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Pesquisa Social

Parte II

Tanany
Reis
Março/2018
Correntes do pensamento
contemporâneo que orientam a
pesquisa social
(arcabouço teórico-metodológico)
• Positivismo;

• Fenomenologia;

• Marxismo.
Positivismo

• Visão de mundo: ordem do universo; obediência a leis


naturais;

• Visão de sociedade: sistema social funcional;

• Visão da realidade: empirista e a-histórica;

• Objeto de estudo: os fatos (coisas) em si mesmo

• Objetivo da pesquisa: testar teorias;


Positivismo

• Produto da pesquisa: visão fetichizada da realidade social;

• Relação sujeito – objeto: externalidade;

• Vertentes derivadas: funcionalismo, estruturalismo,


estrutural-funcionalismo.
• Considera a realidade como sendo formada por partes
isoladas, fatos atômicos;
• Mundo percebido como um conjunto de coisas separadas,
fixas;
• Não aceita outra realidade que não sejam os fatos, fatos que
possam ser observados;
• O que interessa é estabelecer como se produzem as
relações entre os fatos;
• Neutralidade.
Fenomenologia

• A fenomenologia é o estudo das essências. É uma filosofia


que considera que a compreensão do homem e do mundo só
é possível a partir de sua facticidade.

• É uma filosofia transcendental que, para compreendê-las,


coloca em “suspenso” as afirmações da atitude natural.

• É também uma filosofia segundo a qual o mundo está


sempre “aí”, antes da reflexão, como uma presença
inalienável, e cujo esforço está em encontrar esse contato
ingênuo com o mundo para lhe dar um status filosófico
Fenomenologia

• Segundo Triviños (2010), a ideia básica da fenomenologia é


a intencionalidade, elemento oriundo da consciência que
sempre está dirigida a um objeto. Isso implica na ideia de
que não existe objeto sem sujeito.

• Intenção é a tendência para algo; é a característica que


apresenta a consciência de estar orientada para um
determinado objeto.

• Não é possível nenhum tipo de conhecimento se o


entendimento não se sente atraído por algo, concretamente
por um objeto.
Fenomenologia

• Não se interessa em colocar em relevo a historicidade dos


fenômenos e esta postura a-histórica gera uma forte crítica: a
fenomenologia, assim como o positivismo, é conservadora.

• Os estudos fenomenológicos descrevem a realidade, mas


sem a preocupação de transformá-la.
• A visão a-histórica da fenomenologia fundamenta uma crítica
fundamental – a de que esta corrente de pensamento é
conservadora, assim como o positivismo.

• Os positivistas reificaram o conhecimento, transformando-o


num mundo objetivo de coisas. A fenomenologia, com sua
ênfase no ator, na experiência pura do sujeito, realizou a
desreificação do conhecimento, mas a nível da consciência,
em forma subjetiva.
Teoria social de Marx

• Para Marx, a teoria não se reduz ao exame das formas


dadas de um objeto, com o pesquisador descrevendo-o
detalhadamente e construindo modelos explicativos para dar
conta – à base de hipóteses que apontam para relações de
causa/efeito – de seu movimento visível, tal como ocorre nos
procedimentos da tradição empirista e/ou positivista.

• A teoria não é, também, a construção de enunciados


discursivos sobre os quais a chamada comunidade científica
pode ou não estabelecer consensos intersubjetivos.
• Marx entende a teoria como uma modalidade peculiar de
conhecimento (outras modalidades são, por exemplo, a arte,
o conhecimento prático da vida cotidiana, o conhecimento
mágico-religioso).

• Para Marx, a teoria se distingue de todas essas modalidades


e tem especificidade: o conhecimento teórico é o
conhecimento do objeto tal como ele é em si mesmo, na sua
existência real e efetiva, independentemente dos desejos,
das aspirações e das representações do pesquisador.
Teoria social de Marx

• A teoria é, para Marx, a reprodução ideal do movimento real


do objeto pelo sujeito que pesquisa: pela teoria, o sujeito
reproduz em seu pensamento a estrutura e a dinâmica do
objeto que pesquisa. E esta reprodução (que constitui
propriamente o conhecimento teórico) será tanto mais correta
e verdadeira quanto mais fiel o sujeito for ao objeto.
• Para Marx, a teoria é o movimento real do objeto transposto
para o cérebro do pesquisador – é o real reproduzido e
interpretado no plano ideal (do pensamento).

• Segundo Marx, o objeto da pesquisa tem existência


objetiva; não depende do sujeito, do pesquisador, para
existir. O objetivo do pesquisador, indo além da aparência
fenomênica, imediata e empírica, é apreender a essência (ou
seja: a estrutura e a dinâmica) do objeto. O método de
pesquisa que propicia o conhecimento teórico, partindo da
aparência, visa alcançar a essência do objeto.
Teoria social de Marx

• É da aparência fenomênica, imediata e empírica – por onde


necessariamente se inicia o conhecimento.

• Essa aparência corresponde a um nível da realidade e,


portanto, algo importante e não descartável.
Teoria social de Marx

• Em Marx, a relação sujeito/objeto no processo do


conhecimento teórico não é uma relação de externalidade, tal
como se dá, por exemplo, na citologia ou na física; antes, é
uma relação em que o sujeito está implicado no objeto. Por
isto mesmo, a pesquisa – e a teoria que dela resulta [– da
sociedade] exclui qualquer pretensão de “neutralidade”,
geralmente identificada com “objetividade”.
Teoria social de Marx

• A investigação sob este enfoque consiste em situar e analisar


os fenômenos sociais em seu complexo e contraditório
processo de produção e reprodução, determinado por
múltiplas causas na perspectiva de totalidade como recurso
heurístico e inseridos na totalidade concreta.
Teoria social de Marx

• Essa perspectiva é crítica, histórica e ontológica e nela, o


sujeito que quer conhecer não apenas descreve, mapeia ou
retrata.

• O sujeito procura reproduzir idealmente o movimento do


objeto, extraindo deste suas características e determinações,
as quais vão além das suas sugestões imediatas.
• Nesta perspectiva teórico-metodológica, a relação sujeito /
objeto:

• Evidencia que o sujeito é um sujeito ativo, inquieto, que


indaga o objeto, procurando extrair o que se passa nele,
seu movimento real;

• Sujeito e objeto são historicamente situados e em


relação.
Teoria social de Marx

• Determinações são traços pertinentes aos elementos


constitutivos da realidade;

• Correspondem a um “momento essencial constitutivo do


objeto” (DUSSEL, 1985 apud NETTO, 2009). Por isto, o
conhecimento concreto do objeto é o conhecimento das suas
múltiplas determinações.
• Quanto mais se reproduzem as determinações de um objeto,
mais o pensamento reproduz a sua riqueza (concreção) real.

• As “determinações as mais simples” estão postas no nível da


universalidade; na imediaticidade do real, elas mostram-se
como singularidades – mas o conhecimento do concreto
opera-se envolvendo universalidade, singularidade e
particularidade.
Teoria social de Marx

• O objetivo da pesquisa marxiana é, expressamente,


conhecer “as categorias que constituem a articulação interna
da sociedade burguesa”.

• E o que são “categorias”, das quais Marx cita inúmeras


(trabalho, valor, capital etc.)?
• Para Marx, as categorias “exprimem [...] formas de modos de
ser, determinações de existência, frequentemente aspectos
isolados de [uma] sociedade determinada” – ou seja: elas
são objetivas, reais (pertencem à ordem do ser – são
categorias ontológicas); mediante procedimentos intelectivos
(basicamente, mediante a abstração), o pesquisador as
reproduz teoricamente (e, assim, também pertencem à
ordem do pensamento – são categorias reflexivas).
• Tanto real quanto teoricamente, as categorias são históricas
e transitórias: as categorias próprias da sociedade burguesa
só têm validez plena no seu marco (um exemplo: trabalho
assalariado).

• As categorias teórico-metodológicas que fundamentam a


concepção teórico-metodológica de Marx são: totalidade,
contradição e mediação
• A investigação marxista não se apega a aspectos e
semelhanças superficiais presentes nos “fatos”; procura na
verdade, chegar à essência dos fenômenos.

• O fenômeno ao mesmo tempo, indica e esconde a essência,


na medida em que esta se manifesta naquele, mas de modo
parcial, ou sob certos ângulos ou aspectos => a essência é
mediata.
(pois para desvelar os fenomenos eu preciso das mediações, não
é algo que esta dado na imediaticidade, como ocorre com a
aparencia)
• A análise fenomênica da realidade, que não chega à
essência, pertence ao mundo da pseudoconcreticidade e se
limita à compreensão e à descrição.

• Descobrir a essência dos fenômenos, na perspectiva crítico-


dialética, pressupõe situá-los na realidade social sob o ponto
de vista da totalidade concreta que, antes de tudo, significa
que cada fenômeno pode ser visto como um momento da
totalidade.
Teoria social de Marx

• O concreto é síntese de múltiplas determinações, assumindo


a característica de unidade de diversidade.

• O pensamento só pode compreender o concreto em um


processo de aproximações sucessivas, afastando suposições
simplificadoras e, levando em conta um número cada vez
maior de fenômenos sociais.
Pós-modernismo

“O pós-modernismo implica uma rejeição categórica do


conhecimento ‘totalizante’ e de valores universalistas –
incluindo as concepções ocidentais de ‘racionalidade’, ideias gerais de igualdade
(sejam elas liberais ou socialistas) e a concepção marxista de emancipação humana
geral. Ao invés disso, os pós-modernistas enfatizam a ‘diferença’: identidades
particulares, tais como sexo, raça, etnia, sexualidade; suas opressões e lutas distintas,
particulares e variadas; e ‘conhecimentos’ particulares, incluindo
mesmo ciências específicas de alguns grupos étnicos” (WOOD apud SANTOS, 2008, p.
68).
( o que vale para eles é essa coisa do micro, do identitario
Pós-modernismo

• Perda de credibilidade nas chamadas meta-narrativas ou


grandes teorias sociais (crise dos paradigmas);

• Abandono de categorias como totalidade e essência e


emergência de outras, mais locais e operativas, o que gera
um modo de análise da realidade mais flexível,
fragmentado e subjetivo;

• Falta de profundidade;

• Enfraquecimento da historicidade.
• A pós-modernidade está intimamente relacionada a um novo
tipo de hegemonia ideológica no estágio do capital
globalizado (ou melhor, no contexto de respostas à crise
estrutural do capital, as quais se ancoram na globalização,
na acumulação flexível, na reestruturação produtiva e no
neoliberalismo). Assim, a visão de mundo pós-moderna é
também uma ofensiva ideológica e cultural do capitalismo
contemporâneo.
Pós-modernismo

• O pós-modernismo não se esgota no campo teórico; as


expressões da pós-modernidade podem ser identificadas em
três planos:

• no plano do cotidiano, através da valorização das


vivências particulares, dos signos, do simulacro e da
hipercomunicação;

• no plano econômico, mediante a mundialização do


capitalismo e suas manifestações estruturais e
superestruturais, com destaque para a cultura
informatizada;
Pós-modernismo

• O pós-modernismo não se esgota no campo teórico; as


expressões da pós-modernidade podem ser identificadas em
três planos (continuação):

• no plano político, pela desqualificação do Estado e as


novas formas de expressão da sociedade civil, através de
uma vasta rede de grupos segmentares que passam a
compor o terreno da política moderna.
• A expressão da pós-modernidade no âmbito do
conhecimento pode ser verificada com maior intensidade a
partir da metade dos anos 1970.

• A pós-modernidade não se apresenta como um pensamento


homogêneo, tendo como “traço definidor” a perda da
credibilidade nas chamadas metanarrativas ou grandes
teorias sociais.
• O pensamento pós-moderno anuncia o desaparecimento das
grandes oposições nos campos político, social, filosófico,
artístico e cultural.

• Outra característica do pensamento pós-moderno é o


abandono de categorias como totalidade e essência, o que
leva à emergência de outras categorias mais locais e
operativas, originando assim, um modo de análise da
realidade mais flexível, fragmentado e subjetivo.
Pós-modernismo

• Os elementos constitutivos do pós-moderno referem-se a


uma nova falta de profundidade, que se vê prolongada tanto
na 'teoria' contemporânea quanto em toda a cultura da
imagem e do simulacro.
Pós-modernismo

• No bojo do pós-modernismo, a razão dialética é


desqualificada, em favor das tendências fragmentárias e em
detrimento dos sistemas globalizantes de explicação do
mundo.

• Na pós-modernidade, a produção do conhecimento passa a


centrar-se nas “práticas discursivas”, no
superdimensionamento do cotidiano, na tematização sobre
os “novos sujeitos sociais”, enfeixados na ideia de um novo
paradigma que toma a realidade como “caleidoscópio de
micro-objetos” incapazes de ser captados a partir das
perspectivas teóricas totalizantes.
Pós-modernismo

• Defesa da ideia de que as abordagens individualistas e


culturalistas permitem uma aproximação maior com o mundo
vivido pelos sujeitos sociais.

• Priorização da esfera da cultura como chave das análises


dos fenômenos contemporâneos, deslocada, no entanto, da
totalidade social.
• No pós-modernismo, os denominados “novos paradigmas”
assumem, como bandeiras epistemológicas, “trabalhar não a
realidade, mas as suas representações”; não o universal, e
sim, o singular; o micro, o pontual; não as questões macro,
de estrutura, mas o cotidiano, os fragmentos; não o futuro e
sim o presente; não o público, mas a intimidade.
• O mundo social se desmaterializa, passa a ser signo,
simulacro, hiper-realidade.
• As interpretações do pensamento pós-moderno detêm-se na
visão distorcida do real, apanhado apenas em sua
manifestação imediata.
• O pós-modernismo faz ressurgir os postulados da “razão
fenomênica kantiana” ou da “razão instrumental” positivista,
na medida em que categorias como essência e totalidade
são abandonadas em nome da aparência e da
imediaticidade.

• As metanarrativas – especialmente o marxismo – são vistas


como propostas repetitivas, sem criatividade e sem
inventividade para decifrar as amplas e intrincadas situações
desencadeadas pelos processos de globalização e sua
materialização no cotidiano dos indivíduos sociais.
• Outra característica presente no debate sobre a pós-
modernidade é a dicotomia entre objetividade e
subjetividade, economicismo e politicismo.

• Os teóricos pós-modernos defendem a tese de que as


grandes narrativas, especialmente o marxismo, estariam
ancoradas numa visão dogmática e economicista, excluindo
de suas análises as dimensões subjetivas dos processos
sociais.
Pós-modernismo

• A pós-modernidade está fundamentada nas teorias do


fragmentário, do efêmero, do descontínuo e fortalece a
alienação e a reificação do presente, fazendo-nos perder de
vista os nexos ontológicos que compõem a realidade social e
distanciando-nos cada vez mais da compreensão totalizante
da vida social.

• Na lógica pós-moderna, ganha espaço a sociedade do


descarte, do efêmero, do passageiro; o capital invade a vida
íntima dos indivíduos, seja sob a forma acentuada de
mercantilização e burocratização, seja sob a forma de
controle dos comportamentos.
Pós-modernismo

• Na ideologia pós-moderna, a indústria cultural cumpre a


função de criar atitudes e modos de vida adequados à
manutenção da racionalidade capitalista.

• A pós-modernidade afirma a autonomia e as identidades


locais, com o retorno da valorização de instituições como
família e comunidade, permeadas por uma ideia abstrata de
solidariedade.
Pós-modernismo

• Nas concepções pós-modernas a separação entre


indivíduo/classe e sua relação com grupos coletivos e a
primazia do privado sobre o público contribuem de forma
incisiva, para o aumento da alienação e o esvaziamento das
ações histórico-sociais, a neutralização e a banalização do
agir político.
• No bojo do pós-modernismo, a ideia de Estado-nação perde
legitimação em nome dos interesses transnacionais. Há
ainda o esvaziamento e a deslegitimação tanto do liberalismo
democrático quanto das possibilidades de construção do
projeto socialista.

• A substituição dos interesses universais e de classe por


objetivos grupais específicos e localistas (dos “novos sujeitos
sociais”, por exemplo) constitui a perspectiva política da pós-
modernidade, que se expressa nas reformas pontuais e nas
lutas cotidianas.
• Características político-econômicas associadas às ideias
pós-modernas:
• ajustes econômicos materializados na privatização e na
supremacia do mercado;
• cultura anti-Estado;
• papel equivocado atribuído à sociedade civil;
• desqualificação da política e da democracia;
• conquistas de cidadania são compreendidas como atraso,
posto que associadas a um Estado assistencialista.
• Relações Estado/sociedade articuladas ao pensamento pós-
moderno:

• Evidenciam uma cultura que substitui a relação estatal


pela livre regulação do mercado;

• Poder político passa a ser pensado sob a ótica do poder


econômico, estabelecendo-se um vínculo orgânico dos
agentes políticos com o capital;
Pós-modernismo

• Relações Estado/sociedade articuladas ao pensamento pós-


moderno (continuação):

• A classe burguesa busca eliminar os antagonismos entre


projetos de classe distintos, no intuito de construir um
“consenso ativo” em nome de uma falsa visão universal
da realidade social;
• Relações Estado/sociedade articuladas ao pensamento pós-
moderno (continuação):
• As ações desenvolvidas para a recuperação econômica
aparecem como sendo de natureza transclassista, ou
seja, beneficiando a todos sem distinção, o que
impossibilita, na verdade, as classes subalternizadas de
elaborarem uma visão de mundo anticapitalista (cultura
de passividade e conformismo);
• Reforço da alienação, do corporativismo e das ações
particularistas, em detrimento de projetos de natureza
coletiva.
Pós-modernismo

• A Pós-Modernidade possui entre suas principais metas, a


disseminação de uma onda de aversão às ideias
universalistas modernas, transformando-as em
particularismos, que se materializam nas chamadas
“identidades coletivas”, a exemplo da identidade do negro, da
mulher, do idoso, etc., direcionando as políticas sociais a
estes “novos sujeitos sociais”.

• Os objetivos destes “novos sujeitos sociais”, por sua vez,


fortalecem e atestam a ausência de organização e/ou
articulação de uma alternativa à ordem burguesa, posto que
eliminam o caráter da luta coletiva.
Pós-modernismo

• A Pós-Modernidade possui a sociabilidade calcada,


sobretudo no hiperindividualismo, e deste modo, apresenta-
se “palatável” ao projeto neoliberal para introduzir políticas
sociais de caráter restrito e seletivo. E a luta de classes,
essência da “questão social”, é escamoteada, tendo como
consequências mais imediatas a sua naturalização,
banalização e criminalização.
Pós-modernismo

• A pós-modernidade incide diretamente em dois pontos


primordiais no âmbito do Serviço Social:

• na formação profissional, a qual possui como pressuposto


teórico a matriz marxista e sua razão dialética que foram
que questionadas pelos autores pós-modernos;

• na esfera do exercício profissional, o qual foi impactado


com a implementação do ideário neoliberal e com a
globalização que provocou o aparecimento de novas
demandas e, consequentemente, novas respostas
profissionais.
Técnicas mais utilizadas na
abordagem qualitativa (segundo
BAPTISTA, 1999)

• História de vida (MINAYO (2010) inclui aqui a narrativa de


vida, a história oral e a etnobiografia);
• Observação participante;
• Estudo de caso;
• Análise de conteúdo; em si não é uma técnica de coleta de
dados, mas sim procedimento para analise e interpretação
dos dados
• Entrevista; ATENÇÃO> QUERIDINHA
• Pesquisa-ação;
• Estudos etnográficos.
Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – história de vida

• narrativa de vida, história oral e etnobiografia;

• pode ser a melhor abordagem para se compreender o


processo de socialização, a emergência de um grupo, a
estrutura organizacional, o nascimento e o declínio de uma
relação social e as respostas situacionais a contingências
cotidianas;

• possibilidade de se captar o que acontece na intersecção do


individual com o social, assim como permite que elementos
do presente fundam-se a evocações passadas;
Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – história de vida

• a vida olhada de forma retrospectiva faculta uma visão total


de seu conjunto;

• é o tempo presente que torna possível uma compreensão


mais aprofundada do momento passado;

• o grande valor dessa técnica é a captura de informações


que, pela sua natureza, formam uma totalidade coerente e
enraizada na experiência social real;
Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – história oral

• método de pesquisa (histórica, antropológica, sociológica,


etc.) que privilegia a realização de entrevistas com pessoas
que participam de, ou testemunharam acontecimentos,
conjunturas, visões de mundo como forma de se aproximar
do objeto de estudo;

• estudo de acontecimentos históricos, instituições, grupos


sociais, categorias profissionais, movimentos, etc., à luz de
depoimentos de pessoas que deles participaram ou os
testemunharam.
Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – observação participante

• é uma das técnicas muito utilizada pelos pesquisadores que


adotam a abordagem qualitativa;

• consiste na inserção do pesquisador no interior do grupo


observado, tornando-se parte dele, interagindo por longos
períodos com os sujeitos, buscando partilhar o seu cotidiano
para sentir o que significa estar naquela situação.
Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – pesquisa-ação

• é uma estratégia metodológica na qual existe ampla e


explícita interação entre o pesquisador e as pessoas
envolvidas na situação investigada; dessa interação resulta a
priorização dos problemas a serem pesquisados e das
soluções a serem encaminhadas em ações concretas;

• o objeto de investigação não se constitui em pessoas, mas


sim, em situações sociais e seus problemas;
Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – pesquisa-ação

• é uma abordagem que permite um papel mais ativo do


participante;

• a perspectiva original da pesquisa-ação foi a de realizar


investigações que contribuam, ao mesmo tempo, para o
avanço científico e à transformação social.

• referência: Thiollent
Observação participante
X
pesquisa-ação

• Tanto a observação participante quanto a pesquisa-ação (ou


nos termos de MINAYO, 2010, investigação participante e
investigação-ação) têm origem na década de 1960, sendo
influenciadas pelo pensamento crítico sobre a realidade
social no Brasil e na América Latina.

• As duas nasceram orientadas para a solução de problemas


concretos como tentativa de promover o incremento de
participação dos camponeses e grupos sociais mais
relegados da sociedade nos processos sociais e sua
integração do debate político.
Observação participante
X
pesquisa-ação

• Ambas partem de alguns princípios comuns:

• 1. a ideia de um sujeito popular;

• 2. a ideia de um projeto político encampado por uma


frente popular;

• 3. o privilegiamento do espaço local como locus político;

• 4. o papel do investigador como ator político


transformador.
Observação participante
X
pesquisa-ação
Diferença
s
Observação Pesquisa-ação
participante
A observação participante A pesquisa-ação é um tipo de
inclui pessoas leigas, pesquisa estreitamente
representativas de situações a concebida e realizada junto
serem transformada, de forma com intervenções sociais
orgânica à produção do orientadas para a resolução
conhecimento sobre tais de um problema coletivo, no
situações, sem qual se envolvem os
necessariamente estar investigadores e os
vinculada a uma ação direta. participantes, sendo estes
últimos representativos do
processo que desejam
transformar.
Estudos etnográficos

• A etnografia é um esquema de pesquisa desenvolvido pelos


antropólogos para estudar a cultura e a sociedade.
Etimologicamente etnografia significa "descrição cultural".
Para os antropólogos, o termo tem dois sentidos:

• 1. um conjunto de técnicas que eles usam para coletar


dados sobre os valores, os hábitos, as crenças, as
práticas e os comportamentos de um grupo social;

• 2. um relato escrito resultante do emprego dessas


técnicas.
Lara; Molina, s. d.
Estudos etnográficos

• A etnografia compreende o estudo, pela observação direta


e por um período de tempo, das formas costumeiras de viver
de um grupo particular de pessoas: um grupo de pessoas
associadas de alguma maneira, uma unidade social
representativa para estudo, seja ela formada por poucos ou
muitos elementos. Por exemplo: uma vila, uma escola, um
hospital, etc.

Mattos, 2001
• A etnografia estuda:

• preponderantemente os padrões mais previsíveis do


pensamento e comportamento humanos manifestos em
sua rotina diária;

• os fatos e/ou eventos menos previsíveis ou manifestados


particularmente em determinado contexto interativo entre
as pessoas ou grupos.

Mattos, 2001
Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – entrevista

• é a estratégia mais usada no processo do trabalho de


campo;
• tem como objetivo, construir informações pertinentes para
um objeto de pesquisa, e abordagem, pelo entrevistador, de
temas igualmente pertinentes com vistas a este objeto;
• pode ser considerada uma conversa com finalidade;
• permite o desenvolvimento de uma estreita relação entre as
pessoas;
• lateralidade da comunicação;
Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – entrevista
Classificação segundo a forma
de organização
• 1. sondagem de opinião (elaborada mediante questionário
totalmente estruturado, no qual se registram respostas a
perguntas formuladas pelo investigador);

• 2. semiestruturada (combina perguntas abertas e


fechadas; aqui o entrevistado tem a possibilidade de
discorrer sobre o tema em questão sem se prender à
pergunta formulada); (Pode ter outras perguntas para além
do seu roteiro)
Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – entrevista
Classificação segundo a forma
de organização
• 3. aberta ou em profundidade (o informante fala
livremente sobre um tema e as perguntas feitas
eventualmente pelo pesquisador são no sentido do
aprofundamento das reflexões feitas pelo informante);
• 4. focalizada (se destina ao esclarecimento apenas de um
determinado tema / problema);
• 5. projetiva (usa dispositivos visuais – vídeo, gravura, foto,
poesia, etc. –, constituindo-se como um convite ao
entrevistado para discorrer sobre o que viu; é utilizada
geralmente para se falar de assuntos difíceis de serem
tratados diretamente).
Entrevista não estruturada, aberta
ou não diretiva

• Um roteiro invisível serve de orientação e de baliza para o


pesquisador, mas isso não significa o cerceamento da fala
dos entrevistados; (voce não vai perder o foco, mas vai
deixar as pessoas mais livres)

• Nela o pesquisador trabalha com uma espécie de esquema


de pensamento, buscando sempre encontrar os fios
relevantes para o aprofundamento da conversa;
Entrevista não estruturada, aberta
ou não diretiva

• Objetivos:

• Descrição do caso individual;

• Compreensão das especificidades culturais mais


profundas dos grupos;

• Comparabilidade diversos casos.


Entrevista não estruturada, aberta
ou não diretiva

• A ordem dos assuntos tratados não obedece a uma


sequência rígida e sim, é determinada frequentemente pelas
próprias preocupações, relevâncias e ênfases que o
entrevistado dá ao assunto em pauta.
Entrevista semiestruturada

• Difere apenas em grau da não estruturada, porque na


verdade, nenhuma interação em pesquisa, se coloca de
forma totalmente aberta ou totalmente fechada;

• Obedece a um roteiro que é apropriado fisicamente e


utilizado pelo pesquisador;

• Tem um apoio claro na sequência de questões, o que facilita


a abordagem e assegura, sobretudo aos pesquisadores
menos eficientes, que suas questões – hipóteses e
pressupostos – serão cobertos na conversa.
Entrevista fechada ou questionário
(de acordo com MINAYO, 2010)

• No caso da pesquisa qualitativa os questionários têm um


lugar de complementaridade em relação às técnicas de
aprofundamento qualitativo;
• Além de ser preenchido por entrevista, o questionário pode
ser autopreenchido (nesse caso, com ou sem a presença
do pesquisador);
• Preenchimento por entrevista: o investigador preenche o
questionário com as respostas às perguntas que vai
formulando, havendo, portanto, um contato pessoal e direto
entre o aplicador e o respondente. A desvantagem é que
esse modo de preenchimento leva mais tempo e, logo, é
mais dispendioso.
Técnica Delphi

• Tipo de entrevista que visa ao consenso, por meio da


utilização da comunicação por escrito. Através do envio de
uma série de questionários ou roteiros pelo correio, o
investigador busca conhecer a opinião de um grupo de
pessoas que possuem informações sobre determinado
problema em relação a sua dimensão, à definição de
objetivos e prioridades em sua solução, assim como sobre a
abordagem teórica do tema.
Técnica Delphi

• É uma importante estratégia para avaliação de decisões


sobre instrumentos que exigem conhecimentos
especializados;

• É usada também para subsidiar a construção de


instrumentos fechados ou semiestruturados de uma
investigação que vai ser feita numa escala ampliada.
• Passo a passo:
• O pesquisador envia o questionário ou roteiro a um
conjunto de especialistas;
• A partir das respostas dos especialistas outro roteiro ou
questionário é feito, levando-se em conta as contribuições
daqueles sujeitos;
• O questionário / roteiro refeito é reencaminhado para os
especialistas para que se pronunciem sobre seu grau de
acordo, com cada informação conseguida e assim,
sucessivamente, até que se alcance um consenso.
Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – grupo focal

• tipo de entrevista ou conversa em grupos pequenos e


homogêneos;
• visa a obter informações, aprofundando a interação entre os
participantes, seja para gerar consensos ou explicitar
divergências;
• pequeno número de participantes (seis a doze);
• a técnica deve ser aplicada mediante um roteiro que vai do
geral ao específico, em ambiente não diretivo, sob a
coordenação de um moderador (animador) capaz de
conseguir a participação e o ponto de vista de cada um e
de todos;
Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – grupo focal

• o uso dos grupos focais contrasta com a aplicação de


questionários abertos e de entrevistas em que cada um é
chamado a emitir opiniões individualmente;

• possui um papel complementar em relação a outras técnicas


(como a observação participante e as entrevistas individuais)
ou pode ser usado como a modalidade específica de
abordagem qualitativa.
Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – grupo focal

• Os grupos focais são usados para:

• 1. focalizar a pesquisa e formular questões mais precisas;

• 2. complementar informações sobre conhecimentos


peculiares a um grupo em relação a crenças, atitudes e
percepções;

• 3. desenvolver hipóteses para estudos complementares;

• 4. como técnica exclusiva.


Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – grupo focal

• Papel do animador no grupo focal:

• introduzir a discussão e mantê-la acesa;

• enfatizar para o grupo que não há respostas certas ou


erradas;

• observar os participantes, encorajando a palavra de cada


um;

• buscar as deixas para propor aprofundamentos;


Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – grupo focal

• Papel do animador no grupo focal (continuação):

• construir relações com os participantes para aprofundar,


individualmente, respostas e comentários considerados
relevantes para a pesquisa;

• observar as comunicações não verbais;

• monitorar o ritmo do grupo, visando a finalizar o debate


no tempo previsto.
Brainstorming (ou tempestade de
ideias)

• é proveitosa para:

• ajudar a definir um tema ou um projeto;

• diagnosticar um problema;

• discutir conceitos novos;

• dar um novo rumo a um projeto, buscando identificar


obstáculos e soluções.
Brainstorming (ou tempestade de
ideias)

• papeis exercidos no brainstorming:

• 1. coordenador: aponta e visibiliza o problema ou tema


em discussão; explica as regras do trabalho; fixa os
objetivos e recorda-os durante a sessão; conduz o
processo de chuva de ideias e, ao final, orienta o
aprofundamento do tema;

• 2. relator: auxilia o coordenador nos aspectos


organizacionais, devendo estar atento de modo a registrar
as contribuições do grupo;
Brainstorming (ou tempestade de
ideias)

• papeis exercidos no brainstorming:

• 3. membros: não devem ser mais que cinco ou seis


pessoas. Sua é crucial para o êxito do trabalho,
buscando-se que todos sejam compatíveis com o objetivo
proposto.
Brainstorming (ou tempestade de
ideias)

• Pré-requisitos:

• Ambiente tranquilo e relaxado;

• Todas as ideias são bem-vindas e não deve se emitir


julgamentos sobre elas;

• É preciso investir na criatividade das soluções;

• Deve-se dosar a discussão das ideias e buscar o seu


aprofundamento, no tempo previsto para o trabalho em
grupo.
Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – estudo de caso

Segundo Yin (apud GODOY, 2005, p. 25): o estudo


de caso “é uma forma de se fazer pesquisa
empírica que investiga fenômenos
contemporâneos dentro de seu contextos
de vida real, em situações em que as
fronteiras entre o fenômeno e o contexto não
estão claramente estabelecidas, onde se
utilizam múltiplas fontes de evidência”.
Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – estudo de caso

• Meio de organizar dados sociais, preservando o caráter


unitário do objeto social estudado;

• Seu uso pode justificar-se pela ênfase ao caráter de


intensidade sobre o objeto;

• A preferência a ele deve ser dada quando é possível fazer


observação direta sobre os fenômenos;
Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – estudo de caso

• Permite mapear, descrever e analisar o contexto, as relações


e as percepções a respeito da situação, do fenômeno ou
episódio em questão;

• Hoje são utilizados principalmente na área de administração


e de avaliação social;

• Tem como objeto uma unidade que se analisa


profundamente (uma pessoa, uma empresa, um grupo de
militantes, uma situação, etc.);
Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – estudo de caso

• Visa ao exame detalhado de um ambiente, de um simples


sujeito ou de uma situação em particular;

• Seu uso é adequado, portanto, para investigar tanto a vida


de uma pessoa quanto a existência de uma entidade de
ação coletiva, nos seus aspectos sociais e culturais;
Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – estudo de caso

• É usado quando se deseja analisar situações concretas,


nas suas particularidades;

• É exploratório e tem como principal utilidade a possibilidade


de apreensão do problema nos seus diferentes traços.
Assim, é recomendado quando o conhecimento sobre
determinado assunto é reduzido e está se propondo o passo
inicial para a apreensão da realidade;
Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – estudo de caso

• É uma investigação empírico-indutiva, na qual o caso é a


unidade significativa do todo, a deter a possibilidade de
explicação da realidade concreta => é no evidenciar entre
o singular e o universal que o pesquisador credita a
explicação da realidade investigada.

• Empírico-dedutivo: o pesquisador, antes de mais nada,


observa os fatos de modo meticuloso e, usando os informes
obtidos por meio dos sentidos, formula generalizações sobre
os fenômenos observados.
Técnicas utilizadas na abordagem
qualitativa – estudo de caso

• No estudo de caso, o pesquisador pode optar pelo estudo de


situações típicas (similares a muitas outras do mesmo tipo)
ou não-usuais (casos excepcionais);

• Embora a pesquisa através do estudo de caso seja de


natureza qualitativa, não existem impedimentos ao uso de
técnicas quantitativas.
Técnicas utilizadas na abordagem
quantitativa
Survey

• Também chamado de levantamento;

• Descreve numericamente tendências ou opiniões de uma


amostra da população;

• Através da survey/ pesquisa de levantamento se busca obter


dados ou informações sobre características, ações ou
opiniões de determinado grupo de pessoas, indicado como
representantes de uma população, por meio de um
instrumento de pesquisa;
Técnicas utilizadas na abordagem
quantitativa
Survey

• A survey/pesquisa de levantamento objetiva produzir


descrições quantitativas de uma população.

• Um dos instrumentos que podem ser utilizados para a


realização da survey é o questionário, tendo como
estratégia de aplicação, a entrevista pessoal, o envio pelo
correio, etc.
Técnicas utilizadas na abordagem
quantitativa
Survey

• A survey é apropriada como método de pesquisa quando:

• Se deseja responder questões do tipo “o quê?”, “por


quê?”, “como?” e “quanto?”, ou seja, quando o foco de
interesse é sobre “o que está acontecendo” ou “como e
por que isso está acontecendo”;

• Não se tem interesse ou não é possível controlar


variáveis (dependente e independentes);
Técnicas utilizadas na abordagem
quantitativa
Survey

• A survey é apropriada como método de pesquisa quando:

• O ambiente natural é a melhor situação para estudar o


fenômeno de interesse;

• O objeto de interesse ocorre no presente ou no passado


recente.
Técnicas utilizadas na abordagem
quantitativa
Survey
Técnicas utilizadas na abordagem
quantitativa
Survey

Principais vantagens da Principais limitações da


survey survey
Conhecimento direto Ênfase nos
da realidade aspectos
perspectivos
Pouca profundidade no
Economia e estudo da estrutura e
rapidez dos processos sociais
Limitada apreensão
Quantificação
do processo de
mudança
Técnicas utilizadas na abordagem
quantitativa
Panel

• Sucessivas enquetes realizam-se com uma mesma


amostra de indivíduos em momentos significativos de
tempo (ex.: formação de opinião política).
Técnicas utilizadas na abordagem
quantitativa
Análises temporais

• Estudos de tendências;

• Repetição de análises de tipo transversal em momentos


distintos e significativos para o estudo (ex.: evolução da
renda média dos assalariados).
Referências

• LARA, Ângela Mara de Barros; MOLINA, Adão Aparecido.


Pesquisa qualitativa: apontamentos, conceitos e
tipologias. Disponível em:
<http://gepeto.ced.ufsc.br/files/2015/03/capitulo-angela.pdf>
Acesso em 15 Mar. 2018.

• MATTOS, Carmen Lúcia Guimarães de. A abordagem


etnográfica na investigação científica. UERJ, 2001.
Disponível em Disponível em:
<http://books.scielo.org/id/8fcfr/pdf/mattos-9788578791902-
03.pdf> Acesso em 15 Mar. 2018.
• MINAYO, Maria Cecília S. Pesquisa Social: teoria, método e
criatividade. 30. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

• . O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa


em saúde. São Paulo: HUCITEC, 2010.

• NETTO, José Paulo. Introdução ao método da teoria social.


In: CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e
competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.
• SIMIONATO, Ivete. As expressões ideoculturais da crise
capitalista na atualidade e sua influência teórico-política. In:
Serviço Social: direitos sociais e competências
profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.

• TRIVIÑOS, Augusto N. S. Três enfoques na pesquisa


em ciências sociais: o positivismo, a fenomenologia e o
marxismo. In: Introdução à pesquisa em ciências sociais: a
pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2010.

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