medo de ser
ridicularizados e diminuídos pelos outros.
Hoje, com a internet, é possível pesquisar sobre dinâmicas. Tente reproduzi-las
mentalmente ou com alguém da família, um amigo. Crie um cenário em sua mente, com
falas e gestos.
Defenda alguns temas baseados em fontes seguras, e faça isso em frente a um
espelho.
Quais são as habilidades comportamentais necessárias para obter a vaga que
você deseja?
Você é capaz de superar isso e muito mais. Basta ter foco, acreditar em si
mesmo e nos seus talentos. Invista em si mesmo. Persista.
“Eu gostaria de dizer aqui para todos, que realmente subestimei os instrumentos de
avaliação e contratei um profissional que não atendia ao perfil. Na prática, estou
confirmando o resultado que me foi apresentado.”
2 Raciocínio Lógico
3 Características de Personalidade
Estou feliz por poder mostrar para você o quanto a avaliação no processo
seletivo deve ser planejada e estruturada, para que não somente a empresa escolha um
candidato, mas para que ele também escolha a empresa, e possa colocar em prática suas
competências e se desenvolver cada vez mais como profissional.
Meu objetivo aqui é mostrar a importância dos testes psicológicos no processo
seletivo e o quanto contribui para o ambiente organizacional como um todo.
Porque a nossa linguagem corporal e o modo como nos colocamos nas situações
comunicam muito do que somos, podem ser um diferencial e podem aumentar muito as
chances de sucesso em um processo seletivo se passarmos credibilidade, confiança e
simpatia.
Com os processos on-line, o recrutador acaba perdendo muito do contato “olho
no olho” com o candidato, da observação dos gestos e posturas, e por isso esse tipo de
entrevista merece uma atenção especial.
Agora vou falar de três erros muito comuns em entrevistas on-line, para que
você não cometa nenhum deles.
1. Não se arrumar para a entrevista: não é porque você não vai sair
de casa que não precisa estar trajado adequadamente para a
entrevista. Pelo contrário, como disse anteriormente, o recrutador
acaba perdendo um pouco do contato com o candidato na entrevista
on-line, então é importante mostrar que você se preparou para aquele
momento.
Agora, observe: Francisco foi chamado para uma entrevista on-line para a vaga
de vendedor. Nos dias que a antecederam, Francisco não se preparou, não pensou no
que iria vestir, em qual lugar da casa faria a entrevista, não testou a ferramenta para a
chamada de vídeo nem conversou com seus familiares sobre ela.
Eis que chegou o dia da entrevista! O horário marcado era 10h. Francisco
acordou às 9h30, fez sua higiene, colocou uma camisa qualquer e sentou-se à mesa da
sala para sua entrevista. Como não teria que ir à empresa, ele não viu necessidade de se
preparar. Afinal, estava em casa, não é?
A entrevista começou e ele estava lá com cara de sono (afinal, acordou somente
meia hora antes do horário marcado). Logo em seguida, sua mãe passa pela sala e fala
com ele, interrompendo a conversa. Envergonhada, ela rapidamente saiu do cômodo.
Ao ser questionado sobre suas experiências e conhecimentos, Francisco teve
dificuldade em falar e se enrolou um pouco. Alguns minutos depois a entrevista foi
encerrada.
Vamos analisar o que houve: você consegue perceber quais foram os erros de
Francisco? Tenho certeza de que eles ficaram bem claros, não é?
Ele não se preocupou com o preparo para a entrevista, estava muito tranquilo e
confortável por estar em casa, mas a verdade é que, em casa ou não, uma entrevista
sempre exige planejamento. Por isso, vou falar de cinco estratégias a adotar para se sair
muito bem em suas entrevistas on-line.
Cinco estratégias que você pode utilizar agora para começar a ser bem visto pelos
recrutadores
Como você pode perceber, não existe mistério em relação à entrevista on-line.
Ela segue os mesmos princípios da entrevista tradicional, mas com algumas
preocupações a mais. Então, coloque em prática o que aprendeu até agora, e lembre-se
de que o processo seletivo on-line deve ser levado a sério. Seguindo as orientações à
risca, tenho certeza de que sua entrevista será um sucesso.
Topa um desafio?
Topa um desafio?
Todos nós nascemos com emoções. Sabe a palpitação forte no coração que
sentimos quando estamos diante de um cachorro furioso querendo nos morder? É uma
emoção que sinaliza um perigo que pode pôr nossa vida em risco, e por isso sentimos
medo. E aquela preocupação que temos sobre eventos que ainda estão para acontecer?
Isso é uma emoção que sinaliza um provável desafio ou um problema para o qual
devemos nos preparar, por isso sentimos ansiedade.
Estou aqui para perguntar: O que faz você ter medo? O que o deixa ansioso?
Você sabe lidar com essas emoções? Sabe regular o medo e a ansiedade?
Sei que, em algumas circunstâncias de nossas vidas, experimentamos o medo, a
ansiedade e o nervosismo. E talvez essas emoções e sentimentos possam atrapalhar você
no processo seletivo para uma vaga de emprego. Quantas vezes, em uma entrevista para
uma vaga, fomos desclassificados por conta de ansiedade, medo e nervosismo? Quando
isso acontece, nos sentimos frustrados e desapontados. Nesses momentos, temos a ideia
de que somos fracassados e que não conseguimos controlar nossas emoções.
Estamos aqui porque temos a certeza de que você não é um fracassado, que
existe esperança de mudar. É possível, sim, lidar com os seus medos e regular a
ansiedade diante de situações desafiadoras. Não existe um ser humano sequer que tenha
nascido com todas as competências e capacidades inatas. Todos nós desenvolvemos
essas tais competências de acordo com o nosso histórico de experiências de
aprendizagem.
Ninguém nasce sabendo regular o nervosismo e a ansiedade. A vida é que nos
ensina, a partir das experiências que vivenciamos. Se seu contexto não lhe proporcionou
desenvolver a habilidade de regular as emoções, hoje lhe ensinarei a desenvolver essa
capacidade, a coragem para encarar com sucesso um processo seletivo!
Não tenha medo de enfrentar os seus desafios, não deixe que a ansiedade ou
qualquer emoção o deixe paralisado.
Sempre digo aos meus clientes: “Coragem não é ausência de medo, mas a
capacidade de enfrentar os desafios tolerando os efeitos desagradáveis das emoções”.
Qual é a melhor maneira de vencer o medo? Simplesmente enfrentá-lo! Se você
deseja ser um realizador e ter coragem para encarar os desafios da vida, deve se expor
às situações que causam o medo. Não podemos eliminar o medo de nenhum ser
humano, porque é uma emoção. Toda emoção nasce conosco, elas são essenciais para a
nossa vida, portanto, o medo também é importante. É por meio dele que percebemos os
perigos iminentes e protegemos a nossa vida para não corrermos riscos.
Como podemos controlar a nossa ansiedade diante das situações desafiadoras?
Não existe controle da ansiedade, pois é um sentimento que nasce conosco, sendo muito
importante para nossa preparação para desafios e problemas futuros. Se não fosse a
ansiedade, você jamais estaria lendo este livro! O fato de você querer se preparar para
um processo seletivo o faz investir em conteúdos que possam desenvolvê-lo. Se você
não sentisse nenhuma gotinha de ansiedade, não iria se preparar para uma seleção. Com
isso, vemos que a ansiedade não é algo ruim. Pelo contrário, pode ser até uma aliada.
Mas, será que você a tem usado como aliada mesmo? Ou ela tem sido sua inimiga?
Neste capítulo irei lhe ensinar a fazer da ansiedade uma aliada para conquistar os
seus objetivos, e a enfrentar seus medos diante dos desafios.
Se a ansiedade e o medo o atrapalham na hora da entrevista de emprego, isso
não acontecerá mais, pois você aprenderá a lidar com essas emoções de forma saudável.
Porque uma parcela grande de pessoas que passam por um processo seletivo
acaba sendo eliminada por não saber lidar com a ansiedade na hora da entrevista.
Porque a comunicação é fundamental durante uma seleção. Se o candidato não
souber regular suas emoções durante este processo, pode comprometer a
mensagem que deseja transmitir ao entrevistador, de forma que não consiga
mostrar seus objetivos para com a empresa.
Porque o excesso de nervosismo e ansiedade compromete a nossa atenção. Com
a atenção comprometida, deixamos de mostrar aspectos importantes das nossas
competências e habilidades para o cargo.
Porque nem sempre um currículo impecável é suficiente para a contratação. A
falta de habilidade para regular as emoções pode deixar o candidato
despreparado e paralisado em um processo seletivo.
Agora, vou contar para você um caso real. O objetivo é que você perceba seus
acertos e aquilo que pode ser melhorado.
“Estou muito frustrada: sou engenheira civil e não consigo ser aprovada nas entrevistas
de emprego, além de não saber a razão. Me sinto triste demais por não poder atuar na
profissão em que me formei. Além do mais, só consegui trabalhar como caixa de
supermercado. Não entendo isso! Fiz uma faculdade bem renomada em São Paulo,
realizei bons cursos na área, mas ao chegar na entrevista, os selecionadores me
reprovam”.
Triste experiência dessa jovem! Uma formação tão boa e um currículo tão belo
não foram suficientes para lhe garantir um emprego. Mas, graças ao processo
terapêutico, descobrimos a causa das suas reprovações nos processos seletivos. Ela tinha
dificuldade de falar, de olhar nos olhos das pessoas, de fazer amigos, sentia-se ansiosa
ao fazer apresentações em grupo – inclusive, fugia dessas apresentações. Também não
mantinha conversas, evitava falar ao telefone, não gostava de frequentar lugares com
muitas pessoas, tinha dificuldade para expressar seus pensamentos e sentimentos.
Todos esses comportamentos foram observados no processo terapêutico,
ademais, muitas dessas atitudes ocorreram no consultório. Ficou claro nos atendimentos
que o problema do insucesso nas entrevistas de emprego estava na dificuldade de
socialização da jovem, que tinha ansiedade social. A ansiedade social faz com que a
pessoa se sinta ansiosa em “situações sociais”, ou seja, quando o indivíduo sente que é
observado pelos outros, seu comportamento e rendimento são comprometidos. A pessoa
sente-se insegura, e fica preocupada com o que os outros vão pensar dela naquele
estado. O grau de ansiedade pode ser muito intenso, podendo levar a uma crise aguda de
ansiedade.
Era o que estava acontecendo com jovem em questão. Ela tinha dificuldades em
lidar com pessoas, de fazer apresentações e falar em público, o que acabou
comprometendo sua aprovação nos processos seletivos. Todas as vezes que ela se via
em uma situação em que era avaliada e observada pelos outros, começava a ficar
ansiosa.
A ansiedade social começou a comprometer seu desempenho, pois nas
entrevistas de emprego ela não conseguia:
Essas perguntas, e muitas outras, podem fazer com que cada um descubra a
mensagem que a ansiedade quer passar.
Você sabia que a respiração tem um efeito tranquilizante para o nosso corpo?
Pois é verdade! Quando respiramos profundamente, enchendo a nossa barriga de ar e,
logo após, soltando todo ar, esse movimento respiratório abaixa os níveis de tensão no
organismo. Por exemplo: basta você puxar o ar para dentro por três segundos e soltá-lo
solte-o em seis.
Respirar dessa forma ajuda a reduzir a ansiedade, porque sinaliza para o seu
corpo que está tudo bem. Se você fizer o exercício pouco antes da entrevista, no
banheiro ou na sala de espera, há boas chances de sentir-se mais calmo e relaxado para a
conversa.
1. Fique em uma posição confortável (sentado ou deitado) e coloque uma das mãos
sobre o abdômen, logo acima do umbigo e a outra mão sobre o tórax.
2. Respire naturalmente e perceba qual das duas mãos se movimenta mais quando você
inspira.
3. Caso a mão de cima se movimente mais, ou seja, o tórax se encha de ar mais do que o
abdômen, é sinal de ansiedade.
4. Inspire pelo nariz, inflando o abdômen e solte o ar bem devagar murchando o
abdômen.
5. Inspire contando até três e solte o ar contando até seis. Com o treino da respiração,
você pode, aos poucos, prolongar o tempo de inspiração e de expiração. O importante é
soltar o ar bem mais devagar do que ele entra.
6. Relaxe e permita‐se experimentar a sensação de tranquilidade.
Estou muito feliz por estar aqui com você. Meu objetivo é mostrar que é possível
regular as emoções para o momento da entrevista de emprego. Ficar tranquilo nesse
processo é uma questão de habilidade! Por isso, minha gente, vamos treinar nossos
comportamentos e alcançar nossos objetivos!
Tenho certeza de que você já passou por alguma entrevista em que não foi
aprovado, e se perguntou:
Essas são as dúvidas de muitas pessoas, afinal, quem não quer conseguir o tão
sonhado emprego, não é?
Pois bem, ter um bom currículo e uma apresentação pessoal adequada, está
longe de ser o fator decisório para a sua aprovação em uma entrevista. Na verdade,
esses são só alguns pontos observados, pois, existem outros que também são levados em
conta na hora de descartar ou não um candidato e é deles que eu vou comentar aqui.
● Objetivo: Desejo contribuir com os resultados da empresa por meio dos meus
conhecimentos.
● Formação: Nome da faculdade e o curso.
● Experiências: Apenas o nome das empresas onde trabalhou como vendedora, e o
cargo.
O que você percebeu? Dá para melhorar muito o currículo dela, não é mesmo?
Como podemos observar, a Joana não soube explorar todo o seu potencial, não
tinha um objetivo, não forneceu informações completas sobre suas experiências
profissionais e, ainda por cima, mandou para uma vaga no setor Administrativo um
currículo com todas as experiências no setor de Vendas.
Ou seja, ela mandou currículos que seriam considerados incompletos até para a
área de Vendas. Se ele continuar com esse formato, Joana dificilmente será chamada
para a entrevista de emprego que deseja.
Assim sendo, para que você não erre como a Joana, eu vou lhe passar cinco
estratégias para ser notado pelos recrutadores. Não garanto que você vai conseguir
emprego, mas enviando o currículo correto para a vaga correta, suas chances de ser
chamado para entrevistas aumentam expressivamente.
Cinco estratégias que você pode utilizar agora para começar a ser bem visto pelos
recrutadores
1. Tenha um objetivo/defina a sua marca pessoal: antes de falar qualquer coisa: se você
ainda não tem um objetivo, chegou a hora de definir, como mencionei anteriormente!
Os recrutadores buscam perfis semelhantes aos perfis das vagas abert as. Você sabe
como quer ser visto pelos recrutadores? Como um especialista em banco de dados de
TI, apaixonado por novas tecnologias, por exemplo, ou como alguém que está
procurando qualquer coisa?
Existe um ditado popular que diz: “Quem quer tudo, não tem nada”. Se você
quer um emprego, saiba qual emprego você quer e como quer ser visto pelos
recrutadores. A partir daí, concentre suas energias nesse objetivo. Eu garanto
que a oportunidade certa virá quando você menos esperar.
2. Tenha um perfil no LinkedIn: se você ainda não conhece o LinkedIn, está perdendo
tempo. Atualmente, é a maior rede social de emprego. Pode-se dizer que é uma grande
plataforma que auxilia pessoas e empresas a an unciar vagas, procurar empregos,
alimentar sua rede de contatos (networking), fazer parcerias, e outras atividades
relacionadas.
Então, se você ainda não possui um perfil no LinkedIn, essa é a hora de apostar
nele! Neste livro, há um capítulo dedicado a essa plataforma, cheio de dicas para
que o seu perfil não seja ignorado pelos recrutadores.
Encarando a busca por emprego como um trabalho. Não é porque você não está
indo para todos os dias para uma empresa que não está trabalhando, pelo contrário, você
está trabalhando e muito! Por isso, estabeleça horários, atividades, crie sua rotina e
aprenda a dizer não. É comum que familiares peçam favores por você estar
desempregado, então deixe claro que procurar emprego é um trabalho e merece muita
dedicação!
Feito tudo isso, comece a se preparar para as entrevistas que vão começar a
aparecer. Pesquise as perguntas mais feitas pelos recrutadores, ensaie suas respostas,
cuide do seu emocional, deixe uma roupa separada e é só aguardar.
Topa um desafio?
17 CARREIRA X PROTAGONISMO
Simara Alves
Sonho... Uma palavra tão pequena, mas com impacto imensurável na vida do ser
humano. O dicionário descreve que sonhos são imagens, pensamentos e ideias reunidas
no pensamento durante o sono. Mas, quando falamos de anseios, desejos e projetos,
também os chamamos de sonhos.
Já parou pra pensar sobre o verdadeiro motivo que faz você levantar da cama
todos os dias? Qual é o propósito da sua existência?
A maior certeza que tenho na minha trajetória é que essa máxima sobre
propósito é verídica e ela embasa nossos medos, nos faz agir como alguém que está em
uma mola propulsora imaginária. Mas, para viver o percurso rumo a um objetivo de
vida, precisamos de muita coragem!
Explicando melhor: qual seria essa máxima? Os sonhos são projetos que ainda
estão sendo gerados e que precisam da nossa força e persistência pra nascer,
independentemente das nossas condições. Quem acredita piamente sempre alcança.
Sim, estamos falando de protagonismo, mas o que seria isso? Faço questão de
explicar: protagonismo é assumir as rédeas da própria vida e da carreira, ter plena
ciência do seu papel transformacional e causar impacto no ambiente onde convive por
meio de seu trabalho e das suas ações. É também ser especialista em aproveitar
oportunidades. Esse tipo de pessoa tem aversão à zona de conforto e encara todos os
seus medos.
Um exemplo claro da ideia de protagonismo é uma novela. Pense comigo: quem
detém o papel de protagonista numa novela não é o personagem mais importante da
história? Não é ele que assume os riscos, tem lugar de fala e notoriedade naquela
narrativa?
Imagine uma novela sem a presença do protagonista. Ela não seria muito sem
graça? O mesmo acontece na nossa trajetória!
Se você entrega o controle da sua história pra outrem, ela fica sem graça, perde-
se o sentido de existência! Porque são os sonhos que nos mantêm vivos. Sem
protagonismo acabamos por virar marionetes da vida, manipulados por outras pessoas
e/ou pelas circunstâncias. Muitos perdem o brilho da vida porque não assumem o papel
de protagonismo, deixam de sonhar e, sinto dizer: aquele que não tem planos para o
futuro perdeu, sim, o sentido de viver. E não é isso que você deseja, correto?
Por essa razão, precisamos assumir o papel principal da nossa vida! Ter em
mente, bem definido, afinal: quais são os meu propósitos?
Dessa forma, a ideia fica bem embasada em nosso subconsciente e dificilmente
seremos enredados pelas circunstâncias, ideias alheias ou por pessoas com persuasão
negativa que facilmente conduzem quem não tem um alvo definido a outros caminhos.
Por essa razão, muitos se perdem dos seus objetivos e também perdem, principalmente,
a autonomia sobre aonde querem chegar!
Em vista disso, sonhos são importantes! E como devemos agir, em meio a
qualquer circunstância, seja ela adversa ou não, para não perder o foco?
Vamos às dicas:
1. Ausência de autoconhecimento.
2. Não desenhar um plano de carreira.
3. Praticar o vitimismo em vez do protagonismo
“É melhor você tentar algo, fracassar e aprender com isso do que não fazer nada.”
(Mark Zuckerberg)
Você gosta de dicas incríveis? Então, anote os cinco passos para ter um plano de
carreira eficaz
1 Autoconhecimento
Falamos muito sobre ele, mas, afinal, do que se trata? Uma descrição simples
seria ter conhecimento real sobre os seus talentos, pontos que precisam de melhora,
habilidades, valores pessoais, limites, hobbies, bem-estar e também entender que a vida
não é “só flores”. Nós passamos a saber, de fato, o que nos tira do eixo, tudo que nos
incomoda. O conhecimento profundo de nós mesmos é autoconhecimento.
Como podemos desenvolvê-lo? Por meio da autorreflexão, e de ter alguém na
vida que seja o seu “juiz”. Sim! Sabe aquela pessoa que sempre chama você para a
realidade? Eleja alguém pra esse cargo. Isso ajuda muito a reconhecer seus pontos de
melhoria. Esteja atento ao que as pessoas ao redor falam sobre você.
Todas essas são técnicas muito eficientes no processo de autoconhecimento.
2 Conheça o mercado!
Por que esses seriam pontos essenciais? Para evitar frustrações recorrentes que
conduzem muitos à desistência dos seus propósitos! Ao estabelecer ideais, precisamos
compreender que planos são mutáveis e que, no decorrer do trajeto, poderemos mudá-
los.
Outro detalhe indispensável: crie metas factíveis e de curto prazo. Não adianta
estabelecer metas longas e inalcançáveis, que causam frustração, sentimento de
incapacidade e até a falsa ideia de que aquela carreira não foi feita pra nós!
Quando temos um marco a ser alcançado, estabelecer pequenas metas dá novo
fôlego a cada conquista. Isso nos faz acreditar que o caminho está cada vez mais fácil de
trilhar e que o objetivo está mais perto das nossas mãos.
O que eu quero?
O que estou fazendo?
Três ações que começo a fazer hoje!
Quando escrever, seja gentil consigo e liste ações que vão trazer mudanças, mas que
sejam factíveis. Quando fizer conquistas, estabeleça novas metas e prossiga até atingir o
alvo!
Networking
Acredito que você tenha escutado muito este termo por aí, mas o que ele significa?
Fazer networking tem um grande peso em sua carreira, então, vamos falar dele.
Networking é construir uma rede de contatos profissionais para trocar experiências,
informações e potencializar oportunidades por meio de relacionamentos. Fazer
conexões com pessoas da sua área, participar de grupos, comunidades, eventos, estar em
contato com pessoas, aprendendo e disseminando conhecimento acerca de algum
assunto.
O LinkedIn é a maior plataforma de networking profissional que existe. Nele,
você pode criar um perfil que contenha toda a sua trajetória profissional, suas
experiências, cursos e formações. Eu digo, brincando, que é um “currículo vivo”!
Crie um perfil profissional na plataforma e dissemine conhecimento (mesmo
sendo ainda iniciante, afinal, todos temos algo a ensinar). Escreva artigos, compartilhe
notícias, comente as publicações da sua rede, absorva conhecimento sobre sua área e
sobre assuntos diversos.
A sua entrega e participação no LinkedIn gera uma visibilidade positiva que cria
oportunidades de carreira, então, seja ativo na plataforma. O contato com pessoas da
área faz com que sua rede o conheça. Assim, quando surgir algo interessante em seu
campo de atuação, seguramente você será contatado. A prática assertiva do networking
abre portas sensacionais.
Seja interessante! Publique e comente assuntos de forma inteligente e sensata,
baseado no seu conhecimento e vivência.
Seja interessado! Elogie e faça comentários em publicações de outrem de forma
geral ou individual, para criar vínculos com seus contatos.
Não pratique um networking interesseiro, criando conexões com foco apenas em
receber alguma coisa. Estabeleça vínculos verdadeiros com a sua rede, seja acessível!
Já ouviu falar sobre isso? Eu explico: você conhece algum profissional que tem
muito conhecimento, experiência considerável, mas que não gosta de disseminar
conhecimento?
Isso mesmo! É aquela pessoa que tem aversão à proximidade com os demais,
vive numa redoma e não participa de nenhum projeto de networking. Se participa de
eventos, não tem contato com ninguém. Se for membro de uma equipe, não está
disponível para auxiliar os iniciantes. Esse profissional é um perfeito astro de
Hollywood!
Tome cuidado com isso. Chegar a um patamar alto é muito bacana, mas não faz
de ninguém melhor ou mais especial que os demais. Seja um profissional agradável e
inspirador, para que as pessoas o tenham como referencial positivo e queiram
acompanhá-lo.
Sou apaixonada por pessoas e vim de uma família simples. Eu sempre amei
estudar e, com muita dificuldade, fiz o meu curso superior em Gestão de Recursos
Humanos. Depois de vivenciar o Departamento de Pessoal, aprendi como é estar num
setor de muita responsabilidade, no qual o trabalho é bem processual e indispensável
para qualquer tipo de organização.
Depois dessa experiência, cheguei à área estratégica de RH (Gente e Gestão ou
Gestão de Pessoas). Apaixonei-me, descobri que esse é o meu perfil comportamental.
Comunicadora, tinha tudo a ver com esse universo. Afinal, eu amo treinar e desenvolver
pessoas, amo palestrar e atrair e recrutar talentos! Tudo isso pra mim é muito prazeroso!
Hoje, quando olho pra trás, visualizo uma trajetória de muitas dificuldades,
muitos nãos, muito desprezo, muitas humilhações. Vivi experiências profissionais com
chefes doentios, situações que fariam qualquer pessoa desistir dos seus objetivos.
Alguém pode perguntar: “Simara, por que você está dizendo isso?”. É simples!
Alguém pode estar, neste momento, lendo este livro e vendo os próprios sonhos como
falidos, projetos cancelados, tudo isso porque as circunstâncias não são favoráveis.
Acredite nos seus sonhos! Eles nasceram no seu coração por algum motivo e a vida tem
das suas artimanhas. Não desista diante das dificuldades.
O autoconhecimento, o preparo (sim, prepare-se mesmo quando achar que as
coisas não vão dar certo, pois assim estará pronto quando houver mudanças), a
persistência e a fé vão conduzir você ao caminho do sucesso.
Acredite: cicatrizes são ótimas para nos chamar para a realidade, para mostrar
que você lutou, e, melhor ainda, para lembrar que você venceu.
Estou trilhando um caminho de muita satisfação profissional: sou CEO da
Consultoria RHTECH, especializada em recrutamento de profissionais de Tecnologia.
A Consultoria também faz mentoria de carreira para profissionais de Tecnologia. Esse é
um trabalho que realizo com paixão, e a “galera tech” me abraçou. Como forma de
retribuição, criei uma perfil no Instagram chamada: rhtec.h (siga-nos lá!).
Nele disseminamos conhecimentos sobre recrutamento na área da tecnologia.
Em nosso famoso quadro “Minuto Tech”, falamos sobre carreira para pessoas desse
campo e, claro, publicamos muitas vagas de emprego para a população!
Sou mentora no projeto “O maior programa de emprego do Brasil”. São mais de
30 profissionais envolvidos, todos os dias fazemos lives pelo Facebook com assuntos
pertinentes ao mercado de trabalho. Entregamos um rico conteúdo para quem faz o
curso pelo Telegram, e quem o termina ganha uma mentoria de carreira com um dos
nossos profissionais.
Desse projeto nasceu esta obra, da qual tenho muita honra de participar e de
poder disseminar o meu conhecimento pra você, leitor, que acompanha com afinco o
nosso propósito de ser um diferencial na vida das pessoas.
Com uma alegria imensa em meu coração, digo: faço meu trabalho todos os dias
com muita energia e entusiasmo. Você se lembra da frase: “Trabalhe com o que ama e
você nunca mais temerá a segunda-feira”? Eu duvidava disso há alguns anos, hoje tenho
certeza de que essa premissa é real.
Topa um desafio?
Falar sobre carreira é um alento pra quem tem sonhos, afinal, quem está vivo
tem projetos, e se alguém não os tem, algo está errado.
Redesenhe os processos, assuma a postura de ser a pessoa mais importante da
sua história e siga adiante. Tenha pessoas inspiradoras por perto. Siga nas redes sociais
perfis de profissionais que serão seu modelo de profissionalismo. Isso vai lhe dar mais
força para prosseguir, porque tudo que um homem pode fazer o outro também pode.
18 DOCUMENTAÇÃO PARA QUEM BUSCA EMPREGO
Marilene da Silva
1. Declaração escrita: comprova uma situação, um dado, uma data. Podemos citar
alguns exemplos que se enquadram em declaração escrita: certidões de nascimento e
casamento, certificados diversos (conclusão de cursos, diplomas), títulos, escrituras,
contratos diversos (seu contrato de trabalho), a própria declaração (que pode ser,
inclusive, de vínculo empregatício). Como o próprio nome já diz, ela precisa ser escrita.
2. Registro Escrito: aquilo que pode ser usado para comprovar alguma coisa em várias
situações, como em uma demanda trabalhista, na qual podemos citar comprovantes
referentes a um contrato de trabalho.
3. Tudo que possa ser comprovado: podemos citar provas, evidências, comprovação,
demonstração, confirmação e o próprio testemunho.
É importante ressaltar que documentos são essenciais para uma pessoa que
deseje conquistar uma vaga de emprego, matricular-se em estabelecimentos de ensino,
inscrever-se em concursos ou adquirir bens. Nas mais variadas situações, você terá que
comprovar sua identidade.
Acredito que muitos estejam se perguntando: “Por que um tema como esse está
em um livro que pretende ajudar pessoas a conseguirem a tão sonhada colocação no
mercado de trabalho?”. Eu diria que, em toda sua vida pessoal ou profissional, você vai
precisar comprovar informações, e, na maioria das vezes, isso se faz por meio de prova
documental que contenha o registro do que se pretende e necessita comprovar.
Partindo desses entendimentos, vamos falar um pouco sobre os principais
documentos.
Escolha uma pasta de material resistente, que não amasse os seus documentos e,
se possível, que tenha divisórias.
Separe e organize os documentos por tipo, importância e por ordem cronológica,
preferencialmente. Isso também facilitará o manuseio deles.
Elimine a bagunça. Seja seletivo(a) e não guarde o que não tem utilidade ou
valor.
Digitalize o que for possível, salve em seu computador ou em um local on-line.
Após utilizá-los, devolva para o mesmo lugar.
Guarde os documentos em um lugar seguro, pois você precisará deles sempre
que for atualizar o seu currículo ou se cadastrar nos sites e plataformas de
emprego. Você terá mais paz e tranquilidade e encontrará rapidamente o que
precisa. Lembre-se: as plataformas não padronizam as informações de forma a
facilitar a vida do candidato, mas sim de modo a fazer uma seleção assertiva
com aproveitamento do tempo.
Exemplificamos abaixo alguns documentos que você deve manter numa pasta,
atualizados.
Currículo atualizado.
CTPS física, se for o caso.
Carteira de Identidade – RG.
Cadastro de Pessoa Física – CPF.
Título de Eleitor.
2 fotos 3x4 (atuais).
Comprovante de residência (atualizado).
Comprovante escolar, fundamental ou superior. Ou uma
declaração de curso em andamento.
Certificados dos cursos de aperfeiçoamento que você já
fez.
Certificado de Reservista.
Se for casado, Certidão de Casamento ou Declaração de
União Estável.
Se tiver filho(s), Certidão de nascimento; comprovante
escolar dos maiores de 7 anos e menores de 14. O cartão
de vacina é exigido para crianças de até 7 anos.
Na melhor das hipóteses, se você for aprovado e contratado, deverá ter seus
documentos organizados. Lembre-se que será necessário acrescentar à lista o Atestado
Médico Admissional custeado pela empresa.
Um bom recrutador consegue fazer uma avaliação inicial do candidato apenas
observando a forma como ele porta seus documentos. Se estiverem organizados, bem
conservados e fáceis de encontrar, isso facilitará também a vida dos profissionais do
Departamento Pessoal na hora de efetivar o seu registro no sistema de contratação.
Sou Marilene da Silva dos Santos. Tenho 65 anos, sou casada, tenho cinco filhos
e nove netos. Me formei em Administração de Empresas e tenho curso de extensão
gerencial ministrado pela Fundação Dom Cabral. Sou de origem humilde, tive uma
infância difícil, saímos da roça e viemos para Brasília, a capital recém-inaugurada, em
busca de uma vida melhor. Antes de nos firmarmos na cidade, perambulamos por várias
invasões. Foi uma vida complicada. Catar papelão na rua, carregar lata d’água na cabeça
foi necessário naquela época. (Coisas que muitos desconhecem hoje em dia).
Sobrevivemos, como se dizia antigamente, “aos trancos e barrancos”.
Com grande dificuldade aprendi a ler em revistas (aquelas com novelas em
quadrinhos). Fui atrás de melhorias e, com muito esforço, estudei e consegui me formar.
Quando me graduei já tinha uma longa carreira profissional e atuava como gerente de
RH.
Com muito amor, dedicação e perseverança, fazendo e refazendo tudo com
muita força de vontade, consegui!
Toda a minha vida profissional foi dedicada a desenvolver pessoas e também
garantir às empresas uma estrutura sólida de Departamento Pessoal.
Hoje, com toda minha trajetória profissional e de vida, sinto que tenho
capacidade suficiente para aconselhar quem está iniciando sua carreira profissional,
principalmente os jovens e aprendizes. Portanto:
Sonhe, acredite e busque realizá-los.
Estude e aproveite todo momento que tiver para aprender.
Se errar, faça de novo, quantas vezes for preciso. Invente
e reinvente sempre. Na dúvida, pergunte.
Vá à luta e enfrente os seus medos para saber se é ou não
capaz.
Mire-se no exemplo de alguém que traga conteúdo e que
faça você crescer.
Esteja sempre aberto a sugestões e coloque-as em prática.
Tenha metas claras e definidas, inclusive com prazos para
o cumprimento.
Cerque-se de pessoas que possam orientar você e
transformar sua vida.
Boa Sorte! Espero que esse conteúdo possa ser um divisor de águas em sua vida,
transformando você em um excelente profissional!
19 INCLUSÃO E DIVERSIDADE
Agora que você já sabe quais são os benefícios da Gestão de Pessoas, confira
como mensurá-los.
Vou contar um caso real para que você perceba no que tem acertado e pontos
que pode melhorar.
Certo dia, um jovem entrou em contato comigo por meio de uma rede social,
pedindo ajuda em sua recolocação. Ele estava bastante desanimado. Já havia participado
de muitos processos seletivos, mas não obteve sucesso em nenhum. Comovida com o
que ele disse, procurei saber mais sobre o assunto. Ele relatou que tinha uma deficiência
visual, enxergava somente 35%, e que usava óculos especiais, que o ajudavam um
pouco, mas, ainda assim, tinha algumas limitações, o que o deixava muito desanimado
na busca por recolocação.
Por conta de sua deficiência, ele foi barrado em alguns processos. Em outros,
conseguiu realizar a entrevista, mas sempre recebia uma resposta como: “Por enquanto,
não temos uma vaga que se adeque ao seu perfil”.
Isso é triste, mas realmente acontece em alguns casos, pela falta de
profissionalismo de algumas pessoas. Nós, do RH, devemos nos preparar a cada dia
para receber esses profissionais, pois é importante incluir.
Este caso foi importante para a composição deste capítulo, pois chama a atenção
para os profissionais de RH, que precisam de preparo e devem refletir sobre as formas
de atendimento às Pessoas com Deficiência (PCDs).
Algumas PCDs não conhecem seus direitos e a falta de informação dificulta esse
processo.
Você, do RH, inclui PCDs em seu Banco de Talentos?
Você treina suas lideranças para receber esses profissionais?
Você incentiva a diretoria para criar projetos que ajudem nessas contratações?
Você, gestor, buscou os melhores equipamentos para receber esses profissionais?
Cinco estratégias que você pode utilizar agora
3. Acessar sites de emprego para pessoas com deficiência, como Deficientes on-
line, Empregos PPDS, Pessoas com Deficiência, Vagas.com, Emprega PCD,
Oportunidades Especiais, Rede Cidadã, Egalitê, entre outros.
5. Colocar PCD ao lado do seu nome no perfil do LinkedIn, o maior site de vagas
da internet.
O que fazer?
O ideal é não desistir da vaga dos seus sonhos. Como diz o ditado, “quem
procura, acha”.
Hoje em dia, existem diversas ferramentas para nos ajudar. A internet é uma
delas. Por exemplo: o LinkedIn é um grande aliado nessa busca, bem como os sites
citados anteriormente.
Escolher informar em seu perfil qual é a sua condição é muito importante. Se
você é uma pessoa que não consegue fazer esse alinhamento, procure um profissional
que o ajude. Ao buscar recolocação, deixe claras essas informações ao seu perfil, pois
isso facilita a vida dos recrutadores quando pesquisam pela sigla PCD.
As empresas também saem ganhando com a contratação inclusiva, tornando-se
mais democráticas e inovadoras, valorizando as diferenças. A ética e o respeito humano
fazem os colaboradores trabalhar mais felizes, dão boa reputação e agregam valor à
marca. Produtos e serviços são mais valorizados quando a empresa tem uma equipe
diversa.
A prioridade é o talento, mas, acima de tudo, tem que haver um bom
planejamento e o estabelecimento de uma cultura forte na organização para manter a
ordem e um bom ambiente de trabalho. Devemos nos lembrar do investimento em
estrutura física, pois ele é primordial. Os gestores, como agentes transformadores,
precisam se conscientizar e ser os primeiros responsáveis por essas ações. Você, gestor,
traz melhorias para a organização onde você trabalha?
● Estruture suas redes sociais com foco nos resultados, assim você colherá os frutos do
seu esforço.
● Se quer fazer parte de uma organização, estude-a antes para não ter surpresas depois
e procure empresas que adotem a inclusão e a diversidade, que realmente fazem a
diferença na sociedade.
● Procure um profissional capacitado para que ele ajude você a reformular seu
currículo, dê orientações sobre se comportar em uma entrevista. As PCDs podem buscar
ONGs e programas do governo.
Topa um desafio?
Sou Jucélia Xavier da Silva. Faz um ano que sou formada em Tecnologia em
Gestão de Recursos Humanos. Entrei na faculdade em 2017. Trago comigo uma
bagagem bem grande da faculdade, bem como de cursos livres e profissionalizantes.
Gosto muito de ler, assistir a filmes, sou apaixonada por estudar e fazer coisas
novas a cada dia, investir em cursos. Sempre penso que o conhecimento traz benefícios
para nossa vida pessoal e profissional. Moro em Sertãozinho SP, cidade que amo muito.
Tenho 23 anos. Este é meu primeiro ano de atuação em RH.
É uma área com a qual eu me identifico muito, pois além de revisar e
reestruturar currículos e indicar vagas adequadas aos perfis, me sinto realizada por
trabalhar com pessoas. Não há dinheiro que pague minha satisfação de poder fazer o
que eu gosto: trabalhar com Recursos Humanos.
Optei pelo título “Inclusão e Diversidade” porque acredito que todos merecem
um lugar dentro de uma organização e no mundo, todos somos iguais,
independentemente de cor, religião, pensamentos, gêneros, crenças e físico.
Terminei a Faculdade de Recursos Humanos e não encontrei emprego na área.
Isso foi uma dificuldade para mim, mas logo encontrei o curso da Cleia Elaine Soares,
voltado para consultoria de Recursos Humanos. Foi por meio dele que abri minha mente
e passei a trabalhar com reformulação de currículos e em alguns processos de
recrutamento e seleção. Meu trabalho é assessorar pessoas.
Como falei no decorrer do capítulo, as redes sociais são muito importantes para
encontrar um emprego. Eu não tinha conhecimento desse assunto, mas assim que
aprendi, comecei a ver os resultados. Por isso, sempre dou uma dica valiosa: “Rede
social sempre! Invista em seus conhecimentos, pois é por meio deles que você pode
realizar os seus sonhos”.
Sou muito grata por fazer parte deste livro, por contribuir com um pouco do meu
conhecimento. Informações são muito valiosas e todo conhecimento deve ser
compartilhado. O objetivo deste capítulo é mostrar para pessoas diversas que sim, todos
merecemos o emprego dos nossos sonhos e, usando algumas técnicas, chegaremos a ele.
Deixo claro aqui que as empresas têm um papel fundamental neste assunto de
que estamos falando. É muito bom ver organizações conscientizando-se, incluindo
pessoas, estabelecendo, assim, a diversidade, mas sabemos que ainda há muito a ser
feito, pois não são tantas empresas assim que geram oportunidades de inovação e
democratização.
Neste capítulo incentivamos gestores de empresas a capacitar, treinar e colocar
em prática a inclusão e a diversidade. Você já está preparado para colocar tudo isso em
prática? Acredito que podemos mudar o mundo com essas iniciativas de inclusão e
diversidade.
20 EMPREGABILIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Márcia Vaz
(...) “que no sentido mais comum, ‘empregabilidade’ tem sido compreendida como a
capacidade de o indivíduo manter-se ou reinserir-se no mercado de trabalho, denotando
a necessidade de o mesmo agrupar um conjunto de ingredientes que o torne capaz de
competir com todos aqueles que disputam e lutam por um emprego”.
(Mehdeff, 1996)
Estudo de caso
João Carlos desenvolveu sua carreira na área comercial e sempre alcançou êxito
nos fechamentos de contratos com grandes empresas. Sendo assim, foi convidado a
participar da implementação, no Brasil, de uma multinacional na área de bioenergia, e
integrou a equipe na Gestão Comercial. O time era composto pelo proprietário e pelo
responsável pela logística.
Por um longo período, ele se empenhou e prospectou grandes contratos. Durante
uma crise no mercado, foi necessário o corte de alguns cargos, mas como ele
apresentava alta produtividade, recebeu a oportunidade de ficar, desde que assumisse a
área de logística.
Como o trabalho do João Carlos era comercial, ele direcionou todo o seu foco
para essa área, mas não ampliou sua visão sobre o negócio e a importância dos outros
setores para a empresa. Assim, o responsável pela logística, que também se interessou
pela área de prospecção, foi convidado a permanecer, enquanto João Carlos perdeu a
oportunidade.
Percebemos, neste caso, que João Carlos cometeu os erros acima mencionados:
não realizou um planejamento de carreira e, como consequência, não manteve sua
empregabilidade.
O que fazer?
1. Satisfação
Quando o profissional se sente realizado profissionalmente, por consequência,
ele se torna um bom funcionário. É importante entender e conciliar a função exercida na
empresa com a capacidade e paixão pelo trabalho.
2. Saúde física e mental
3. Finanças pessoais
4. Competência
Estar preparado tecnicamente, ser capaz de liderar uma equipe, ter habilidades
políticas, saber comunicar-se bem, dominar pelo menos dois idiomas, ter habilidade na
área de marketing e também com vendas, além de ser capaz de utilizar e de estar
atualizado sobre novos recursos tecnológicos. Uma única pessoa pode ter muitas
funções e habilidades.
5. Reputação
A empregabilidade está diretamente ligada à reputação profissional que o
colaborador construiu ao longo dos anos profissionais. Afinal, dentro de um mesmo
setor do mercado, muitos profissionais se conhecem, têm uma boa reputação ou boas
referências do seu antigo trabalho.
Hoje, é essencial deixar uma boa imagem nas empresas onde trabalhou.
6. Idoneidade
7. Relacionamentos
1. Autoconsciência
2. Autogerenciamento
3. Consciência Social
4. Gerenciamento Social
• Parar de estudar.
• Parar de se atualizar.
• Acreditar que está bem onde está e se acomodar.
• Não ler anúncios de emprego, perder o interesse por eles.
• Fechar seu círculo de amizades, não conviver com outras pessoas, nem conhecer
novas, enfim, ter um networking desatualizado.
• Acreditar que salário dura pra sempre.
• Cair na rotina e sentir um vazio em que mais nada faz sentido e você simplesmente
existe, fazendo o trabalho de forma mecânica.
• Deixar seus projetos pessoais em segundo plano, adiados ininterruptamente.
Se para você é difícil traçar objetivos e metas, existem excelentes ferramentas que
auxiliam a elaborar e executar um bom planejamento. Vou apresentar uma muito
utilizada nos processos de qualidade (ISO 9001), mas que pode ser aplicada a diversos
temas, inclusive em sua trajetória profissional: a matriz SWOT.
Para quem não conhece, SWOT é uma sigla em inglês que significa Strengths,
Weaknesses, Opportunities, Threats. Em uma tradução literal, temos um estudo das
Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças. Uma análise SWOT centra-se nos
ambientes interno e externo, examinando os pontos fortes e fracos do ambiente interno e
as oportunidades e ameaças no ambiente externo.
Quando você consegue identificar seus pontos fortes e fracos, além das oportunidades e
das ameaças do mercado de trabalho, é possível fazer um diagnóstico preciso não só da
sua própria vida, mas também do contexto em que você está inserido. Com isso, pode-se
definir estratégias personalizadas para conquistar objetivos propostos.
Podemos perceber que utilizamos as práticas dessa matriz na nossa vida. Antes de
tomarmos uma decisão importante, avaliamos e ponderamos vários fatores, e somente
depois decidimos se vale a pena investir em alguma ação, comprar um produto, fazer
uma viagem, aceitar uma oportunidade etc.
Por meio de uma autoanálise, você pode se compreender e se avaliar de forma eficiente.
Fazendo as perguntas corretas, é possível ter autopercepção e analisar se você está
seguindo o caminho que realmente irá levá-lo ao seu propósito.
Para definir um direcionamento e planejar sua carreira, é preciso examinar sua situação
atual. Quais são os seus pontos fortes e fracos? Como você pode capitalizar seus pontos
fortes e superar seus pontos fracos? Quais são as oportunidades externas e ameaças em
seu campo de carreira escolhido?
Com fins de orientação, vamos desenvolver aqui um roteiro para você construir sua
própria análise SWOT e pensar em cada um de seus quadrantes.
Forças
Vamos refletir sobre as forças que aproximam você de seus objetivos. Quais são os seus
diferenciais competitivos diante de outras tantas pessoas que também lutam para ter
empregabilidade?
Fraquezas
Agora vamos pensar em fraquezas e as coisas que impedem você de realizar algum dos
seus objetivos, ou nos fatores que sabotam seu trabalho e seu pensamento. Lembre-se:
quanto mais claros esses pontos estiverem, mais rápido você poderá encontrar soluções.
Oportunidades
Vale refletir sobre as tendências no seu ramo de atuação ou em uma área que você pode
explorar, e assim descobrir quais são as oportunidades que você pode aproveitar para
chegar ao sucesso.
Situação do mercado.
Situação da empresa que você trabalha.
Eventos ligados à sua área.
Networking.
Novas tecnologias.
Tendências.
Novas carreiras.
Promoções na empresa.
Abertura de um negócio.
Conhecer um assunto novo.
Ameaças
Comecei a liderar times aos 28 anos. De lá pra cá, fiquei à frente de equipes
multidisciplinares com colegas de diferentes faixas etárias. Nessa caminhada, foram
muitos os desafios, houve muitos erros, mas também muitos acertos. Fui crescendo
como pessoa e como profissional. Hoje, percebo que os momentos em que mais acertei
foram aqueles em que confiei nos meus princípios, no respeito ao próximo e na
transparência com as pessoas. Mas, em muitas situações atuei como as pessoas
esperavam que eu atuasse, busquei a aprovação no outro em vez de confiar em mim, em
meus conhecimentos e experiência.
Dessa forma, agia como uma “chefe” de pulso firme, que sabe cobrar da equipe,
que pressiona os funcionários para gerar produtividade/resultados e cumprir as
exigências que os superiores impunham... Essa era a realidade da maioria dos cargos de
liderança em que trabalhei quando iniciei minha carreira. Tentamos nos adaptar a essa
realidade até mesmo para manter o emprego. Porém, felizmente, já conhecia os
princípios de liderança e sabia que as pessoas podem até produzir quando são
pressionadas, mas adoecem.
Aos poucos fui mudando meu formato de gestão, agindo conforme minhas
convicções, conhecimentos e os princípios de um verdadeiro líder. A partir daí, junto
com os resultados das várias gerências e dos projetos assumidos, surgiram também
grandes amizades. Isso foi possível devido à busca de autoconhecimento, além de
ferramentas como Inteligência Emocional, que nos auxilia a nos conhecermos e a
conhecer o outro, assim como no desenvolvimento da empatia e a sermos quem
realmente queremos. Isso é fundamental para realizar um bom trabalho e para elevar
nossa empregabilidade.
5. A ética deve ser entendida como sendo um conjunto de princípios que se refere à
moral e aos bons costumes, necessários onde quer que exista convívio humano.
Você está preparado para quando a oportunidade surgir? Já fez uma autoavaliação sobre
seu desenvolvimento pessoal e profissional?
Quando foi a última vez que você pensou neste assunto? Você já decidiu sair da sua
zona de conforto? Por que preparar-se é tão importante?
1. A importância da preparação
Se estiver preparado, você está apto(a) para assumir uma vaga no mercado, mas
é preciso saber aonde se quer chegar em uma carreira profissional.
Mantenha-se atualizado(a) sobre o cenário atual, exigências, tendências e
desafios do mercado nesta atualidade, esteja conectado(a) com todos os acontecimentos
do mercado.
A qualificação profissional é imprescindível neste processo. Cursos de formação
profissional, graduação ou pós-graduação, todos eles são importantes. Esse
conhecimento irá agregar valor de mercado ao seu currículo.
Será necessário que haja continuidade no processo de formação e atualização do
conhecimento, uma vez que há inovação em todas as áreas do conhecimento.
É preciso reconhecer que saber falar uma segunda língua faz-se indispensável
para todos aqueles que anseiam pelas melhores vagas do mercado. Um novo idioma
aumentará a sua chance de empregabilidade. Possivelmente as empresas multinacionais
abrirão as portas para você, o que facilita também a internacionalização, caso você
pretenda estudar ou morar fora do país.
Sabemos que não é fácil lidar com a inovação, que geralmente exige mudanças.
Mas, na vida profissional, estar pronto para mudanças é essencial, independentemente
da área em que trabalhamos e do nível de hierarquia que ocupamos. Como dito
anteriormente, a busca pelo aprimoramento e pela excelência profissional devem ser
uma constante.
Vamos entender a sigla “CHA”, cujo significado é de grande importância para
quem precisa sair da zona de conforto. Veja se consegue aplicá-los em suas práticas
diárias:
Raquel de Souza
Uma competência pode ser desenvolvida. Você pode e deve aprimorá-la durante
toda a sua vida. Para entendermos esses elementos da competência, temos a sigla CHA,
que constitui a união dos Conhecimentos, Habilidades e Atitudes de uma pessoa.
● Habilidade é a parte prática. É quando você pega todo seu conhecimento e o põe
em prática, quando produz resultado por meio dos seus conhecimentos
adquiridos. Assim, ela depende de prática, treino, erros e acertos. Habilidade é
saber fazer.
● Atitude significa colocar em ação. É ter a postura de querer fazer algo, de não
esperar alguém dar uma ordem. Está relacionada à produtividade. Atitude é o
querer fazer.
Hard skills: São competências técnicas e operacionais, aquelas que você pode
desenvolver por meio de cursos, treinamentos, palestras, cursos mais técnicos. Essas
competências estão relacionadas com áreas mais operacionais, que exigem um
raciocínio lógico mais apurado. Exemplos: conhecimento de línguas estrangeiras,
domínio de informática, habilidade técnicas de vendas, graduação, mestrado, gestão de
projetos.
Competências do futuro
Criatividade: Você deve usar para tudo na vida. É criar soluções, inovações,
tomar as melhores decisões.
Negociação: Como você e o outro podem ganhar, pensando que todos podem
ganhar juntos.
Shirley Rocha
Trabalha como Assistente de RH há cinco anos, e considera que “acolher e desenvolver
pessoas” são suas motivações para atuar em Recursos Humanos. Mora no Rio de
Janeiro, RJ.
Gabrielle do Carmo
Formada em Marketing para Empresas, tem MBA em Gestão de Pessoas. Está no ramo
há cinco anos. Seus 3 valores de vida são “empatia, resiliência e otimismo”. Mora em
Minas Gerais.
Simara Alves
É bacharel em Gestão de RH, coach e analista comportamental. Está nesse campo de
trabalho há sete anos, tem uma consultoria especializada em recrutamento de
profissionais de TI. Seu propósito é “poder ajudar as pessoas a encontrarem seu lugar na
trajetória profissional, para que tenham sucesso e liberdade financeira”. Mora em Ibirité,
região metropolitana de Belo Horizonte, MG.
Marilene Silva
É formada em Administração de Empresas e trabalhou por mais de 30 anos com
Recursos Humanos. Seus valores de vida são “fé, família e amor”. Mora em Brasília,
DF.
Jucélia Xavier da Silva
Graduada em Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, trabalha com RH há um
ano. Acredita que não há motivação maior na área de RH do que “ajudar outras pessoas
a conseguir os seus objetivos”. Vive em Sertãozinho, SP.
Márcia Vaz
Formou-se em Administradora de Empresas, tem pós-graduação em coaching e carreira
com ênfase em Gestão de Pessoas, Gestão de Projetos e Auditoria ISO 9001. Está no
mercado há 15 anos, em organizações públicas e privadas. Sobre o que a motiva na área
de RH, afirma que é “desafiador e gratificante ver o desenvolvimento e crescimento das
pessoas quando estão no lugar certo, fazendo o que gostam”. Mora em Minas Gerais.
Raquel de Souza
Administradora por formação, há sete anos no mercado de Recursos Humanos. Seus
valores de vida são “transparência, humildade e respeito”. Mora em Amparo, interior de
São Paulo.
Referências