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Campus Tom Jobim

Licenciatura em Teatro

Matéria: Filosofia da Educação


Profª: Ana Mônica
Aluno: Daniel Santos Gondim
Matrícula: 201601343787
O que é Positivismo?
Positivismo é uma corrente de pensamento filosófico, sociológico e político que surgiu
em meados do século XIX na França. A principal ideia do positivismo era a de que o
conhecimento científico devia ser reconhecido como o único conhecimento verdadeiro.
O principal idealizador do movimento positivista foi o pensador francês Auguste
Comte. Segundo o positivismo, as superstições, religiões e demais ensinos teológicos
devem ser ignorados, pois não colaboram para o desenvolvimento da humanidade.

O termo "positivo" surgiu pela primeira vez na obra "Apelo aos Conservadores", de
1855, onde Comte descreve o significado da Lei dos Três Estados, ou seja, as etapas
pela qual o ser humano passou (e passa) em relação as suas concepções e valorizações
da vida:

1) Teológico: a explicação de fenômenos naturais a partir de crenças sobrenaturais.


Busca encontrar o "sentido da vida", onde o imaginário e criatividade humana se
sobrepõe à racionalidade.

2) Metafísico ou Abstrato: é um meio termo entre o estado "teológico" e o


"positivismo", pois o homem continua a procura das mesmas respostas das
perguntas feitas na fase teológica, no entanto,

3) Positivo: esta etapa não se preocupa com os motivos ou propósitos das coisas,
mas sim como acontecem; o processo.

Para Comte, as ciências deveriam ser consideradas positivistas, pois estão baseadas
apenas em análises e observações cientificas.

Características do Positivismo:
1) O positivismo acredita que uma teoria só pode ser tida como verdadeira se for
comprovada a partir de técnicas científicas válidas.

2) Outra característica do pensamento positivista é a ideia de ciência cumulativa,


ou seja, que transcultural, atingindo toda a humanidade, não importando em qual
cultura surgiu ou se desenvolveu.

A ideia do pensamento positivista foi centralizada em sete termos e significados, de


acordo com Comte: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático.

Positivismo no Brasil

Muita gente não sabe, mas o texto que aparece no centro da bandeira do Brasil - "Ordem
e Progresso" - foi baseado em ideais positivistas.

Em sua frase original, Comte dizia: "amor como princípio, ordem como base, progresso
como objetivo". A partir deste pensamento, surgiu a famosa expressão que está
estampada no centro da bandeira brasileira.
O que é Racionalismo?
O racionalismo é uma teoria filosófica que dá a prioridade à razão, como faculdade de
conhecimento relativamente aos sentidos.

O racionalismo pode ser dividido em diferentes vertentes: a vertente metafísica, que


encontra um caráter racional na realidade e indica que o mundo está ordenado de forma
lógica e sujeito a leis; a vertente epistemológica ou gnosiológica, que contempla a razão
como fonte de todo o conhecimento verdadeiro, sendo independente da experiência; e a
vertente ética, que acentua a relevância da racionalidade, respetivamente, à ação moral.

Os princípios da razão que tornam possível o conhecimento e o juízo moral são inatos e
convergem na capacidade do conhecimento humano ("lumen naturale").

A defesa da razão e a preponderância desta corrente filosófica se transformou na


ideologia do iluminismo francês e, no contexto religioso, criou uma atitude crítica em
relação à revelação, que culminou na defesa de uma religião natural.

Racionalismo
O racionalismo aceita a existência das verdades inatas e as verdades "a priori". I. Kant
realizou uma síntese ao manter como referência de todo o conhecimento o dado na
experiência e afirmar ao mesmo tempo a existência de formas "a priori" no sujeito.

Racionalismo de Descartes
Como corrente filosófica, o racionalismo nasce com Descartes, e atinge o seu auge em
B. Espinoza, G. W. Leibniz e Ch. Wolff. O racionalismo cartesiano indica que só é
possível chegar ao conhecimento da Verdade através da razão do ser humano.

Para Descartes, existiam três categorias de ideias: as adventícias, as factícias e as inatas.

1) As Adventícias representam as ideias que surgem através de dados obtidos pelos


nossos sentidos;

2) As Factícias são as ideias que têm origem na nossa imaginação;

3) As Ideias Inatas, que não dependem da experiência e estão dentro de nós desde
que nascemos.

Segundo Descartes, conceitos matemáticos e a noção da existência de Deus eram


exemplos de ideias inatas.
A meu ver, a maior diferença entre essas duas vertentes é a aplicabilidade. Uma pode
vir a ser imediata enquanto a outra, não.

É muito complicado descartar experiências pessoais para levar em conta somente as


comprovações científicas. Muitas vezes já foi acertado que a mente humana força
muitas realizações e experimentações a serem reais e darem certo. Há também o
conhecimento das eras, ensinamentos passados de pais para filhos. Como descartar tudo
isso?

Positivismo só leva em consideração o que for provado cientificamente e o racionalismo


considera tudo, incluindo teologia que não tem comprovação factual.

Considerando a escola, muitas crianças vem com o conceito racionalista de casa,


saberes trazidos de seus pais ou mesmo exteriorizado por suas próprias vontades. Como
corrente, é inegável que os primeiros anos de escola são os mais importantes pois é ali
que pode nascer a vontade de querer saber, de pesquisar, de sentir. O pensamento crítico
é rudimentar, mas ele pode surgir ali. A investigação é de suma importância. Aí então o
conceito Positivista faz-se necessário, pois as experimentações e as pesquisas fazem
nascer novos conceitos mas, descartar e não levar em conta o Racionalismo é perigoso
pois pode haver um rompimento e uma não aceitação das ideias mostradas.

Portanto, acho muito importante usar-se ambas as vertentes pois elas auxiliariam em
diferentes etapas. Não somente usar a primeira e depois usar a segunda, não. Mas sim,
complementar ambas para que elas consigam extrair o melhor de cada um.

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